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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024
O volante é seu troféu: Por Rosildo Barcellos

O volante é seu troféu: Por Rosildo Barcellos

Considerando a possibilidade iminente de risco de acidente a um condutor que não esteja com total reflexo de ação, seja por medicamento de uso controlado (tarja preta), seja pelos famosos rebites ou ainda simplesmente pelo simples cansaço.  Focando-se neste último a  fiscalização do tempo de direção e descanso  aplicada aos motoristas profissionais autônomos ou contratados, serão muito mais efusivas a partir desta semana, pelos órgãos fiscalizadores, que tem entre uma de suas funções precípuas a redução do número de mortes nas rodovias; notadamente a PRF.

Para tanto é de bom alvitre, relembrar as regras que se aplicam ao transporte rodoviário de passageiros, do transporte e de condução de escolares e de transporte de passageiros com mais de 10 (dez) lugares; assim como, ao transporte rodoviário de cargas com peso bruto total superior a 4.536 Kg; serem necessárias 11 (onze) horas de descanso, sendo facultado seu fracionamento, dentro de um período de 24 (vinte e quatro) horas; outrossim,  das 11 (onze) horas de descanso, no primeiro período, 8 (oito) horas deverão ser de descanso ininterrupto (§3o do art. 235-C do Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943 e art. 3º da Resolução Contran nº 525 de 2015).

Cumpridas as 5 (cinco) horas e meia de condução ininterruptas de veículo de transporte rodoviário de carga, deverá ser observado o descanso de 30 (trinta) minutos, não podendo haver fracionamento do tempo de descanso para este caso; em um período de 6 (seis) horas de jornada, 5 (cinco) horas e meia de condução do veículo de transporte de cargas poderão ser fracionadas, bem como os 30 (trinta) minutos de descanso.

Cumpridas as 3 (três) horas e meia na condução ininterruptas de veículo de transporte rodoviário de passageiros, deverá ser observado o descanso de 30 (trinta) minutos, não podendo haver fracionamento do tempo de descanso para este caso.

Em um período de 4 (quatro) horas de jornada, 3 (três) horas e meia de condução de veículo de transporte rodoviário de passageiros poderão ser fracionadas bem como os 30 (trinta) minutos de descanso. Importa saber que a medida administrativa, é a retenção do veículo para cumprimento do tempo de descanso aplicável, por desrespeito ao tempo de direção e descanso para o transporte de cargas (5 horas e meia,  ininterruptas ou 5 horas e meia fracionadas num período de 6 horas) ou no transporte de passageiros (3 horas e meias ininterruptas ou fracionadas num período de 4 horas): retenção pelo período de 30 minutos, ou conforme o caso, retenção para o tempo de descanso complete os 30 minutos. E por derradeiro, por desrespeito período de descanso de 11 horas dentro de 24 horas: retenção pelo período de 11 horas.

As empresas será interessante se organizarem e aos condutores, preencherem devidamente os discos diagramas dos cronotacógrafos, e buscarem cumprir estas orientações, que foram  preconizadas em prol de uma incansável preocupação, que é a preservação da vida e redução dos custos da previdência com acidentados sem contar com os problemas psicológicos que acarretarão as famílias dos sinistrados

*Articulista

 

 

 

 

 

 

Olhar especial para as doenças raras: Por (*) Waldemir Moka

Olhar especial para as doenças raras: Por (*) Waldemir Moka

Waldemir Moka

As demandas da sociedade por efetivas políticas públicas de saúde aos pacientes com doenças raras vêm aumentando nos últimos anos. A ciência médica reconhece cerca de 8 mil doenças incomuns, 80% de origem genética. Considera-se “rara” a enfermidade que afeta até 65 pessoas por grupo de 100 mil habitantes. No Brasil, estima-se que existam 13 milhões de pessoas afetadas por uma dessas moléstias.

