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Bela Vista-MS Sábado, 23 de Novembro de 2024
Leia Coluna Amplavisão: Cada vez mais acirrada a batalha pelo voto

Leia Coluna Amplavisão: Cada vez mais acirrada a batalha pelo voto

PABLO MARÇAL: Sem tempo na TV e apoio de grupos, ele usa o deboche em suas falas – quebrando inclusive a polarização Lula – Bolsonaro. A adesão do eleitor à sua ousadia assusta e reflete nas pesquisas. Modo irreverente de exibir o inconformismo   contra a velha política corrupta. Fenômeno que pode se repetir em 2026. Antipolítica ou nova política? Eis a questão.

DETALHES-1: Para o leitor tirar dúvidas ainda existentes é bom esclarecer: cada sigla, coligação ou federação partidária só pode ter um candidato a prefeito e vice. No caso de vereadores, não são permitidas coligações, e cada partido ou federação pode ter como candidatos até o número total de cadeiras a serem ocupadas.

DETALHES-2:  O pessoal jovem nem sempre sabe: o quociente eleitoral é o resultado da divisão do total do número dos votos válidos para vereança pelo número de vagas (cadeiras) da Câmara Municipal. Mas as vezes, o candidato mais votado não consegue se eleger. Na capital por exemplo, a previsão do quociente é de 15 mil eleitores.

DETALHES-3:   O chamado e pouco conhecido quociente partidário é calculado quando se divide o número total dos votos válidos recebido por um partido ou federação pelo quociente eleitoral. É o quociente partidário que irá estipular o total de vagas que cada legenda terá direito na próxima Câmara de Vereadores.

MEMÓRIA:  Paulo Coelho Machado: advogado, escritor, vereador, Secretário de Estado, integrou a Academia de Letras, foi presidente do Rotary Club, Cruz Vermelha, Sindicato Rural de Campo Grande, Rádio Clube, Liga pro Divisão do Mato Grosso, Instituto Histórico e Geográfico de MS. Cidadão que por 40 anos escreveu sobre nossa t gente. Faleceu em 26/julho/1999 e virou nome de rua (antiga Furnas) na capital.

FINA IRONIA:  “Vendo as propagandas eleitorais; onde estavam os candidatos há anos que nunca se pronunciaram sobre nada? Rs rs…e tô ansioso por ver que os municípios brasileiros serão transformados em cidades canadenses e suecas…”. (no  facebook  – grupo ‘Amigos do Joel Silva’.

‘SIMPATIA’:  Um amigo confessa que não sabe em quem escolher para a vereança. Se o critério fosse o tal’ Sorriso Colgate’ – haveria empate técnico entre eles. Podes crer! Aliás percebe-se – embora sejam diferentes, os tais sorrisos, a exemplo dos ‘calientes’ abraços, apresentam uma característica em comum; o antônimo da sinceridade.

‘MORDIDA$’: Candidatos a vereança, mesmo em plena campanha, continuam com a peregrinação pelos gabinetes parlamentares em busca de grana. Sobre isso um deputado disparou: “Agora eles pedem ajuda para obter a eleição. Mas eleitos, em 2026 pedirão mais dinheiro para ‘retribuir’ essa ajuda. Isso que se pode chamar de ‘companheiros’

FATOR DNA: Imoral o projeto da deputada Dani Cunha para diminuir o tempo de inelegibilidade dos atingidos pela Lei da Ficha Limpa. Quer incluir apenas aqueles políticos condenados “por comportamentos graves aptos a implicar a cassação de registros de diplomas ou de mandatos”. Um dos beneficiados é o ex-deputado Eduardo Cunha, coincidentemente seu pai.

‘ FIGURA’: Ex-ministro do Governo Itamar, Delcídio do Amaral é conhecido pela imagem que arranca suspiros da mulherada nas filas das lotecas e aeroportos. Fã do uísque Rex, de charutos cubanos e de Rock and Roll. Contam; na campanha de 2014 Zeca do PT queria ele na caminhada em Caarapó, mas descobriu que Delcídio fora curtir Barcelona e Real Madrid no ‘Camp Nou. Sem chances.

