set 27, 2024 | Colunistas
CARTA NA MANGA? Comentada a ausência dos senadores Nelsinho Trad e Soraya Thonick e de deputados federais nos programas eleitorais da capital. “Seria por falta de tempo, sistema da produção e da assessoria partidária, ou uma tática para surpreender a concorrência (tipo abafa) no horário eleitoral do previsível segundo turno?
2º TURNO: A distribuição do tempo do horário eleitoral será igualitária para ambos concorrentes. A programação começará no dia 11 de outubro e findará no dia 25 do mesmo mês. É a última oportunidade dos partidos e candidatos exporem suas ideias e planos na tentativa de convencer os eleitores. Sem cadeiradas, é claro!
SEM GRAÇA: As mesmas perguntas e aquele formato cansativo de réplica e treplica. A opinião geral é que os tais debates entre os candidatos a prefeito de Campo Grande acabam caindo na vala comum. Sou a favor do sistema em que um candidato pergunta o que quiser para outro concorrente. Sem subterfúgios e sem nhenhenhém.
ENTREVISTAS: Como se diz; elas também já cansaram a beleza do eleitorado. Na maioria das vezes os entrevistadores se transformam em comentaristas ao formular a pergunta (estilo Jô Soares) esvaziando assim a resposta do entrevistado. A falta de criatividade por conta da repetição das perguntas é outra marca destas entrevistas.
POBREZA: Olhando no cenário político, verá que a oposição não tem um nome que preencha as exigências de bom candidato a presidência. Caiado é do interior, Zema não vai bem em Minas, Tarcísio já disse que não quer. Sobrariam o gaúcho Eduardo Leite e Ratinho Jr. – que dentre os citados goza de menor rejeição. Cavalheiros, é o que temos!
NA LUPA: O Nordeste está deserto. Só João Campos (31), prefeito de Recife, favorito a reeleição – novo demais! No Centro Sul o quadro se repete – em São Paulo os efeitos da implosão do PSDB ainda são sentidos; no Rio sobrou Eduardo Paes e no Congresso a atual safra deixa a desejar. Se faltam competentes, sobram oportunistas. Helpy!
QUEM MESMO? Lula não é de ferro. Até 2026 tudo pode ocorrer. Os ministros Fernando Haddad e Ruy Costa (Casa Civil) querem sair do banco de reservas e entrar no ‘jogo’. Na oposição, com o impedimento de Bolsonaro, continua a procura inútil para substituí-lo. Não há um nome político com porte de estadista competitivo.
DESESPERANÇA: ‘Nada de novo no front’ – é o filme mostrando a desesperança após a 1ª. Guerra. Aqui, a falta de novas lideranças foi atribuída ao regime militar. Mas a redemocratização, veio junto com a corrupção recepcionada pelos políticos sem pudor afastando os cidadãos de bem da política. Deu nisso – nada de novo no ‘front’.
TRAQUEJO: Prefeito, Nelsinho Trad recebeu do ministro Walfrido M. Guia a dica: “adule Lula para ganhar verbas”. Na visita do petista à capital em 2008, Nelsinho surpreendeu a todos num evento dando a Lula de presente um radinho de pilha – justificando que ‘era para ouvir os jogos do timão’. Lula adorou; as verbas liberadas! Isso se chama política.
GERSON CLARO: Sempre que é chamado o presidente da Assembleia Legislativa tem se pautado pelo equilíbrio e bom senso, ouvindo a todos. Elogiada sua manifestação sobre o fim dos conflitos fundiários da área Nhanderu Marangatu que será concretizada com o pagamento do valor avençado pelo STF. Gerson lembra que os deputados ajudaram na solução do caso ao optarem pelo entendimento.
VOTO ÚTIL: Existe ou é mito de que o eleitor vota no ‘cavalo que está na dianteira’? Na verdade, o voto útil é praticado quando o eleitor quer ajudar um candidato a ganhar e também quando ele, por qualquer motivo, intenciona ajudar a derrotar determinado postulante. Em ambas situações ele se socorre das pesquisas para saber das chances de concretizar seu projeto.
AVALIAÇÃO: Perto da reta final discute-se qual a formula válida: a pesquisa espontânea ou a estimulada? Para os cientistas políticos, quando o eleitor declara o nome do candidato espontaneamente, é porque ele está seguro desta informação. Assim o eleitor está apto a demonstrar o nível de consolidação daquela sua escolha nas urnas.