Em agosto do ano passado, propus a criação de uma Subcomissão Especial sobre Doenças Raras, ligada à Comissão de Assuntos Sociais do Senado, comandada pela senadora Marta Suplicy (MDB-SP). Semana depois o colegiado foi instalado e eu, indicado presidente. Não perdemos tempo. Os trabalhos foram iniciados imediatamente porque o assunto exigia agilidade.

Antes dessa subcomissão, entidades sobre doenças raras trabalhavam de maneira isolada. Agora, conseguimos reunir todas elas em busca de um mesmo objetivo, que é o de possibilitar a esses pacientes vida mais longa. Por ora, estamos atrás de duas boas novas: fazer com que a liberação de medicamentos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) seja mais rápida e que o abastecimento nas farmácias da rede pública não sofra interrupções.

O grande desafio dos sistemas públicos de saúde em todo o mundo é oferecer uma rede assistencial especializada no tratamento dessas moléstias raras, muitas das quais de difícil diagnóstico. Embora a maioria dessas enfermidades não disponha ainda de tratamento, deve-se reconhecer o impacto promovido pelas inovações terapêuticas nos últimos anos, notadamente o desenvolvimento dos medicamentos biológicos.

No Brasil, a sociedade clama por maior acesso a esses tratamentos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Defende igualmente rapidez sobre as pesquisas clínicas. Projeto de lei nesse sentido, apresentado por mim e pelos senadores Walter Pinheiro (BA-sem partido), licenciado, e Ana Amélia Lemos (PP-RS), foi aprovado no Senado e seguiu para a Câmara dos Deputados.

Essa atual formação das instituições de saúde permite que se expliquem as duas principais disfunções no que diz respeito à oferta de medicamentos para pacientes com doença rara. O primeiro problema ocorre em relação aos medicamentos que não foram incorporados ao SUS pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec). Trata-se, portanto, de fármacos não disponíveis gratuitamente na rede pública e, por conseguinte, são frequentemente motivo de demandas judiciais por parte de pacientes que requerem o fornecimento gratuito pelo Estado.

O fenômeno da “judicialização” de saúde, embora seja um modo legítimo de se buscar a efetiva concretização do direito à saúde, produz efeitos negativos à administração da pública, afetando a capacidade dos gestores de executarem as políticas de saúde planejadas. Na verdade, a “judicialização” indica funcionamento anômalo do sistema público de saúde.

Há também outras falhas que impedem a assistência efetiva, como a dificuldade de acesso a unidades especializadas em diagnóstico e tratamento, falta de uma rede assistencial de referência, insuficiência de médicos especialistas, falta de conhecimento dos médicos que atuam na atenção básica, problemas com o sistema de regulação do SUS, falta de informação à população e ausência de um cadastro nacional de pacientes.

Ao fim dos trabalhos, a Subcomissão sobre Doenças Raras vai apresentar um projeto de lei, em elaboração pelo relator do colegiado, senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). Caiado está utilizando vários dispositivos de projeto apresentado em 2011 pelo então deputado federal Marçal Filho, de Mato Grosso do Sul.

Os senadores da subcomissão têm trabalhado com muita disposição e zelo para que a pessoa com doença rara consiga vencer o principal obstáculo em sua vida, o de ter medicamento gratuito e de forma continuada. Logo, precisamos acelerar nossos passos porque os pacientes raros têm pressa de viver.

(*) Senador por Mato Grosso do Sul, médico, é presidente da Subcomissão sobre Doenças Raras do Senado

A jovem mulher no mercado de trabalho: Por Marcelo Nóbrega*

A jovem mulher no mercado de trabalho: Por Marcelo Nóbrega*

Marcelo Nóbrega*

Não é de hoje que falamos sobre o espaço conquistado pelas mulheres no mercado de trabalho e esse assunto volta inevitavelmente à tona no mês em que lembramos o Dia Internacional da Mulher, seja por meio de celebrações ou de luta. E estamos longe de ter um assunto batido ou esgotado, pois ainda há espaço para aprimorar esse tema dentro das empresas, principalmente quando falamos dos desafios de uma faixa etária que poucas organizações estão preparadas para receber: os jovens. E acolher a jovem mulher, então, torna-se uma dinâmica ainda mais trabalhosa.

