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Bela Vista-MS Terça-Feira, 26 de Novembro de 2024
OUTUBRO ROSA: Por Rosildo Barcellos

OUTUBRO ROSA: Por Rosildo Barcellos

O Outubro Rosa é uma campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar a sociedade feminina em geral, sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e, mais recentemente, do câncer de colo do útero.  A mamografia é ainda o método inquestionável e fundamental para o diagnóstico precoce.  O símbolo da campanha é um laço ou fita rosa. O diagnóstico precoce ainda é o maior aliado para o tratamento eficaz do câncer de mama. Quando identificado cedo pode ser tratado, impedindo que o tumor alcance outros órgãos. O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Outra informação importante é que o FGTS pode ser retirado pelo trabalhador que tiver neoplasia maligna (câncer). Também pode ser sacado pelo titular da conta que possuir dependentes – esposo(a), companheiro(a), pais, sogros, filho e irmão menor de 21 anos ou inválido – portadores daquelas doenças. O paciente deve levar os documentos exigidos a uma agência da Caixa Econômica Federal – CEF e dar entrada na solicitação de saque.

As pesquisas continuam e  dois estudos apresentados, bem recentes, na European Society for Medical Oncology (ESMO 2019) alegraram nossos horizontes. O primeiro estudo foi o Monaleesa-3, que mostrou redução do risco de morte em 28% com o uso de ribociclibe junto ao tratamento endócrino convencional, conseguindo também adiar a progressão da doença em mais de oito meses. O efeito permitiu ainda adiar a quimioterapia.  A adição do medicamento aumentou a sobrevida em média 30%.

O segundo estudo apresentado no congresso, Monarch-2, focou em tumores mais resistentes, que falharam precocemente após o câncer inicial ou progrediram após uma primeira tentativa de tratamento. Para estes casos, o uso do abemaciclibe reduziu o risco de morte em 25% e aumentou a sobrevida global em quase 10 meses. Além disso, o desempenho foi particularmente bom nos casos metastáticos com doença visceral (fígado e pulmão). Em média os pacientes fazendo uso do medicamento demoraram 50 meses para fazer a primeira quimioterapia e, no grupo controle, esse tempo foi de 22 meses. Estes dois tratamentos estão aprovadas pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e são comercializadas no Brasil.

Infelizmente a questão obscura, é que, por não estarem no Rol de Procedimentos e Evento em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as pacientes com convênios de saúde estão com dificuldade de conseguir a medicação, que também ainda não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Se evoluirmos nesse sentido o tratamento dessas pacientes não será mais o mesmo, elas estão vivendo mais e melhor, adiando significativamente o início da quimioterapia nesses casos. Precisamos do apoio da classe política e do esclarecimento da população. Além do que, ainda é preciso lutar para que mais brasileiras tenham acesso a esses e outros tratamentos que podem ter  impacto positivo na vida de cada pessoa acometida pelo problema.

*Articulista

 

Cuidado com a música que ouvimos: Wilson Aquino*

Cuidado com a música que ouvimos: Wilson Aquino*

A música que ouvimos, que aprendemos a gostar, que permitimos que entre em nossa casa e que acaba caindo também no gosto de nossos filhos, pode não ser apenas entretenimento, mas sim uma influência significativa em nossas vidas. Se ruins devido às suas letras tendenciosas e maliciosas e melodias extravagantes e desarmoniosas, podem provocar grandes malefícios para todos, especialmente para as crianças em processo de formação de caráter, que deve ser alicerçado em princípios éticos, morais e espirituais sólidos.

Embora a ciência ainda não tenha estudado profundamente a influência da música na formação do indivíduo, já é sabido que a boa música, com letras e melodias edificantes, como hinos de louvor a Deus e músicas clássicas, pode provocar efeitos altamente positivos no comportamento e desenvolvimento de seres vivos. No campo, na produção leiteira, por exemplo, o uso da (boa) música tem surpreendido com resultados notáveis. Os animais ficam mais calmos, dóceis e produtivos. Da mesma forma, as plantas respondem positivamente em ambientes musicais, crescendo mais saudáveis e vigorosas.

