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Bela Vista-MS Quinta-Feira, 02 de Maio de 2024
Bela Vista: Filho procura pai que não tem contato há 30 anos

Bela Vista: Filho procura pai que não tem contato há 30 anos

A vida às vezes não nos proporciona estar com nossos pais por toda a vida, assim algumas pessoas são criadas somente pelas mães ou avós.

É o caso de Pedro Antonio Paes natural de Bela vista – MS e que hoje vive em Campo grande, e por intermédio do Fronteira News vem pedir ajuda para poder encontrar seu pai Antonio Basílio Arguelho Gil, 75 anos, que, segundo informações, mora em Bela Vista.

De acordo com informações ele sempre trabalhou como construtor de mangueiro cerca e empreiteiro de fazenda na região de Bela Vista.

Pedro Antonio Paes tem 40 anos, e faz 30 anos que não vê o seu pai. Caso alguém conheça seu Arguelho como e conhecido, tenha informações, ou até mesmo ele fique sabendo da procura, o telefone para contato e – 9 9939-0449.

Redação – Fronteira News

Pesquisa brasileira descobre incêndios na Índia entre 145 milhões e 100 milhões de anos atrás

Pesquisa brasileira descobre incêndios na Índia entre 145 milhões e 100 milhões de anos atrás

Resultados foram publicados recentemente em revista científica internacional

O que o fogo pode revelar sobre o passado da Terra? Essa é uma pergunta que um grupo de pesquisadores vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD) da Universidade do Vale do Taquari – Univates, desenvolvendo estudos nas áreas de paleobotânica e paleoincêndios, procura responder. As evidências de incêndios, entre elas o macro-charcoal, são instrumentos importantes para ampliar a compreensão que se tem sobre os sistemas naturais e os ambientes de milhões de anos atrás. As atividades de pesquisa da Univates na área acontecem no Laboratório de Paleobotânica e Evolução de Biomas do Museu de Ciências.

Em outubro do ano passado, um coletivo de instituições de pesquisa, entre elas a Univates, revelou um estudo inédito sobre a ocorrência de paleoincêndios na Antártica há 75 milhões de anos, no período Cretáceo. Esse cenário tem se ampliado com mais estudos e, agora, uma nova pesquisa desenvolvida em parceria entre a Univates e outras três instituições atesta que a Índia também teve incêndios no Cretáceo Inferior, num período entre 145 milhões e 100,5 milhões de anos.

O novo estudo, publicado na revista Current Science, lança olhar para uma parte da Índia de onde os registros de macro-charcoal (carvão vegetal fóssil) eram inexistentes e correspondem à bacia sedimentar da Saurashtra, na atual região Saurashtra, no noroeste da Índia e próximo ao Mar da Arábia.

O estudo é assinado por Gisele Sana Rebelato e é parte de sua tese de doutorado desenvolvida no PPGAD. Também colaboraram na pesquisa o orientador da tese, professor doutor André Jasper, além de Ândrea Pozzebon Silva e Júlia Siqueira Carniere, estudantes do curso de Ciências Biológicas e bolsistas de iniciação científica, ambas da Univates; Alpana Singh, Shivanna Mahesh, Bhagwan D. Singh, do Instituto de Paleociências Birbal Sahni, da Índia; Márlon de Castro Vasconcelos, da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul; e Dieter Uhl, do Instituto de Pesquisa Senckenberg e professor visitante do PPGAD.

A importância do estudo sobre paleoincêndios 

Incêndios vegetais são eventos comuns em ecossistemas modernos e também passados, sendo um importante motor evolutivo da biodiversidade e da dinâmica dos ecossistemas desde o surgimento das primeiras plantas vasculares no período Siluriano, intervalo que vai de  443,8 milhões a 419,2 milhões de anos. Em geral, após o fogo, as plantas que não sofreram combustão completa podem ser incorporadas aos sedimentos e fossilizadas como macro-charcoal, portanto, fornecendo evidências da ocorrência de paleoincêndios nos paleoambientes no tempo profundo.