Isso, porque essa menina traz consigo todas as transformações pelas quais o gênero está passando. E se o local de trabalho não atende a certas expectativas, não há criação de vínculo profissional. E para conseguir manter e alcançar posições de liderança, é importante que o profissional receba incentivo e apoio desde o início da sua jornada de trabalho – independente do gênero.

No McDonald’s, o plano de carreira é apresentado no primeiro dia: de atendente a treinador e passando a gestor em diversos níveis. Atualmente, mais de 57% dos atendentes da nossa rede são mulheres jovens no início de carreira, com idades entre 16 a 25 anos, um baita orgulho. São elas que realizam o atendimento dos mais de 2 milhões de clientes que visitam os nossos restaurantes diariamente.

Também estamos atentos às questões de vulnerabilidade das jovens, que podem acabar engravidando sem planejamento. Para que isso não seja tabu ou motivo para interromper a carreira – muito pelo contrário – nosso programa gestante foi desenvolvido para garantir que a futura mamãe passe por esse período de maneira tranquila.

O projeto, voltado tanto as colaboradoras do escritório quanto do restaurante, prevê o acompanhamento da funcionária por uma equipe médica durante toda a gestação, absorve os custos das despesas médicas com consultas e exames e, nos restaurantes, cuida para que a gestante exerça atividades sem risco para bebê. Um programa com essa amplitude se faz necessário quando uma empresa decide, verdadeiramente, acolher jovens mulheres para o seu quadro de funcionários.

A capacitação, incentivo e desenvolvimento de carreira são fundamentais para fazer com que cada vez mais mulheres sejam reconhecidas no mercado de trabalho. Possibilitar emprego para a mulher jovem e oportunidade de crescimento refletem diretamente no crescimento da própria empresa.

*Marcelo Nóbrega é Diretor de Recursos Humanos do McDonald’s Brasil

A jovem mulher no mercado de trabalho: Por Marcelo Nóbrega*

A jovem mulher no mercado de trabalho: Por Marcelo Nóbrega*

Marcelo Nóbrega*

Não é de hoje que falamos sobre o espaço conquistado pelas mulheres no mercado de trabalho e esse assunto volta inevitavelmente à tona no mês em que lembramos o Dia Internacional da Mulher, seja por meio de celebrações ou de luta. E estamos longe de ter um assunto batido ou esgotado, pois ainda há espaço para aprimorar esse tema dentro das empresas, principalmente quando falamos dos desafios de uma faixa etária que poucas organizações estão preparadas para receber: os jovens. E acolher a jovem mulher, então, torna-se uma dinâmica ainda mais trabalhosa.

Isso, porque essa menina traz consigo todas as transformações pelas quais o gênero está passando. E se o local de trabalho não atende a certas expectativas, não há criação de vínculo profissional. E para conseguir manter e alcançar posições de liderança, é importante que o profissional receba incentivo e apoio desde o início da sua jornada de trabalho – independente do gênero.

No McDonald’s, o plano de carreira é apresentado no primeiro dia: de atendente a treinador e passando a gestor em diversos níveis. Atualmente, mais de 57% dos atendentes da nossa rede são mulheres jovens no início de carreira, com idades entre 16 a 25 anos, um baita orgulho. São elas que realizam o atendimento dos mais de 2 milhões de clientes que visitam os nossos restaurantes diariamente.

Também estamos atentos às questões de vulnerabilidade das jovens, que podem acabar engravidando sem planejamento. Para que isso não seja tabu ou motivo para interromper a carreira – muito pelo contrário – nosso programa gestante foi desenvolvido para garantir que a futura mamãe passe por esse período de maneira tranquila.

