out 31, 2023 | Colunistas
A tarefa de educar filhos está cada vez mais desafiadora nos tempos atuais, marcada por uma série de interferências externas. Além das transformações sociais que frequentemente distorcem os bons princípios e valores, as escolas, em muitos casos, complicam ainda mais o processo de formação do caráter das crianças, jovens e adolescentes ao procurar introduzir ideologias e políticas partidárias de esquerda em sala de aula.
Para complicar, autoridades das esferas Legislativa, Executiva e Judiciária frequentemente tentam aprovar leis que ferem diretamente o núcleo familiar, contradizendo os princípios éticos, morais e espirituais que as famílias procuram incutir em seus filhos. Diante dessas persistentes ameaças à educação e formação das próximas gerações, é crucial que cada pai e cada mãe se unam para lutar contra essas interferências (ou tentativas de).
Devem proclamar em uníssono que a educação de seus filhos é uma atribuição exclusiva da família e que sua eficácia tem sido comprovada ao longo de toda história da humanidade.
A tentativa de interferência de autoridades constituídas na educação e formação dos filhos, representa uma ameaça significativa aos valores e princípios que as famílias desejam transmitir às futuras gerações. Quando órgãos governamentais tentam impor ideologias controversas ou políticas educacionais que contradizem as crenças familiares, estão minando o papel central que a família desempenha na criação dos filhos.
A família é o núcleo fundamental da sociedade, e sua capacidade de transmitir valores morais aos seus membros é essencial para o desenvolvimento saudável das crianças. Qualquer interferência externa nesse processo pode levar a conflitos e a confusão nas mentes jovens, comprometendo assim a integridade do tecido social.
Cada família é única, com suas próprias crenças, tradições e valores. A diversidade de perspectivas dentro da sociedade é um tesouro que enriquece o tecido social, promovendo o respeito pelas diferenças e a tolerância. No entanto, quando autoridades tentam impor uma abordagem única e padronizada à educação, estão ignorando essa riqueza da diversidade e restringindo a liberdade das famílias de escolherem a melhor maneira de educar seus filhos de acordo com suas convicções.
A pergunta que todos devem fazer é: Que tipo de pessoas querem que seus filhos se tornem? A maioria dos pais, conscientemente ou não, deseja que seus filhos superem suas próprias realizações, tornando-se cidadãos exemplares no futuro. Esse desejo impulsiona os pais a se dedicarem incansavelmente, muitas vezes sacrificando suas próprias vidas, para proporcionar uma educação sólida e orientação moral aos seus filhos.
Os pais têm o sagrado dever de criá-los com amor e integridade, atendendo às suas necessidades físicas e espirituais, ensinando-lhes a amar e a servir uns aos outros, respeitando os mandamentos de Deus e sendo cidadãos obedientes às leis, independentemente de onde vivam.
Esse ideal de educação encontra respaldo nas palavras de Jesus Cristo, que exorta as pessoas a serem como Ele é. O apóstolo Paulo também encoraja a imitar Cristo. Sendo feitos à imagem e semelhança de Deus, todos têm o poder e a capacidade de imitá-Lo, transformados pelo Espírito Santo.
A prática da virtude é fundamental nesse processo. O Élder Lynn G. Robbins, autoridade de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, destaca que a virtude, entendida como integridade e excelência moral, deve ser uma prática constante na vida das pessoas, exigindo esforço contínuo.
Os pais, segundo ele, devem ensinar seus filhos através do exemplo, demonstrando amor, respeito mútuo e bondade. O marido e a mulher devem mostrar amor e respeito um pelo outro, bem como por seus filhos, tanto em ações como em palavras. É importante lembrar que cada membro da família é um filho especial de Deus. Os pais devem tratar os filhos com amor e respeito, sendo firmes e bondosos com eles. O Estado não deve tentar substituí-los nesse processo.