O estudo desses registros é importante e permite tirar conclusões sobre a composição da vegetação afetada pelo fogo e algumas das condições das áreas circundantes, bem como amplia o conhecimento sobre o passado geológico de determinada localidade. Considerando a ocorrência de macro-charcoal, apenas alguns registros foram publicados para os estratos na Índia e são principalmente originários dos depósitos do Permiano (de 298,9 a 251,9 milhões de anos atrás).

“Os paleoincêndios ocorreram concomitantemente com o surgimento das primeiras plantas terrícolas e se distribuíram por todo o Planeta Terra, ocorrendo em diferentes intensidades. Como o fogo é um dos fatores que moldaram a biodiversidade ao longo dos milhões de anos, as plantas fossilizadas, entre elas, o macro-charcoal, fornecem informações sobre a vegetação que foi queimada e sobre as condições ambientais e climáticas ao longo do tempo profundo”, descreve a pesquisadora Gisele Sana Rebelato.

Embora o Cretáceo seja globalmente considerado um intervalo com a concentração de grandes volumes de paleoincêndios, apenas um único registro de macro-charcoal e duas ocorrências de micro-charcoal foram publicados até agora para esse intervalo da Índia. “Apesar de trabalhos anteriores terem indicado a ocorrência de paleoincêndios no Cretáceo da Índia, este estudo confirma que a distribuição dos paleoincêndios no Cretáceo era mais ampla do que usualmente imaginado, atingindo o que hoje é conhecido como o noroeste da Índia”, detalha Jasper, orientador da tese cujos resultados foram divulgados no artigo.

A autora do trabalho revela que a pesquisa sobre esse tema foi motivada pela escassez de estudos sobre os paleoincêndios que ocorreram na Índia durante o Cretáceo e pela ausência total de registros de macro-charcoal para toda uma bacia sedimentar, no caso a bacia da Saurashtra. “Essa lacuna de informações levantava a pergunta sobre se existia ou não a ocorrência de fogo para o local, e, se sim, qual a vegetação que originou o macro-charcoal. Esses questionamentos, essa inquietação que é inerente da pesquisa científica, poderiam ajudar a tentar compreender como era o ambiente sob influência de paleoincêndios”, detalha.

As pesquisas científicas indicam que o Cretáceo foi um dos períodos de maior incidência de paleoincêndios na história da Terra, de alta concentração de (paleo)oxigênio, de altas temperaturas e de delimitação dos limites continentais atuais. No entanto, a distribuição desses registros de carvão fossilizado é desigual entre os hemisférios – o Hemisfério Norte possui uma quantidade muito superior que o Hemisfério Sul. Diante desse contexto, pesquisas como a de Gisele contribuem para estabelecer novos limites para o conhecimento científico na área.

“Outros dados importante para o Cretáceo são o surgimento e a expansão das angiospermas, as plantas com flores, e o fogo pode ter facilitado a dispersão e a diversificação das primeiras angiospermas, as quais hoje são as plantas que dominam o ambiente terrestre e, como tal, são a base da alimentação humana e não humana”, acrescenta a pesquisadora.

“Sendo assim, o estudo vem para ajudar a entender a distribuição no Hemisfério Sul – lembrando que no Cretáceo a Índia estava no Hemisfério Sul -, uma vez que é esperado que os paleoincêndios tenham ocorrências parecidas em ambos os hemisférios. Nesse cenário global do Cretáceo, o nosso estudo fornece mais uma importante evidência de que os incêndios, sim, podiam ocorrer em maiores volumes, mesmo que ainda existam alguns locais do Hemisfério Sul com lacunas regionais e temporais e que atuaram na dinâmica envolvida na evolução dos ecossistemas até hoje”, complementa Gisele.

Além disso, ao olhar para o passado, o estudo ajuda a compreender o funcionamento, tanto dos sistemas naturais do tempo profundo quanto os do presente, podendo auxiliar no entendimento dos processos naturais e antrópicos relacionados às mudanças climáticas atualmente em curso na Terra.

Perspectivas futuras 

Novos estudos estão sendo conduzidos pela equipe da Univates vinculada ao  Laboratório de Paleobotânica e Evolução de Biomas. Gisele, em especial, analisa atualmente material de uma bacia sedimentar brasileira, também do Cretáceo Inferior.