O projeto, voltado tanto as colaboradoras do escritório quanto do restaurante, prevê o acompanhamento da funcionária por uma equipe médica durante toda a gestação, absorve os custos das despesas médicas com consultas e exames e, nos restaurantes, cuida para que a gestante exerça atividades sem risco para bebê. Um programa com essa amplitude se faz necessário quando uma empresa decide, verdadeiramente, acolher jovens mulheres para o seu quadro de funcionários.

A capacitação, incentivo e desenvolvimento de carreira são fundamentais para fazer com que cada vez mais mulheres sejam reconhecidas no mercado de trabalho. Possibilitar emprego para a mulher jovem e oportunidade de crescimento refletem diretamente no crescimento da própria empresa.

*Marcelo Nóbrega é Diretor de Recursos Humanos do McDonald’s Brasil

Como diminuir a violência: Por Wilson Aquino*

Como diminuir a violência: Por Wilson Aquino*

Wilson Aquino*

A violência no país está fora de controle. Em todos os estados os índices de criminalidade são elevados e em algumas regiões, como no Rio de Janeiro superou todo e qualquer limite de tolerância. Chegou ao caos. Foi necessário, como “última esperança”, intervenção militar.

Diariamente assistimos os mais absurdos e bizarros fatos já registrados, resultantes desde um simples desentendimento de trânsito até roubos, assaltos e assassinatos planejados, envolvendo inclusive crianças entre as vítimas.

Indescritível a vida daqueles que vivem em meio a esse caos, testemunhando e tendo que se proteger de tiroteios, arrastões, chacinas e tantas outras formas de violência. O crime deixou, há muito tempo, a proteção da noite, da penumbra. Está cada vez mais ousado, violento e à luz do dia.  São cometidos os mais bárbaros atos que estarrecem e produzem medo em comunidades inteiras.

O que fazer para mudar esse estado de coisas? O que fazer para reverter, mudar, reduzir a violência no Brasil, cuja fama já é muito bem conhecida em todo o planeta? A intervenção militar, que já está ocorrendo é a melhor solução? Privatizar os presídios e fazer com que os presos trabalhem e paguem pelo seu sustento, e dessa forma, prender absolutamente todos aqueles que cometem crimes e que hoje estão soltos? Investir pesado em educação e na geração de emprego e renda?

Acredito que essas e outras medidas já ventiladas ajudariam, e muito, a mudar o sistema. Mas, existe uma forma que considero sutil e aparentemente quase insignificante, mas que poderia produzir um maior resultado a médio e longo prazos.

A melhor solução está em Deus. É Nele que a sociedade (famílias, organizações e Governo) deveria acreditar e trabalhar para que o indivíduo se aproximasse mais Dele para, consequentemente, ter uma vida reta, longe das ilicitudes, da desonestidade e, consequentemente, de toda forma de violência.

Pais que ensinam o Caminho de Deus a seus filhos, desde pequenos, dificilmente terão problemas com eles mesmo nos períodos de transição da adolescência/juventude e maturidade. Inúmeros estudos comprovam isso. Então, por que não investir e incentivar as pessoas e famílias a trilharem esse caminho que conduz à verdadeira, duradoura e segura felicidade?

Ao contrário disso, o que vemos hoje? A tecnologia que invadiu os lares e isolou marido, mulher, filho, filha… isolou a todos, mesmo dentro de casa, onde ficam plugados nos celulares e computadores. Não há mais comunicação e harmonia familiar. Isto sem contar com o fato de pai, mãe e filhos trabalharem, ficam longe um do outro grande parte do dia. No pouco tempo que lhes restam, preferem ficar “online” em vez de sentarem e desfrutarem de boas e saudáveis conversas.

O diálogo está se tornando cada vez mais difícil em qualquer ambiente (familiar, social, profissional…) porque as pessoas preferem ficar “antenadas” com a tecnologia e sentem que o olho no olho e a boa conversa são coisas do passado. Com isso vão-se formando pessoas insensíveis, incapazes de amar o próximo, que é o segundo maior mandamento de Deus, e, dessa forma, ficam muito mais susceptíveis à maldade, à violência.