Para fortalecer os laços familiares e, por conseguinte, construir uma sociedade robusta e consciente de seu valor, a dimensão espiritual deve ser central nos lares. Somente quando fundamentada nos ensinamentos do Senhor, a felicidade familiar torna-se uma possibilidade real, capacitando-os a superar os obstáculos da vida com facilidade e a receber a orientação e proteção divinas no cotidiano.
É imperativo defender a autonomia da família na educação dos filhos, reafirmando que são os principais responsáveis por moldar o caráter e os valores morais das futuras gerações. Ao fazê-lo, construirão um alicerce sólido para o futuro, baseado no amor, integridade e orientação divina.
*Jornalista e Professor
out 27, 2023 | Colunistas
RASGANDO A SEDA: Vivemos outros tempos no legislativo estadual. Os elogios ao governador Riedel (PSDB) tem sidos constantes, também vindos da bancada do outrora raivoso PT. Assim, a ‘política de São Francisco de Assis’ praticada por Lula junto ao insaciável ‘Centrão’ é reeditada aqui com resultados esperados. É dando que se recebe.
BELEZA: Repercute bem na classe política e junto à opinião pública a iniciativa do Governo Estadual de conceder remuneração mensal aos cuidadores (de baixa renda) de pessoas com deficiência. O projeto que tramita na Assembleia Legislativa objetiva a melhoria da qualidade de vida das pessoas fragilizadas pela pobreza e exclusão social.
INÉDITO: Pioneiro no Brasil o nosso Governo mostra sensibilidade ao se preocupar com as duas mil pessoas no MS que por várias situações necessitam de cuidadores que receberão benefício social de R$900,00 por mês. O trabalho em andamento dará a visão do drama que atinge tantas pessoas e famílias. Parabéns ao governador cuidando das pessoas. Isso conta!
RETRATOS: A bancada do PSDB caiu de 54 para 13 deputados federais. MS tem hoje a maior bancada estadual com 3 representantes. Já se sabe que os deputados tucanos Jamilson Name, Mara Caseiro e Pedro Caravina devem concorrer à Câmara Federal. Pelo andar da carruagem haverá sim espaços para novos nomes.
SABIDO: Respondendo ao colunista Azambuja até admite o estigma de elitista que o PSDB carrega, mas faz duas ressalvas: primeira – essa fama não se enquadra ao nosso estado onde a sigla tem a maioria das prefeituras – segunda – todos os programas sociais foram criados no governo de FHC e depois apenas rebatizados pelo Governo do PT.
CONFRONTO: Na eleição do diretório tucano foi dada a senha da posição do PSDB quanto as relações com a prefeita Adriane Lopes (PP). Aconteceram críticas à atual gestora e com isso zerou a chance de um possível acordo. Assim cada qual seguirá seu caminho. Ao leitor a recomendação de ficar antenado nos próximos capítulos. É o jogo.
ADVERTÊNCIA: A mídia tem mostrado a situação financeira humilhante de gente famosa em várias áreas de atuação. São pessoas que ganharam bem na época, mas que embriagadas pelo sucesso não foram previdentes, não se prepararam para o futuro e hoje vivem de favores financeiros. Notícias que servem de alerta à muita gente por aí.
UTOPIA: Candidaturas desprovidas de lideranças realmente reconhecidas e com base somente nas bandeiras partidárias não costumam prosperar nas eleições municipais. O aviso serve igualmente para Lulistas e Bolsonaristas sem bagagem que se preparam para tentar surfar nesta onda em 2024. Transferir prestígio usando o PIX não funciona.
SEPARAÇÃO: O discurso no pleito municipal não comporta abordagem de temas nacionais. A opinião pública estará antenada as propostas para o hospital, as sonhadas pontes, as casas populares, o asfalto, no colégio, novos cursos e outras melhorias. Além de político, o candidato precisa ser coerente entre a promessa e a sua capacidade e preparo. Fora disso é 171.
ESCOLA? Observo, alguns vereadores do interior brilham os olhos ao assistir as sessões da Assembleia Legislativa. Injeção de ânimo em suas pretensões. Mas há de verificar a distância entre as duas realidades. Apenas a empolgação sem conteúdo não prospera. A influência das redes sociais com o ‘maledetto’ celular será arrasador.
