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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 29 de Março de 2024
Não jogue fora o amor que Deus te deu! Por Janir Arruda

Não jogue fora o amor que Deus te deu! Por Janir Arruda

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Não jogue fora o amor que Deus te deu! Por Janir Arruda

Essa semana foi uma semana decisiva pra mim. Certamente que a minha vida não deve ser diferente de tantas outras pessoas neste mundo de dificuldades diárias. Mas mesmo assim, continuamos vendo a prisão de Eduardo Cunha e seus 200 milhões, ao mesmo tempo que, na minha porta bate, pessoas precisando de “apenas” 60 reais. E buscamos saídas para os nossos próprios problemas E então vem a pergunta: será que muitas das vezes deixamos valiosos projetos no meio do caminho? Que tipo de contribuição agente poderia dar para o mundo se arregaç&a acute;ssemos as mangas e seguíssemos os nossos projetos da melhor forma que tem que ser. Será que a solução estão nas cartas, no tarô, nas novenas,nos tranquilizantes ou na nossa própria capacidade de existir?

   Quantas pessoas nós podemos influenciar positivamente se estivermos realmente comprometidos com a execução dos nossos projetos? Sair de nossos problemas por conta própria, certamente é complicado. Precisamos sim de ajuda. Mas é justamente nessa hora que aparecem os oportunistas, aquele que diz eu te amo sem sentir, aquele que diz vou te assumir, e também aqueles que vão dizer, nem tente pois não vai dar certo. Neste momento vem a dificuldade maior: Quem acreditar?

  Não vamos dizer que o que escrevo esta semana seja um conselho, até porque eu mesmo preciso deles e muitas vezes também aparecem minhas dúvidas e as lágrimas a acompanham, mas antes de tudo precisamos  escolher alguém para ser o nosso norte. A maior barreira para iniciar esta fase é justamente o medo. Infelizmente o medo nos segura naquilo que conhecemos e nos impede de avançar e progredir.  Henry Ford já dizia “ Os obstáculos são aquelas coisas terríveis que você vê quando desvia os olhos do seu objetivo” e assim ac redito que o único caminho para liderar e ajudar os outros a serem pessoas melhores, a vencerem seus desafios, é antes de tudo sair nós mesmos da sombra do medo, deixar de ouvir as pessoas que nos enchem de dúvidas, até mais do que já temos.

   Aprender valorizar as pessoas certas é fundamental, a gratidão ao que já foi feito é primordial. Valorizar os pequenos e eficientes gestos, é mola propulsora do estado que estamos, pois começa neste ponto a atração do bem. Ter a fé e se sustentar nela é imutável.. Precisamos acreditar que se perdemos algumas coisas de bens materiais em breve podemos conquistar mais. A solução não está fora da gente, ela esta dentro de nosso próprio coração. O amor habita nossos sonhos e impulsiona a vida para convert&ec irc;-la em realidade, os erros e circunstância do passado devem ser entendidos como aprendizado para o aqui e agora e para a vida futura.

    Percebam que nossa cabeça e nossos olhos estão projetados e funcionam olhando para o horizonte, a nossa estrutura anatômica é avante !. Assim se as funções do corpo humano são desta forma porque as psicológicas não serão? Precisamos entender que não podemos ir contra as leis da natureza. Olhe para o futuro, escolha um amor e acredite que há algo de melhor lá na frente e o que está frouxo, aperte, o que está distante aproxime, sem choro, sem lamentos e sem desânimos. O futuro nos acena,  A verdade está lá fora. E é pra lá que eu vou !

*Assessora Executiva

ENEM: réguas do passado e do futuro

O Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM foi introduzido há dezoito anos com o intuito inicial de medir a qualidade do ensino médio. A partir da década passada, gradativamente, transformou-se, quase que exclusivamente, em teste nacional de admissão ao ensino superior. Não há nenhum conflito essencial impedindo que ele possa cumprir satisfatoriamente os dois papeis. As questões mais relevantes são: primeiro, saber o que se está medindo e, segundo, se a régua utilizada para mensurar, que finda induzindo o que as escolas devem fazer ou priorizar, tem compatibilidade com o presente e o futuro ou com o passado.