Se boas músicas têm efeitos tão benéficos em animais e plantas, é razoável supor que também influenciam positivamente as pessoas, sobretudo as crianças, desde a gestação até o crescimento. Portanto, não há dúvida de que a música desempenha um papel vital na educação e no desenvolvimento humano, estimulando sentimentos nobres desde os primeiros momentos de vida. Minha filha, Maria Ritha, se alegrava ao dormir ao som de música clássica desde que nasceu. Sempre foi uma criança calma e feliz. Hoje, aos 30 anos, carrega o reflexo dessa boa educação e da boa música que sempre ouviu.

É imperativo separar o que é benéfico do que é prejudicial. Atualmente, ao sintonizarmos o rádio em busca de boa música, muitas vezes acabamos desligando devido à escassez de opções. A maior parte do que as emissoras oferecem são canções com letras vulgares que promovem traição, imoralidade, violência e até blasfêmia, entre outros temas negativos que não merecem nossa atenção.

Concordo plenamente com as palavras do saudoso escritor, dramaturgo e poeta Ariano Suassuna(+), que em uma de suas entrevistas criticou a qualidade da música brasileira, principalmente suas letras. Ele compartilhou um exemplo de uma música que demonstrava a decadência das letras contemporâneas e questionou como alguém poderia chamar um membro de uma banda popular, que tocava esse tipo de música, de “gênio” (conforme o noticiário). – Se assim for, que adjetivo daríamos para alguém como Beethoven? Questionou o poeta.

Infelizmente, a música popular contemporânea também inclui letras que fazem apologia ao uso de drogas, à violência e à banalização do sexo, entre outros temas prejudiciais e tudo isso, se levado para dentro de casa, acaba criando um clima pesado para a família. É responsabilidade dos pais introduzir a boa música em seus lares e ensinar as crianças, desde cedo, a serem seletivas na escolha do que ouvem. Além disso, é importante lembrar que temos o poder de criar músicas que expressem sentimentos nobres em relação ao próximo e à natureza, como muitas que temos hoje no mercado, de diversos gêneros musicais, contribuindo para um ambiente mais positivo ao nosso redor.

As Escrituras Sagradas não fazem referência direta a estilos musicais específicos, mas oferece princípios e diretrizes que podem ajudar a orientar nossas escolhas musicais para que sejam edificantes e de acordo com os valores cristãos, como podemos ver em Salmos (150:3-4) “Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza. Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos.”  Ou em Colossenses (3:16) “Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração.”

Embora essas passagens não determinem quais estilos musicais são aceitáveis ou não, elas nos orientam a escolher músicas que glorificam a Deus, promovem valores morais e espirituais e edificam nossas vidas e as vidas daqueles ao nosso redor. A interpretação específica sobre o que constitui “boa música” pode variar entre as diferentes tradições e convicções individuais. Portanto, é importante buscar discernimento espiritual ao fazer escolhas musicais.

Deus nos deu a capacidade de escolha e a habilidade de criar sons de louvor e ações de graça em reconhecimento à Sua misericórdia, bondade, justiça, fidelidade e amor. E também sobre os mais nobres e saudáveis sentimentos humanos. É nossa responsabilidade usar esse dom para construir um mundo melhor, buscando o bem-estar, a perfeição e a salvação. Portanto, a música que escolhemos para ouvir não é apenas uma questão de gosto, mas também uma influência que molda nossas vidas e o caráter de nossos filhos. Cabe a nós, como pais e responsáveis, garantir que essa influência seja positiva e edificante.

*Jornalista e Professor

eia Coluna politica Amplavisão: Marco temporal & marmitas & boquinhas & alianças

eia Coluna politica Amplavisão: Marco temporal & marmitas & boquinhas & alianças

TUDO OU NADA: Para Sergio Murilo, presidente do ‘Podemos’ a candidatura à prefeitura de Dourados é a chance da senadora Soraya Thronicke para tentar sobreviver politicamente.  Rejeitada pela esquerda e odiada pela direita por traição a Bolsonaro. Soraya é ‘outra figura’ do MS que também não se elegeria nem a síndica de prédio.