ANTENADO: Contrariando a vontade dos cardeais do PL, o deputado João H. Catan revela; não pretende tentar a Câmara Federal em 2026. Entre os interesses de seu partido em aumentar a representação na Câmara, ele optou pelo seu projeto onde tem duas bases sólidas: capital e Paranaíba. “Vão ter que me aguentar aqui! ”, ironiza.

ALERTA:   “A vida é a melhor escolha – Morrem mais por suicídio do que homicídios, guerras, HIV, malária ou câncer de mama”. Forte a fala do deputado Gerson Claro (PSDB) sobre a prevenção ao suicídio. Em 2024 no MS 108 pessoas já se suicidaram: 3 adolescentes, 36 jovens, 50 adultos, 16 idosos e 3 pessoas com faixa etária ignorada. Na   Assembleia  a campanha ‘Setembro Amarelo’ de prevenção ao suicídio está em curso.

ASSEMBLEIA:  Gostei do projeto aprovado do deputado Hashioka (União Brasil) que obriga as empresas prestadoras de telecomunicação a removerem todo cabeamento inativado após o cancelamento do serviço, desobstruindo os conduites do imóvel. Hoje as empresas (folgadas) só recolhem o modem ou codificador, deixando para trás aquela parafernália imprestável.

ADEUS PANTANAL: Para os deputados Paulo Duarte e Pedro Caravina, é preciso ignorar divergências e provocar um projeto nacional para salvar o Pantanal, visto por cientistas como futuro deserto. Entendem essas ações paliativas insuficientes para resolver a questão climática nos próximos 50 anos. Verdade nua e crua!

INCOERÊNCIA:   Não tem faltado no congresso nacional discursos em defesa do meio ambiente. Até o presidente Lula anuncia a criação de uma autoridade climática e o estatuto da emergência climática. Na outra ponta, o Governo mantém em curso o projeto de exploração de petróleo em plena Amazônia e aquele plano de construção da BR-319. É mole?

UMA GUERRA: Por onde se anda há vestígios eleitorais. É o adesivo no carro, o papo de boteco, a propaganda surpresa na Tv e no rádio, além ‘daquele’ abraço de candidato. Mas ao contrário dos espaços da classe A, é nas camadas sociais inferiores onde os atos eleitorais são mais notados. Pessoal sem freios, mais espontâneo nas manifestações.

DECISIVA: Nesta última quinzena é que começará a definir as eleições na maioria das cidades. Tal qual na Formula 1, imprevistos ocorrem ou não: acidentes ou falta ‘combustível’ para completar a prova. Na capital por exemplo, as pesquisas de um modo geral colocam 3 postulantes a prefeito em níveis próximos para o 2º turno.

ANALISE: Beto Pereira (PSDB) ganhou estimulante com a entrada de Bolsonaro na campanha e influência de vários aliados. Adriane Lopes (PP) trouxe o senador Ciro Nogueira para motivar seus eleitores. Rose Modesto (União Brasil) mantém seu ritmo de visitas para compensar o horário eleitoral diminuto. Camila Jara (PT) continua com seu discurso e projeto para disputar as ruas.

INTERROGAÇÕES:  O antagonismo nacional fará a diferença, influenciará até que ponto no Mato Grosso do Sul? Poderia  esse pleito ser uma espécie de terceiro turno das últimas eleições presidenciais, ou prevalecerão as qualidades dos candidatos, suas propostas e suas estruturas partidárias para chegar ao final com ‘gasolina no tanque’?

 

PILULAS DIGITAIS:

 

Se o PCC se infiltrar na política, ele acaba em dois tempos.

Procuro agiota com Alzheimer.