CONFUSA: A corrupção acabou ou acostumamos a ela? No passado, o seu combate era visto nas pesquisas como a prioridade número um. Mas pesquisa Datafolha, diz que a saúde lidera com 40%, seguida da educação, violência e desemprego. O curioso é que a própria corrupção, citada entre os desafios do País, aparece com 2% apenas.
BUSSOLA: Corre solta a notícia de que em 2024 teremos mudanças na equipe do Governo. Longe das especulações o fato há de ser visto como normal. Riedel tem seu projeto político pessoal e em 2025 azeitará seu time para lhe dar respaldo. Até aqui joga bem, tem tino, não acredita em ‘Varinha Mágica’ e nem aceita nota de 3 reais.
O BRASILEIRO: Age ao sabor do vento, do emocional e do noticiário. Não tem um norte firme. É facilmente manipulado por interesses diversos e nem percebe isso. Não será surpresa – por exemplo – se nas próximas pesquisas sobre os problemas ou desafios do país, aparecer o combate aos incêndios em primeiro lugar.
BEM ASSIM: Nas eleições nem sempre vencem os candidatos tidos como brilhantes, próximos daquele modelo perfeito. Às vezes vencem aqueles que – mesmo não sendo os ideais, conseguem errar menos ao longo da campanha e acabam cativando. O eleitor, com aquela cara de sonso, assiste ao aceno de milagres com um pé atrás.
A PROPÓSITO: Sonso é um adjetivo derivado do castelhano ‘zonzo’. Ele qualifica (também nas eleições) quem age de modo sorrateiro e esconde suas reais intenções com algum objetivo especial. Vejamos alguns de seus sinônimos: manhoso, fingido, insincero, tartufo, enganoso, hipócrita, falso, disfarçado, finório, velhaco, inconfiável.
VIROU FEBRE: É igual herança. Vem sem suor e acaba indo fácil. É o caso dos 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família que ganhando R$680,00, torraram em agosto R$ 3 bilhões (R$ 600,00 por pessoa) em apostas esportivas. Será que o Governo vai reverter a autorização dessa mutreta internacional? Pelo jeito vai faltar feijão na panela de muita gente.
CALMA GENTE! Alguns políticos mergulham na maionese de olho nas eleições de 2026. Ora! Tudo estará atrelado a sucessão do Planalto. Mas aviões caem, escândalos acontecem, surgem personagens midiáticos, heróis transformados em vilões e o STF não pode ser ignorado. Aliás, nos últimos tempos tem acontecido fatos inimagináveis que influenciaram nos destinos do país. Não é?!
PILULAS DIGITAIS:
Candidato novato quer reinventar a roda, mas nem sabe trocar pneu.
Eu sei que dias melhores virão, mas eu preciso das datas.
Melhor do que chegar adiantado é ver quem chega atrasado.
Às vezes você está discutindo com um imbecil…e ele também. (Millôr)
Ser muito feliz pode virar problema para seus amigos. Percebeu?
É moleza proibir celular nas escolas – quero ver dos presídios.
O futuro é um lugar com mais fabricas, automóveis e fumaça que hoje. (dr. Jivago)
Quem trai mais? Quem é mais falso? O candidato ou o eleitor?
Lula na ONU: levou mais de 100 pessoas ao custo de R$750 mil.
Concorda? R$50 mil de rendimento na vereança da capital é baita negócio.
E você, é do tipo de eleitor que só tem ‘cara de sonso’?
No circo do Datena e do Pablo Marçal, os palhaços somos nós.
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set 24, 2024 | Colunistas
Instituição financeira cooperativa ocupa o 1º lugar na categoria “Cooperativas”, 10º lugar na categoria “Bancos” da Melhores e Maiores 2024 da Exame; Também conquista o 7º lugar na categoria “100 Maiores Bancos” no Valor 1000, do Valor Econômico
O Sicredi, instituição financeira cooperativa presente em todo país e com mais de 8 milhões de associados, foi reconhecido em dois dos principais rankings de economia e negócios do Brasil – “Maiores e Melhores 2024” da Revista Exame e “Valor 1000”, anuário organizado pelo Jornal Valor Econômico. Ambos são referências nacionais na avaliação das principais empresas de capital aberto ou com dados públicos, segundo critérios pré-definidos por institutos de pesquisa.
