jun 2, 2023 | Colunistas
DECISIVA: Na avaliação de candidaturas, entre a popularidade e a credibilidade deve prevalecer o último fator. Popularidade não representa capacidade. Apesar de simpática é fruto da demagogia e posturas dúbias. Quanto a credibilidade é alicerçada em outros valores, independe de aparências. É resultado de uma boa conduta, chancelada pela opinião pública.
CALMA! Nada contra a popularidade. Mas o ideal é que ela venha acompanhada da credibilidade necessária para fazer frente aos desafios que o cargo exige, seja ele qual for. Imagine se os popularíssimos Moacir Franco, Sergio Reis e Agnaldo Timóteo tivessem bom nível de preparo para a função de deputado federal. Teriam sido espetaculares.
TRUQUES: O termo é antigo mas válido. Hoje existem recursos para melhorar, maquiar, mudar, trabalhar e popularizar a imagem do político. Fonaudiologia, implante capilar, regime alimentar, implante dentário, aulas de oratória, lentes de contato e vestuário. A ex-presidente Dilma Roussef (PT) pode atestar a validade desta fórmula.
MUDANÇAS: Vão além. Graças aos marqueteiros os candidatos passam por uma reciclagem comportamental. Ganham maior intimidade com as câmeras, microfones e celulares, frequentam ambientes antes improváveis e passam a demonstrar interesse e opinam sobre assuntos do dia a dia. Enfim, vale tudo para chegar ao poder.
SACANAGEM: O perfil era 10. Antônio Ermírio de Morais gerava 60 mil empregos, entusiasta pelo país, escritor com bom trânsito na mídia. Todas essas qualidades foram insuficientes para popularizar sua imagem e perdeu as eleições ao governo de São Paulo para Orestes Quércia (1986). Ali o populismo demagogo venceu a credibilidade.
INCÓGNITA: Aquela derrota gerou conclusões irônicas sobre a postura do eleitor brasileiro. Ele rejeita verdades duras e prefere mentiras leves. Não quer fazer sacrifícios para o bem comum. No fundo é comparável ao eleitor portenho pichando num muro de Buenos Aires: “Argentinos: chega de realidades! Agora nós queremos promessas! ”.
OS IGUAIS: “Jogadores de futebol e políticos são parecidíssimos. Ambos rejeitam a ideia de parar devido ao fator idade”. A comparação é do estrategista político Sergio de Paula, que responde pelo escritório de MS em Brasília. Os inúmeros atletas veteranos em nossos gramados e outros tantos de políticos aindana ativacomprovam isso.
DO LEITOR: “É preciso reconhecer os bons políticos, sem idolatrá-los. Não brigue por causa deles. Não vale a pena. Na hora do voto não vote pela simpatia, mas pelo currículo e capacidade comprovada. Graças aos políticos a conta não fecha. De todo o PIB sobra apenas 10% no máximo para saúde, infra-estrutura e educação. Pense nisso”.
A PROPÓSITO: O leitor diz bem. Aproveito para complementar: os políticos seriam realmente transparentes nas suas ações ao longo do mandato? Será que o eleitor se sente efetivamenterepresentado pelos políticos que levaram seu voto (de confiança)? Essa postura passiva (do eleitor) acaba tendo vínculos de cumplicidade. Quem cala…
FOLCLORE: O escritor Graciliano Ramos foi prefeito de Palmeira dos Índios (AL) e marcou pelos seus relatórios ao Governador. Um deles: “Pensei em construir um novo cemitério, pois o que temos dentro em pouco será insuficiente, mas os trabalhos a que me aventurei, necessários aos vivos, não me permitiram a execução de uma obra, embora útil, prorrogável. Os mortos esperarão mais algum tempo. São os munícipes que não reclamam. ”
OLHAR CLÍNICO: Sobre o ‘delírio’ de se tentar cidade por cidade a escolha do candidato a prefeito que atenda os interesses do PSDB e MDB, a deputada Mara Caseiro (PSDB) com a habitual ‘finesse’ antecipa: “ não há clima para acordo na grande maioria das cidades. ” Convenhamos; Mara tem conhecimento da matéria.