AOS NAVEGANTES: Esqueçam o cumpadrismo do passado, os favores e os avais prestados, os laços familiares dilacerados pelos interesses de cada um de seus membros. Há dois tipos de eleitores: os sérios, exigentes que comparam os perfis dos candidatos e aqueles céticos que apostam na chance de levar algum tipo de vantagem pessoal.
NO BOLSO: Mais dúvidas que certezas. A reforma tributária é um mistério. Deve unificar impostos e beneficiar os mais pobres. Os estados (MT-MS) que produzem muito e consomem pouco seriam penalizados. Espera-se que a compensação pelas perdas seja compatível. Contra nós há força dos estados ricos consumidores e do Nordeste.
NÚMEROS: Em 2023 a arrecadação com impostos no MS baterá recorde. Nestes 9 meses foi de 81.05% do total arrecadado em 2022. De 2013 a 2023 quase triplicou (172%) em arrecadação com impostos. O ICMS é a maior fonte com 83,49% seguido com as taxas/contribuições – 7,47% do total. Depois vem o IPVA com 6,69% seguido do ITCD /ITCMD – 2,24% do bolo arrecadado.
ARGENTINOS: ‘Italianos que se imaginam ingleses e falam o espanhol. ’ São os vizinhos que merecemos. Quanto ao 2º turno presidencial o quadro é surrealista: o povo cansado do paternal Peronismo disposto a votar num maluco. Da vaidosa e arrogante Argentina sobraram apenas o tango e o Messi. Nada mais!
DOURADOS: Vista como vitória política a absolvição pela justiça da deputada Lia Nogueira, acusada do crime de ameaça de morte. No fundo o episódio seria fruto das picuinhas e maldades que povoam o universo douradense. Enfim, de pouco adiantam as 4 universidades e os 202 cursos de graduação se Dourados não evolui politicamente.
DINÂMICA: Se a política é fruto dos avanços e conflitos sociais onde o homem está presente, não há como admitir que ela seja estática. Adversários ontem – companheiros hoje. Os protagonistas podem reavaliar sim os seus conceitos sem perda de dignidade e de outros valores junto a opinião pública. A política permite isso…e muito mais.
POR ANALOGIA: Voltou o caso da troca do nome da cidade de João Pessoa para Parahyba, antiga denominação da capital da Paraíba. Não seria o caso de se debater a troca do nome da cidade de Rio Verde do Mato Grosso? Para o deputado Junior Mochi, é preciso que a Câmara Municipal inicie o movimento. Mas pelo visto falta vontade política naquela cidade.
REALIDADE PARALELA (da esquerda): “ O impeachment de Dilma foi golpe e a Lava Jato é golpista e culpada pela recessão que Rousseff causou. Os bilhões de reais roubados na Petrobras e adjacências que foram devolvidos? Detalhe sem importância diante do golpe perpetrado. O PT é um partido de passado imaculado e Lula, o inocente injustiçado, voltou ao poder por reconhecimento popular, sem usar como escada a rejeição à boçalidade de Bolsonaro”. (Mario Sabino)
SABEDORIA DOMÉSTICA:
O pior cego é aquele que vê a louça na pia e não lava.
out 25, 2023 | Colunistas
No último dia 7 de outubro, o grupo islâmico Hamas, que é considerado atualmente como terrorista por algumas potencias, como Estados Unidos, realizou um bombardeio surpresa em Israel. Esse ataque pode ser considerado como um dos maiores nos últimos anos, já tendo vitimado mais de 1,9 mil pessoas, entre militares e civis.
É válido salientar que a tensão persistente entre Israel e o Hamas é um tema que tem desafiado os esforços internacionais de resolução de conflitos por décadas, remontando ao estabelecimento do Estado de Israel em 1948, quando milhares de palestinos foram deslocados de seus territórios.