O passado não passa. (Millôr)

Vamos viver! Desistir é uma opção.

O que vem depois do fogo?

Kamala empacotou e despachou Trump.

Boulos; 6 anos sem ser encontrado pela justiça; o processo prescreve.

Internet: cada post é um pedaço de você incrustrado na memória alheia.

A vida é a melhor escolha!

Inteligência artificial: precisamos temer?

Inteligência artificial: precisamos temer?

Estamos passando por mais um momento crucial da história com o avanço e o aumento do uso de Inteligência Artificial. Há quem está temoroso com a IA, talvez acreditando que ela irá dominar o mundo.  Há outros que a encaram como uma ferramenta importante para entregar mais nos negócios e um auxílio na gestão. Você está de qual lado? Está preparado para isso?

Percebeu que toda vez que se começa a falar sobre a nova tecnologia, as pessoas ficam impressionadas e dizem, por exemplo, “agora a educação de fato vai mudar”, “as pessoas vão perder o emprego”, “as crianças não vão precisar estudar”. Se você parar para perceber, a educação talvez seja o segmento que teve menos mudanças. A sala de aula de 100 anos atrás continua sendo a mesma, apesar do aprendizado ter mudado substancialmente.

É óbvio que a tecnologia ajuda, pois melhora a eficiência, traz vários pontos diferentes para a discussão em sala e aprimora outras habilidades dos alunos. Esse é um ponto que nunca muda.

Compreendo que a tecnologia pode trazer espanto e medo de início. O escritor e autor do conto The Sentinel, que deu origem ao filme ‘2001: Uma Odisseia no Espaço’, Arthur C. Clarke disse o seguinte: “qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia”. Ou seja, o medo está presente onde há falta de compreensão.

Leonardo Chucrute – ZeroHum – Crédito Fotográfico – Tiberius Drumond

Podemos lembrar de Thomas Edison. Quando inventou a lâmpada, em 1879, falou-se sobre a revolução do cinema. Sim, houve algumas revoluções, enormes melhorias. Porém, o cinema não deixou de ser cinema. Só mudou seu formato, trazendo mais elementos.

Eu quero te dizer que tem coisas que não mudam de fato. Pode parecer paradoxal. Algo imutável é a liderança, é a capacidade de gerir pessoas, de tocar no coração de cada colaborador, de fazer uma gestão ágil e eficiente.

A Inteligência Artificial nada mais do que uma ferramenta para te ajudar a ser mais ágil, algo que pode ser útil para entender melhor o perfil do seu cliente e auxiliar seu time. Claro que algumas profissões vão deixar de existir. Ou alguém sente falta de professores de datilografia ou dos acendedores de postes? Portanto, não tenha medo de mudanças, busque evoluir no seu trabalho e compreenda que a boa gestão sempre terá o seu lugar.

(*) Leonardo Chucrute é CEO do Zerohum, mentor de empresários, palestrante e autor de livros didáticos.

Leonardo Chucrute é Gestor em Educação e CEO do Zerohum

Inteligência artificial precisamos temer – Imagem de Freepik

Centenário de um profeta vivo: Wilson Aquino

Centenário de um profeta vivo: Wilson Aquino

Recentemente (1823), quando Jesus Cristo deu início ao processo de Restauração de Seu Evangelho na Terra, com a revelação do Livro de Mórmon ao mundo e em seguida, estabelecendo a Sua Igreja, nos moldes em que havia fundado antes de ser cruscificado, morto e Ressuscitado, com profetas e apóstolos, nasceu então, depois de séculos de um período de apostasia, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. E o seu profeta vivo, presidente Russell M. Nelson, completa hoje 100 anos de idade.

Russell M. Nelson é amplamente conhecido por seus notáveis feitos como líder espiritual e profeta da igreja. Nascido em 9 de setembro de 1924, em Salt Lake City, Utah, Nelson teve uma carreira de destaque como cirurgião cardíaco antes de ser chamado para servir como uma das Autoridades Gerais da igreja em 1984, quando se tornou membro do Quórum dos Doze Apóstolos.