Todo indivíduo traz essa grande verdade guardada em seu íntimo: a verdade de que  Deus existe e que ÉSoberano e Criador de todas as coisas. Se aproximar Dele e de seu filho, Jesus Cristo é a maior, melhor e mais garantida condição para uma vida alegre, segura, feliz e agradável.

Enfim, o Brasil chegou ao limite da usurpação dos direitos do próximo; da vida segura em sociedade; da corrupção generalizada que envolve até os três poderes da Nação. Cabe então, especialmente ao indivíduo e às famílias, tomarem as atitudes necessárias para reverter esse quadro, invocando o apoio e a proteção de Deus a seus lares e à Nação.

*Jornalista, Professor, Cristão SUD

A túnica – Por João Antonio Pagliosa

A túnica – Por João Antonio Pagliosa

João Antonio Pagliosa

Nunca vista uma túnica que não lhe pertence. Quando faz isso, você cria dificuldades para muitos à sua volta, e criará dificuldades para você mesmo. Ela não serve para você. Ela não foi feita para você.

Cada um possui um propósito de vida, e Deus, nosso criador, nos dotou de dons diversos. Uns receberam mais, outros receberam menos, conforme Deus quis. Nada a contestar, muito a agradecer! Deus é Deus!
Porém, precisamos exercitar os dons recebidos, desempenhar nosso papel, sermos protagonistas da historia, realizar a missão, o ministério que a cada um compete, segundo os nossos talentos. Segundo os talentos que recebemos de Deus.
Quando vestimos túnica que não nos pertence, nós fracassamos. É comum ver isso em nosso trabalho, na escola, no clube, enfim em qualquer lugar. Percebemos pessoas exercendo funções para a qual não estão preparadas, não estão maduras.
Em João 19:23 e 24, os soldados romanos, por ocasião da crucificação, tomam as vestes de Jesus, e a dividem em quatro partes, porém a túnica, de comum acordo, é sorteada entre os quatro soldados. Isso porque a túnica era de fino acabamento e não possuía nenhuma costura, sendo toda tecida de alto a baixo. Se a rasgassem, iriam inutiliza-la. Daí,  sortearam-na.
E a sortearam para cumprir as escrituras, pois em Salmos 22:18, está escrito pelo rei Davi, muito séculos antes do nascimento de Jesus: “Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica, deitam sortes.”
E Deus distribuiu túnicas de unção aos seus filhos. Há aqueles que receberam unção dobrada. É o caso de Eliseu, discípulo de Elias. Elias operou sete milagres, enquanto Eliseu operou quatorze milagres, e o último deles aconteceu alguns anos após a morte de Eliseu. Como assim?
Ocorre que no calor de uma batalha, um soldado caiu morto exatamente sobre o local onde estavam os ossos de Eliseu, e o corpo do soldado ao tocar os ossos do profeta, imediatamente readquire vida e retorna a batalha, agora pleno da Unção de Deus.
Deus deseja dar a você, a mesma unção dobrada, e para obtê-la é necessário que obedeça. Obedeça como obedeceu Josué, como obedeceu José do Egito, e como obedeceu o rei Davi, três filhos de Deus que receberam a Túnica de Unção.
Josué era filho de Num, e após a morte de Moisés, foi escolhido por Deus para guiar o povo hebreu, a Canaã, a Terra Prometida. E Josué reinou sobre uma nação, e ele tinha também unção de autoridade, outorgado por Deus. Tudo deu certo para Josué, afinal, ele obedecia a Deus e tinha intimidade com Ele.
