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Bela Vista-MS Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024

A harmonização entre negócio, família e patrimônio à luz do protocolo familiar

No Brasil, atualmente, pode-se perceber um relevante crescimento das empresas rurais familiares. Em vista disso, é necessário, cada vez mais, buscar a harmonia entre o negócio, o patrimônio e a família para obtenção do sucesso das mesmas.

Existem diversas maneiras de se buscar tal harmonia, uma delas é através do Protocolo Familiar, que consiste num instrumento que expressa as vontades e as regras da família empresária, além de ser uma poderosa ferramenta para auxiliar na longevidade da empresa.

Este instrumento tem por objetivo servir como ferramenta essencial para estimular a profissionalização da gestão na empresa e na família, proporcionando o consenso e comunicação em torno da realidade institucional. A ferramenta propicia o compartilhamento da visão de futuro dos familiares e, ainda, estabelece regras para as relações família-negócio, auxiliando na sucessão familiar e patrimonial. Além disso, reduz os riscos de surgimentos de conflitos entre familiares, sócios ou futuros sócios, que podem vir a acarretar problemas relacionados ao patrimônio.

O Protocolo Familiar é elaborado através de reuniões com todos os membros familiares, tendo como base o comprometimento, a comunicação e a reflexão de todos. O documento pode ser formado por: histórias e valores da família; regimes de casamento; cargos, funções e responsabilidades dos membros da família; remuneração dos sócios; uso dos bens, instalações, equipamentos e funcionários da empresa; ingresso de novos membros; distribuição de resultados; decisão de investimentos; férias, aposentadorias e afastamento; entre outros assuntos que os membros da família e negócio acharem necessários.

É importante salientar que o Protocolo Familiar é um documento de cunho moral, em que é necessário que todos os membros da família se comprometam a seguir exatamente o que está previsto. Apesar disso, cabe afastar a premissa de que ele não possui valor jurídico, pois o mesmo tem natureza jurídica análoga ao acordo de cotistas em se tratando de um instrumento que viabiliza a continuidade da empresa.

Por isso, para a obtenção de um negócio familiar forte ao longo dos anos e através de gerações, é essencial um regramento consistente, em que todos os familiares e sócios sintam-se parte importante da gestão do negócio, respeitando tais regras e premissas acordadas no protocolo.

Ao longo de seus 26 anos de trabalho, a Safras & Cifras tem prestado consultoria e assessoria a empresas rurais familiares de todo o país, desenvolvendo serviços que envolvem as relações entre família, patrimônio e negócio. Nossas ações têm transformado um grande número de negócios em sociedades familiares, utilizando novas práticas de gestão, a fim de manter a família unida e o patrimônio protegido, com a certeza de crescimento no presente e no futuro.

Pamela La Rosa Novo
(pamelanovo@safrasecifras.com.br)
Graduada em Administração de Empresa
MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Raissa Goulart
(raissa.goulart@safrasecifras.com.br)
Graduanda em Administração de Empresas

Rodrigo Lourenço Burkert
(rodrigo.burkert@safrasecifras.com.br)
Graduando em Direito

O meu amanhã ! Por Janir Arruda

O meu amanhã ! Por Janir Arruda

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Janir Arruda

Eu tenho um monte de problemas para resolver e ainda sou um problema pra todo mundo ! Quantos já não disseram estas palavras e outros tantos já ouviram. Mas será que é assim mesmo? Eu entendo que quando chegamos neste ponto é justamente o momento de se entender o essencial. E assim perceber quem nos traz a  manifestação  com disposição fraterna. E o que ocorre: nos amarramos aos edredons e ao escuro sendo acompanhados pelas lágrimas, a tristeza e… a depressão.

   E a saída está lá fora em arejar o quarto, em ser humilde, em pedir ajuda em reconhecer os erros e em ativas o perdão e as desculpas. Ouvir música e deixar a poesia fluir. Ligar pra a mãe, pras amigas para o namorado ou pra quem nos interessa ou sabemos que se interessa por nós e que por vezes oferecemos o nosso silêncio e insistir em dizer dos momentos que ganharam consistência dos bons sonhos.

   E o mais importante, em cada ligação ressaltar a cada um o quanto é importante  tê-los na lembrança, em sua vida e  na construção do amor diário.Essa pausa de trabalho no meio da semana (Finados) nos mostra que é bom viver em estado de gratidão. Assim Deus acontece todo dia.