“Essas premiações valorizam o esforço empreendedor e a sustentabilidade das companhias para o crescimento do país. No caso do Sicredi, reforçam nossa solidez e reputação frente ao mercado, como reconhecimento pelo nosso compromisso com o associado e o desenvolvimento das regiões”, destaca o diretor executivo de Sustentabilidade, Administração e Finanças, Alexandre Barbosa.
Na premiação da 51ª edição da Melhores e Maiores 2024, o Sicredi foi a empresa campeã na categoria “Cooperativas”, ao ocupar o primeiro lugar no Ranking, e o 32º lugar na categoria “Maiores”, em ranking com as 1000 maiores empresas do país, considerando todos os setores. A instituição financeira também ocupa – por meio do Banco Cooperativo Sicredi, uma das estruturas do Sistema -, o 10º lugar na categoria “Bancos”, ranking que engloba 105 participantes.
Com metodologia desenvolvida pela Exame, em parceria com o Ibmec, uma das mais conceituadas escolas de negócios do país, o ranking Melhores e Maiores analisa não somente os indicadores financeiros e contábeis, como também a diversidade na gestão, boas práticas ambientais e de governança[1]. A premiação engloba as maiores empresas em 16 setores, incluindo as categorias de bancos e cooperativas.
Já no ranking do Valor 1000, anuário do Jornal Valor Econômico, o Sicredi conquistou o sétimo lugar na categoria “100 Maiores Bancos”. Além disso, também se destacou em outras 9 categorias do guia, que considera o balanço combinado do Sistema. Entre os destaques, ocupou a 6ª colocação entre os 20 maiores em Operações de Crédito e em Depósitos Totais, e o 7º lugar entre os 20 maiores em Receita de Intermediação, melhor Resultado Operacional sem Equivalência Patrimonial e os mais Rentáveis sobre o Patrimônio Médio, entre os grandes.
Realizada em parceria com a Fundação Getúlio Vargas e a Serasa Experian, a 24ª edição do Valor 1000 analisa 27 setores não financeiros da economia brasileira, as 1000 maiores empresas do país, as 50 maiores por região e oferece um panorama completo do setor financeiro, que inclui a classificação dos 100 maiores.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 8 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.700 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.
Site do Sicredi: Clique aqui
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set 23, 2024 | Colunistas
Nem sempre as chuvas chegam no momento exato em que mais precisamos. Pois, assim como as bênçãos de Deus, elas vêm quando o Senhor deseja, e não necessariamente quando queremos ou necessitamos. As chuvas têm o poder de aplacar o calor, extinguir as queimadas, renovar o ar e a terra, e fazer germinar as sementes que os ventos de agosto espalharam para gerar frutos. Neste exato momento, estamos vivenciando sua tímida chegada, porém abençoada, após um longo período em que o país arde em chamas, especialmente a Amazônia e o Pantanal, onde milhares de animais já foram dizimados. Esse comentário nos conduz a duas importantes reflexões.
A primeira é sobre o nosso comportamento como seres humanos — tanto do setor público quanto privado, e da comunidade em geral — diante da natureza que exploramos para o nosso sustento e bem-estar. O que estamos fazendo em troca do que recebemos? Será que buscamos manter um convívio equilibrado com a natureza? Se a ciência nos alerta constantemente sobre as consequências de nossas ações (agressivas)no meio ambiente, por que ainda não adotamos medidas suficientes para evitar os desastres anunciados como esse das queimadas, deslizamento de terra, enchentes e tantos outros?
A segunda lição, igualmente crucial, é espiritual: assim como a chuva, a resposta de Deus às nossas preces nem sempre chega no momento que julgamos necessário. Às vezes, nos ajoelhamos em oração, pedindo auxílio ou até mesmo um milagre, mas o socorro não vem na hora que esperamos — e, em muitos casos, nem vem, pois tudo está nas mãos de Deus, inclusive o tempo. Ele sabe quando e como agir.
É fundamental que aprendamos isso! O milagre nem sempre ocorre e quando acontece não é no nosso tempo, mas no tempo de Deus. E é exatamente aí que entra a fé. Precisamos confiar inabalavelmente Naquele que controla todas as coisas. Mesmo quando enfrentamos as maiores dificuldades, quando o sofrimento atinge a nós ou aos nossos entes queridos, não devemos perder a fé, nem questionar o amor de Deus. Ele nunca nos esquece e nos conhece pelo nome.