Desde então, as tensões têm persistido, exacerbadas por disputas territoriais, questões de segurança e desafios na implementação de acordos de paz anteriores. Com o ataque do último final de semana, um dos maiores que Israel já sofreu, e conforme as réplicas já realizadas na Faixa de Gaza, comandada pelo Hamas, é possível que haja um escalonamento do conflito no médio a longo prazo.
Além disso, as grandes potências mundiais, como Estados Unidos, França, Itália, Alemanha e Reino Unido, já se pronunciaram a favor de Israel e estão enviando apoio em material bélico. Por outro lado, o Hamas detém o apoio do Irã e de alguns países do continente africano.
Por fim, em relação a quanto tempo pode perdurar esse conflito, é possível afirmar que não há previsão de paz, nem que ela ocorra em pouco tempo, resultando em implicações devastadoras para as populações envolvidas. Civis inocentes sofrem as consequências diretas da violência, resultando em perdas de vidas e danos materiais significativos.
Neste contexto, a comunidade internacional tem um papel vital a desempenhar na resolução do embate, através de esforços diplomáticos e pressões construtivas. Só assim será possível favorecer um ambiente propício para o diálogo e a negociação de soluções sustentáveis para a paz.
*Thays Felipe David de Oliveira, doutora em Ciência Política e professora do curso de Relações Internacionais da Estácio
out 23, 2023 | Colunistas
Como podem conceitos e valores de comunidades inteiras se contaminarem e inverterem? Trocar o certo pelo errado e o bem pelo mal? Abandonar os bons princípios éticos, morais e espirituais, que deveriam alicerçar toda e qualquer sociedade, para se justificarem com atos de violência, tirania, corrupção e maldade?
Essa postura, em escala menor, sempre fez parte da “cultura” de determinadas parcelas da sociedade. Entretanto, com a guerra entre o Hamas e Israel, veio à tona o ápice da ignorância desses povos no Brasil e no mundo, favoráveis à anarquia, ao terrorismo, ao assassinato de civis inocentes, famílias que tiveram suas casas invadidas, onde foram metralhadas. Até bebês fuzilados e decapitados por conta desse radicalismo político e religioso. Lamentavelmente essa triste realidade encontra respaldo em muitos membros da sociedade, inclusive autoridades eleitas pelo povo.
Que mundo é esse que semeia ódio, discórdia, intolerância, racismo e a violência de toda ordem?
Que mundo é esse em que a corrupção impera nos poderes constituídos de uma nação e tenta destruir pilares básicos da sociedade, a família e os princípios morais e espirituais do povo, buscando enfraquecê-lo para então implantar um novo regime onde a comunidade, desarmada e empobrecida, ficaria à mercê desses grupos políticos ideológicos?
Que mundo é esse que questiona o próprio Deus, Senhor de todas as coisas e que ainda duvida de Sua existência? Que questiona a perfeição da Sua principal obra: a criação do homem e da mulher, que foram feitos à Sua imagem e semelhança, para tentar impor a existência de outros seres na sociedade?
E nessa onda mundial de ir contra a ordem natural das coisas, conta a necessária busca de crescimento espiritual do indivíduo para o fortalecimento da família e da sociedade, nem o Brasil escapa, pois de um tempo para cá o mal parece ganhar espaço até nos poderes constituídos que tenta destruir a família, seus bons princípios éticos, morais e espirituais.
Lamentavelmente temos visto o que se busca com uma insistência insana, com o apoio de autoridades, inclusive aquelas eleitas pelo próprio povo brasileiro: fazer imperar a impunidade de criminosos e a incriminação de inocentes que se levantam contra; corromper as crianças com a materialização de ideologias nefastas que buscam sim o empobrecimento da população, seu enfraquecimento, para então implantar o tão desejado e almejado socialismo, para manter o povo no cabresto e garantir regalias e privilégios para minorias. Como já acontece em países vizinhos.
Esse plano, aliás, não é nenhum segredo, pois o governo brasileiro atual já afirmou no passado e no presente essa real intenção de criar um novo regime para o país.
