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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 03 de Maio de 2024
Sete pessoas são enterradas vivas suspeitas de furtar gado em Moçambique

Sete pessoas são enterradas vivas suspeitas de furtar gado em Moçambique

Sete pessoas, incluindo três policias, foram enterrados vivos por populares na província de Maputo, acusados de roubo de gado. As vítimas foram torturadas pela população e enterradas vivas, acusadas de pertencerem a um grupo que rouba gado no distrito de Muamba.
“O caso ocorreu na segunda-feira (20/5), quando um criador de gado notou que havia invasores no seu curral. Ele chamou a população e os supostos meliantes foram amparados e enterrados vivos”, declarou o chefe do Posto Administrativo de Maluane, Juvenal Sigauque.
A Polícia enviou uma equipe para investigar o caso, mas três oficiais também foram amarrados, torturados e enterrados vivos pela população. “A Polícia dirigiu-se à zona na perspectiva de ir identificar o local onde os corpos dos supostos meliantes estavam enterrados e tentar esclarecer o assunto. Na sequência disso, a comunidade terá confundido os agentes da polícia com os meliantes”, disse Sigauque.
Na sexta-feira (24/6), várias pessoas foram posto policial local, reivindicando a libertação de alguns membros da comunidade que foram detidos após os episódios. Os militares foram obrigados a reforçar o seu contingente, segundo o jornal VOA Português.
Homem é intimado por atraso de pensão e tenta se matar em Ponta Porã

Homem é intimado por atraso de pensão e tenta se matar em Ponta Porã

Um homem, de 32 anos, investiu contra a própria vida após receber uma intimação devido ao atraso de pensão alimentícia para os filhos, no bairro Ponta Porã I, no município de Ponta Porã – distante 313 quilômetros de Campo Grande.

Segundo o boletim de ocorrência, ele utilizou um facão para se auto lesionar.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado. O homem estava no chão, ensanguentado.

Ele continuava se auto lesionando com o facão. Ele foi encaminhado para o Hospital Regional de Ponta Porã.

A esposa da vítima disse que ele ficou irritado ao receber a intimação e disse que a vida está muito difícil.

Valorização da vida

Um suicídio afeta ao menos seis pessoas que estavam ligadas à vítima. Se você estiver passando por problemas, procure ajuda.

O Grupo Amor Vida é uma ONG sem vinculação político-partidária e religiosa que presta gratuitamente, desde 2001, através de voluntários, atendimento telefônico à pessoa em crise emocional, com garantia de anonimato e sigilo, objetivando a prevenção do suicídio.

Não se trata de atendimento psicoterápico e sim humanitário. O usuário tem a oportunidade de desabafar com outra pessoa o seu sofrimento. Uma dor compartilhada dói menos.

Telefones: 0800 750 5554.

Fonte: Top Midia News

Socorro do Governo de R$ 1,2 milhão para estudantes da Rede Estadual mantém tarifa de ônibus congelada até dezembro

Socorro do Governo de R$ 1,2 milhão para estudantes da Rede Estadual mantém tarifa de ônibus congelada até dezembro

Com apoio e ajuda do Governo do Estado, a tarifa do transporte público de Campo Grande vai ficar congelada no valor de R$ 4,40 até o final do ano. Para isto o governador Reinaldo Azambuja irá arcar com os custos do passe dos estudantes da Rede Estadual de Ensino, fazendo um repasse mensal estimado em R$ 1,2 milhão até dezembro, por meio de um convênio com a prefeitura municipal.

Secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Rocha

O governador fez o compromisso do repasse ontem (28), durante reunião com a prefeita da Capital, Adriane Lopes, com a condição da tarifa ficar congelada até dezembro. Esta questão foi aceita pelo Consórcio Guaicurus em agenda que ocorreu nesta quarta-feira (29), na sede da prefeitura.

Representando o Governo do Estado, participaram desta reunião o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Rocha, e o diretor-presidente da AGEMS (Agência de Regulação de Mato Grosso do Sul), Carlos Alberto Assis. “Temos que enaltecer a sensibilidade do governador em contribuir para o congelamento da tarifa, que terá aumento zero aos usuários até dezembro”, destacou Eduardo Rocha.

O secretário ressaltou que este apoio mostra o compromisso do Estado com a população de Campo Grande. “A prefeita procurou nossa ajuda e o Governo novamente contribuiu, em uma parceria que não era nossa obrigação, mas de forma voluntária fará esta transferência mensal”, acrescentou.

Governador e prefeita Adriane Lopes, durante reunião na última terça-feira

A prefeita Adriane Lopes agradeceu o apoio do Governo e destacou que esta construção coletiva permitiu o acordo com o Consórcio Guaicurus. “Nós entramos com a alíquota zero de ISS, custos dos estudantes da rede municipal e pessoas com deficiência e o governo vai nos ajudar arcando com os alunos da rede estadual, assim não terá reajuste (tarifa) até dezembro”.