Texto: Lucas George Wendt

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Cursos de badminton da Fundesporte chegam a São Gabriel do Oeste e Bataguassu; inscrições gratuitas

Cursos de badminton da Fundesporte chegam a São Gabriel do Oeste e Bataguassu; inscrições gratuitas

Mais dois cursos de badminton serão ministrados pela Unidade Pedagógica e de Formação (UPF) da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte). São Gabriel do Oeste recebe a capacitação já no fim de semana que vem, entre os dias 25 e 27 de março, e Bataguassu de 8 a 10 de abril. As inscrições são gratuitas e estão abertas (clique aqui para se inscrever).

As capacitações presenciais são direcionadas a acadêmicos e profissionais de Educação Física dos municípios e suas respectivas regiões. As vagas são limitadas. Mais informações e esclarecimentos de dúvidas pelo telefone (67) 3323-7225, que também atende pelo WhatsApp.

Em São Gabriel do Oeste, o professor Fernando Quadros comandará as aulas teóricas e práticas. A capacitação vai abordar a história da modalidade; leis (regras); técnicas e fundamentos; iniciação escolar; demonstrações práticas e como a modalidade é desenvolvida nas escolas da Rede Estadual de Ensino (REE) por meio do Programa MS Desporto Escolar (Prodesc). Além disso, vai demonstrar a preparação de equipes para competições.

A cerimônia de abertura acontecerá no auditório da Prefeitura Municipal, na sexta-feira (25), onde também haverá o credenciamento, a partir das 18 horas. Já as aulas serão realizadas no Ginásio Municipal João Roberto Rossoni, a partir do sábado (26), às 8 horas.

Além do badminton, em Bataguassu também será ofertado o curso sobre a modalidade aplicada ao paradesporto, o parabadminton. A professora Rosalba Santomo será a ministrante. As aulas vão trazer a história deste esporte no convencional e para atletas com deficiência, técnicas e fundamentos, diferença das quadras, equipamentos utilizados e classificações das modalidades, diferenciando o badminton do parabadminton.

A solenidade de abertura terá como palco a Câmara de Bataguassu, no dia 8 de abril. Lá também serão credenciados os participantes e realizadas inscrições de última hora, a partir das 18 horas. Os dias 9 e 10 de abril serão dedicados às aulas teóricas e práticas no ginásio de esportes da cidade.

Certificados com carga horária de 20 horas serão emitidos no final dos cursos aos participantes que tiverem 75% de frequência. A emissão poderá ser feita por meio da plataforma online de cursos, disponibilizado em parceria entre Fundesporte e Fundação Escola de Governo de Mato Grosso do Sul (Escolagov).

Os cursos são realizados pelo Governo do Estado, por meio da UPF/Fundesporte, e têm o apoio das Prefeituras Municipais de São Gabriel do Oeste e Bataguassu.

Lucas Castro – Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte)

Foto de destaque: Arquivo/CRE Três Lagoas

Nas cidades de fronteira com a Argentina, “bombas” de combustível ambulantes

Nas cidades de fronteira com a Argentina, “bombas” de combustível ambulantes

Já era um fenômeno comum nas fronteiras brasileiras. Mas, frente à desvalorização do peso argentino e ainda mais após a última alta nos preços dos combustíveis no Brasil, a procura pelo produto argentino tem aumentado ainda mais. As cidades fronteiriças entre Brasil e Argentina registram intenso movimento. Mas, a superlotação e demora para abastecer nos postos argentinos tem feito brasileiros pensarem em outra forma de consumir o combustível do país vizinho – onde, atualmente, o litro custa em média a metade dos preços praticados no Brasil. Em Puerto Iguazú (fronteira com Foz do Iguaçu/PR), por exemplo, foi necessário estabelecer uma cota máxima de combustível para os brasileiros abastecerem, e, assim, não faltar o produto para os argentinos. Ainda em Puerto Iguazú, no início do mês o portal “La voz de Cataratas” noticiou: “Aduana e combustíveis: táxis, veículos de turismo e ônibus convocam para assembleia e buzinaço”.