O povo até que tentou impedir, indo para as ruas de verde e amarelo, mas foi traído por aqueles que seriam sua última esperança depois que viram a covardia de deputados federais e senadores, em tomar as devidas providências para frear o Supremo Tribunal Federal – STF, que passou a legislar, investigar, julgar e condenar até jovens autistas e velhinhas com bíblias debaixo dos braços, que foram levados de frente dos quartéis para prisão.
E é nesse momento crucial que as palavras das Escrituras Sagradas podem servir de guia. A Bíblia, em vários trechos, adverte sobre as consequências da desobediência a Deus. No Livro de Deuteronômio, capítulo 28, versículo 15, lê-se: “No entanto, se não obedecerem ao Senhor, o seu Deus, e não seguirem todos os seus mandamentos e decretos que hoje lhes dou, todas essas maldições cairão sobre vocês e os alcançarão”. É hora de refletir sobre como, ao abandonar princípios éticos e morais, nos afastamos dos caminhos de Deus e abrimos portas para essas maldições.
Até quando seguiremos dessa forma, corrompendo valores sagrados, endossando a violência, o terrorismo contra a humanidade, sem temer a ira de Deus? A Bíblia, em 2 Crônicas 7:14, nos diz: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, me buscar e se converter dos seus maus caminhos, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e curarei a sua terra”. É um apelo à humildade, à oração e à conversão, elementos essenciais para restabelecer a paz e a justiça em nosso país e no mundo.
Ou se esqueceram de que a história nos mostra que quando o homem se desviou radicalmente do caminho que deveria lutar para seguir, foi severamente punido pelas mãos do Senhor, com dilúvio, pragas e doenças?
Portanto, é hora de uma profunda reflexão e mudança de atitude. Devemos retornar aos valores éticos, morais e espirituais que moldaram nossas sociedades e, acima de tudo, reafirmar nossa conexão espiritual com o divino. É imperativo que reconheçamos a importância da tolerância, da justiça e do amor ao próximo e que aprendamos, de uma vez por todas, a valorizarmos os nossos votos para a escolha de nossos representantes políticos no legislativo e executivo, em todos os níveis das eleições.
Que possamos, juntos, refletir sobre o que temos permitido que aconteça em nosso país e no mundo e nos voltarmos para o Senhor em busca de orientação e perdão. O mundo pode ser transformado, mas depende de nossa ação individual e coletiva e de nossa fé. Que possamos escolher o caminho da retidão e do amor, para que possamos colher bênçãos em vez de maldições. É o momento de voltar aos princípios divinos que moldaram a humanidade e de construir um mundo onde a justiça, a paz e o amor prevaleçam.
*Jornalista e Professor
out 20, 2023 | Colunistas
FEBRE: Antes, quem formava a opinião pública eram consagrados nomes da filosofia e do conhecimento em geral. Com a internet, gente despreparada para acrescentar algo ousa produzir ‘conteúdos’ vazios sob temas irrelevantes. De nada adiantam os smartphones, tripés e filtros se os tais ‘ influenciadores’ não tem o ‘principal’.
COMPARTILHA: É a senha para promover um produto ou um ‘look’ para exibir. Fruto da democratização da internet que esculhamba nossos valores tentando colocar certos personagens ao lado de gente que realmente molda o pensamento e a cultura. Mas pressinto que ainda não chegamos ao fundo do poço. Quem viver verá!
BELEZA! Os 20.146 professores efetivos ganharam aumento salarial de 14,95% valido desde outubro. Só foi possível porque as finanças do MS estão sadias e houve empenho dos deputados em viabilizar o sonho da classe. O ganho inicial do concursado passa para R$5.967,73 e aos que trabalham 40 horas semanais será de R$ 11.935,46. É o maior salário da classe no país.
EM TEMPO: O deputado Roberto Hashioka ( União Brasil) observou que há 13 mil professores convocados também merecedores de ação reparadora (via concurso público) para efetivação e outras medidas para equacionar a defasagem. Lembra que o salário aprovado é de R$ 6.346,00 para a mesma função dos efetivados. Uma nomenclatura que penaliza esses trabalhadores.