MUITO BOM:Preocupado com os efeitos nocivos do cigarro o deputado Marcio Fernandes (MDB) quer proibir a exposição pública do produto no comércio. Antes o parlamentar viu virar lei seu projeto que protege os usuários dos serviços públicos de abusos no atendimento pelos funcionários através de fixação de cartazes com advertência da lei.
CONCORDÂNCIA: Também calejado em eleições o deputado Jr. Mochi (MDB) confessa não se iludir por teses ingênuas de entendimento político fácil. Ele observa que os obstáculos maiores estão justamente nas chamadas bases eleitorais, ondeinteresses comuns dividem as lideranças e por consequência a população.
APARÊNCIAS: Após deparar com a foto do ex-governador Azambuja (PSDB) com Paulo Duarte, presidente do PSB – estou convencido de que o vereador Carlão (PSB) (presidente da Câmara Municipal) será o companheiro do deputado Beto Pereira (PSDB) no pleito municipal da capital. Os indicativos levam a essa conclusão.
É CEDO: Observadorespreferem esperar mais um pouco para aferir os efeitos da união da prefeita Adriane Lopes e do marido deputado Lídio Lopes com a senadora Tereza Cristina (PP). O PP, além da senadora, conta com o vice governador José C. Barbosa, o prefeito de Dourados Alan Guedes, o presidente da Assembleia deputado Gerson Claro eos deputados Londres Machado e Luiz Ovando. Bom time.
LEITE & POLÍTICA: 60 laticínios e 20 mil produtores no MS. Caímos de 1 milhão de litros diários para 500 mil. Os deputados Gerson Claro (PP) e Renato Câmara (MDB) querem reverter o quadro com incentivos fiscais do Governo Estadual. O Brasil tem o 2º rebanho leiteiro do mundo, a Índialídera. Os americanos bebem 327 litros/ano e os brasileiros apenas 172 litros.
- MOCHI: Não quer polemizar, tirar ou mudar o nome do MS. Apenas acrescentar o slogan “O Estado do Pantanal” ao logotipo do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul. É a apropriação do Pantanal como grife da região, para atrair investimentos, eventos e parcerias ligados ao meio ambiente inclusive. O projeto difere dos anteriores e já ganhou a simpatia de todos na Assembleia.
QUESTÕES: Papo antipático ao clima de euforia gerado pelas florestas. Mas será que não haveria críticas à invasão dos eucaliptos? Em Três Lagoas há despovoamento do campo e isso é constatado pela diminuição brutal de alunos nas escolas rurais na região onde trabalhavam os seus país. Claro que o progresso cobra um preço. Às vezes impagável.
RUMO CERTO: Deputado federal precisa defender uma causa. É o que faz Rodolfo Nogueira (PL), coerente com suas propostas de palanque para não decepcionar a classe ruralista. Rodolfo aprende rápido de que o parlamentar em Brasília não pode ficar fora de seu grupo. Ganha maturidade política marcando espaço no universo ruralista.
ANÁLISE: “…Lula venceu porque uma boa fatia dos eleitores centristas preferiu seu nome ao de Bolsonaro. Mas, no parlamento, foi a direita, não a esquerda, que avançou. E temos hoje um legislativo muito mais forte do que era 20 anos atrás. Mesmo assim, penso que o governo está sofrendo mais que o necessário, e parte grande da responsabilidade cabe a Lula…” (HelioSchwartsman, na FSP)
PILULA AMARGA:
“Collor caiu nessa máquina de moer quem perde o poder” – (ElioGaspari)
maio 24, 2023 | Colunistas
A indústria e comércio têm aumentado a substituição de ingredientes utilizados no preparo de alimentos, visando a diminuição do custo de produção e, consequentemente, a obtenção de maiores lucros. O problema é que muitos desses alimentos podem parecer inofensivos ou versões mais saudáveis dentro de sua categoria, porém, como são tão processados ou passam a ter ingredientes tão artificiais, acabam sendo uma armadilha para a saúde do consumidor.