Como presidente da igreja desde janeiro de 2018, ele tem liderado uma era de mudanças e reformas notáveis, consolidando sua influência como um profeta com uma visão clara e moderna. Entre seus muitos feitos, destacam-se as alterações significativas em práticas e nomenclaturas da igreja, incluindo o foco em reforçar o nome completo da Igreja, com ênfase em “Jesus Cristo” para reafirmar a centralidade do Salvador no evangelho. Essa mudança foi amplamente aceita pelos membros e demonstrou seu compromisso em orientar a Igreja de acordo com as revelações modernas.

Sob a liderança de Russell M. Nelson, a igreja, que não tem clero remunerado, também implementou mudanças estruturais importantes, como a reestruturação do currículo do “Estudo Pessoal e Familiar”, que enfatiza o aprendizado do evangelho no lar. Além disso, ele anunciou a redução do tempo das reuniões dominicais, fortalecendo o enfoque na adoração individual e em família.

Outro grande destaque de sua presidência tem sido a expansão global da construção de templos. Ele anunciou dezenas de novos templos ao redor do mundo, demonstrando o desejo de facilitar o acesso às bênçãos sagradas e aos convênios eternos a mais membros. Esta expansão de templos também reflete sua ênfase em preparar os membros para a segunda vinda de Jesus Cristo, centralizando o papel dos templos na vida dos fiéis.

Além dessas realizações, Nelson é conhecido por seu espírito inovador e pela habilidade de aplicar seus conhecimentos médicos e científicos em harmonia com seus dons espirituais, oferecendo orientação para milhões de membros ao redor do mundo. Sua liderança também tem sido marcada por um forte empenho em promover a unidade e o amor cristão entre os membros, assim como o envolvimento em diálogos inter-religiosos.

Russell M. Nelson continua a inspirar milhões com sua profunda fé, energia incansável, e serviço dedicado como profeta, vidente e revelador de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Sua vida é um testemunho do poder da revelação moderna e da crença de que Deus continua a guiar Seu povo através de profetas vivos.

Outra mensagem significativa sua é o chamado à união e ao amor. Ele tem enfatizado a necessidade de fortalecer os relacionamentos familiares e os laços dentro das comunidades, incentivando os membros a viverem com mais compaixão, empatia e respeito por todos, independentemente de crenças ou origens. Nelson frequentemente sublinha que Jesus Cristo é o exemplo máximo de amor e sacrifício, e convida todos a seguir o Salvador, promovendo a paz, a reconciliação e a bondade, especialmente em um mundo cada vez mais dividido.

Além disso, uma mensagem recorrente em seus ensinamentos é o poder transformador da fé em Jesus Cristo. O profeta fala sobre como o poder de cura, esperança e renovação vem através da fé ativa e comprometida no Salvador.

Comemorando seus 100 anos de vida, Russell M. Nelson permanece como um testemunho vivo da grandiosidade e do poder de Deus em guiar Seus filhos através de um profeta em tempos modernos. Ao longo de um século, Nelson dedicou sua vida ao serviço, tanto como um eminente cirurgião quanto como um líder espiritual que continua a inspirar milhões. Sua energia, sabedoria e dedicação incansável, mesmo em sua idade avançada, são provas de sua devoção a Jesus Cristo e à obra divina que ele tem conduzido.

Celebrar 100 anos de um profeta vivo é um marco extraordinário, não apenas para A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mas para o mundo todo, que é beneficiado por sua liderança espiritual, seu exemplo de fé, e sua contínua busca em conduzir todos à luz e ao amor de Cristo. Sob sua orientação, os membros da igreja são lembrados de que Deus continua a falar com a humanidade por meio de profetas vivos, e Russell M. Nelson, aos 100 anos, continua sendo um poderoso instrumento nas mãos do Senhor.