O exame atualmente abrange um público de quase oito milhões de candidatos, com interesses concentrados nas mais de 250 mil vagas das universidades públicas e nas milhões de outras oportunidades de ingresso no ensino superior privado. Na ausência de uma base nacional comum curricular para o ensino médio, o conteúdo do ENEM, basicamente um instrumento de acesso ao ensino superior, findou sendo a referência quase única do que é, ou deveria ser, ensinado nesse nível educacional.

Vivemos um mundo em transformação rápida e profunda, marcado pelo acesso ilimitado, instantâneo e gratuito à informação. A consequência educacional é que, diferentemente do passado, onde boa parte da formação de um profissional estava centrada em dotá-lo de um conjunto razoavelmente delimitado de conteúdos, técnicas e procedimentos, hoje, igualmente relevante é educar tendo em vista aumentar a sua capacidade de, a partir dos dados plenamente disponibilizados, resolver problemas e enfrentar desafios, além de aprender a aprender continuamente.

O ENEM começou em 1998 como exame de um dia só com poucas (63) questões de múltipla escolha, em geral multidisciplinares, e uma redação dissertativa. Essas questões, tipicamente, exigiam menos memória sobre os conteúdos específicos envolvidos e demandavam mais raciocínio, dado que muitas vezes os próprios enunciados, à luz de uma boa capacidade de interpretação de texto, embutiam parte das respostas. Progressivamente, e mais enfaticamente a partir de 2009, adotou-se uma cobrança maior por memória e por profundidade no domínio de matérias específicas como matemática, física, química, biologia, língua estrangeira, história, geografia e redação. Atualmente, são mais questões (180) e a redação, desenvolvidas na forma de um vestibular tradicional de dois dias.

Basicamente, o ENEM tem funcionando como atestado formal de proficiência em itens disciplinares supostos essenciais a ingressantes em cursos superiores. Adicionalmente ao fato de que nem todos que concluem o ensino médio pretendem cursar ensino superior, o drama é que tais elementos estão tipicamente associados à formação profissional do século passado. Antigamente, um conjunto razoavelmente delimitado de conteúdos, técnicas e procedimentos caracterizavam, de forma quase suficiente, um formando do ensino superior preparado para atender as demandas da época. Isso mudou, está mudando e mudará ainda muito mais. Precisamos, atualmente, de réguas capazes de medir, além dos conhecimentos específicos, o nível de amadurecimento da consciência do educando acerca dos mecanismos segundo os quais ele aprende, bem como o preparo para lidar com informações plenamente disponíveis e a capacidade de não temer enfrentar desafios, demonstrando estar preparado para uma realidade de educação permanente ao longo da vida.

Um ENEM que seja compatível com o mundo contemporâneo e projete o futuro deverá conter questões e desafios onde as respectivas soluções dependam de elementos que possam ir além, ainda que incluam, o domínio de conteúdos específicos. Em outras palavras, necessitamos de réguas capazes de também identificar e mensurar a capacidade do uso da lógica e do raciocínio crítico, a habilidade em interpretar e analisar textos fazendo uso dos dados disponibilizados, e o nível de desenvolvimento de outros atributos que transcendem o domínio simples de conteúdos específicos.

 (*Reitor da Universidade Estácio de Sá)

Os 300 de Esparta e modelos de gestão – Por (Ronaldo Mota*)

Lendas e mitos nos ajudam a entender o presente e lançam luz sobre o futuro. Por vezes, símbolos simples são capazes de descrever coisas ou materializar ideias mais e melhor do que longos discursos.