O aumento é tanto do número de ingredientes como do volume que eles passam a compor em determinados alimentos. Além de possíveis prejuízos à saúde humana, são também uma afronta à economia do trabalhador brasileiro que acaba comprando “gato por lebre”.
O problema torna-se muito mais grave quando essas medidas são amparadas por lei e expressas nos produtos adquiridos pelo consumidor de maneira ardilosa, pois em muitos casos somente com uma lupa pode-se ler na embalagem a real composição do produto.
A maioria dos pães integrais, por exemplo, cujas embalagens estampavam com letras garrafais esse produto “100% integral”, foram obrigadas agora a mudar para “100% naturais”, depois que o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – Idec constatou que a maioria deles é feita com farinha de trigo branca.
O frigorífico Swift, outro exemplo, está colocando no mercado “cortes mecanicamente amaciados” (congelados)com adição de solução de água, colágeno e aromas. Na picanha, o percentual dessa solução chega a 15% e nos bifes de coração de alcatra, 10%. Além da ingestão de produtos químicos, tem também a questão econômica pela adição de elevado percentual de água no produto.
Iogurtes que não são iogurtes também enganam o consumidor. Isto porque somente nas letras miúdas estão as informações de que se tratam de bebidas feitas à base de soro de leite: “Bebida láctea fermentada” e não iogurte, que é um produto bem diferente.
Por conta do arrocho na legislação, que aliás deveria ter sido há mais tempo e mais rigorosa em relação aos “ingredientes” utilizados no fabrico de alimentos, muitos produtos apresentam agora o termo “tipo”, já que não são o que parecem ou insinuam ser. É o caso da “Linguiça tipo calabreza”, que é feita de carne de aves e proteína de soja, ou da “Mussarela de Búfala” que contém até 80% de leite de vaca.
Foi um escândalo nacional recentemente quando se descobriu que o “Hambúrguer de picanha”, lançado no mercado por uma rede de alimentação, era na verdade, feito com carne comum de gado, triturado com carne de frango.
Tem muitos “requeijões” por aí também feitos com derivados do leite e de vegetais como amido e gordura vegetal.
O tradicional leite condensado ganhou uma nova versão econômica colocada no mercado pela Nestlé: “Mistura láctea condensada de leite, soro de leite e amido”. Como as embalagens se parecem e o sabor também, o consumidor acaba sendo enganado.
É preciso cuidado com o mel que não vem da abelha. Na leitura do rótulo o consumidor pode se surpreender com a real composição de muitos desses produtos à venda no mercado: Produtos à base de glicose ou melado de cana.
E aos apreciadores de azeite, cuidado! Têm muitos produtos no mercado que se passam por “azeite puro de oliva” mas que na verdade não passam de uma mistura que leva 80 a 90% de óleo de soja.
E para quem pensa que toda cerveja é de puro malte de cevada, ledo engano. O Idec levantou que muitas marcas brasileiras de cerveja são na verdade, produzidas à base de milho, sob a expressão: “cereais não maltados”. De acordo com o instituto, o milho aparece em mais de 50% da composição dessa bebida.
E como se não bastassem todas essas “fraudes” contra os consumidores, as indústrias também diminuíram a quantidade dos produto nas embalagens (papel higiênico diminuiu na metragem, tubo de creme dental menor, sabonetes diminuíram e os volumes de produtos nas caixas, como do sabão em pó, também diminuíram). Isso tudo sem redução de preços, que só aumentam. Abram os olhos consumidores!
*Jornalista e Professor
maio 20, 2023 | Colunistas
Versão é saudável, pode ser assada e feita com arroz integral
O arroz é uma das grandes paixões na culinária brasileira. A misturinha perfeita entre ele e o feijão está presente na nossa cozinha e por vezes a paixão é tanta que exageramos na quantidade e fica aquele restinho para depois.