A reportagem refere-se ao protesto feito por trabalhadores ligados, principalmente, ao setor de transporte turístico, que reivindicam uma bomba exclusiva para eles nos postos e também reclamam pela falta de combustível. A Argentina até tentou dificultar o consumo dos brasileiros quando estabeleceu uma limitação na quantidade de combustível: 15 litros por cliente estrangeiro.
No Brasil, o problema é outro: pessoas estão armazenando combustível argentino em galões, em casas ou galpões, o que representa riscos ambientais e de segurança, além de ser ilegal pela prática de contrabando. Em Dionísio Cerqueira (SC), que faz fronteira seca com a Argentina, moradores ficam posicionados na fronteira com galões cheios de gasolina – são bombas de combustível ambulantes.

Conforme explica o Advogado e Diretor-jurídico do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF), Javert Ribeiro da Fonseca Neto, “a importação de gasolina é proibida, pois tal atividade constitui monopólio da União (arts. 177, II, e 238, da CF e art. 4º, III, da Lei 9.478/1997), salvo prévia e expressa autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Desta forma, caracteriza-se como crime de contrabando”. Javert complementa que abastecer em outro país para consumo próprio é perfeitamente permitido. Mas, o que tem ocorrido, é que os consumidores vão até o país vizinho várias vezes ao dia para abastecer.

O IDESF procurou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para fazer uma análise de cenário visto o aumento de preço e especulações em relação ao desabastecimento de combustíveis no Brasil e se haveria a possibilidade de mudança de legislação de forma temporária para evitar tal problema. Em nota, a Agência ressaltou que “a importação de hidrocarbonetos (como petróleo e gás) e seus derivados para consumidores finais é vedada pela Constituição Federal e pela Lei 9.478/97. Essas atividades podem ser autorizadas, pela ANP, a “empresas constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no País”, mas não há atualmente previsão legal para a importação por pessoas físicas. A autorização, pela ANP, para empresas importadoras/exportadoras, bem como as normas para importação e exportação de combustíveis são reguladas pela Resolução ANP nº 777/2019. Ressaltamos ainda que a utilização pelo consumidor final de gasolina e óleo diesel requer a mistura de etanol anidro e biodiesel à gasolina A e ao diesel A (puros), respectivamente, nos percentuais definidos na legislação brasileira, formando a gasolina C e o diesel B. Essa mistura deve ser feita em instalação de distribuidor de combustíveis líquidos e o produto final deve atender às especificações físico-químicas estabelecidas pela Agência”.

Nas cidades de fronteira com a Argentina, “bombas” de combustível ambulantes

Segundo Luciano Stremel Barros, Presidente do IDESF, esta prática já aconteceu em anos anteriores. “É um fenômeno recorrente. No final dos anos 2000, por exemplo, o Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) do Paraná desencadeou uma operação que apreendeu diversos pontos clandestinos que funcionavam na cidade de Foz do Iguaçu. Nessa oportunidade, tivemos casos emblemáticos de postos clandestinos instalados na cidade, adulteração de tanques de combustíveis de ônibus, dentre outros”. Luciano destaca a necessidade de revisão de regimentos que permeiam os países do Mercosul. “Este tipo de problema ocorre pelas assimetrias de câmbio, políticas tributárias, de preços e também pela política energética entre os países do Mercosul. Precisamos avançar nos debates e na cooperação e ação conjunta entre os países”.

Além do “trabalho formiguinha” dos vendedores ambulantes de combustíveis, também ocorre o transporte em grandes volumes. A Receita Federal (RF) apreendeu, no dia 7 de março, um caminhão e uma carreta carregados ilegalmente com 52 mil litros de óleo diesel no município de Lindoeste/PR. Segundo informações da RF, os motoristas dos dois veículos afirmaram ter recebido a carga próximo à fronteira com a Argentina, na região de Francisco Beltrão/PR. Um dos condutores informou que teriam sido pagos R$ 4,00 por litro de combustível. Ele não tinha nenhum documento de comprovação da legalidade do produto. Pelos valores praticados no Brasil, os adquirentes poderiam ter um lucro de 40%. Ainda segundo a RF, os motoristas não informaram para onde iria a carga e disseram que seriam informados do destino final durante o trajeto.
Mark Tollemache, Auditor fiscal e Delegado da Receita Federal em Dionísio Cerqueira (SC), destacou a alta periculosidade de dois produtos que tem sido apreendidos com frequência pelos servidores da RF na região de Dionísio Cerqueira: além de combustível, botijões de gás de cozinha (GLP). “Além da quantidade, o que nos chama a atenção é a forma de transporte e de armazenamento desses produtos. Sem dúvidas, um risco não apenas a quem pratica o crime, mas à população que, muitas vezes sem saber, mora próximo desses locais ou acaba se envolvendo em acidentes nas rodovias”. Mark ainda ressaltou os números de apreensões de combustível de 2021 e dos dois primeiros meses de 2022, conforme apresentado abaixo:

