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Bela Vista-MS Terça-Feira, 16 de Abril de 2024

Nosso corpo é morada de Deus: Por João Antonio Pagliosa

Enquanto estivermos vivos sobre a face da Terra, e formos obedientes e seguidores da Palavra do SENHOR, nosso corpo é templo de Deus. Ele, o criador de todas as coisas visíveis e invisíveis… Ele habita em nós! Que glória!
Em Romanos 8:11, e em 1 Coríntios 15:42, qualquer ser racional compreende que o destino final e glorioso para nosso corpo é ser absolutamente transformado, ou seja, este corpo físico é semeado e é perecível (apodrecerá), entretanto, ressuscitará e será imperecível.
Todos os crentes em Jesus, estejam eles vivos ou mortos, por ocasião do retorno glorioso de Jesus Cristo, receberão instantaneamente novos corpos gloriosos. Nesse preciso instante se ouvirá o grande som da trombeta profetizado conforme as Escrituras, em Mateus 24:31, em 1 Tessalonicenses 4:16, e em Apocalipse 11:15.
O apóstolo Paulo, após reconhecer o poder e a glória de Jesus Cristo, viveu cada dia de sua vida a trabalho de Deus. E viveu sempre numa espécie de êxtase espiritual, em razão de sua plena certeza do retorno de Jesus sobre a face da Terra, da ressurreição dos mortos e da vida eterna de todos aqueles que creem em Jesus de Nazaré.
Crer é prerrogativa de cada um de nós!
O que mais profana nosso corpo é a sexualidade! Em 1 Coríntios 7 : 1 a 7, lemos sobre princípios na vida conjugal, isto é, na vida sexual entre marido e mulher. Fica muito claro na leitura destes sete versículos que a esposa não tem autoridade sobre seu próprio corpo, mas sim, o marido. Da mesma maneira o marido não tem autoridade sobre seu próprio corpo, mas sim, a esposa. Portanto, marido e esposa não tem o direito de se negar um ao outro, exceto por mútuo consentimento, e apenas durante algum tempo, a fim de vos consagrardes à oração. Logo em seguida, unam-se sexualmente, para que Satanás não vos tente por causa de vossa falta de controle.
Sim, prezados leitores, tanto o homem quanto a mulher serão tentados a pecar quando houver abstinência sexual longa entre o casal. E precisamos ser sábios para lidar com situações dessa envergadura, uma vez que cada ser humano tem seu próprio dom da parte de Deus; Ele nos fez únicos, um de determinado modo, outro de forma diferente…
Saibamos pois, respeitar as diferenças e tenhamos sabedoria para compreender nosso cônjuge, para compreender nosso próximo quando ele invoca o nosso socorro.
Num mundo que vive o caos, evidentemente há armadilhas por todos os lados, entretanto é mister manter-se íntegro e puro… E quando fracassar (isto pode acontecer as qualquer ser vivente), confesse o seu pecado, arrependa-se genuinamente, transforme-se e tenha de novo uma vida ilibada.
Não olvide que somos templo de Deus… E Deus, prezado que me lê, não habita morada suja!
Curitiba, 07 de maio de 2018.
João Antonio Pagliosa

 

A saúde de Ladário, como está? Por Janir Arruda

A saúde de Ladário, como está? Por Janir Arruda

Criticar, replicar indicar o erro, é fácil. Difícil é arregaçar as mangas e ir a luta, dar valor as pessoas que sempre nos orientaram e auxiliaram, ser grata e batalhar pela vida. Os governos federal, estaduais e municipais aplicaram, no ano passado, por dia R$ 3,89 per capita para cobrir as despesas públicas com saúde dos mais de 205 milhões de brasileiros. Ao todo, o gasto por pessoa em saúde naquele ano foi de R$ 1.419,84  Mas além disso uma constatação importante é a de que  85% das condições de saúde são passíveis de resolução na atenção básica, educação e saúde andam juntas.