As cidades-estados da Grécia Antiga, entre elas Esparta e Atenas, viviam permanentemente aterrorizadas por uma possível invasão dos persas. Em 480 a.C., ocorreu a guerra entre a aliança liderada pelo rei de Esparta, Leônidas I, e os persas. Na Batalha de Termópilas, os persas haviam deslocado um enorme exército, centenas de milhares de homens, para, finalmente, conquistar toda a Grécia. Com um número desproporcionalmente menor de soldados, cabia aos gregos, mais uma vez, resistirem aos invasores. Rei Leônidas, num certo momento, liberou seu exército e enfrentou os persas com apenas 300 espartanos, além de alguns téspios e tebanos. Ainda que derrotados nessa batalha específica, ao final, os gregos saíram vitoriosos, sendo que a lenda dos 300 guerreiros de Esparta teria sido a principal inspiração de patriotismo, de coragem e, principalmente, de eficiência.

Além da capacidade de se defender ou de atingir os inimigos, o que marcou aqueles guerreiros foi, especialmente, ajudarem-se uns aos outros. A solidariedade invulgar dos guerreiros de Esparta fez com que eles resistissem e, mesmo derrotados, se transformassem em lenda, dado que o atraso no avanço das tropas persas permitiu que os gregos se organizassem para os momentos seguintes. Assim, a passagem do herói individual a cidadão foi reforçada pela mudança da tática militar nas batalhas. O herói que demonstrava sua superioridade individual foi substituído pela tática da falange de vários homens, os quais não mais deviam se preocupar com o valor individual, mas substituí-lo pela submissão ao espírito de comunidade.

Várias iniciativas interessantes têm adotado como fonte de inspiração esses guerreiros. Recentemente, um professor de matemática da UnB, Ricardo Fragelli (ver: https://www.youtube.com/watch?v=gay6TYwVwf4), liderou o Projeto 300, o qual consiste em uma metodologia inovadora de ensino, que busca a partir da aprendizagem ativa e colaborativa melhorar o desempenho dos estudantes em matemática. Inspirados pelos 300 de Esparta, os estudantes que se saem bem na primeira avaliação do semestre ajudam os demais que tiveram notas mais baixas, preparando-os para segunda avaliação. E ganham pontos por isso, valorizando a solidariedade coletiva tanto quanto as boas notas individuais.

Os campos de aplicação dos mitos e lendas são ilimitados. Eles se aplicam também em modelos de gestão, os quais dizem respeito ao conjunto de normas e princípios que orientam os gestores na escolha das melhores alternativas para levar a empresa a cumprir sua missão com máxima eficiência e eficácia. O cumprimento dessa tarefa dependerá fortemente da cultura organizacional, ou seja, do conjunto de valores, crenças e princípios compartilhados pelas pessoas que fazem a organização. Fazer gestão, portanto, é fazer escolhas, incluindo selecionar como os indivíduos são motivados para perseguir seus objetivos.

O mais influente modelo contemporâneo de gestão é baseado em cumprimento de metas. Estas devem estar acopladas a um conjunto de objetivos inter-relacionados. Para serem consideradas boas metas, em princípio, elas devem ser mensuráveis e acordadas entre os diretores, os gestores responsáveis e os demais colaboradores subordinados. No campo educacional, é extremamente complexo mensurar o seu objetivo principal associado ao processo de emancipação do educando, para o que não há métrica definida. Para complicar ainda mais, as trajetórias de aprendizagem são únicas, sendo que cada um aprende de maneira cada vez mais personalizada.

Um equívoco bastante comum para quem não prestar a devida atenção no exemplo dos 300 guerreiros de Esparta é gerar metas individuais isoladas e não correlacionadas coletivamente, tal que deixe de ser especialmente premiada a solidariedade entre todos. Metas que não privilegiam objetivos coletivos e elementos de solidariedade ativa findam por estimular o egoísmo e correm o risco de gerar eventuais resultados parciais satisfatórios ao lado de missões finais gerais fracassadas. Como se vê, mitos convivem conosco no dia-a-dia e podemos e devemos utilizá-los para aprender ao longo de toda a vida.