Pensando em aproveitar as sobras do arroz, e de forma saudável, uma excelente saída é o bolinho de arroz saudável. Cheio de nutrientes para uma alimentação equilibrada, a receitinha também ajuda a equilibrar o desperdício, ainda mais quando deixamos a criatividade fluir e outras guarnições da geladeira também podem ser incluídas no prato.
Bolinho de arroz
Ingredientes
– 2 xícaras de arroz integral ou branco cozido
– 1 ovo
– 2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
– 2 colheres de sopa de farinha de trigo integral
– Sal a gosto
– 2 colheres de sopa de cebolinha
– 2 dentes de alho ralados
– Óleo de coco para untar
Modo de fazer
– Em um recipiente, misture o arroz integral, o ovo, o queijo parmesão ralado, a farinha de trigo integral, o sal, o alho ralado e mexa
– Adicione a cebolinha picada e misture até ficar uma massa homogênea
– Faça bolinhas e coloque-as em uma assadeira untada com óleo de coco
– Leve ao forno a 200ºc por 15 minutos ou até começar a dourar
maio 19, 2023 | Colunistas
ENTENDA: A federação partidária – aprovada pelo TSE ainda em 2021 – é formada por 2 ou mais siglas com afinidade programática que se unem para atuar como uma só legenda por, no mínimo, 4 anos. Ela tem o caráter nacional e atua como teste para eventual fusão ou incorporação de legendas que fizerem parte da federação.
NOVELA: A origem do PSDB é no MDB de José Sarney que discordava da proposta de adotar o parlamentarismo como defendiam Fernando H. Cardoso e outros históricos. Hoje discute-se o reagrupamento em nível nacional de tucanos e emedebistas. Aqui foi iniciado um pacto pelas lideranças (PSDB-MDB) como ato preliminarda federação.
DESAFIO: É difícil conciliar interesses de MDB e PSDB que tem objetivos iguais. O PSDB tem 3 governadores, 13 deputados federais e 4 senadores. Já o MDB tem sido mais pragmático e hoje integra o Governo Federal. No Nordeste seus caciques estão enraizados no poder e dele não cedem em eventuais negociações.
NA PRATICA: Tucanos e emedebistas falaram do pacto como se tratasse de algo pragmático, de uma pureza singelacomo a troca de presentes natalinos. Mas não é nada disso. O anúncio de mapear o Estado para aferir as chances de acordo pode revelar outra realidade. Em qual cidade do interior – situação e oposição convivem harmonicamente?
NO INTERIOR as relações sociais passam pela identidade política partidária. É na escolha do médico, advogado e no comércio. Nos velórios, casamentos e aniversários a divisão política é nítida. Um adversário como padrinho de casamento da filha? Jamais! A deputada Mara Caseiro (PSDB) por exemplo, já admite a dificuldade de acordo com o MDB nas suas bases eleitorais por motivos óbvios.
LIÇÕES: Acordos decididos só por de líderes são duvidosos. Em 1994 no Mato Grosso Dante de Oliveira venceu Osvaldo Sobrinho (PTB) ao governo lançado por dois grupos que eram rivais: Júlio Campos e Carlos Bezerra. Em 2012 Alcides Bernal (PP) se elegeu prefeito de Campo Grande vencendo Edson Giroto (MDB) imposto pelo governador Puccinelli com apoio do prefeito Nelson Trade mais 16 partidos.
‘THE END’: Se eleição fosse igual a matemática não teria graça. Eleição é igual a confecção de um bolo. Pode gorar por um detalhe ou ingrediente em excesso ou de qualidade ruim. Há muitos interesses atrás da porta. Até aqui o eleitor não se manifestou pelas redes sociais inclusive. Às vezes incoerente, o eleitor pede coerência de seus políticos. Sabe como é…
CAMPO GRANDE:A cereja do bolo! Todo mundo quer. Puccinelli abriria mesmo mão de disputar? Na mídia a notícia de que inclusive ele pleiteara o cargo de vice prefeito para a filha Denise e uma vaga de Conselheiro no Tribunal de Contas para o filho Andrezinho. Hipótese que nos remete ao personagem ‘Justo Veríssimo’.