Aliás,os serviços de saúde, a produção de remédios e os gastos com hospitais e clínicas não são só despesas. Eles também geram renda na economia. Os subsídios do governo a população relativos ao programa Aqui Tem Farmácia Popular – que transfere recursos a farmácias populares para pagar medicamentos adquiridos pelas famílias – deram um salto nos últimos anos, passando de R$ 238 milhões para R$ 2,8 bilhões, entre 2010 e 2015.e Ladário, por seu porte não está parada na área de saúde, sob a batuta do secretário de Saúde, Dr; Juvenal Ávila de Oliveira,  iniciou-se a campanha de vacinação contra a gripe, que deve durar até o dia 01 de junho. Assim a Secretaria Municipal de Saúde de Ladário, ciente de sua função precípua nesse momento, está  mobilizada e adotou medidas que facilitarão o alcance da meta estimada para este ano.Como instrumento de controle, o Boletim Diário foi criado pela pasta para acompanhar o desenvolvimento da campanha, com intuito de auxiliar na melhoria de campanhas futuras.

Com uma equipe unida, a Secretaria de Saúde opera com 05 salas de vacina na cidade, para descentralizar o serviço. As salas de vacina são equipadas com geladeiras novas, adquiridas com uma emenda parlamentar do deputado estadual Amarildo Cruz (PT) e de uma contrapartida financeira do município que através da Secretaria de Administração não tem medido esforços em juntar aqui e ali o que há de prioridade.

Para a Policlínica Municipal foram contratados 02 pediatras para atender na parte da manhã e a tarde e mais um clínico geral para atender a tarde, pensando inclusive  na reação da vacina em crianças atendidas pela campanha. O Secretário com empenho pessoal retomou o programa “Melhor em Casa” que é um serviço indicado para pessoas que apresentam dificuldades temporárias ou definitivas de sair do espaço da casa para chegar até uma unidade de saúde. É também recomendado para pacientes em situações nas quais a Atenção Domiciliar é a mais indicada para o seu tratamento. O objetivo é proporcionar a essas pessoas um cuidado em saúde mais próximo da rotina da família, evitando hospitalizações desnecessárias e diminuindo riscos de infecções. Isso infelizmente não tem ação imediata mas em breve a saúde dos residentes na Pérola do Pantanal começará a andar a passos largos. São os ensinamentos acadêmicos, a experiência de vida e as orientações ouvidas desde tenra idade de Hélio Ribeiro colocadas em prática. Quem ganha com isso é o cidadão ladarense que não perdeu por esperar.

*Assessora executiva

 

TECNOFAM: Falando a linguá do homem do campo: Por Renato Câmara*

TECNOFAM: Falando a linguá do homem do campo: Por Renato Câmara*

Renato Câmara*

Há um bom tempo a agricultura familiar vem desempenhando papel de destaque na economia do Brasil e abastecendo as mesas de grande parte da população. Apesar disto, alguns desafios ainda retardam o progresso deste segmento fundamental para o desenvolvimento econômico do país e de Mato Grosso do Sul. O difícil acesso do agricultor familiar às novas tecnologias, por exemplo, é ainda um grande entrave nesse processo.

A Tecnofam (Tecnologias e Conhecimentos para Agricultura Familiar), o maior evento em agricultura familiar de Mato Grosso do Sul, vem de contraponto à essa realidade e cumpre um papel muito importante para esse segmento, tratando da difusão de tecnologia através de demonstrações práticas, que é a linguagem mais facilmente compreendida pelo pequeno produtor.

Realizado nesta semana na Embrapa em Dourados, o evento serve como uma importante oportunidade de tornar a ciência e a tecnologia acessível para agricultores da nossa região. Trata-se de uma iniciativa louvável da Embrapa Agropecuária Oeste, Agraer, UFGD e outras instituições envolvidas, que através de eventos como a Tecnofam promovem a difusão de novas tecnologias e possibilitam ao pequeno produtor de Mato Grosso do Sul o contato direto com novos conhecimentos, equipamentos e experimentos, que certamente contribuem facilitar o dia a dia no campo e impulsionam o aperfeiçoamento da produção e, consequentemente, da geração de renda e emprego na agricultura familiar.