(*Reitor da Universidade Estácio de Sá)

Auditoria Fiscal e Tributária como ferramenta de controle interno nas empresas rurais

A auditoria é algo relativamente novo no Brasil e a maioria das empresas que vinham utilizando essa ferramenta, eram aquelas obrigadas por lei. Sendo assim, poucas empresas a utilizavam no controle interno, fato este que vem mudando nos últimos anos. As empresas rurais cada vez mais, veem a necessidade de controles mais eficazes em seus negócios e quando se utilizam de procedimentos de auditoria, chegam a resultados significativos. Em virtude disso, a prática ganha espaço na obtenção de êxito no controle interno, tornando-se uma aliada na tomada de decisão, a fim de obter um bom controle na gestão administrativa do negócio como um todo.

A auditoria consiste na avaliação sistemática das operações, procedimentos e rotinas das demonstrações financeiras da empresa. Por sua vez, os campos de análise podem ser variados, abrangendo desde registros contábeis, obrigações acessórias, demonstrações contábeis, apuração de impostos e outros aspectos relacionados ao negócio, evitando erros e irregularidades que poderão acarretar em passivos fiscais e tributários. A auditoria como ferramenta de controle interno é uma atividade independente que tem por objetivo melhorar as operações das empresas rurais, auxiliando na organização dos procedimentos internos e na operacionalidade. Com base nisso, podemos elencar dois tipos que são de suma importância para o bom desempenho do negócio: Auditoria Fiscal e Auditoria Tributária.

Auditoria Fiscal
Consiste em analisar as obrigações acessórias municipais, estaduais e federais, avaliando se as informações fiscais estão sendo enviadas corretamente ao fisco, se não existem divergências de tributação, se os valores estão de acordo, se os códigos tributários estão corretos e, se todos os campos ou fichas estão preenchidos como exigido, verifica-se assim, a integridade das informações e registros, de forma periódica, antecipando-se à fiscalizações futuras, através da correção de procedimentos inadequados e do cumprimento das obrigações fiscais e tributárias.

Auditoria Tributária
Consiste em avaliar a estruturação tributária atual da empresa, assim como sua eficiência e se os procedimentos adotados estão em conformidade com a legislação vigente. Tem por objetivo analisar as contas afim de verificar se a apuração dos impostos municipais, estaduais e federais está correta, se todos as receitas e despesas estão contabilizadas corretamente, bem como as retenções. A estruturação tributária é reconhecido pelas empresas rurais e a auditoria tributária, com a finalidade de controle interno, vem atestar a eficiência desta estruturação.

Outro sistema que pode ser utilizado como controle interno nas empresas rurais éa auditoria contábil que consiste no levantamento e na avaliação das demonstrações financeira da empresa, tendo como objetivo principal a confirmação dos registros contábeis verificando a veracidade dos lançamentos e demonstrações contábeis.

Através dessa poderosa ferramenta, as empresas rurais poderão ter um diagnóstico da situação atual do negócio, fazer uma revisão dos procedimentos utilizados até o momento e sugerir melhorias na tomada de decisão, além de prever possíveis ameaças e oportunidades, monitorar procedimentos visando a saúde e perenidade do negócio, evitando assim desperdício de recursos financeiros. A Safras & Cifras, por possuir um quadro de colaboradores especializados e comprometidos com o adequado controle dos negócios de seus clientes, encontra-se apta a assessorar os demais interessados na obtenção de uma maior credibilidade em sua estruturação tributária e no controle das operações realizadas nos negócios rurais.