DOURADOS: No saguão da Assembleia Legislativa a cidade é citada como um dos mitos desafios de conciliação e concordância de um candidato que atenda o MDB e PSDB. Para os íntimos da política douradense os fiadores do pacto já podem riscar a cidade da lista dos prováveis êxitos. Ponta Porã seria outro caso perdido. Sem acordo.
OPOSIÇÃO: Na outra ponta o deputado João Henrique (PL) defende a aliança entre partidos da direita para eleger o maior número de vereadores na capital e no interior – fortalecendo o grupo no MS. A estratégia é dividir as lideranças como fez Bolsonaro com o PL, PP e Republicanos e elegendo o maior número (187) de parlamentares.
O PLANO: É alinhar Capitão Contar, Marcos Pollon, Rafael Tavares Coronel Davi, além do PP e lideranças do Patriotas, Republicanos, PRTB entre outros. Quanto a senadora Tereza Cristina o deputado João Henrique defende que ela permaneça no PP onde comanda um forte contingente da direita como foi provado nas eleições de 2022.
ATENTO: João Henrique entende que as recentes negociações do PSDB com o MDB de André Puccinelli e por tabela com o PT visam retirar os eventuais adversários do caminho – eliminando assim a concorrência. Para o deputado, a ação lembra a estratégia absolutista de Luiz XIV (Rei Sol) detendo a concentração total dos poderes na França.
CONVITES: A prefeitaAdriane Lopes (Patriotas) da capital recusou os convites do PSDB e MDB.Opta pela senadora Tereza Cristina (PP) que não integra o projeto dos ex-governadores Puccinelli (MDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB). Também cultiva relações com o PT através do deputado Vander Loubet que tem avalizado nomeações de petistas na prefeitura, inclusive da ex-vereadora Thais Helena.
COERÊNCIA: A senadora Tereza Cristina valoriza o seu patrimônio eleitoral graças ao bolsonarismo. Hoje o PP conta com 21 prefeitos, dezenas de vereadores, além dos deputados Londres Machado, Gerson Claro, Luiz Ovando, além de José Carlos Barbosa – vice governador. O tabuleiro político começa a ficar interessante para 2024.
ROSE MODESTO: Tudo combinado, bem pensado, nada fora por acaso. O cargo na Sudeco visaria amainar suas pretensões no pleito prefeitural de Campo Grande? Mas a frase dela em tom de desabafo (“falaram que eu estava morta politicamente”) passa a mensagem de que ela continuaria com pretensões em 2024. O que farão com ela?
MARCIO FERNANDES: Satisfeito com o pacto MDB-PSDB. Reconhece que sua sigla (MDB) ficou desidratada (só 3 deputados estaduais e 9 prefeitos) e lembra que sempre defendeu esse entendimento. Marcio ressalta que entre as duas siglas há mais identidade do que diferençase que não sofreu discriminação nas gestões de Reinaldo.
MARQUINHOS TRAD: Pelo menos até agora não há um caminho definido a seguir pelo PSD. Presume-se que ele teria razões oceânicas para ficar distante do PSDB e por analogia também do MDB – futuro sócio dos tucanos. Por tabela, seu mano – senador Nelsinho Trad (PSD) tem se preocupado mais com as emendas conquistadas do que o assunto eleições. Tudo ao seu tempo.
PETISTAS: Mais uma vez sem nome de expressão para concorrer na capital. Talvez o PT opte pela condição de coadjuvante, abrindo mão do protagonismo. O partido mudou muito aqui. Ao assistir a sessão da Assembleia Legislativa o cidadão fica confuso ao ver o deputado Zeca do PT insistir no refrão na hora de votar: “sigo o voto do meu líder Londres Machado”.
PLANTANDO: Colegasda mídia comentam o número elevado de notícias enviadas diariamente pela Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Seilog), onde o nome do seu titular Hélio Peluffo é destacado. Fortes sinais de que o ex-prefeito de Ponta Porã estaria investindo firme num projeto político. Na política a coragem alimenta os sonhos.