Nosso Estado conta atualmente com aproximadamente 70 mil pequenos agricultores. Nestes espaços, a propriedade é compartilhada pela família e é a principal fonte geradora de renda, estabelecendo às pessoas a relação com a terra, por ser seu local de trabalho e moradia. Essas famílias anseiam pelo dia em que vão conseguir tirar da terra uma renda suficiente para terem acesso integral às novas tecnologias e ampliar sua capacidade de produção, melhorando consecutivamente a sua renda e dando uma vida melhor para seus filhos.

Outro desafio é fazer com que as novas gerações possam permanecer no campo. Atualmente, na maioria dos casos, são os filhos de pequenos produtores que se afastam da agricultura familiar, que almejam outras formações acadêmicas e buscam na cidade uma vida mais atrativa. Com isso, a cada dia, temos menos pessoas no campo, principalmente os mais jovens. Essa tendência crescente acaba se tornando um desestímulo para que às famílias permaneçam no campo e possam contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias, principalmente na agricultura familiar. Para reverter essa realidade, precisamos criar projetos e oportunidades de geração de emprego e renda que estimulem a permanência dos nossos jovens na atividade rural.

Não dá mais para importar 80% dos hortifrúti de outros Estados com o imenso potencial agrícola de Mato Grosso do Sul. O alto custo da produção pela escassez de tecnologia, carência de assistência no combate a pragas e doenças, a produção segmentada – produtor produzindo um único alimento em determinada época – e a falta de conhecimento, são obstáculos a serem superados para o fortalecimento da produtividade hortifrúti do nosso Estado.

Precisamos desenvolver um amplo projeto com objetivo de aumentar a produção, revertendo o cenário de importação a médio prazo. Isso será possível se houver um programa com capacidade de unir instituições parcerias, empresas e cooperativas para pensar novas formas de levar tecnologias, assistência técnica e extensão rural até os agricultores familiares. Apenas com planejamento será possível abrir novos mercados e passar até a exportar frutas, verduras e legumes de MS.

Se isto for potencializado, existe uma grande oportunidade para que os nossos 70 mil agricultores sejam os protagonistas desta produção, gerando renda e divisas para o Estado e garantindo melhores condições de vidas nas pequenas propriedades rurais.

Através de eventos como a Tecnofam, de feiras desta natureza, da difusão de tecnologias e do trabalho em conjunto entre o poder público, entidades de classe e universidades, teremos condições de diminuir a distância entre a tecnologia que existe hoje nas grandes propriedades com que é praticado atualmente na agricultura familiar e atrair mais pessoas e profissionais capacidades para as atividades do campo.

Parabéns à Embrapa e as demais instituições envolvidas, que através da Tecnofam, direcionam os olhares de todo o setor produtivo para a agricultura familiar. São com ações como essa que temos a esperança de que é possível fazer ainda mais para o desenvolvimento da agricultura familiar e do Mato Grosso do Sul. Esperamos que eventos desta magnitude sirvam como exemplo e sejam o pontapé inicial para a criação de políticas públicas estratégicas e afirmativas para potencialização de novas tecnologias de produção que possibilitem uma nova realidade para os nossos agricultores familiares.

*O autor é engenheiro agrônomo e deputado estadual pelo MDB

Voando Baixo: Por Marco Asa

Voando Baixo: Por Marco Asa

Marco Asa

VOANDO BAIXO, COM MARCO ASA – VOLUME 26

(Marco ASA) – Voltei a escrever a colunazinha depois de um tempo refletindo. Poderia fazer um texto raivoso, mas, melhor só comentar alguns fatos:

– Algo de muito estranho está acontecendo nas redes sociais. Depois da prisão do Lula, muita gente de esquerda está se juntando de uma hora pra outra. Ou a esquerda está se unindo, ou é uma estratégia do próprio Facebook. Aliás, o Facebook está barrando, de tempos em tempos, o fundo vermelho dos posts. É uma coisa besta, eu sei. Mas, é uma forma de censura.

– O ataque ao Dom Angélico, que participou de um evento ecumênico (não era uma missa) no aniversário de Dona Marisa, mostra que, dentro da igreja, há gente que desconhece os ensinamentos do próprio Cristo.

– A prisão em tempo recorde de Lula e a ação de uma Ministra que tirou Alckmin da mira da Lava-jato é uma coisa nojenta. Não dá mais pra levar a justiça brasileira a sério.