E José? Este era o filho querido de Jacó, com sua esposa Raquel, a mulher por quem trabalhara durante quatorze longos anos, a seu sogro. E a preferência de Jacó por José, despertava a ira de seus irmãos mais velhos, a ponto de desejarem matá-lo. E no dia que resolveram matar José, este vestia túnica presente de seu pai. E os irmãos mais velhos, após violenta discussão, resolvem jogá-lo num poço no deserto, e tiram-lhe a túnica antes de lançá-lo. O poço é mui fundo e é impossível sair dali. José desespera-se, e começa a gritar a plenos pulmões, e seus gritos chamam a atenção de um grupo de viajantes que passavam pelo local. E o retiram do poço; e o vendem como escravo, no Egito.
A túnica de José é manchada com sangue de cabrito pelos irmãos e entregue ao pai Jacó. Este, ao receber a túnica do filho amado, quebranta-se de dor, imaginando que José fora estraçalhado por animal selvagem. Em Gênesis 37:3 e 4, lemos: “ Ora, Israel (Jacó) amava mais a José que a todos os seus filhos, porque era filho de sua velhice, e fez-lhe uma túnica talar de mangas compridas. Vendo, pois, seus irmãos que o pai o amava mais que a todos os outros filhos, odiaram-no, e já não lhe podiam falar pacificamente.”
Às vezes, nós nos esforçamos muito para conseguir algo, e fracassamos. O que será que nos falta? O que nos falta, prezados, é intimidade com Deus, falta a presença de Deus. Aprenda a ser dependente de Deus em tudo que você realiza, e verá como tudo acontecerá à contento.
Aqueles que possuem intimidade com Deus, pedem a graça, e são ouvidos; Deus inclusive aproxima seu ouvido para ouvir mais nitidamente. E  Ele age, e se manifesta com todo seu poder, liberando a graça solicitada.
Apenas filhos especiais possuem intimidade com Deus, e são aqueles que se esvaziam para se encherem de Deus. É muito simples, e é absolutamente eficaz.
O pastor Aparecido, desejou ver Deus, e então Deus se manifestou a ele, dizendo: “ Observe o homem, ele é uma parte sólida e duas partes líquido. Observe o planeta Terra, ele é uma parte sólida e duas partes líquido. E Eu? Eu sou o grande Eu sou.”
Ao ler Isaías 40:12, você entenderá o tamanho de Deus.
Ao ler Apocalipse 3:20, você terá intimidade com Deus.
E numa determinada ocasião, o rei Davi, reclamou com Deus: “Oh, Senhor, eles repartem entre si a minha túnica.”
Mas Davi era um homem segundo o coração de Deus. Sofreu dissabores e angústias em função de suas faltas, e se arrependia, e se quebrantava, e clamava pelo perdão de Deus. E Deus o ouvia, o perdoava, e Davi sempre teve Unção de Deus, e conforme lemos em 1 Crônicas 29:28, “Morreu em ditosa velhice, cheio de dias, riquezas e glória; e Salomão, seu filho, reinou em seu lugar.”
Jesus quer voltar, os sinais mostram que esta volta está próxima, entretanto são pessoas do mundo que estão impedindo o seu retorno, pessoas infladas e cheias de orgulho, nunca preocupadas com aqueles que sofrem a sua volta.
José do Egito objetivava salvar a sua nação. Ele conseguiu!
O rei Davi objetivava unir as nações de Israel. Ele conseguiu!
Jesus objetivava unir as nações da terra. Em Gênesis 17, Deus fala a Abraão: “Farei uma aliança contigo e te multiplicarei extraordinariamente, será pai de numerosas nações, e em ti serão benditas todas as nações da Terra.”
Para Deus, cada família é uma nação, meu prezado leitor.
Você que me lê, é um descendente de Abraão, portanto tem a responsabilidade de abençoar as nações da Terra. Quantas nações você já abençoou, e salvou? Onde está a sua túnica, meu prezado? Quando você irá desempenhar o papel que Deus lhe reservou? Não olvide que temos responsabilidades para com Deus, e eu, João Antonio Pagliosa, sei e reconheço que a minha túnica é falar, e escrever sobre a palavra de Deus. Ele me deu dons e eu não posso me omitir, porque se me omitir, Ele levantará outro em meu lugar. E se isso ocorrer, eu estarei fora da glória de Deus.