LÚCIDO: Com colocações coerentes graças a sua experiência na lida rural o deputado Zé Teixeira (PP) faz a diferença na análise da decisão do STF sobre o ‘marco temporal’.  Denunciou a invasão de duas fazendas pelos índios logo após o julgamento e advertiu dos riscos de novos conflitos se o Governo não editar um Decreto Presidencial proibindo invasões.

REVANCHE: A invasão de competência pelo STF ao julgar a matéria teve resposta rápida do Senado que fixou o ano de 1988 como marco temporal para definir a ocupação de terras pelos indígenas. Embora Lula deva vetar o projeto, é certo que o Senado confirmará a decisão com a derrubada do veto presidencial.

A NOVELA: As relações do STF com a classe política não andam boas. As decisões envolvendo assuntos polêmicos (descriminalização das drogas e a revisão das regras para a pratica do aborto) elevou a temperatura no Senado. Esse ativismo enfraquece o Poder Legislativo e coloca em risco a própria democracia. Novos capítulos virão.

UNIDOS E CONTRA: Bem que o deputado Zeca do PT tentou mudar a imagem do Movimento Sem Terra ao propor uma moção de aplauso à entidade pelo fato de ter doado 15 mil marmitas às vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. Mas de nada adiantaram os argumentos e a propositura foi rejeitada por maioria folgada.

DE VOLTA? Ex-prefeito Douglas Figueiredo (Anastácio – (2010/2016) confessa estar escaldado da política. Assumiu com a morte de Claudio Valério e em 2012 renovou o mandato. Reclamou das amarras burocráticas da gestão que desaguam no Judiciário, no TC-MS e no Tribunal de Contas da União. Mas senti nele saudades dos holofotes. “Ah! Sempre o poder…”

MISTURA FINA: A respeito da possibilidade fatos novos no cenário político e que poderiam interferir na sucessão de Campo Grande, um ex-deputado ponderou: “O que ainda faltaria acontecer?  Já tivemos ex-prefeito e ex-governador presos, denúncias de corrupção, escândalos sexuais e favorecimentos imorais ”.

LEMBRANDO: Tudo isso é passado, beneficiado pela falta de memória da população um tanto conivente com esse quadro. Essa nova turma de eleitores que vão estrear nas urnas em 2024 não tem bagagem ou interesse para ir a fundo nas propostas e perfil dos candidatos. Entre apenas votar e escolher de fato há uma diferença enorme.

ATRATIVOS: Não faltam para personagens preparados ou não – vislumbrarem uma chance – por mais remota que seja – de chegar ao poder ou ocupar um cargo por ligação direta com a política. Aliás, ainda não temos notícia de que tenha havido atraso nos pagamentos dos salários dos nossos agentes públicos. Sabe como é…

PONTO DE VISTA: Para um observador essa aliança entre o PSDB e o PT tende a continuar por bom tempo, pois estaria atrelada ao projeto do deputado Vander (PT) em tentar o Senado. Ao deputado Zeca do PT restaria a missão de administrar a participação no Governo Estadual elogiando e criticando quando a ocasião assim exigir.

ESTRATÉGIA:   O núcleo do PT – onde mandam Zeca e Vander – dificultaria a candidatura da deputada Camila Jara (PT) a prefeitura da capital, dando as mãos ao candidato do PSDB.  A repetição de 2022 –  quando o PT apoiou o candidato Ridel (PSDB). Mas o PT ignoraria a participação do MDB de Puccinelli nesta aliança?

MEMÓRIAS: Conta o amigo Rudel Trindade Jr. do estilo generoso de seu pai Rudel Trindade (ex-prefeito, ex-deputado e ex-conselheiro do TCE-MS) anfitrião amante de um bom papo que varava a noite calorentas de sua Aquidauana. Numa dessas ocasiões hospedou os irmãos Villa Bôas (Claudio, Orlando e Leonardo) sertanistas que visitavam os índios da região.