Lembremo-nos de Jó. Ele perdeu tudo: filhos, família, riquezas, saúde. Mesmo assim, não se voltou contra o Senhor. Pelo contrário, manteve sua fé e disse que veio ao mundo sem nada e que voltaria da mesma forma. Essa é a essência da vida: carregar nossos fardos com alegria, por mais pesados que sejam, e confiar que o Senhor sabe o que é melhor para o nosso crescimento espiritual. Esse é o tipo de crescimento que realmente importa.
Jó, depois de tudo que sofreu, foi recompensado em dobro por sua fé. A história dele e de tantos outros exemplos bíblicos nos ensinam que, se permanecermos fiéis a Deus, independentemente das circunstâncias, seremos merecedores de Sua glória.
Assim como devemos refletir sobre nossas ações em relação ao meio ambiente — poluindo rios, desmatando florestas e explorando os recursos naturais de maneira irresponsável —, também devemos nos perguntar sobre o nosso crescimento espiritual. O que estou fazendo para me aproximar de Deus? Tenho seguido Seus mandamentos? Tenho amado o meu próximo, inclusive aqueles que me ferem? Tenho sido grato pela vida?
Essas perguntas são essenciais para avaliarmos nosso relacionamento com o Senhor. E assim como a chuva, as bênçãos de Deus sempre chegam — no tempo Dele, e não no nosso.
Portanto, devemos lembrar que a vontade de Deus é soberana e Seu tempo é perfeito. Em Isaías 55:8-9, o Senhor nos diz: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.”
Além disso, como o apóstolo Paulo nos ensina em Romanos 8:28: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Esse versículo nos dá a segurança de que, mesmo nos momentos de dor ou incerteza, Deus está orquestrando tudo para nos fortalecer e guiar em Seu propósito.
Finalmente, somos convidados a praticar a paciência e a perseverança. Em Tiago 1:3-4 lemos: “Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.” Assim como a chuva chega no momento certo para renovar a terra, a providência de Deus sempre chega para renovar nossas vidas, no tempo e à maneira Dele. Com fé e paciência, seremos fortalecidos e guiados rumo à plenitude espiritual que Ele deseja para todos nós.
*Jornalista e Professor
set 20, 2024 | Colunistas
SEDUTOR: Não por acaso são 6.771 candidatos a vereador no MS. Além do ‘status’ do cargo, o rendimento na capital é superior a R$ 50 mil (salário/verbas). No cargo o titular ainda pode indicar amigos para a prefeitura, pratica usual visto com naturalidade, independentemente das divergências partidárias. (Lei de São Francisco de Assis)
TENTATIVA: Essa gama de vantagens atrai inclusive políticos conhecidos que já ocuparam ou disputaram outros cargos. Casos do ex-prefeito Marquinhos Trad, ex-deputado Picarelli, ex-juiz Odilon, ex-candidata ao Governo Gisele Marques, ex-deputados Rafael Tavares, Tio Truts, Graziela Machado e Herculano Borges.
CENÁRIO: Em relação a 2020 as siglas cresceram ou encolheram. PL saltou de 128 candidatos a vereança para 665; PP pulou de 348 para 842; PT foi de 551 para 563. O PSDB caiu de 1.134 candidatos para 939; MDB foi de 885 para 650; PSD caiu de 757 para 483; PDT – de 553 para 231; União Brasil – de 1.225 para 576 candidatos em 2024.
METAMORFOSES: Existem na política em decorrência de fatos e interesses que envolvem a disputa pelo poder. Tudo isso mexe com o tabuleiro nacional e reflete na realidade dos estados e cidades. Aqui não tem sido diferente. Já se antevê por exemplo a união de lideranças do centro e direita mirando as eleições de 2026. Nada é por acaso.
ESPAÇOS: ‘Quem vai ao ar – perde o lugar’. ‘Quem vai ao vento – perde o assento’. Frases que se aplicam a ex-senadora e atual ministra Simone Tebet (MDB) e quanto às suas pretensões voltadas as eleições de 2026. Se o quadro de 2025 depende também deste pleito municipal, é difícil definir agora as ‘figuras’ do tabuleiro para 2026.