Todo aquele que possui túnica, também possui cetro e coroa. E o próprio Deus declarou, “ Vós sereis reis e sacerdotes.”
Quem é sacerdote em sua casa? Você, homem, precisa assumir o seu papel e você mulher, aprenda a ser submissa a seu marido, porque quando o homem não assume seu papel, Deus levanta a sacerdotisa. Porém quando o homem acordar de sua letargia e assumir o papel de sacerdote, a esposa compreenderá e o apoiará.
Lar onde o marido exerce plenamente o papel de sacerdote, é lar cheio de unção de Deus, e esta família prosperará e viverá a felicidade do Senhor!
Deus é rei e tem túnica, cetro e coroa. Nós cristãos somos seus representantes, e precisamos ter túnica, cetro e coroa.Davi era odiado pelo rei Saul, que tentou matá-lo em várias ocasiões. E em pelo menos três situações, Davi poderia ter matado Saul, mas ele não fez isso, porque reconhecia que Saul era ungido do Senhor, e Davi confiava em Deus, e nós não podemos envergonhar Deus com ações falhas e inadequadas. Não podemos vestir túnica que não nos pertence!
E Davi venceu Golias, unicamente pela sua fé! Diante de Deus, você não é diferente de Davi, e, portanto, também poderá sobrepujar seus gigantes. Você derrubará, exterminará, aniquilará todos os seus gigantes, isto é, as suas dificuldades e seus problemas serão vencidos, unicamente pela sua FÉ, se perseverar em Jesus Cristo.
Então, meu prezado, assuma o compromisso de cuidar de seu Ministério perante Deus, e perante você mesmo.
Vista sua túnica de acordo com seus dons!
Para cada ministério, existe uma túnica. E há uma infinidade de dons, eles são incontáveis, porém Deus deu pelo menos um a você. Descubra seu dom e seja cuidadoso, zeloso com o ministério que Deus lhe reservou, e saiba que Ele irá prova-lo. Ele o testará! Lembra-se da parábola dos talentos? Pois é!
E Deus nos criou únicos. Somos todos iguais para a salvação, mas não somos iguais para a função. “Faça cada um, de acordo com seus dons.”
O rei Saul, regrediu porque desobedeceu a Deus, portanto tenha muito cuidado com a porta de juízo em sua vida. Não olvide que Deus é fogo consumidor!
E a história de Jó, nos mostra que o diabo pode tirar tudo na vida de cada um de nós. Mas o diabo não pode nos tirar o propósito que Deus nos reservou. A túnica ministerial de Jó, era Intercessão, e a Bíblia nos mostra que a partir do instante que Jó orou pelo próximo, ele prosperou. E a unção, ora, ela veio dobrada! Jó recuperou tudo que perdera… E recuperou em dobro.
Ninguém ganha de Deus em abençoar! Tanto Josué, quanto José, quanto Davi, quanto o próprio Jesus, são exemplos magníficos que ilustram isso.
Você pode ter sido retirado de seu território, a exemplo de José, mas Deus irá lhe abençoar, onde quer que você esteja. Daniel foi jogado na cova de leões famintos, mas Deus amava Daniel, e simplesmente ordenou que os leões jejuassem naquele dia. E Daniel saiu ileso!
Deus comerá os seus inimigos como pão, como saboroso brioche, porque Ele está preocupado com você e que você seja vitorioso; mas enquanto você murmurar, você não será abençoado. Enquanto você transgredir, você continuará sofrendo.
Ora, pare de sofrer! Confie plenamente em Deus, com fé inabalável, e esvazie-se de si mesmo, e então será luz do mundo, será sal da terra. Iluminará e dará sabor aos que o cercam.
Nota de esclarecimento: O presente artigo foi escrito baseado na ministração do Pastor Aparecido Rodrigues, na Igreja Meva, em Curitiba.
(João Antonio Pagliosa, engenheiro agrônomo – www.palestrantejoaopagliosa.bl ogspot.com.br)
Curitiba, 27 de fevereiro de 2018.