  Que tenhamos mais dias de folga e folguedos para ficarmos com os nossos amores. Que possamos regar as sementes solidárias da permanência e oferecer flores para os que nos cercam de cuidados, nos acolhe, nos surpreende e querem  o nosso bem. Procurar não deixar que a dúvida se instale no nosso coração permitindo os lampejos da confusão, nem a marcha pelas veredas enganosas.

  Que ao  invés de palavras repetidas exaustivamente para nossos mortos e, potes de rosas deixados sobre túmulos tristes possamos oferecer abraços apertados para nossos vivos, frases de ternura, risadas de infância, suco natural  e boas risadas.

  Lembrá-los que ainda é primavera, que para o amor nosso coração nunca estará desprevenido e, saudade sem remorso e sem dor ,é como ver arco-íris no céu, por uma janela que canta o amor, pedir pra voltar sem medo e sem receio, se entregar a paixão e ser feliz. No estilo mexicano pois lá o “Dia dos Mortos”  é declarado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

   Na Guatemala, por exemplo, os mortos são simbolizados com pipas gigantes que, além de decorar o céu, simbolizam a alma de quem morreu. Já no Haiti, duas tradições – católicas e vudu – se misturam para celebrar o dia dos mortos. Tambores gigantes são tocados durante toda a noite para que o Deus dos Mortos acorde.A nossa tradição será outra ..a da alegria, a da fé no que virá. E certamente podemos ser diferentes, sem remédios controlados, sem choros, sem afastamentos. Comece amanhã, aliás comece agora a ser feliz, é possível, sim: eu sei, acredito e confio !

*Assessora Executiva

Artigo: Aditivos na alimentação de vacas leiteiras

Artigo: Aditivos na alimentação de vacas leiteiras

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Liéber Garcia

Definimos os ruminantes como animais que conseguem digerir e aproveitar os nutrientes de origem vegetal, como as forragens.

No entanto, isso só foi possível devido à uma simbiose mutualística, com microrganismos presentes no rúmen dos bovinos, como as vacas leiteiras. A forragem ingerida consegue ser fermentada por esses microrganismos, ou seja, a forragem serve de alimento para bactérias, protozoários e fungos, e os mesmos devolvem para o bovino nutrientes como energia, proteína e alguns minerais e vitaminas, todos oriundos dessa fermentação.

 Essa degradação dos alimentos no rúmen deverá seguir uma ordem de equilíbrio de nutrientes, como energia fermentável no rúmen, proteína degradável no rúmen, minerais, vitaminas para que, tanto a vaca (animal hospedeiro) e microrganismos sejam bem nutridos, com o propósito de que os mesmos expressem seu potencial genético para produção leiteira.

O problema é que essa degradação ruminal produz, dentre outros compostos, CO2, CH4 (metano), lactato e ácidos graxos voláteis (AGVs), sendo que o CO2 e CH4 serão eructados pelo animal, caracterizando uma perda de energia da dieta. Portanto, se minimizarmos as produções de CH4 e ácido láctico e oferecermos energia e proteína fermentável em equilíbrio, teremos uma melhor eficiência na utilização dos alimentos pelo animal, consequentemente um melhor desempenho zootécnico (ganho de peso, produção leiteira, reprodução).

 Dependendo do nível nutricional do animal e dos alimentos disponíveis para balancearmos as dietas, devemos lançar mão dos chamados aditivos alimentares.

Aditivos alimentares são substâncias orgânicas ou inorgânicas que são adicionados aos alimentos dos animais com alguns objetivos, nesse caso para fermentação ruminal ou proteção da saúde do animal, que poderemos resumir em:

 • Melhorar o crescimento microbiano;

• Minimizar, eliminar ou alterar os processos ineficientes de digestão;

• Minimizar, eliminar ou alterar os processos prejudiciais ao animal hospedeiro;

Dentre os aditivos alimentares, podemos citar: sais aniônicos, adsorventes de micotoxinas, colina protegida e niacina, biotina, que irão atuar diretamente na saúde do animal, e tamponates, ionóforos, probióticos, leveduras e óleos essenciais, que, neste caso, irão atuar na fermentação ruminal, ora dando condições de crescimento para bactérias benéficas ao sistema, ora eliminando bactérias maléficas ao sistema fermentativo.

 Sais aniônicos – Acidificam o metabolismo do animal, melhorando os níveis de Ca no sangue, estimulando a mobilização e absorção do Ca no intestino delgado. Utilizado no período pré-parto (30 dias antes da data prevista para o parto), deverá prevenir quadros de hipocalcemia e retenção de placenta.