Priscila Duarte Salvador
Bacharel em Ciências Contábeis
Pós-graduada em MBA em Controladoria
Pós-graduanda em Ciências Contábeis
E-mail: priscila@safrasecifras.com.br

Sandra Nörnberg Vaniel
Bacharel em Ciências Contábeis
E-mail: sandra@safrasecifras.com.br

 Um abraço,

Helen Albernaz

Artigo: A importância da fibra na nutrição da vaca leiteira

Liéber Garcia

Os ruminantes são animais que, durante sua evolução, conseguiram desenvolver a capacidade de digerir e aproveitar os nutrientes de origem vegetal, como as forragens. O próprio nome, ruminante, se refere ao ato desses animais regurgitarem o alimento colhido até a boca, onde será novamente mastigado (ruminado) e deglutido novamente. Dentre os animais pertencentes à essa subordem, destacamos os bovinos leiteiros.

Devido à uma simbiose mutualística, com microrganismos presentes no rúmen dos bovinos, a forragem ingerida consegue ser fermentada por esses microrganismos, ou seja, a forragem serve de alimento para bactérias, protozoários e fungos, e os mesmos devolvem para o bovino nutrientes como energia, proteína e alguns minerais e vitaminas, oriundos dessa fermentação.

Portanto, para que essa simbiose mutualística, ou seja, essa “troca de favores” entre vaca e microrganismos, fique em equilíbrio, a nutrição desses seres deve estar bem equilibrada. Há de se fornecer, condições nutricionais e de sobrevivência, tanto para a vaca quanto para os microrganismos ruminais.

Antes da domesticação da vaca leiteira, a forragem colhida, era suficiente para manter a sobrevivência e a perpetuação da espécie. A partir do momento em que o homem precisou melhorar a genética da vaca, bem como a sua produção de leite, adicionou-se ao sistema alimentar grãos e farelos vegetais, que, antes, não faziam parte da dieta natural do animal. Sendo assim, as condições de simbiose foram modificadas.

A forragem como alimento base de uma vaca leiteira, seja ela ofertada em pastejo ou fornecida ao cocho, como as silagens ou capins picados, tem como característica principal, a presença da entidade nutricional denominada fibra.

Para facilitar o entendimento em nutrição de ruminantes, definiremos fibra como um componente das forragens, com propriedades físicas (promovem a ruminação) e com propriedades potencialmente nutricionais (celulose e hemicelulose que poderão ser fermentadas pelas bactérias) e propriedade não-nutricional (lignina, que não será digerida, perdendo-se nas fezes do animal). Quando consideramos os componentes celulose, hemicelulose e lignina, damos a esse conjunto o nome de FDN (Fibra em Detergente Neutro).

A FDN, portanto, é uma das características na composição da forragem, que mais influenciará na dinâmica nutricional de uma vaca leiteira. É a digestibilidade da FDN que determinará a quantidade e qualidade no uso de concentrados; é a quantidade e digestibilidade da FDN que poderá determinar a capacidade ingestiva da vaca (limitação física da ingestão, enchimento ruminal); é a quantidade e qualidade da FDN que determinará as condições ótimas de simbiose para que os microrganismos se desenvolvam em um ambiente com pH favorável; é a FDN que poderá determinar a quantidade de gordura produzida no leite.

Contudo, para que animais produzam 15, 30, 60 litros de leite diários somente com a forragem, sua FDN e demais nutrientes, é necessário lançar mão dos concentrados. E para balancear as quantidades mínimas ou máximas do mesmo, é necessário o uso de alguns aditivos, como probióticos, tamponantes, minerais e vitaminas para que o ambiente ruminal não entre em desequilíbrio.

A falta, ou excesso, ou baixa qualidade da FDN forrageira, pode levar o animal a um quadro de acidose, que poderá afetar os cascos, diminuir a ingestão de alimentos, queda na produção e qualidade do leite, queda no sistema imune e nos índices reprodutivos, enfim, ao caos na produção leiteira.