O RESTAURADOR: Em pouco tempo na presidência o conselheiro Gerson Domingos recuperou a imagem depredada do Tribunal de Contas com ações positivas. O programa pela garantia da ‘Primeira Infância’ reúne educadores, autoridades, prefeitos e é modelo para outros estados. Agora inaugurou o Espaço Cultural oportunizando chances de artistas locais de mostrarem seus talentos. Credibilidade & habilidade.

COMPLICADO: Aflorou na Assembleia o episódio que afastou 3 conselheiros do Tribunal de Contas, órgão auxiliar do parlamento. Poderia o legislativo interferir nesta questão interna do TCE que tem vida própria? Aliás é o TCE quem julga as contas da Alems. Mas essa questão delicada voltará a baila nas próximas sessões.

INÉDITA  a situação criada no TCE-MS devido ao afastamento de 3 conselheiros com respaldo inclusive da justiça em instância superior. O deputado coronel David (PL), foi quem levantou a questão pertinente, sugerindo uma Comissão Parlamentar de Inquérito para acompanhar as investigações no TCE. Mas o fator político pode minar a iniciativa.

BOQUINHAS!  O noticiário mostrando a guerra aberta para escolha de membros do Conselhos Tutelares em Campo Grande. Devido a influência política e religiosa a batalha saiu fora do quadrado para ganhar contornos inadmissíveis em outras épocas. Fico questionando com meus botões: o que a opinião pública acha de tudo isso?

MINAS GERAIS: Lidera o ranking nacional com 853 municípios (contra 645 de São Paulo) e numerosa variedade de tipo de clima, vegetação e relevo. Diante destes números, todos os ex governadores (dos dois estados) concluíram seus mandatos sem conseguirem visitar todas as suas respectivas cidades.

DIVIDIDA: Os partidos da direita estão naquela fase onde cada um deles vai tocando sua vida segundo os seus interesses. É bem assim – cada qual quer mais é sobreviver mandando às favas compromissos e conceitos. Agora é moda o político pedir licença da sigla e ocupar cargo do governo adversário. Já não se faz mais políticos como antes.

POR AQUI:  O que parecia beleza pura antes das eleições  parece ter se transformado numa espécie de central de ambições de políticos bolsonaristas. Fica visível pelas atitudes e relações pessoais entre eles, que impera o individualismo e ambições estritamente pessoais. Como se diz: cada qual olhando o próprio umbigo.

 

DROPS DO PONDÉ:

 

Ideias são baratas. Enfrentar situações é que custa caro.

Viagra fez mais pela humanidade do que 200 anos de marxismo.

Não existe isso de multidão do bem. Toda multidão é do mal.

Normalmente que ama a humanidade detesta o seu semelhante.

Ali onde está a multidão está a mentira.

Quem não tem dúvida é porque leu pouco.

Muitos sentimentos juntos são sempre falsos.

No mundo contemporâneo a instituição que regra a moral inquestionável é o Serasa. O resto tudo é negociável.

Caso leve seus filhos à Disney, não conte ninguém pelo amor de Deus.

Doutora Nayara Mattozo Ranzi, destaca: Sucessão e Governança no Agro

Doutora Nayara Mattozo Ranzi, destaca: Sucessão e Governança no Agro

Perante as diversas alterações no meio familiar, se vê a necessidade do questionamento, o quão importante o planejamento sucessório é para a família, em específico, no meio rural?

Qual integrante da familia é mais capacitado para gerenciar os bens e os negócios, se terão partes iguais ou se receberão conforme as suas conquistas, mérito e assim por diante.
O planejamento sucessório é uma estratégia jurídica, termo este que, na maioria das vezes, para o homem do campo pode ser algo de difícil entendimento, pois o planejamento sucessório possui o objetivo de evitar conflitos, proteger o patrimônio familiar, diminuindo os gastos com tributos direcionando o futuro, de forma a garantir a continuidade dos negócios ao decorrer das gerações.
Apesar de ser um momento delicado é necessário avaliar os bens patrimoniais e quem são os herdeiros.
A condução para essa fase da organização deve ser feita visando a permanência do patrimônio, desenvolvimento da empresa e a continuidade da família, pois é neste momento, se não for bem conduzida terá grandes possibilidade de ir á falência e muito das vezes termina o núcleo familiar.
Neste contexto, emerge a juventude rural como uma categoria responsável se habilitando pela continuidade da propriedade rural (empresa) familiar.
Nayara Mattozo Ranzi
Advogada especialista no direito aplicado ao Agronegócio.
Presidente da Comissão de Assuntos Agrários e Agronegócio da 11ª Subseção de Jardim-MS.
Por: Nayara Mattozo Ranzi/Redação
Leia Coluna politica Amplavisão: Eleições: o eleitor sempre tem razão!