PASSAR O PANO: Rejeitando a disputa para a Câmara Federal e congestionados os caminhos ao Senado (Reinaldo, Nelsinho e Vander), restaria à Simone aderir ao manto da humildade e tentar a Assembleia. Apesar de declarações em contrário, ainda há um processo conciliador para digerir as mágoas entre ela e Puccinelli. ‘Sem memória’ – preconiza a política.
PROBLEMAS: Qual a estratégia de Simone para tentar se reinserir no quadro local? Melhorar o prestígio no Planalto colocando suas digitais em sonhadas conquistas para o MS? A volta da ferrovia (ex-NOB), a conclusão da Usina de Fertilizantes e da BR 163, a duplicação da BR 262, a solução dos conflitos agrários seriam a saída dela?
O PREÇO: A postura de Simone nas últimas eleições presidenciais não foi digerida. Mas não há pesquisas sobre a posição do eleitor. Lá atrás ela admitiu saber do desgaste eleitoral no estado. Ela continuaria no MDB? Ingressaria noutra agremiação do centro? Como ficariam suas relações com o PT de Zeca e Lula? Há espaço no PT para Simone?
PREVISÕES: Se vitorioso seu projeto eleitoral, Reinaldo Azambuja dará de vez as cartas para 2026. Alguma dúvida? O jogo (pesado) está sendo jogado. Em janeiro o governador Riedel já começa a trabalhar para sua reeleição – paralelamente às ações de Reinaldo, o grande articulador nestas eleições na capital e por todo o interior.
QUE FASE! O MDB ‘pediu concordata’. Puccinelli recuou na capital e no interior a sigla está fragilizada. Veja: Rio Brilhante (27 mil eleitores) é hoje sua maior referência. O quadro diminuto de prefeitos e vereadores reflete a situação do partido agora sem representantes no Senado/Câmara e o cofre vazio para fazer campanha. Quem diria!
A MÚSICA: “ ( )…Vendeu o voto e a alma pro diabo/E agora não adianta ficar bravo/É Deus por nós e cada um por si/Pode parar com o choro e o mi mi mi/ Trocou hospitais pelos estádios/Você trocou Jesus por Barrabas/Sem mais/Cuidado que eles passam só de 4 em 4 anos/E o resto do tempo eles ficam planejando…( ) …” ( cantor Eduardo Costa)
FRANCAMENTE: Parafusar as cadeiras para evitar a repetição da cena protagonizada pelo Datena dará aparência de civilidade nos próximos debates. Mas convenhamos; ainda assim há riscos de facadas e tiros. Esse episódio, lembra aquela piada onde o ‘indignado’ marido traído retira o sofá da sala e a vida continua como antes.
CAPITAL: Ir ao 2º turno é o sonho de todos candidatos. Os números contraditórios das mais diferentes pesquisas provocam dúvidas até dos eleitores abalizados. Pelo material disponível nas redes sociais e nas propagandas há uma tendência de se levar o debate para o campo das ideologias (direita e esquerda). Difícil avaliar essa manobra.
DISCURSOS: Percebe-se que os programas eleitorais vão deixando as sutilezas de bom nível para adotar novos apelos carregados e mais diretos. Os profissionais que cuidam da comunicação das campanhas vão usando novas linguagem e roupagem. Detalhes e frases podem ajudar a fazer a diferença aos olhos do pessoal do sofá.
PESQUISAS: Se Rose continua na ‘pole’, Beto e Adriane disputam um lugar para o 2º turno. Impressiona até aqui o número de eleitores indecisos, levando-se em conta que as eleições paroquiais são carregadas de motivações especiais. Ainda: acho que o excesso de rigor da justiça eleitoral ajuda a tirar o brilho desta campanha. Nada pode!?
VOTO DO ASSESSOR! Nos bastidores de entrevista ao vivo em tevê local, candidato a prefeito estava tão ávido por pedir votos da moçada no estúdio que acabou abordando o seu próprio funcionário. “Cara, sou seu assessor”, informou o rapaz surpreso. “Então, está tudo certo”, devolveu o candidato, provocando boas risadas no ambiente.