*Jornalista e Professor

Setembro Amarelo: um alerta contra o suicídio

Setembro Amarelo: um alerta contra o suicídio

Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, realizada todos os anos no Brasil durante o mês de setembro. Iniciada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a campanha tem como objetivo abrir diálogo sobre saúde mental e desmistificar o tabu em torno do suicídio. A cor amarela foi escolhida como símbolo da campanha, representando luz e vida. Diversas ações são promovidas em todo o país, envolvendo empresas, poder público e sociedade civil.

O suicídio é uma questão de saúde pública alarmante no Brasil. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024, o país registrou 16.025 casos de suicídio em 2023, o que equivale a uma média de 44 morte por suicídio por dia. Os dados do mesmo estudo referentes a 2022 trazem um número ainda maior, com 16.230 casos, ressaltando a importância de campanhas de prevenção e conscientização. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 78% dos casos de suicídio em 2019 tiveram homens como vítimas, enquanto as mulheres representaram 22%.

A campanha Setembro Amarelo busca, portanto, reduzir esses índices alarmantes, promovendo a importância de falar sobre sentimentos, buscar ajuda psicológica e apoiar quem está enfrentando momentos difíceis. Além disso, a campanha visa incentivar políticas públicas voltadas para a saúde mental, integrando a sociedade na construção de um ambiente onde as pessoas se sintam seguras para compartilhar suas dores e buscar ajuda sem preconceito. Com a participação ativa de comunidades, escolas, empresas e governos, o Setembro Amarelo se torna um movimento crucial para salvar vidas e promover o bem-estar emocional.

Origem

A ideia de criar o Setembro Amarelo no Brasil foi inspirada no movimento internacional Yellow Ribbon, iniciado nos Estados Unidos na década de 1990, após a trágica perda de um jovem de 17 anos, Mike Emme, que tirou a própria vida. Seus amigos e familiares começaram a distribuir fitas amarelas junto com mensagens de apoio para quem estivesse passando por dificuldades emocionais, o que rapidamente se tornou um símbolo de conscientização.

Para a docente do curso de psicologia da Estácio, Ana Carolina Ermisdorff, uma das formas de prevenir o suicídio é estar atento a quem está próximo, dentro do círculo de convivência. “Algumas mudanças de comportamento devem ser observadas, como o autoisolamento, sinais de autolesão, queda no desempenho escolar, mudanças de peso, perda de interesse por coisas que antes gostava. Enfim é importante observar se há algo de errado”, enumera.

Outra orientação é estar sempre aberto a ouvir, sem julgamentos nem comparações. Por fim, é importante garantir que quem está em sofrimento mental seja acompanhado por um profissional capacitado.

O Centro de Valorização à vida (CVV) é 188 e funciona 24 horas por dia, com atendimento capacitado para ouvir quem passa por ideações suicidas. “O suicídio é um tabu, mas pode ser evitado, e, com a ajuda necessária, essas pessoas podem levar uma vida mais tranquila”, resume a psicóloga.

 

Patrícia Belarmino – Foto: creative-portrait-man-with-curtains-shadows-from-window
O Brasil (ainda) em nossas mãos: Por Wilson Aquino*

O Brasil (ainda) em nossas mãos: Por Wilson Aquino*

O Brasil, um país abençoado com vastos tesouros minerais, um clima ideal para o agronegócio, e terras férteis que permitem até três colheitas por ano, é habitado por um povo trabalhador e resiliente, que mesmo recebendo um salário mínimo insuficiente, para a maioria, luta diariamente pelo sustento de suas famílias. No entanto, este mesmo país é governado por autoridades que se comportam como verdadeiros reis, outros até como deuses, intocáveis, distantes da realidade que deveriam servir. Como se não bastasse, a ganância pelo poder faz com que muitos desses governantes rasguem a Constituição Federal sem qualquer pudor, ignorando os direitos e as necessidades do povo e ainda promovem gastos exorbitantes com seus salários e manutenção de suas regalias.