2021
1.330 litros de óleo diesel
3.321 litros de gasolina
43 apreensões

2022 (janeiro e fevereiro)
280 litros de óleo diesel
17.422 litros de gasolina (17.000 referente ao caminhão citado)
8 apreensões

“Considerando as apreensões das equipes de Dionísio Cerqueira e de Cascavel/PR, a Receita Federal apreendeu cerca de 70 mil litros de combustível em 2022, apenas nessa região de fronteira com a Argentina, o que representa um aumento de 1400% em relação a 2021”.
Na entrevista, Mark também demonstrou preocupação com relação à possibilidade de novo aumento no preço dos combustíveis devido aos impactos gerados pela guerra na Ucrânia, o que poderá agravar ainda mais tais irregularidades praticadas nas fronteiras com a Argentina.

Nutrição Infantil: comer de tudo pode ser saudável e divertido  

Nutrição Infantil: comer de tudo pode ser saudável e divertido  

A disciplina alimentar está totalmente ligada ao cuidado oferecido à criança desde o início do seu desenvolvimento    

Alimentar-se de forma equilibrada, incluindo todos os grupos de alimentos, é essencial para manter o bom funcionamento do nosso organismo e para garantir saúde e qualidade de vida em todas as fases da vida. Isso é indiscutível! Mas criar essa rotina com as crianças não é uma tarefa fácil, tanto que é bastante comum ouvir pais, avós e educadores se queixando da dificuldade em fazê-las comer bem.

O cuidado e a dedicação da família e de quem convive no dia a dia com os pequenos é fundamental para ajudá-los no processo de alimentar-se da forma correta e necessária para o seu desenvolvimento saudável.

Para falar sobre esse assunto que, com certeza, tira o sono de muita gente, conversamos com a nutricionista infantil Camila Garcia e a Natalia Claudino, enfermeira instrumentadora e mãe da Maria Clara, de 5 anos.

Rotina  

Natalia Claudino – enfermeira instrumentadora e mãe da Maria Clara    

É uma construção, de quebrar tabus pessoais e de ofertar para a criança alimentos que eu não​comia, mas que para ela é importante. Além disso, ter uma rotina alimentar é essencial para a saúde dela.

Carregar marmitinhas para onde for, com alimentos preparados para cada momento da refeição das crianças também ajuda a manter a rotina.

Recusa Alimentar  

Camila Garcia – nutricionista infantil    

A recusa alimentar acontece em várias fases da vida da criança e pode ser por mudança na rotina escolar, viagens, clima muito quente, entre outros fatores, mas é algo pontual ou momentâneo e é muito comum, mas é preciso saber lidar com isso, caso contrário, pode evoluir para uma seletividade alimentar.  Seletividade 

Camila Garcia – nutricionista infantil    

Diferente da recusa, a seletividade alimentar é quando a criança realmente não come determinado alimento ou grupos alimentares, como frutas ou legumes, por exemplo. Neste caso é preciso tratar essa seletividade com a ajuda de um profissional.

Novas formas de preparo  

Natalia Claudino – enfermeira instrumentadora e mãe da Maria Clara    

Quando percebo que a Maria Clara se recusa a comer determinado alimento que antes ela comia, preparo de outras formas e texturas para não deixar de inserir nas refeições dela. Um exemplo disso é a carne. Faço desfiada, com um corte diferente e misturo com o feijão preto que ela ama, assim ela come aquilo que é importante para ela.

Lúdico x Alimentação  

Natalia Claudino – enfermeira instrumentadora e mãe da Maria Clara    

Associar alimentos a características de personagens de desenhos que a criança gosta, contar uma história enquanto ela come, por exemplo, faz toda a diferença na hora dos pequenos se alimentarem.