REFERÊNCIA: Professor do ensino fundamental, especialista em ‘Libras’, Samuel Surdo (PP) tenta de novo a vereança na capital. Defende a adoção do sistema libras no atendimento em hospitais, escolas, bombeiros e Delegacias de Polícia Anote: são 12 milhões de deficientes brasileiros enfrentando situações difíceis no dia a dia.
BICOS: A reclamação é de vários segmentos dependentes de gente para funcionar. É que com as eleições surgem as vagas de cabos eleitorais – onde o ganho varia muito, dependendo do bolso dos candidatos a prefeito e postulantes a vereança. Portanto, a normalização da mão de obra só após o 2º turno. Esse é o Brasil ‘enfumaçado’.
PILULAS DIGITAIS:
“Ouviram do Ipiranga às margens plácidas, o zunido de uma cadeira retumbante! ”
Na democracia o poder pode ser uma cadeira voando.
As aparências enganam: os palhaços no circo do Datena/Pablo somos nós.
Quanto vale politicamente uma cadeirada? Vai depender dos estragos no alvo.
Que tal a criar o ‘Dia da Cadeira’ ou erguer o obelisco à cadeira anônima?
Cuidado políticos: há muita cadeira invisível no ar.
Perguntinha chata: quem pagará o seu IPTU-2025?
Rever é perder o encanto. (Millôr)
Já notou que o Produto Nacional Bruto está cada vez mais mal-educado?
Acredita na ‘Ficha Limpa’? 61 candidatos a prefeito com mandado de prisão
Qual a promessa política mais cabeluda que você já ouviu?
set 17, 2024 | Colunistas
Em setembro, mês dedicado à prevenção ao suicídio, também é necessário reconhecer o trabalho essencial dos profissionais da psicologia. Com a regulamentação da profissão no país, que ocorreu em 1962 com a promulgação da Lei nº 4.119, os psicólogos têm desempenhado um papel fundamental na promoção da saúde mental, no apoio ao desenvolvimento pessoal e na melhoria da qualidade de vida de indivíduos e comunidades.
A psicologia é uma ciência vasta com diversas áreas de atuação, sendo a psicologia clínica a mais comum e amplamente reconhecida. Os profissionais dessa área trabalham diretamente com indivíduos para tratar uma variedade de questões emocionais e comportamentais. Existem também diversas outras áreas de atuação menos conhecidas, mas igualmente importantes. Por exemplo, a psicologia organizacional e do trabalho foca na aplicação de princípios psicológicos para melhorar o ambiente de trabalho, aumentar a produtividade e promover o bem-estar dos funcionários. A psicologia educacional concentra-se em entender e melhorar o processo de aprendizagem e as dinâmicas escolares. Outras áreas menos visíveis incluem a psicologia do esporte, que aplica técnicas psicológicas para otimizar o desempenho de atletas, e a psicologia ambiental, que estuda como o ambiente influencia o comportamento humano e busca promover práticas sustentáveis.
Os psicólogos também têm um papel importante na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, pois atuam na promoção de políticas públicas de saúde mental e em programas sociais voltados para o acolhimento e tratamento de populações vulneráveis. A atuação desses profissionais é cada vez mais necessária em tempos de crise, como durante a pandemia de COVID-19, que trouxe à tona a importância do suporte psicológico no enfrentamento do isolamento, do luto e das incertezas.
Neste mês, também é importante refletir sobre a importância da saúde mental e a necessidade de quebrar o estigma associado aos problemas psicológicos. Reconhecer o trabalho é também valorizar a busca pelo autoconhecimento, pelo bem-estar emocional e pela construção de uma sociedade mais saudável e equilibrada.
Além de chamar atenção para questões da psiquê que podem culminar em tentativas de suicídio, o período é uma oportunidade para agradecer a esses
profissionais por sua dedicação, empatia e compromisso com o cuidado e o desenvolvimento humano. É um momento para celebrar as conquistas da psicologia e reafirmar a importância de continuar investindo na formação e valorização desses profissionais que tanto contribuem para o bem-estar coletivo.
* Luan Teixeira é docente do curso de Psicologia da Estácio.
set 17, 2024 | Colunistas
Nos dias de hoje, o cenário socioeconômico tem pressionado muitos jovens a entrarem precocemente no mercado de trabalho, frequentemente até assumindo múltiplos empregos para garantir o sustento da família. Essa necessidade, no entanto, muitas vezes retarda ou até impede a formação profissional, forçando muitos a permanecerem em funções de baixa qualificação por longos anos. O desafio de conciliar trabalho e estudo é enorme, e poucos conseguem manter esse equilíbrio para conquistar um diploma, uma especialização e, consequentemente, melhorar suas condições salariais.