OPINIÃO: Entre o discurso de campanha e a postura parlamentar o deputado Rodolfo Nogueira (PL) – seria o mais transparente (ou coerente) em temas como aborto, drogas e casamento gay. A opinião é de conceituado pastor da ‘Grande Dourados’, que não estendeu os elogios ao deputado Luiz Ovando (PL), outro evangélico eleito com idêntico discurso.
TIROS & BOMBAS: Não há como fazer juízo de valores no conflito entre palestinos e judeus (águas da mesma fonte) cultivando o ódio por questões territoriais e religiosas. As notícias, tendenciosas e contraditórias dividem a opinião pública. A insensatez presente nesta luta, sem data para acabar. A paz é a trégua para uma nova guerra.
RESUMO: O início se deu com Ismael e Isaac. Torá, livro judaico, Velho Testamento para os judeus, aponta Isaac (filho de Abraão e Sara) como antepassado de judeus. O Alcorão, remonta a genealogia dos árabes até Ismael, o primogênito de Abraão com Agar. Árabes e judeus não são apenas primos. Pela ciência são irmãos genéticos.
BARRIGA CHEIA: Legal e imoral. Congressistas exageram nas despesas em suas comilanças. O astronauta senador Marcos Pontes (PL) por exemplo torrou R$1.950,24 só num almoço. No antigo twitter postaram: ‘O Senador vive no mundo da lua “ – “passando a bacalhau e os cofres públicos vão para o espaço”. Aqui não é a Dinamarca.
PERIGOSA: O Brasil não ficará imune aos efeitos do uso da ‘Inteligência Artificial’ nas campanhas eleitorais. Com ela é possível identificar determinados grupos de eleitores, suas tendências e personalizar mensagens (em tempo real) após análise de dados com exatidão. Será possível saber quem é quem de forma mais avançada do que as atuais pesquisas eleitorais.
RISCOS: Sem uma regulamentação sobre a matéria há riscos sobre a privacidade do eleitor, pois seus dados pessoais são coletados sem que ele saiba. Claro, quem tiver mais recursos para usar a inteligência artificial levará vantagem, desequilibrando a disputa por ter acesso ao dossiê da vida do eleitor e até manipulando seus dados. Esse é xis da questão.
ESTRANHO: Preocupa o silêncio dos congressistas e do TSE sobre a matéria. São esparsas as publicações sobre o uso da inteligência artificial nas eleições. Também não tem havido manifestações fomentando o debate e recolhendo subsídios para adotar uma legislação que assegure transparência e igualdade de condições a todos os candidatos.
COMPARANDO: Hoje a internet permite que um produto seja oferecido ao cliente cujo perfil já foi devidamente detectado por vários meios. Por analogia, com aperfeiçoamento progressivo do sistema, o eleitor está na alça de mira deste ou daquele candidato, sem saber que nada foi por acaso. Um patinho na armadilha digital.
DE NOVO? As eleições na capital prometem fortes emoções. Circula nas redes sociais um vídeo conferência onde o ex-presidente Bolsonaro promete convidar o capitão Contar para ser o candidato do grupo contra a esquerda e não faz referência a prefeita Adriane Lopes, apoiada pela senadora Tereza Cristina.
IDEOLOGIA: Será que ela terá importância decisiva no pleito de 2024? O cenário não seria próprio para se discutir projetos administrativos e demonstrar capacidade gerencial? Até onde a figura de Bolsonaro terá a força para influenciar e agregar várias lideranças da direita que nem falam a mesma língua? Bolsonaro conhece mesmo nossa realidade política?
VALIDADE;. A questão de ideologia cai por terra quando se faz a comparação entre os perfis dos candidatos ao executivo municipal de uma cidade notoriamente conservadora. Essa referência serve ao capitão Contar e à deputada Camila Jara (PT). É hora de se questionar: Ambos suportariam um ‘cara a cara’ com a imprensa descomprometida?