As autoridades, que deveriam agir em prol do bem comum, frequentemente priorizam seus próprios interesses e os de pequenos grupos privilegiados. Quando suas ações corruptas e criminosas são expostas, o que infelizmente se tornou comum no Brasil, essas verdadeiras ‘facções’ tentam manipular a verdade, transformando o certo em errado e vice-versa. Essa descarada afronta ao povo brasileiro é um ultraje, especialmente para aqueles que lutam incansavelmente para sobreviver, enquanto os que recebem migalhas do governo permanecem presos a um ciclo de dependência econômica. O governo, ao invés de promover a autonomia e o desenvolvimento dessas pessoas, parece preferir mantê-las sob controle, dependentes de seus programas assistencialistas, perpetuando um ciclo de submissão e pobreza. Essa realidade faz com que muitos brasileiros percam a esperança de um futuro melhor, diante de um cenário onde a injustiça e a corrupção prevalecem.

Para reverter esse processo cancerígeno, que está profundamente enraizado no seio da sociedade, por conta de lideranças políticas corruptas e/ou autoritárias, é imprescindível que cada cidadão mude sua postura e exerça melhor sua cidadania. A mudança começa agora, neste período eleitoral, ao escolher candidatos honrados e dignos, que não tenham histórico de corrupção ou qualquer outra mancha em sua idoneidade e caráter. É simples, mas de extrema importância.

Nas eleições de 2026, e em todas as subsequentes, é fundamental que os eleitores não escolham para presidente da República, governador, senador, deputado federal ou estadual, aqueles que já demonstraram falta de caráter, envolvimento em desvio de dinheiro público, conchavos e corrupção. O poder do voto é a maior arma que o povo tem para exigir mudanças.

Além disso, é crucial que cada cidadão manifeste sua indignação diante das injustiças cometidas por autoridades públicas. O povo, os eleitores, precisam aprender a cobrar mais dos seus representantes, de maneira firme e respeitosa. Aqueles que não ouvirem a voz do povo devem ser afastados da vida pública, através da ação e da pressão popular.

Deus, na Sua infinita sabedoria, já alertava a humanidade, desde o início dos tempos, sobre as consequências de escolher maus governantes. Quando a escolha é boa, o povo se alegra; mas quando é ruim, o povo geme (Pv. 29:2). A sabedoria divina nos ensina que a responsabilidade por um governo justo e honesto está em nossas mãos.

Como o poder emana do povo, e sendo a maioria da população brasileira Cristã, é necessário confiar mais no Senhor e agir com determinação para reverter as mazelas que assolam nosso país. Não podemos esquecer que, para o mal prevalecer, basta que os bons fiquem de braços cruzados, ignorando o que acontece ao seu redor com a desculpa de que “não se deve se meter em política”. Essa é a postura que os corruptos desejam e que lhes permite continuar seus atos impunes e no poder.

Portanto, cabe a cada um de nós, brasileiros, agir com responsabilidade e coragem. O futuro do Brasil está em nossas mãos, e é nosso dever, como cidadãos e cristãos, lutar por um país mais justo, honesto e próspero para todos.

*Jornalista e Professor

Leia Coluna Amplavisão: Favoritismo gera pressão e obrigação de vencer

Leia Coluna Amplavisão: Favoritismo gera pressão e obrigação de vencer

ELEIÇÕES: Uma campanha começa com um bom candidato e um bom slogan. Um deve estar atrelado ao outro. A diversidade dos meios de comunicação com o advento da internet e as poderosas redes sociais permitem hoje a exploração deste nicho eleitoral. O slogan há de combinar com o perfil e projeto do candidato.

O SLOGAN: Se os títulos de filmes e de livros marcam, influenciam o público, o slogan do candidato deve representar a estratégia da campanha e associá-lo ao estilo da futura administração no Executivo. Essa é a sinalização do que se pretende fazer e como irá realizá-lo – dando inclusive subsídios para comparações com adversários.