O advogado do Consórcio Guaicurus, André Borges, também elogiou a contribuição do Governo do Estado. “Quero agradecer pelo firme empenho do governador, assim como a dedicação da prefeita e vereadores para chegarmos a este acordo. Assim não haverá aumento da tarifa até dezembro. Depois voltamos a conversar para buscarmos uma solução definitiva. Com este aporte de recursos conseguimos arcar com o custeio, mas não haverá novos investimentos na frota”, explicou.

Com o acordo firmado, o próximo passo é a elaboração e assinatura do convênio entre Governo e prefeitura, onde o Estado vai repassar ao município o valor mensal em relação aos custos com os estudantes da Rede Estadual, que serão enviados ao Consórcio Guaicurus.

Leonardo Rocha, Subcom
Fotos: Edemir Rodrigues

Artigo: O ensino híbrido pós-pandemia veio para ficar

Artigo: O ensino híbrido pós-pandemia veio para ficar

A aplicação de mais de um recurso tecnológico para mediar o processo de ensino aprendizagem, em si não é e nunca foi novidade, basta lembrar da correspondência escrita, as famosas cartas, trocadas entre mestres e seus aprendizes que remonta desde a Grécia Antiga em 387 A.C., com a escola de filosofia fundada por Platão, de onde se originou o conceito de Academia.

 

A combinação de métodos, técnicas e recursos para viabilizar a interação presencial e não presencial entre os elementos fundamentais do processo de ensino-aprendizagem é o que torna o modelo de ensino híbrido. Para ser reconhecido como tal, essa combinação deve ser implementada baseada em uma proposta pedagógica planejada para potencializar a contribuição de cada tipo de interação. 

Com a pandemia, e a necessária interrupção das interações presenciais, tivemos o movimento de migração das aulas presenciais para aulas remotas mediadas por plataformas de comunicação via Internet, que acelerou e deu notoriedade às soluções de ensino a distância. Com o retorno às aulas presenciais, as discussões sobre os modelos híbridos no ensino ganharam força e visibilidade, apesar de já fazerem parte do cotidiano das instituições de ensino, principalmente, do segmento superior, há mais de uma década. Com as experiências impulsionadas pelo distanciamento social, o cerne da discussão avançou e passou a ser sobre o aprimoramento das soluções de ensino não presenciais e a integração harmônica com o ensino presencial. 

A integração dos diversos métodos de ensino-aprendizagem, tanto presenciais como não presenciais, agora avança a passos largos, resultante das lições aprendidas e, também, da mudança da natureza do trabalho que impõe novas competências capazes de implementar e produzir soluções para os novos desafios do mundo contemporânea onde o real e o virtual estão cada vez mais integrados. 

Hoje o que vemos é um processo de consolidação de um novo ensino, em que as possibilidades de integração entre a sala de aula física e a virtual foram potencializadas após a superação das amarras de preconceitos cultivados no passado. Com a pandemia, esta geração descobriu, ou melhor, redescobriu o que os mestres de 387 A.C já sabiam: o processo de ensino-aprendizagem é vivo, colaborativo e utiliza todos os meios disponíveis para acontecer. 

Por: Josué Viana

Gestor de Instituição de Ensino Superior na Estácio; formado em Pedagogia pela Estácio e Mestre em contabilidade pela USP.

josue.viana@estacio.br

Mês de maio bate recorde registrando 277 mil vagas de emprego

Mês de maio bate recorde registrando 277 mil vagas de emprego

Com o resultado, foi alcançado um total de 41.729.858 trabalhadores com empregos formais, um recorde na história do Caged.

O Brasil alcançou 277.018 novos postos de trabalho com registro em carteira no mês de maio. O saldo positivo é a diferença entre as 1.960.960 admissões e 1.683.942 demissões no período.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na manhã desta terça-feira (28/06) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

De acordo com o ministro do Ministério do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, desde 2019 cerca de 4.268.563 novos empregos foram gerados.

Com esse resultado, foi alcançado um total de 41.729.858 trabalhadores com vínculo formal de trabalho, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o que representa um recorde para o Brasil na história do Caged.

O resultado do mês foi positivo em todos os setores econômicos, com destaque para o setor de serviços, com um saldo de 120.294 postos de trabalho.

Em seguida vêm as atividades ligadas ao comércio (+47.557 postos); indústria (+46.975 postos); construção (+35.445 postos) e, por fim, agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+26.747 postos).

No que diz respeito aos estados brasileiros, o saldo foi positivo nas 27 unidades da federação.

A liderança ficou com o estado de São Paulo, com um resultado positivo de 85.659 postos (variação positiva de 0,67% em comparação a abril); seguido por Minas Gerais (+29.970 postos ou +0,68%) e Rio de Janeiro (+20.226 postos, +0,61%).