Leia Coluna politica Amplavisão: Eleições: o eleitor sempre tem razão!

ELEIÇÕES: Aqui o papo se volta à necessidade do candidato fazer a leitura do que  pensa o eleitor sobre as eleições de sua cidade. A decisão é mais racional ou emocional? O que ele efetivamente leva em conta? Cada eleitor com seu critério: o perfil do candidato, a ideologia, as prioridades, a simpatia, a antipatia e as vantagens pessoais.

DIFERENTE: A política não é ciência exata, situa-se no campo da pluralidade de ideia e opiniões.  Nas relações do candidato com o eleitor será possível identificar os desejos sem mascaras. O eleitor sempre tem razão – não importa a situação. É a máxima que o candidato não pode esquecer. Igual ao aviso de mãe: “leve o casaco filho, pode esfriar”!

REFLEXÃO: Deveria ser imprescindível aos derrotados. Voltados ao próprio umbigo  eles optam pela habitual conclusão de que o eleitor fora ingrato ou incompetente na escolha. Mas os derrotados deveriam fazer a chamada ‘mea culpa’ e concomitantemente investigar as razões – as vezes submersas – da postura do eleitor nas urnas.

RAZÕES: Perde-se eleições pela falta de estrutura, candidato fraco, sem carisma, salto alto (soberba), mensagem equivocada na campanha, discriminação de grupos sociais, dificuldade do candidato nas relações pessoais com a comunidade e ainda pela presença de figuras apoiadoras sem prestígio ou já desgastadas.

‘ÁGUA & ÓLEO: Jamais soube que um partido, antes do ‘casamento’ com outra sigla (ex-adversária), consultasse o seu eleitor na base. Os dirigentes, olhando seus projetos pessoais negociam acordos, às vezes rejeitados ainda na campanha ou na cabine.  Por várias razões o eleitor tem lado e memória, só muda por motivação excepcional.

ROSE MODESTO: Hoje no União Brasil, a presidente da Sudeco não pode ser ignorada nas discussões sobre candidaturas viáveis à prefeitura da capital. A lei impõe que deixe o cargo 6 meses antes, mas ela vem articulando certo e com projeto de programa na TV Guanandi. Em todos os pleitos que participou sua aceitação em Campo Grande foi muito boa. Portanto…

APOSTAS: Eleita com 60,85% votos, qual será o peso da senadora Tereza Cristina (PP) nas eleições da capital como cabo eleitoral da prefeita Adriane Lopes (PP)? A seu favor há a tendência conservadora do eleitorado da capital, mas na eleição municipal vale aquela política varejista. É cedo para previsões, mas é hora certa para alertar.

LEITURAS:  Vale atentar para certos números em algumas pesquisas eleitorais. A amostra da ‘Ranking’ é a última delas. O eleitor precisa admitir o poder de fogo de nomes, que mesmo não estando no topo da preferência, serão decisivos no 2º turno. Quem não aglutinar, mesmo sendo o campeão do1º turno, perde. Caso do Capitão Contar em 2022.

MUDANÇAS: Com a imagem de técnico vendida com sucesso em 2022, o governador Riedel (PSDB) vai dando demonstrações de que está aderindo ao modelito político.  Sua postura em eventos é outra, descontraída, sorrisos mais largos e distribuindo abraços arrochados. Pois é – o poder tem fluídos capazes de vencer qualquer timidez.