– Vamos combinar: achar que direitos humanos é coisa de bandido ou de esquerda é uma babaquice sem tamanho. O nome já diz: direitos HUMANOS. Se você não considera isso, abra mão de ser humano e torne-se outro animal.

– Estava pensando que não vale a pena tanto ódio e separação de gente que se diz de esquerda ou de direita. Então, quem ganhasse em outubro, teríamos que respeitar. Aí, comecei a pensar nos nomes de direita e vi as opções com mais chances: Bolsonaro, um cara despreparado, que não é bem visto nem pelo próprio Exército, que não tem projeto de nada, além de vomitar ódio; Marina, que se mostrou oportunista, apoiou o corrupto Aécio e lançou sua campanha no dia da prisão de Lula; Alckmin, acusado de desvio de merenda, de favorecimento na compra de trens e que foi blindado pela justiça pelo fato de ser tucano. É, ficou difícil torcer pela felicidade do candidato de direita.

– Como ficou o caso dos deputados do Mato Grosso (incluindo o prefeito de Cuiabá) flagrados enfiando bolos de dinheiro nos bolsos? Acabou em pizza ou Maria Isabel?

– Como ficou o caso dos membros do Governo de Mato Grosso do Sul, envolvido em casos de incentivo fiscal indevido para a JBS? Acabou em pizza ou em chipa?

– Em São Paulo, o Doriana, que prometeu ficar até o final do mandato na prefeitura, agiu como qualquer tucano e largou tudo pra concorrer ao governo do Estado. A cidade está imunda, o “maior programa de asfalto do Brasil” não passa de uma recapagem malfeita, e ninguém se pronuncia.

– Tá difícil mesmo, né? Uma dica: assista ao Terço da Tarde que é transmitido ao vivo na página PaulinasBrasil, no Facebook, toda quarta-feira, às 15 horas.  Só rezando!

Mande suas sugestões, elogios ou críticas para portalautoasa@gmail.com. Curta meus blogs sirireporter.wordpress.com ou autoasa.wordpress.com. Você me acha no Facebook (facebok.com.br/marco.asa.520), no Twitter (@marcoasa100) e Instagram (marcoasa70).

Abraços e fiquem bem!

Marco ASA é jornalista, escritor e publicitário.

O restaurante que você não vê: Leonardo Lima*

O restaurante que você não vê: Leonardo Lima*

Leonardo Lima*

Todos os dias, cerca de 2 milhões de clientes passam por nossos restaurantes, em unidades instaladas em todo o país. Desde a sua entrada até o momento em que o consumidor termina sua refeição, tudo foi pensado para que a experiência seja a melhor possível, esteja ele em família ou sozinho, seja no balcão, no totem de autoatendimento, Drive Thru, ou qualquer outra maneira de serviço.

Mas o que ele vê é resultado do que ele não vê. Para que a refeição seja servida com alto padrão de qualidade e de segurança alimentar, muito se faz nos bastidores. E isso também está relacionado ao Desenvolvimento Sustentável do negócio e dos recursos que utilizamos para servir nossos consumidores. Nossa empresa quer atender os consumidores de hoje e do futuro. E, para isso, sabemos da nossa responsabilidade nas decisões do presente.

Nesta semana na qual o mundo celebra a Hora do Planeta, nós do McDonald’s vamos estender esses 60 minutos para a semana inteira, a Semana do Planeta. Instalada no país há quase 40 anos, a marca tem orgulho de ser a pioneira em diversas frentes de responsabilidade socioambiental. Por exemplo, fomos a primeira rede de serviço rápido a comprar carne ‘sustentável’, proveniente de regiões onde a pecuária é mais produtiva e requer menos espaço, desestimulando qualquer necessidade de desmatamento. Nosso café tem a certificação Rainforest Alliance, que garante uma produção baseada em boas práticas ambientais e sociais. Faz parte de nossos compromissos de compra, o bem-estar animal, que é seguido por todos os nossos fornecedores.