O destaque entre as regiões do Brasil ficou com o Sudeste, com um saldo de 147.846 vagas de empregos formais. Em seguida vem o Nordeste (+48.847 postos); Centro-Oeste (+33.978); Sul (+25.585 postos); e Norte (+16.091 postos). Todas as cinco regiões fecharam o mês de maio com saldo positivo.

“Os números aqui apresentados, por si só, comprovam a eficácia da política pública de geração de emprego e aumento salarial do Governo, que demonstra a retomada do crescimento e a certeza de estarmos no caminho certo, de que o Brasil é um mercado viável para os investimentos, não só nacionais, mas também investimentos internacionais”, destacou o ministro do Trabalho e Previdência durante entrevista coletiva.

No acumulado de janeiro a maio de 2022, o saldo é de 1.051.503 novas vagas. A maioria dos empregos gerados neste ano foi no setor de serviços, com 658.112 contratações no período analisado.

Depois vem a indústria (174.781), a construção civil (155.507), agropecuária (49.245) e comércio (13.862).

De maio de 2021 a maio deste ano, foram criadas 2.655.840 novas vagas de trabalho.

No que se refere ao período de retomada do emprego formal, de julho de 2020 a maio de 2022, o saldo é de 5.023.943 novos postos de trabalho, de acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência. Isso se deve também ao aumento de empreendedores que preferiram abrir negócio durante a pandemia.

A média salarial nacional no mês de maio ficou em R$1.898,02.

Saúde: Pé diabético? Cuidados com os membros inferiores deve ser redobrado

Saúde: Pé diabético? Cuidados com os membros inferiores deve ser redobrado

Formigamento ou perda de sensibilidade nos pés, dores, queimação que chega até as pernas, sensação de agulhadas. Se você sente esse entre outros sintomas que podem piorar à noite, ao deitar, fique de olho na sua glicemia. O pé diabético é uma série de alterações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes fora do controle. Além disso, a doença pode causar infecções ou problemas circulatórios nos membros inferiores, provocando o surgimento de feridas que não cicatrizam e infecções nos pés que, se não forem tratadas, podem levar à amputação.

Quem fala desse assunto é o especialista em pés e tornozelos, o ortopedista Caio Augustus. De acordo com ele, quando o paciente tem diabetes, o simples acúmulo de açúcar na corrente sanguínea prejudica os nervos e o pé é uma das regiões mais afetadas, inclusive tendo a sensibilidade diminuída. “Muitos pacientes só se dão conta da lesão depois de um tempo e pode ser tarde demais. Em muitos casos há a necessidade de amputar o pé por conta de uma úlcera, uma ferida que não cicatriza.”

Caso semelhante aconteceu com o paciente Leandro Luz, que chegou até o consultório com um machucado no dedão do pé direito e foi por conta desse ferimento que surgiu em um calo, que ele descobriu a diabetes tipo 2. “Hoje estou fazendo tratamento e a glicemia está controlada. Fiz uma cirurgia e ainda estou em processo de cicatrização”, afirmou. Segundo ele, a primeira medida após o diagnóstico foi a mudança nutricional. “Tudo muda muito, principalmente em cuidar melhor da saúde”, afirmou.

Em casos extremos, ocorre até mesmo a necessidade de amputação do membro atingido, devido a dificuldade de cicatrização proporcionada pela diabete.

Uma dica importante do médico é que os pacientes que já foram diagnosticados com diabetes, usem sempre meias brancas porque se tiver algum corte, ele vai perceber. Outra coisa é usar calçados especiais, sem costura por dentro, macios, sem pontos de pressão.

Paciente de pé diabético e charcot passou por procedimento e narra dia-a-dia (foto: arquivo pessoal)

Charcot

Por conta da neuropatia da diabetes severa, Maristela Mariano Martins, 56 anos, desenvolveu a doença de Charcot. Mas a história começou aos 43 anos quando foi diagnosticada com a diabetes, hereditária, segundo ela. “Ah se eu soubesse antes como era isso, teria me cuidado muito mais”, desabafou.

Após quatro anos tratando a diabetes, Maristela precisou de atendimento específico e descobriu que o seu pé estava quebrado em oito partes. “Eu não tinha sensibilidade no pé e não podia saber”, explicou. Foram oito meses de recuperação, em uma cadeira de rodas. Foram oito pinos e duas placas grandes implantadas no pé.

Foi dessa forma que ela chegou ao diagnóstico do chamado pé de charcot, uma complicação grave causada pelo diabetes e consiste em uma deformidade nos ossos e articulações associadas a perda de sensibilidade protetora e a traumas repetitivos. “É uma doença degenerativa né, não tem cura, só controle”, explicou a paciente.

Ela reclama que atualmente, o único calçado que consegue usar é o tênis e mesmo assim, com muito cuidado inclusive na escolha da meia. “Para uma mulher é difícil viver assim”, lamentou.

Apesar de toda essa situação, Maristela garante que tem levado bem a vida. “Eu me cuido e com isso vamos seguindo”, pontuou.

Jornalista Vivianne Nunes