Dessa forma, como prática nas fazendas produtoras de leite, devemos utilizar as peneiras separadoras de partículas para verificarmos o tamanho das partículas forrageiras que irão promover a efetividade ruminal. A “fibra longa” ou fibra efetiva, ou seja, as partículas que possuem um determinado tamanho, que irão acessar os mecanoreceptores presentes nas paredes do rúmen e que são as responsáveis pelo processo involuntário da ruminação, fazendo com que o animal leve saliva com tampões que irão controlar uma possível acidose. Quando essa fibra efetiva não está disponível na matriz nutricional, deve-se utilizar aditivos probióticos, tampões extra e antimicrobianos específicos (orgânicos ou inorgânicos) para o controle desse pH ruminal e crescimento microbiano no rúmen.

Como recomendações nas quantidades de FDN, podemos utilizar:

• Mínimo de 15% de FDN oriunda da forragem;

• Mínimo de 21% na matéria seca, de FDN efetivo;

Devemos lembrar também que quanto melhor a qualidade da FDN, menor o uso de concentrados, que oneram os custos de produção, serão utilizados para uma determinada produção animal. Portanto, quem “dá leite” na vaca é a forragem e não o concentrado. Para isso é que ela foi criada, alimentar-se de forragem. Portanto, trate a produção de seu volumoso, como uma cultura. Planeje, estude, execute e tenha sucesso.

Liéber Garcia é mestre em zootecnia e coordenador de pecuária leiteira da Premix

Hora de encontrar as Sandálias de Frei Mariano

Hora de encontrar as Sandálias de Frei Mariano

 Janir Arruda

Sou guerreiro, brasileiro
A terra é o meu sagrado chão
Conto a minha história,
A trajetória, lenda em forma de canção
“Raíra” da fonte da vida
Cidade ungida na transformação
Nas cinzas da ambição caramujeiro a lutar
A guerra sangrou o meu coração
Para a paz acalentar

Chora viola e me faz lembrar
Os brasis do meu brasil
É a força de um povo que vai se mostrar
Nesse acorde tão sutil

Vem vem lavar a imagem na festa de são joão
O sagrado e o profano, juntos nessa tradição
Venho da fronteira, mulato, mestiço
Desse chão que me abraçou
Sinto uma brisa no ar,
O berrante a tocar e o sol a se por
E na cidade do amor
O teu branco me torna um real sonhador
Um hino ao meu pantanal
Destino que vai desaguar
Vale a pena preservar

Meu coração vai bater mais forte por que
A Inocentes chegou pra brilhar
Por esse amor que me faz viver
Um índio tupi… Eu sou Corumbá!

 atividadeNa letra dos autores Cláudio Russo, Zé Glória, Fábio Costa, André Felix, Diego Tavares, Ellen Cristina e Rodrigo Leal ,Inocentes de Belford Roxo) percebemos e entendemos o quanto é vigorosa a tradição musical e folclóricacorumbaense, < font color=”#000000″>que por sua vez tornou-se um contundente retrato da ‘Alma Nacional’. Assim como na música, o futuro da Cidade Branca ressurge feito uma singela pintura de um ‘rio de fantasia’ no qual deságuam: paisagens, sonhos, lendas, folclores e tradições. Sabemos que segundo a tradição oral, Frei Mariano de ixou Corumbá após se contrariar com comerciantes locais que prometeram pagar a construção e instalação de um relógio na torre da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária. O frei teve que desembolsar toda a despesa depois que os comerciantes não cumpriram com o acordado. Assim, ele deixou a cidade, vociferou que Corumbá não se desenvolveria até que as sandálias que ele enterrou fossem encontradas, e as eleições de 2016 aponta para uma nova caminhada e novos rumos para Corumbá, com Ruiter e Iunes, que estão animados para encontrar as sandálias de Frei Mariano e por fim de vez, mesmo em tempos de crise aos grandes problemas que atravancam o desenvolvimento de nossa cidade.