O mercado de trabalho, cada vez mais competitivo, não se contenta apenas com a obtenção de um diploma. Hoje, especializações são fundamentais para se destacar, exigindo ainda mais tempo, foco e dedicação aos estudos. Esse caminho pode parecer árduo, e muitos acabam desistindo, acomodando-se em posições limitadas por medo das dificuldades.
No entanto, é fundamental entender que todo processo de crescimento profissional exige superação de obstáculos. A determinação é a chave para esse sucesso. Mesmo em meio às adversidades, insistir na educação e no aperfeiçoamento profissional traz resultados significativos, não apenas financeiros, mas também em termos de realização pessoal.
Outro ponto crucial nesse processo é o apoio familiar. As famílias podem ser grandes aliadas no incentivo à educação, criando um ambiente que valoriza o estudo e o desenvolvimento profissional. Esse suporte pode ser o diferencial entre um profissional mediano e alguém altamente qualificado, capaz de conquistar posições de destaque ou até mesmo de se tornar um empreendedor de sucesso.
É importante lembrar que o sucesso profissional não está vinculado apenas ao ensino superior. Cada indivíduo possui talentos únicos, e descobrir esses dons pode abrir portas em diversas áreas, muitas vezes sem a necessidade de um diploma universitário. Cursos técnicos em áreas como elétrica, mecânica, marcenaria e outras são excelentes caminhos para quem deseja alcançar um retorno financeiro satisfatório, desde que exercidos com responsabilidade e excelência.
A ideia de que já passou o tempo para estudar ou de se especializar é um mito que precisa ser desconstruído. A mente humana tem uma incrível capacidade de adaptação e aprendizado, independentemente da idade. O mais importante é manter a determinação e o foco em seus objetivos. Nunca é tarde para recomeçar e alcançar novas alturas profissionais, seja qual for a etapa da vida em que se esteja.
Além dos benefícios no âmbito profissional, há também uma razão espiritual para continuar buscando conhecimento. Como bem descrito no livro Doutrina e Convênios, da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, “Qualquer princípio de inteligência que alcançarmos nesta vida surgirá conosco na ressurreição. E se nesta vida uma pessoa, por sua diligência e obediência, adquirir mais conhecimento e inteligência do que outra, ela terá tanto mais vantagem no mundo futuro” (D&C 130:18-19).
Se o conhecimento adquirido aqui pode nos proporcionar vantagens eternas, por que não investir nele enquanto estamos nesta jornada? A ciência também confirma que manter o corpo e a mente ativos, através do aprendizado contínuo, contribui para uma vida mais longa, saudável e satisfatória.
Portanto, não há tempo certo ou errado para buscar novos conhecimentos e habilidades. O investimento em educação, seja ele formal ou técnico, é sempre um passo positivo que traz benefícios imediatos e para o futuro, tanto no campo profissional quanto no espiritual.
A Bíblia nos ensina que devemos sempre buscar aprimoramento e progresso, independentemente das dificuldades. Em Provérbios 4:7, está escrito: “A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria, e com tudo o que possuis adquire o entendimento.” Este versículo nos lembra da importância de buscar conhecimento como um alicerce de vida. Mesmo que o caminho seja desafiador, cada esforço para aprender e crescer, seja no âmbito profissional ou espiritual, é um investimento valioso para o futuro.
Além disso, o apóstolo Paulo, em Filipenses 3:13-14, nos encoraja a olhar para frente: “Esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Este conselho reforça que nunca é tarde para mudar de rumo, buscar novas oportunidades e perseguir nossos objetivos, independentemente das circunstâncias passadas ou presentes.
Portanto, à luz desses ensinamentos, devemos nos esforçar continuamente para alcançar novas alturas, tanto no campo profissional quanto no pessoal. Com fé e determinação, é possível superar qualquer obstáculo e transformar a vida por meio da educação e do desenvolvimento de novas habilidades. Nunca é tarde para aprender, crescer e encontrar o propósito que Deus tem para cada um de nós.
*Jornalista e Professor