 Adsorventes de micotoxinas – São substâncias inertes por todo o trato gastrointestinal do animal, que terá a finalidade de “ligar e arrastar” prováveis micotoxinas (Aflatoxina, DON, Zearalenona, etc.) presentes em alimentos “ardidos”, com fungos, como as silagens e grão mofados. Eliminando estes compostos, haverá um incremento em ganho de peso, produção leiteira e, principalmente, no quadro reprodutivo do rebanho.

 Colina e Niacina protegidas da degradação ruminal – Seu uso minimiza a formação do quadro de “fígado gorduroso”, muito comum em vacas com escore corporal elevado que, ao parir, mobilizam a gordura corporal para prover energia no balanço energético negativo, sobrecarregando o fígado. Seu uso prevenirá os quadros de cetose nas vacas recém paridas.

Biotina – É uma vitamina do complexo B que atua na prevenção de problemas relacionados com os cascos. Sabemos que o manejo do piso onde os animais se locomovem têm mais efeito sobre os problemas dos cascos. Portanto, antes de partir para o uso deste aditivo, é importante averiguar se o piso está de acordo, caso contrário o efeito esperado não poderá ser alcançado. Estudos mostram que a suplementação de 20 mg/dia de Biotina é suficiente para os benefícios em dureza dos cascos e produção leiteira incrementada.

Tamponantes – Nesse caso, o bicarbonato de sódio, associado ao óxido de magnésio, quando utilizados, deverá equilibrar o pH, aumentando-o e estabilizando de maneira que não prejudiquem, principalmente, as bactérias que degradam fibras. Essa são as mais sensíveis a oscilações no pH ruminal. Uma vez prejudicadas as condições, a fibra da dieta deixará de ser degradada, acarretando queda na produção, baixos níveis de gordura no leite, produção de ácido láctico por bactérias que crescem em pH ácido, levando, inclusive, a problemas de cascos.

Ionóforos – Antibióticos que selecionam bactérias, neste caso as produtoras de ácido lático e metano, são eliminadas do ambiente ruminal, melhorando os casos de acidose ruminal e incrementando a eficiência energética do sistema, fazendo com que o animal produza mais leite. Seu uso deverá ser bem avaliado, pois poderá restringir, dependendo do nível, a ingestão de matéria seca, podendo este efeito ser benéfico ou não.

Probióticos e Leveduras – São compostos metabólicos e/ou organismos vivos que favorecem o crescimento microbiano ruminal, ora eliminando compostos tóxicos (lactato), ora melhorando o ambiente ruminal. Suas enzimas melhoram a degradação dos nutrientes das dietas (principalmente as fibras), favorecendo o incremento produtivo e reprodutivo. Estudos recentes demonstram os efeitos benéficos em animais com estresse calórico.

 Óleos essenciais – Polímeros de ácidos graxos são tóxicos para algumas bactérias presentes no rúmen, principalmente os produtos de metano. Seu uso tem incrementado a digestão fibrosa e redução na produção de metano pela fermentação, incrementando a produção dos animais.

 Esses são alguns dos aditivos utilizados com maior frequência em dietas de bovinos leiteiros.

Finalizando, para que o uso de aditivos em dietas seja assertivo, devemos sempre fazer as mais importantes perguntas pertinentes ao processo de adoção de tecnologia:

Para que estarei utilizando tal aditivo?

Qual é a resposta prevista por tal tecnologia?

Qual o retorno econômico? Será que não estarei pagando mais do que o benefício esperado?

Há pesquisas disponíveis?

Quais as respostas no campo disponíveis?

Se atentarmos para esses questionamentos, com certeza acertaremos na decisão, não impactando negativamente nosso tão árduo, mas tão necessário, processo de produzir leite!

 Liéber Garcia é mestre em zootecnia e coordenador de pecuária leiteira da Premix

O futuro nas mãos da Agricultura Familiar – Por Janir Arruda

O futuro nas mãos da Agricultura Familiar – Por Janir Arruda

????????????????????????????????????Nos dias atuais aonde só se ouve falar em crise, a  relação desenvolvida com o produtor familiar se evidencia na necessidade de entende lo em sua simplicidade e formação. Diferente de outras classes, para compreender o produtor familiar, é necessário ouvi-lo em sua forma de ser. E este desafio tem sido atendido pela  AGRAER que horizontaliza o procedimento de construir uma pratica educativa, que tem na organização social seu ponto de partida e nas técnicas participativas de planejamento a base para a estruturação e fortalecimento de formas organizativas de agricultores familiares.