PILULAS DIGITAIS:
Carlão se contentará só com a reeleição à vereança da capital? (atrás da porta)
O MDB do MS sairá da UTI? (no saguão da Assembleia Legislativa)
“Falaram que eu estava morta politicamente. ” (Rose Modesto)
Projeto ‘Fake News’: a caminho da missa de 7º Dia. (no saguão da A. Legislativa)
“Há homens que, por dinheiro, são capazes até de uma boa ação.”(Nelson Rodrigues)
“Salvador da Pátria – a mais antiga profissão do mundo”.(Millôr)
Palloci a caminho da ressurreição. Após Dallagnol – será a vez de Moro. (internet)
“Nosso Índice de Desenvolvimento Humano é animal. ” ( Carlos Castelo)
Lula não apazigua nem o Congresso e se mete na guerra Rússia/Ucrânia. ( internet)
De tanto aparecer, parece até que Flavio Dino prendeu Lula e pilota o país. (internet)
maio 17, 2023 | Colunistas
Um dos momentos divinos do norte do país é quando nossos olhos chegam perto do encontro das águas. Lá a presença de Deus é evidente. Os rios Negro e Solimões não se misturam, apesar de caminharem juntos, a harmonia da natureza transcende em decorrência das diferentes temperatura e velocidade, de uma e de outra. O Rio Negro é mais quente, menos denso e mais ácido, porque ele corre em uma área de formação geológica mais antiga. Ao seu lado, Solimões majestoso flui com ternura fraterna. E um dos assuntos que são recorrentes na pauta das discussões, No entanto, nos nossos tempos de internet, estamos perdendo as perspectivas de construção de uma convivência humana irmanada; cada vez mais ganham destaque outros ditados como: “Cada um por si e Deus por todos”, e infelizmente essa premissa tem causado mais problemas que soluções.
É o que tentamos mudar nesse “Maio Amarelo”, em sua décima edição. Lembro da obra de Terêncio, comediógrafo latino do século 2 a.C., na qual se relata a história, ocorrida em Atenas, de um vizinho que se intromete na vida dos outros sem perceber que coisas piores estão acontecendo ao seu redor. Como justificativa para os inoportunos palpites que dava, esse vizinho fala: “Homo sum: humani nil a me alienum puto”, isto é, (Nada do que é humano me é estranho). A Campanha do Maio Amarelo reforça a nossa responsabilidade no trânsito, tanto como pedestres quanto como condutores. Ou seja : Todos. Por isso, não esqueçam: PEDESTRE: sempre utilize as passarelas, faixas elevadas e faixas de pedestres. CONDUTOR: respeite as sinalizações e cuidado com os vulneráveis no trânsito. Em algum momento, todos nós estaremos no lado vulnerável do trânsito.
Ressalto também os exemplos históricos. No Congo do século XIX, Hutus e Tutsis se misturavam e tendiam a se tornar um único povo, quando de repente o colonizador belga resolveu impor cotas em empregos e na educação. Foram concedidos documentos raciais diferentes para os dois povos, que começaram a desenvolver processos de afirmação étnica por oposição entre si.
Passou o tempo e Ruanda, que era um dos menores e mais pobres países do mundo, transformou-se no terceiro país africano que mais importava armas. Entre janeiro de 1993 e março de 1994, graças ao financiamento francês, o país conseguiu da China mais de 580 mil machetes a preço de liquidação. Sedimentou-se assim um dos episódios mais bárbaros da história da humanidade culminando em 1994, quando em apenas três meses mais de 800 mil pessoas foram chacinadas em sua maioria a golpes daqueles machetes adquiridos. Do processo de independência de Ruanda até o genocídio, os conflitos étnicos foram frutos da disputa política dentro do país e resultaram no produto das decisões de se diferenciar as pessoas. E o Maio Amarelo é justamente o contrário. É unir todos os esforços em prol de um ideal, reduzir mortes no trânsito e para isso todos devem estar juntos, com o pensamento de ofertar a cortesia no trânsito e sobretudo estar, do mesmo lado da trincheira.