Eles sabem que as pessoas desejam mudanças. E principalmente, mudanças na área da saúde. Há claro, medidas mais complexas que não podem ser adotadas em um primeiro momento, mas tem de haver o compromisso de modificar o mais breve possível. Cito a falta de medicamentos básicos e demora acentuada em alguns exames. É evidente que a partir da transição é que teremos subsídios maiores para se definir as primeiras ações, mas a saúde será uma das principais bandeiras do novo governo. Assim como no samba enredo precisamos da junção de vozes que ao longo do tempo ecoaram dispersas. A partir do momento da eleição confirmada de Ruiter ouvimos um sussurrar suave antevendo a voz da história como um canto que projeta Corumbá, rico e exuberante mas entendida em sua pluralidade.

povo-das-aguas E em 2017 as vozes dos eleitores se juntarão com as vozes históricas dos Guaikurus dos Guatós e todos iram defender e fazer tremular um pavilhão de cores em prol do desenvolvimento sem esquecer a preservação histórica e da biodiversidade. Com Ruiter tivemos a reforma e ampliação da Casa de Passagem. Os moradores de rua são alvos principais do projeto, mas em visita ao local esta semana, encontrei alguns refugiados nigerianos sendo muito bem tratados. O local é destinado a prestar os mais diferentes tipos de atendimento, como psicossocial para fazer com que eles queiram sair das ruas; trabalho de desenvolvimento integral – físico, intelectual e emocional. Uma equipe multidisciplinar da Casa de Passagem  atua na busca pelos familiares, dessa parcela da população, com o objetivo de reaproximação e proporcionar o dessas pessoas aos lares. A Casa de Passagem José Lins atende “um público fragilizado e que precisa da atenção do poder público. O espaço, que certamente será novamente revitalizado, atenderá como uma casa de ressocialização para as pessoas, em situação de vulnerabilidade.

Para quem gosta de história o”Albergue da Fraternidade” criado no final da década de 70 se deve a um sonho que a Dona Norma teve.e José Lins concretizou (José Lins nasceu em Cáceres em 1925 e chegou a Corumbá em 1935. Foi pecuarista e funcionário público. Durante a primeira gestão de Fadah Scaff Gattass no comando da Prefeitura de Corumbá sendo secretário de Administração. Falando do novo prefeito, é auditor fiscal do estado. Durante a gestão de Zeca do PT no governo do estado foi superintendente de Administração Tributária. Também pelo PT foi eleito prefeito de Corumbá em 2004, se reelegendo em 2008. Em 2012  foi candidato a deputado estadual pelo partido obtendo 18.5 02 votos e ficando como primeiro suplente da coligação.

prefeitoHoje  Ruiter Cunha (PSDB) –foi eleito com 46,41% (23.566 votos) Na área da saúde o prefeito eleito tem como principais propostas o aumento do número de leitos hospitalares e a restruturação da rede municipal de saúde; na educação, garantir que todas as crianças tenham acesso a escola e as creches; na segurança, aumentar as ações conjuntas com o governo federal e o governo estadual; na área de desenvolvimento econômico, dinamizar a economia da cidade em bases sustentáveis e na gestão pública tornar a administração mais eficaz e mais transparente.

No passado ele foi responsável por atuar na construção da malha de galerias pluviais que interligam os bairros: Cristo Redentor, popular nova, popular Velha, Aeroporto assim como também as mais de 500 ruas pavimentadas que também receberam o projeto “Se essa rua fosse minha” Outro feito importante foi o Corumbella II região essencialmente voltado para famílias com renda de até três salários mínimos. No conjunto foram investidos R$ 11.896.045,14, recursos oriundos do Governo Federal, da Prefeitura e também da Fundação Vale. Assim com a experiência do passado, como o belíssimo projeto “Povo das águas”, para os professores 1/3 hora atividade, e apoio do Governo do Estado nova fase alvissareira para Ruiter Cunha e Marcelo Iunes, Unindo o que deu certo no passado e as propostas de solução dos problemas que já temos, mesmo com a situação difícil que o país passa, pretendem deixar sua marca para a história. Os corumbaenses agradecem.

*Assessora Executiva