   Esse processo participativo de planejamento e intervenção permite que os agricultores, suas famílias e demais membros do meio, se solidarizem para o enfrentamento e a busca de soluções para os problemas comuns. É o que acontece em Selvíria aonde a alternativa para resolver questões de empobrecimento do solo se encontra nas alianças firmadas. Agraer, prefeitura e produtores em parceria dá suporte para uma solução viável para que os fertilizantes cheguem aos assentamentos com um custo que caiba dentro do orçamento das famílias agrícolas. Afinal são, 457 famílias que vivem nos três assentamentos São Joaquim, Canoas e Alecrim. Atualmente, cada uma dessas comunidades agrícolas conta com uma patrulha mecanizada que é destinada ao uso de sde o preparo básico das terras antes do plantio até a colheita..Outro ponto alto que quero destacar está em Fátima do Sul, que seguindo um modelo da cidade de Anastácio voltado para a  hidroponia e que esta sendo desenvolvido na Chácara Soares aonde um  espaço de 750 m² de área construída, possui capacidade para produzir 3.5 mil pés de alface, 2 mil maços de agrião, coentro, rúcula e couve e mil de salsinha.

   Em Ladário, desde 10 de maio deste ano,  a Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) já trouxe outro ânimo para os assentados do “ 72 “ e da Apa Baia Negra. A Agraer, que funciona, na sede da Fundação de Meio Ambiente, e pretende potencializar todos os fatores da produção rural, de alimento para os ladarenses.  Até porque existe uma demanda que é promovida pela Marinha, através da Agricultura Familiar, com a compra de produtos dos  assentados, Merenda Escolar nas instituições do nosso, ali&aacut e;s o diretor-presidente da Agência, Enelvo Felini, pessoa que em 1997 recebeu Sidrolândia com 18 mil habitantes e apresentou o progresso para aquela cidade (hoje tem 50 mil habitantes), tem uma vida de êxitos para compartilhar, e calcada no modelo familiar cuja  características é justamente  a relação intima entre trabalho e gestão, a direção do processo produtivo produzido pelos proprietários, a ênfase na diversificação produtiva e na durabilidade dos recursos e na qualidade de vida, a utilização do trabalho assalariado em caráter complementar e a tomada de decisões imediatas, ligadas ao alto grau de imprevisibilidade do processo produtivo.

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Janir Arruda

   Certamente temos muito a fazer e opções das mais diversas, como por exemplo: Em Aquidauana, já temos boas práticas de plantio familiar e produção de artesanato, na aldeia indígena Limão Verde,.Em Bela Vista com 1,4 hectares estará sendo produzido neste fim de ano 40 toneladas de melancia indo para o CECAF, (armazem de 1782 metros quadrados de área coberta dentro do CEASA/MS) ou ainda voltar a incentivar o plantio da erva-mate, que com boas práticas, em um hectare é possível colher até dez toneladas dependendo do modo de cultivo e da qualidade da muda além do que com 1,5m de altura já se consegue folhas para a retirada, ou seja é uma das diversas opções a disposição da população, pelas formas de geração de renda, que orienta da de uma forma efetiva, pode sim, fazer mudar o destino do Mato Grosso do Sul

*Assessora Executiva

A Lucidez Iluminada II – Por Rosildo Barcellos

A Lucidez Iluminada II – Por Rosildo Barcellos

faroisEm meio a dúvidas geradas pelas ações na justiça no que tange a aplicabilidade da lei dos faróis, ressalto que durante o primeiro mês de vigor da lei, a Polícia Rodoviária Federal aplicou 124.180 multas, apenas, por este motivo. A questão que foi levantada pela justiça é que muitos motoristas acabaram sendo autuados por esquecimento ou confusão entre trechos urbanos e rodoviários. No entanto, decidido está, a retomada das fiscalizações, com a recomendação de tornar público aos dirigentes dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Trânsito que a medida deve ser cumprida até que haja novo pronunciamento judicial sobre a matéria.

   Assim sendo, a sinalização exigida para que as sanções possam ser aplicadas é aquela que permite ao motorista identificar que a via se classifica como rodovia, ou seja, aquela prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro. Nas rodovias que não cortam perímetros urbanos e que estiverem devidamente identificadas, é possível a aplicação das sanções em decorrência do descumprimento no inciso I do artigo 40 do CTB.