Camila Garcia – nutricionista infantil    

Quando nós conseguimos unir os alimentos que são essenciais para a criança com o lúdico, elas têm muito mais vontade de comer, porque a criança não come só por fome, mas come também por interesse. Então vale a criatividade nessa hora.

Preferências

Camila Garcia – nutricionista infantil    

Assim como os adultos, as crianças também têm suas preferências em relação aos alimentos, mas é papel do adulto ofertar, apresentar todos os alimentos para que ela os conheça e então forme suas preferências.

Empatia    

Natalia Claudino – enfermeira instrumentadora e mãe da Maria Clara    

Mesmo com todas as dificuldades nesse processo de fazer a criança se alimentar, mesmo no momento de birra, porque isso acontece, é preciso persistência, e o melhor caminho para educar é a empatia, o afeto e o carinho.

Camila Garcia – nutricionista infantil    

Os pais precisam se colocar no lugar da criança. Se naquele momento a criança não quer ou não consegue comer por alguma situação ou alguma dificuldade é preciso entender e respeitar esse momento, sem deixar de lado o seu papel de educador, porque ensinar nosso filho a comer também faz parte da educação e dá trabalho, como tudo na maternidade.

Para saber mais sobre o assunto acompanhe o episódio NUTRIÇÃO INFANTIL: COMER DE TUDO PODE SER SAUDÁVEL E DIVERTIDO do podcast Cuidar de Você. Basta acessar nosso Spotify (https://bit.ly/PodcastUnimedCG) e Youtube (https://bit.ly/PodcastUnimedCGYoutube).

Hermanos Irmãos leva circuito UFMS a Ponta Porã e Naviraí

Hermanos Irmãos leva circuito UFMS a Ponta Porã e Naviraí

Jerry Espíndola, Márcio De Camillo e Rodrigo Teixeira finalizam nesta quarta e quinta as apresentações em campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 

Hermanos Irmãos encerra nesta semana o “Circuito UFMS”. O trio, formado por Jerry Espíndola, Márcio De Camillo e Rodrigo Teixeira, toca na quarta (23/03) em Ponta Porã e em Naviraí na quinta (24/03). O grupo está lançando o novo disco “Delta da Vida”, disponível em todas as plataformas digitais, e retorna aos shows presenciais neste projeto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. O acesso aos espetáculos é gratuito para toda a população. O circuito tem realização da UFMS e apoio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

O repertório do espetáculo do trio traz as quatro músicas do EP “Delta da Vida”. O novo trabalho possui três canções inéditas (“Por Sobre El Rio”, de autoria dos três Hermanos, “Rio de Ilusões”, de Márcio De Camillo e Rodrigo Sater, e “Delta da Vida”, de Jerry Espíndola e Rodrigo Teixeira”, que batiza o trabalho) e uma releitura de “Litoral Central”, música-manifesto de Geraldo Roca. As gravações aconteceram entre julho e agosto de 2021, no estúdio Megaphone, em Campo Grande (MS). A direção musical do EP é de Alex Cavalheri e a foto da capa assinada por Maurício Copetti.

O grupo realiza circuitos universitários desde 2010, levando para os alunos um repertório que reflete a riqueza da música autoral de Mato Grosso do Sul. Além de tocar as canções do novo trabalho, o trio também relembrará clássicos da música do Estado, como o hit “Trem do Pantanal”, que ganhou novo arranjo do Hermanos irmãos, além de canções gravadas em seus dois discos “Ao Vivo (2011) e “Por América” (2014). O trabalho musical do Hermanos Irmãos está disponível nas plataformas digitais e no canal do grupo no Youtube.

CIRCUITO UFMS

HERMANOS IRMÃOS

Ponta Porã (23/03) – 19h30

Naviraí (24/03) – 20h30

MAIS INFORMAÇÕES

SPOTIFY

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https://www.instagram.com/hermanosirmaos/

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VIDEOCLIPE ‘TREM DO PANTANAL’

https://www.youtube.com/watch?v=188x16g2Khw 

SPOTIFY – EP DELTA DA VIDA

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