Um bom observador vai ver que nossos restaurantes utilizam água de reuso para limpeza e rega de jardins, grande parte advinda da coleta do líquido durante o uso do ar condicionado. Também temos painéis solares e lâmpadas LED, reciclagem de resíduos e embalagens certificadas pela Forest Stewardship Council (FSC). O nosso peixe é certificado pelo Marine Stewardship Council (MSC) garantindo que não venha de áreas com risco de extinção.

Estamos ciente de que cada decisão que a rede toma gera um impacto tremendo. E por que não usar essa força para fazer coisas que repercutam de forma positiva para toda a sociedade? Foi pensando assim que, ao longo dos anos, fizemos diversas mudanças ‘invisíveis’, mas que estão garantindo um dia a dia mais sustentável para todos.

A cada decisão, seja ela relativa ao cardápio ou a um novo fluxo dentro do restaurante, sempre ‘medimos’ o impacto que vai gerar. Sermos responsáveis significa mais do que manter a companhia financeiramente saudável, é aprovar projetos que extrapolem os números e que sejam revertidos, verdadeiramente, para o bem-estar de nossos clientes, funcionários, acionistas e fornecedores.

(*) Leonardo Lima é Diretor de Desenvolvimento Sustentável da Arcos Dorados, franquia que opera a marca McDonald’s em 20 países da América Latina

Afinal, quem é essa tal de Marielle? Por Marco Asa

Afinal, quem é essa tal de Marielle? Por Marco Asa

Marielle

(Marco ASA) – Hoje ouvi a seguinte frase: “até ontem ninguém sabia quem era essa tal de Marielle. Hoje, tá todo mundo chorando a morte dela”. Olhando “de fora”, a pessoa tem razão. Ela era uma vereadora do Rio de Janeiro e sua vida política era dedicada à cidade… Mas, o que Marielle representa (sim, continua representando, além de seu passamento)? Bem, aí já é outra coisa.

Marielle representa uma ideia de país igualitário que está sendo destruído sistematicamente há dois anos. Uma mulher, negra, LGBT, que nasceu e se criou em uma das favelas mais violentas do Rio de Janeiro, que fez cursinho na própria favela e cursou Sociologia com bolsa integral por seus méritos. Chegou a ser mestre em Administração Pública em uma universidade pública, elegeu-se vereadora, sendo a quinta mais votada no Rio.

Ela é um exemplo perfeito de uma geração que teve ferramentas pra fugir dos trabalhos destinados aos favelados. Ela conseguiu não ser empregada, babá, atendente de loja, tudo por méritos próprios. Ela viajava de avião ao lado dos bem-nascidos. Ela tinha um motorista para ajudar em seu trabalho na cidade. Ela não ficava mandando cartas para o Luciano Huck para reformar seu barraco pra depois chorar a caridade do branco rico.

Ele era o exemplo perfeito de uma população que, talvez em algumas décadas, seria igualitária, como na Europa. Ou seja, todo mundo ganhando mais ou menos a mesma coisa e tendo as mesmas oportunidades.

Marielle era o exemplo de pessoa que poderia ser o que quisesse, não o que a casa grande impunha à senzala.

Marielle é o exemplo de país que uma grande maioria de brasileiros pensantes quer para si e que estava sendo construída. Gente que sabia analisar.

Marielle é o exemplo de líder político engajado, que não ficava viajando e fazendo campanha com dinheiro público e dizendo, na propaganda mentirosa na TV que “trabalha, trabalha, trabalha”.

Marielle não defendia bandido. Ela denunciava bandidos, fardados ou não, que chegam atirando aonde a mídia não chega (porque não quer chegar). Ironicamente, um dos últimos contatos de trabalho que ela estava investigando era da família de um policial morto por assaltantes quando descobriram sua profissão.

Marielle é um exemplo do Brasil que muita gente queria (EU TAMBÉM), onde todo mundo tem as mesmas oportunidades e não há “castas”. Em a competição do “eu tenho e você não tem”, a violência diminuiria drasticamente. Afinal, se todo adolescente pudesse comprar um tênis, pra que roubar?

Bem, essa foi Marielle. Essa É MARIELLE. PRESENTE!

Marco ASA é jornalista, publicitários e escritor. Contatos pelo portalautoasa@gmail.com