   Nos trechos de rodovias que atravessem áreas urbanas, a aplicação da sanção legal somente se mostra possível se a rodovia estiver sinalizada como tal, de forma que os motoristas não tenham dúvida razoável sobre sua caracterização. Nesse último caso, a sinalização, aparentemente, deverá ser mais expressiva.O uso de faróis baixos ligados visa aumentar a segurança de trânsito viário nas rodovias. O projeto foi relatado no senado pelo amigo José Medeiros, senador pelo (PSD/MT). É importante ressaltar que as colisões frontais e laterais são a principal causa de mortes em rodovias de pista simples. Em estudos realizados em países que adotaram este mesmo modelo o uso de farol baixo durante o dia reduziu as colisões entre veículos em 5% e em 12% os acidentes envolvendo ciclistas e pedestres.

   Em termos de valores, já informo que subirá em novembro, passando para R$ 130,16 (aumento de 52%). Infelizmente, urge ressaltar, que a nova lei não se mostrou clara o suficiente no que tange o quesito: faróis de rodagem diurna (DRL), que já estava regulamentado pela resolução 227/07 Contran, mas entendo que apenas os faróis de neblina, de milha ou os faroletes são os que não coadunam com a devida função.

   Os carros que possuem a DRL mais vistos na rodovia são o Fiat 500 – Cult (halógena) ,o Chery Tiggo (LED), o Smart Fortwo – Passion (LED),o Kia Cerato (LED) e o Citroen DS3 (LED). O DRL (Daytime Running Light), é um sistema ativado automaticamente assim que o carro é ligado, e possui potência semelhante a lâmpada de um farol de neblina. A visibilidade de um veículo aumenta para 3 quilômetros quando está com seu farol ligado e certamente é um auxiliar no detalhe “tomada de decisão”, principalmente, momentos antes de uma ultrapassagem ou de se atravessar a via.

(*)Articulista.

Cadê nossos representantes políticos?

Cadê nossos representantes políticos?

eliezer-inacio-de-oliveira

Eliezer Inácio de Oliveira

Estamos em Brasília, mais uma vez, na luta contra a PEC 241/16, enfrentando todas as dificuldades que para nós não é nenhuma novidade, na Câmara dos Deputados, tentando sensibilizar aqueles que foram eleitos pelo povo para nos representar, mas que na verdade só representam seus próprios interesses, tomando decisões sem sequer ouvir aqueles que os elegeram.

Nós, Servidores Públicos, concursados, cumpridores de nossos deveres e obrigações, nos sujeitamos às diversas humilhações para acessar a casa que elegemos como a casa do povo, tendo que usar de subterfúgios para alcançarmos nossos objetivos.

O que mais me causa espanto é olhar em volta e não enxergar os mais interessados que por inércia deixam o barco ser conduzido por uma rota conflituosa e sem perspectiva de chegada a um porto seguro.

A PEC 241 vem contra todas as expectativas da sociedade, tirando direitos dos trabalhadores, causando prejuízos à sociedade e ameaçando a saúde, educação e a segurança pública.

A sociedade brasileira tem que acordar e ir para as ruas contra a PEC 241 que no afã de compensar as roubalheiras praticadas por esses políticos que aí estão, tiram direitos historicamente adquiridos.

Essa PEC, que lesa a Pátria, já passou em primeiro turno na Câmara dos Deputados e hoje (25), conforme levantamento feito por coordenadores do SINDJUFE-MS, passará também em segundo turno, restando a todos nós, como última esperança, o Senado Federal, onde a PEC da maldade será discutida e votada também em dois turnos.

Isso nos dá gás para retomarmos essa luta no Senado Federal, casa comandada por Renan Calheiros, um aliado histórico do Governo que se acha acima da lei, autoritário e desrespeitoso com as instituições. Prova disso aconteceu esta semana quando adjetivou os Magistrados de primeira instância de “juizecos”, atacando juízes de todo o Brasil na tentativa de desqualifica-los. Ele demonstrou, mais uma vez, de forma clara e incisiva o seu lamentável sentimento pelo servidor público. Então, temos uma luta árdua pela frente e precisamos contar com todos para unirmos forças na tentativa de rechaçarmos essa famigerada PEC da maldade.

*Coordenador do Sindjufe/MS (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União)