WHY NOT? Estaria ‘tudo dominado’ para 2026, quando Riedel tentaria a reeleição e o ex-governador Reinaldo (PSDB) buscando o Senado? Até lá nenhum fato relevante ou novo nome no cenário local? Um ex-deputado lembra que Puccinelli e Moka eram os preferidos e foram atropelados: “ Lições no retrovisor – por que não?!”

OTIMISTA:  Em 2022 ele obteve só na capital 19.766 votos para deputado federal, o 5º mais votado. Após deixar o PT Flavio Cabo Almi ingressou no PSDB para tentar a vereança em Campo Grande confiante na aceitação que obteve (mais de 14 mil votos) apenas na região onde seu pai Cabo Almi representou por muitos anos. Leva jeito.

A PROPÓSITO:  Vale recordar os campeões de votos na capital em 2022: Marcos Pollon (PL) 38.410, Camila Jara (PT) 37.737, Lucas de Lima (PDT) 16.566, Beto Pereira (PSDB) 16.444, Vander Loubet (PT) 14.043. Mas cada eleição com suas singularidades decorrentes do cenário e de vários fatores influenciadores.

SIM OU NÃO? País dividido com a descriminalização do aborto no STF. A esquerda alega: duas mulheres morrem todos os dias pela pratica de aborto – enquanto as mulheres ricas recorrem as clínicas de luxo para abortar – as mulheres pobres usam de métodos perigosos à sua saúde e correm risco de morte. Enfim: seria: ‘pura hipocrisia’.

CONTRA!  A direita, aqui representada pelo deputado Rodolfo Nogueira (PL) diz que a pretensão da esquerda é incoerente. Lembra que os partidos que defendem o aborto são contra a pena de morte de assassinos, sequestradores e estupradores – mas agora querem legalizar o assassinato de crianças inocentes, indefesos ainda no ventre materno.

RESUMINDO:  O episódio é apenas a ponta do iceberg, fruto da falta de educação sexual nas escolas – inclusive da prevenção. O aborto continuará existindo com ou sem autorização.  A Lei Penal que criminaliza o aborto é de 1940, (as mulheres ainda nem votavam). Como o STF decidirá com essas pressões políticas e religiosas? Complicado.

ERRADO: Com a demora do Congresso em apreciar seus projetos, partidos recorrem ao STF como se a corte fosse extensão do legislativo. Uma intromissão nas funções da Câmara e Senado. Cada poder tem sua área de atuação: o legislativo elabora as leis, o Executivo administra e o STF é a instância máxima cuidando dos diretos e deveres constitucionais.

MESMICE: Já tivemos governantes estaduais e federais de diferentes tendências ideológicas e a questão indígena no MS sem solução. A questão básica é a seguinte: nada contra o direito dos índios, mas é preciso indenizar quem está em cima destas terras. Fora disso a novela continua com alguns personagens faturando em cima da causa. Menos demagogia, mais praticidade.

VOZ NO DESERTO:  O ex-senador Delcídio do Amaral (PTB) reaparece e aplaude a decisão do ministro Dias Tófoli contra a Lava Jato ao considerar imprestáveis as provas produzidas no processo. “Uma reparação histórica”, sustenta Delcídio, na manifestação isolada de apoio a decisão. Pelo visto sonha com a volta antecipada. Sem espaço.

CONVENHAMOS: A reinserção de um político – após anos fora do cenário – sendo alvo de noticiário desgastante é uma obra de engenharia política complicada. Para piorar a situação do ex-senador, está sem grupo político definido. Sua sigla- o PTB – praticamente não tem representação no Mato Grosso do Sul. Só por milagre!

CONTA SALGADA: São 14.130 traficantes cumprindo pena no MS e boa arte deles nem reside aqui. Cada um custa R$2 mil por mês, totalizando R$ 339 ao ano. Em 2017 o Governo Estadual  pediu ao STF – sem sucesso – o ressarcimento dos gastos – A corte entendeu que enquanto não tivermos aqui presídios federais para abrigar esses detentos,  teremos que arcar com os gastos.  Ficamos no prejuízo.