*Membro do GETRAN/MS
maio 16, 2023 | Colunistas
O desempenho das mães na defesa do lar e da família nunca foi tão vital e necessário como agora, nesses tempos “modernos” em que ameaças físicas, morais e espirituais são constantes e com um único propósito: destruir a estrutura familiar existente desde o início dos tempos. Os alvos são o cônjuge e especialmente os filhos, os mais visados por inimigos que os atacam por diversas frentes numa guerra insana para se ter o domínio da sociedade.
São adversários ferozes, vorazes e abomináveis, sem escrúpulo algum, nem mesmo para divulgar e tornar público suas intenções de desmontar a família. Consideram-na uma ameaça ao estabelecimento de um novo regime político e ideológico para se alcançar o poder e a livre promiscuidade nas relações humanas.
Uma das maiores autoridades do país disse recentemente com a maior naturalidade que “essa pauta da família, a pauta dos valores, é uma coisa atrasada”. Outra, menos importante, num programa de debates disse: “… se queremos destruir a família? Sim! Queremos”. Declarações e ações dessa natureza têm-se proliferado em todo o país, de diversas formas, em manifestações públicas, dentro de escolas, para crianças e adolescentes, nas universidades e na forma de projetos de lei nas esferas municipal, estadual e federal, no judiciário etc.
O amor de mãe, dádiva de Deus, é uma força que pode ajudar a vencer essa guerra e impedir o estabelecimento do caos na Nação. É ela, mãe, quem tem o poder, no lar, de trazer crianças ao mundo, educá-las e formá-las para se tornarem cidadãos e cidadãs fortes e conscientes dos verdadeiros valores que se deve entesourar e defender na vida, como honestidade, integridade, moralidade, bondade e firmeza de caráter.
Manter um lar onde os filhos possam crescer mental, emocional, física e espiritualmente em harmonia é um dos maiores desafios da família, e a mãe pode e deve desenvolver um vital papel nesse processo, para que todos resistam aos ventos e tempestades que tendem só a piorar nesses últimos tempos que antecedem a segunda vinda de Jesus Cristo.
Nosso Salvador nos deixou ensinamentos e mandamentos morais e espirituais, que estão cada vez mais ameaçados de controle, deturpação e censura por homens inescrupulosos e blasfemos.
A família só sairá vitoriosa nesta guerra se os pais tiverem Deus como prioridade em seu convívio familiar. Em tal lar, os filhos devem aprender a amar e a servir uns aos outros, a seguir os mandamentos do Senhor e a serem bons cidadãos e cidadãs. E a mãe em especial, insisto, tem papel relevante nesse processo de ensino e formação.
É ela quem sabe melhor orientar os filhos, desde pequeninos, sobre o que é certo e errado e na medida em que crescem, trabalha ainda mais essa questão, porque o mundo tentará de todas as formas, mostrar ao contrário, que o certo é errado e vice-versa.
A religiosidade da família é um instrumento de força e defesa da família nessa guerra entre o bem e o mal. Cabe ao pai e à mãe o fortalecimento da espiritualidade de todos os seus membros. Para isso, o clima de diálogo e harmonia é fundamental. Todos precisam exercer atividades coletivas tanto de lazer, entretenimento e religiosidade. Boas e francas conversas com cada filho ajudam a dissipar dúvidas e a estabelecer um bom relacionamento entre as partes. Isso evita que ameaças externas se instalem na mente e no coração dos mais vulneráveis.
Deus está sempre pronto a ajudar todos aqueles que O buscam. Ele nos deu o arbítrio, que nos permite recorrer ou não à Sua pessoa. Todos sabemos disso, pois temos testemunhos pessoais e/ou de outras pessoas que receberam do Senhor verdadeiros milagres em suas vidas. Então, é indispensável manter a família fortemente alicerçada na obediência aos ensinamentos e mandamentos que Ele nos deixou, para não sermos derrotados pelo mal.
E não é à toa que Ele orienta a mãe em especial: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.
*Jornalista e Professor