A PROPÓSITO:  A obra ‘O Poderoso Chefão’, de Mario Puzo, com o protagonista Marlon Brando – é referência na associação do título ao enredo e personagem. Com voz pastosa, roupas a caráter e gestos lentos, Brando encarnou com fidelidade o personagem (capo mafioso). Em nossa memória ficaram gravados o título e as imagens.

DISCURSOS: Devido as restrições legais, os discursos em locais públicos deram lugar   ao uso da internet pelas redes sociais. Os enfadonhos pronunciamentos de ontem estão  enxutos, mais objetivos para atrair a atenção. Frases bem construídas com apelos emocionais agradam e tocam nesta época de carência afetiva. Não há como fugir disso.

O MANDATO:  Gera poder, atrai admiração, massageia o ego e em muitos casos passa a fazer parte da personalidade e passagens de incontáveis figuras públicas. Impossível não lembrar do bíblico ‘Eclesiastes’ ao afirmar “tudo é vaidade”. Parafraseando Roberto Correa: “não creio em bruxas e bruxarias, mas las hay, las hay”.

REJEIÇÃO: Um fardo do qual dificilmente o candidato consegue se livrar ao longo de uma campanha. É uma espécie de estigma que está grudado à sua imagem por algum motivo aos olhos da opinião pública. Às vezes, os índices de aceitação são insuficientes para compensar os números da rejeição que provocam a derrota eleitoral.

CAUSAS de rejeição: Soberba, imodéstia, arrogância, atrevimento, afetação, desdém, empáfia, imoralidade e despreparo – entre outras. Aferindo a pontuação em pesquisas ao Executivo e Legislativo nota-se a presença de algumas destas características nos postulantes com desempenho que deixa a desejar. É questão de olhar profundo.

RESGATE: Após muitos anos tivemos comício de rua na capital, sem show artístico, com direito a ambulantes, famílias, animação, cartazes e faixas. A candidata Rose (União Brasil) ousou com o evento, que deveria ser imitado pela concorrência. Nota 10 para a operação limpeza da rua 14 após o comício. Influência cultural do vice Oshiro?

TEM JEITO?  Zilu Camargo, ex-mulher de Zezé di Camargo (ela mesmo!) é candidata à vereadora (União Brasil) em São Paulo. Acrescentaria o que mesmo? Representaria as mulheres ‘mal-amadas’?  Eleita, se juntaria a figura folclórica – o ajudante de palco do Ratinho – Markito – favorito para a reeleição.  Apagaram a luz do final do túnel dos paulistanos.

VIRA VIRA? Vitória apertada é sofrida e mais gostosa. É como o gol no final do jogo de decisão. É cedo para cravar quem ganha na capital, mas o fator psicológico da vantagem – ainda que efêmera – influencia na campanha, na militância e nos eleitores indecisos. Rose manterá o ritmo? Beto, Adriane e Camila darão a volta por cima?

PESQUISAS: Cada candidato com seu olhar sobre os números, rejeição e outros dados captados para analise despida do emocional. É comparável ao técnico do time que está perdendo o jogo e durante o intervalo no vestiário motiva os atletas com nova postura para a etapa final.  O ‘jogo’ apenas começou, mas os dias de campanha são poucos.

O CARA:  Com André Puccinelli de fora, Reinaldo Azambuja é o protagonista do jogo sucessório. Todos os lances passam por ele, assumindo a postura de líder sem medo, acreditando na vitória de seus candidatos. Ele tem a plena convicção de que está no rumo certo, mesmo sob risco da invisível ‘fobia de poder’.

SOB PRESSÃO:  Pelas alianças partidárias que apoiam os candidatos a prefeito da capital, Beto Pereira é o mais beneficiado, pelo número de siglas e de postulantes à Câmara. Se o favoritismo (como no futebol) implica na obrigação de vencer, Beto corre contra o relógio e as pesquisas, para não repetir Edson Giroto em 2012.