 

 

 

 

 

 

Não matem os filhos de Deus: Wilson Aquino

Não matem os filhos de Deus: Wilson Aquino

É inegável que vivemos em um mundo permeado pelo mal, como as Escrituras Sagradas nos ensinam. Entretanto, é preocupante observar como essa tendência destrutiva tem ganhado força de maneira alarmante. Por que, por exemplo, a legalização do aborto tem encontrado apoio em parcelas da sociedade, na classe política e até mesmo na Suprema Corte da Justiça brasileira?

O aborto é, sem dúvida, um ato monstruoso, um crime brutal cometido contra seres humanos em gestação, filhos especiais de Deus que estão prestes a ingressar neste mundo, mas que são impiedosamente ceifados no útero materno. A crescente aceitação e defesa desse ato por um número cada vez maior de pessoas é desconcertante, pois não conseguem enxergar a crueldade inerente a essa prática.

É válido questionar o que está acontecendo com a sociedade brasileira que, diante desse e de outros crimes bárbaros que se propõe a legalizar, parece permanecer inerte. Além disso, por que as autoridades eleitas, cuja função é legislar sobre essas questões, negligenciam seus deveres perante o eleitorado, permitindo que o judiciário decida sobre tais assuntos?

Torna-se evidente que a sociedade e suas lideranças estão ignorando a lei suprema, a lei de Deus, que proíbe o aborto e prevê consequências severas para aqueles que o praticam. Até quando pensam que o Senhor permanecerá impassível diante desse crime que se propõe a legalizar, mesmo quando mais de 90% da população é contra?

A Bíblia contém várias passagens que enfatizam o valor da vida e se opõem ao aborto. Eis algumas delas:

“Não matarás”, este é um dos Dez Mandamentos de Deus aos homens (Êxodo 20:13). É um mandamento claro em sua proibição do assassinato, o que inclui a vida desde o momento da concepção.

Em Jeremias (1:5), vemos: “Antes de formá-lo no ventre, eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações.” Esta passagem enfatiza que Deus conhece e tem um propósito para cada indivíduo, mesmo antes do nascimento.

Em Salmos (139:13-16), o milagre da vida: “Pois tu formaste o meu interior; tu me teceste no seio de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e esmeradamente entranhado como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.” Esta passagem destaca a criação cuidadosa de Deus no ventre materno e como Ele conhece cada indivíduo desde o início.

As consequências do crime de aborto podem ser vistas em Gênesis (9:6): “Quem derramar sangue de homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem.” Esta passagem sublinha a santidade da vida humana, sendo o homem criado à imagem de Deus.

Outro problema que assola nossa sociedade é o uso de drogas, que causa caos, desespero e morte em lares em todo o país, apesar das medidas de combate ao tráfico e ao consumo. Quanto sofrimento a maldita maconha, cocaína, crack e outras drogas têm causado às famílias brasileiras? Inúmeras almas estão perdidas, vivendo uma existência miserável, sem perspectiva de felicidade e bem-estar.

E, ignorando todos esses fatos e o impacto devastador das drogas, mais uma vez as mais altas autoridades da justiça brasileira, com o apoio de partidos políticos e outros segmentos, parecem dispostas a liberar o porte e o consumo de maconha no país, mesmo quando a maioria do povo brasileiro é veementemente contra. Eles negligenciam o fato de que essa decisão pode levar as pessoas ao vício e à busca por drogas mais pesadas, com consequências irreversíveis para a saúde humana, tornando quase impossível escapar desse ciclo de autodestruição.

Portanto, é crucial que nossa sociedade reflita sobre a importância da vida e da saúde das pessoas. Devemos respeitar os princípios éticos, morais e espirituais que estão presentes na Bíblia e na Constituição Federal, que condenam o aborto e alertam contra os males das drogas. A vida é um dom precioso de Deus, e é nosso dever protegê-la e promover o bem-estar de todos, evitando a legalização de práticas prejudiciais à nossa sociedade e à nossa saúde.

*Wilson Aquino

Jornalista e Professor