FRANCAMENTE: Quando a gente imaginava que alguns donos de partidos já tinham desistido, indo para casa cuidar de filhos, netos e negócios eles reaparecem nos hilários segundos do horário partidário. São 2 os motivos: massagear o ego e a tentativa de levar vantagem num acordo com nomeações para cargos no futuro governo.
BOA VISÃO: Para o ex-deputado Valter Carneiro que conviveu com vários governos, Eduardo Riedel (PSDB) demonstra rara habilidade até aqui. Valter elogia a postura e visão do governador ao modernizar a máquina administrativa sem esquecer o exercício da política; mantém sua posição sem radicalismo e abre espaço para novos aliados.
OPINIÕES: A boa fase do Mato Grosso do Sul motiva comentários. Alguns falam que Riedel está sendo bafejado pela sorte, outros lembram que houve a preparação de tudo por parte de Reinaldo Azambuja. Mas há quem destaca a participação efetiva de Riedel na gestão de seu antecessor. Portanto teria méritos por ajudar no plantio do que hoje está colhendo.
PONTO FINAL:
As grandes nações sempre agiram como gângsteres; as pequenas, como prostitutas.
(Stanley Kubrick)
out 18, 2023 | Colunistas
A deficiência física está na minha vida desde que eu nasci, quando meus pais descobriram que teriam um filho com mielomeningocele, deficiência que compromete a mobilidade e me faz ter que usar a cadeira de rodas. A Medicina está há 11 anos, desde que tomei para mim o árduo desafio de seguir essa carreira.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), atualmente, o Brasil conta com mais de 546 mil médicos ativos no mercado. Destes, de acordo com outra pesquisa do CFM, 512 possuem algum tipo de deficiência física ou intelectual. É menos de 0.0,93%.
Assim como a Medicina muda a vida de pessoas com deficiência todos os dias, com terapias, diagnósticos, tratamentos e reabilitações, tornar-se médico com deficiência representou, para mim, o sonho de impactar, também, a Medicina. A pessoa com deficiência não deve ser vista somente como paciente e dependente de cuidados, mas, ainda, como profissional, cientista, técnico, oferecendo seus dons e habilidades para servir a comunidade.
Ainda que a falta de acessibilidade e descrença nas habilidades das pessoas com deficiência atrapalhe diretamente na carreira, prezei, sempre, por oferecer o melhor atendimento dentro das possibilidades, atuando com respeito ao próximo e profundo interesse por cada paciente. A ética é fundamental em todos os contextos, e, na medicina, é a base.
Vivemos em um mundo hostil, no qual as pessoas são julgadas pelas aparências, em uma pré-concepção da sua capacidade baseada na imagem. Com isso, já antecipo que não é fácil ser um médico com deficiência e as situações de descrédito por conta da deficiência acontecem com frequência. Em qualquer ofício, um profissional com deficiência precisa trabalhar o triplo para provar o mesmo valor que um médico sem deficiência.
O combustível para o trabalho são os pacientes. Eles renovam as minhas forças e trazem a vontade de me dedicar ainda mais para alcançar resultados satisfatórios e até mesmo extraordinários, quando possível. A deficiência física não abstrai o amor e dedicação integral à profissão, pelo contrário, dão a vivência e sensibilidade necessária para entender a singularidade das histórias de cada pessoa que entra em meu consultório. É um diferencial.
É uma honra abrir caminho para que futuros médicos com deficiência integrem o mercado de trabalho e sejam exemplos na profissão. O pioneirismo é um desafio, mas, também, é uma missão. Sonho com uma Medicina mais plural, em que eu não seja mais uma exceção e história de superação, mas que outras pessoas com deficiência também encontrem o seu espaço para atuarem nesta profissão tão nobre. Feliz dia do médico!
*Lucas Pacini é Médico Geral e possui deficiência física. Nas redes sociais (@drlucaspacini) compartilha informações sobre saúde e bem-estar.