VEJA BEM: Beto Pereira tem o apoio do PSDB, Cidadania, PSD, PL, Podemos, MDB e Republicanos e 4 minutos e 58 segundos na tevê.  Mas esse fator é relativo. Em 1989 – Ulysses Guimarães (MDB) tinha 22 minutos na tevê e perdeu para Collor (PTR) com 10 minutos. De 22 candidatos, Ulysses foi o 7º. Em 2022, o capitão Contar (PRTB) perdeu a eleição no debate final com Eduardo Riedel (PSDB).

TROPEÇÕES: Imprevisíveis e refletem nas urnas.  Em 1989 Leonel Brizola ia bem na campanha presidencial até discutir com uma repórter em Campo Grande e saiu desgastado do episódio. Ciro Gomes, foi infeliz ao falar sobre o papel de sua namorada Patrícia Pillar na campanha presidencial. Despencou nas pesquisas e perdeu a eleição.

HISTÓRIA:  Antônio Maria Coelho – (nome de rua na capital), o primeiro governador de Mato Grosso (1889-1891) após a Proclamação da República. Participou da famosa Retomada de Corumbá. Marechal, deixou o Exército em 1894 e mudou-se para Corumbá onde faleceu no mesmo ano. É de sua autoria a bandeira do Mato Grosso.

DESAFIO: Os 730 mil evangélicos de MS e os 230 mil da capital na alça de mira do PT. A intenção é convidá-los a rever ou refletor sobre temas delicados. Mas como, por exemplo, nivelar o abismo de visão sobre as questões familiares?  Uma delas é o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O PT quer ‘revogar’ os preceitos bíblicos?

NA  FERIDA: Deputado Paulo Duarte (PSB) contra as sacanagens das prestadoras de serviços de internet com velocidade inferior ao contratado. Elas não lançam os dados da fatura mensal e nem especificam a média diária dos serviços para o aferimento com o  envio de dados e a velocidade diária. Se ele faz seu papel na defesa do consumidor, falta o Procon agir.

VÍCIADOS: Brasileiros usam até cartão de crédito em apostas de jogos do futebol. Gastam antes mesmo de receberem o salário. Nos últimos 12 meses, perderam R$ 23,9 bilhões em apostas das’ bets’ –  grana equivalente a 1,9% da massa salarial do país. É só um lado do jogo legalizado com ‘cara de inocente’ em propagandas da tevê.

DE VOLTA:  Pasmem! Eduardo Cunha, José Roberto Arruda, Anthony Garotinho e Paulo Maluf serão beneficiados do Projeto de Lei que deve passar no Senado alterando os prazos de inelegibilidade pela Lei da Ficha Limpa. O mais ‘interessante’ deste PL corporativista é que sua autora é a deputada Dani Cunha, filha do ex-presidente da Câmara. E nós, pensando que estaríamos livres deles para sempre.

 

AS  10  CIDADES  MAIS  SEGURAS DO PAÍS: 

 

1-Jaraguá do Sul – SC (2,3 assassinatos/100 mil habitantes)

2-Salto – SP (3,1 assassinatos/100 mil habitantes)

3-Várzea Paulista – SP (3,5 assassinatos/100 mil habitantes)

4-Botucatu – SP (3,5 assassinatos/100 mil habitantes)

5-Indaiatuba – SP (3,5 assassinatos/100 mil habitantes)

6-Brusque – SC (3,5 assassinatos/100 mil habitantes)

7-Araraquara – SP (3,9 assassinatos/100 mil habitantes)

8-Votorantim – SP (4,5 assassinatos/100 mil habitantes)

9-Lavras – MG (4,8 assassinatos/100 mil habitantes)

10-Poá – SP (5,1 assassinatos/100 mil habitantes)