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Bela Vista-MS Segunda-Feira, 25 de Novembro de 2024
Os efeitos da Guerra no Desenvolvimento Infantil

Os efeitos da Guerra no Desenvolvimento Infantil

*Por Saulo Batista, docente do curso de Psicologia da Estácio 

Uma guerra, inegavelmente, instaura repercussões profundamente devastadoras, sobretudo em crianças. Esta situação é caracterizada por uma violência extrema que acarreta danos de ordem física, emocional, psicológica, sexual, além de privações e abandono, configurando um ambiente de profunda angústia para todos aqueles que nela se veem envolvidos. 

A exposição à guerra, por sua vez, traz consigo severas consequências de natureza emocional, notadamente marcadas pela manifestação de quadros de ansiedade, medo e depressão, os quais, com frequência, resultam em comportamentos de índole agressiva, no isolamento social e, ainda mais alarmante, na regressão do desenvolvimento de habilidades previamente adquiridas pelas crianças. 

Cabe ressaltar, de forma enfática, que é absolutamente impraticável preparar uma criança para as vicissitudes da guerra, uma vez que o crescimento saudável demanda desafios, ao invés de ameaças. No caso de crianças em tenra idade, torna-se imperativo evitar a exposição a conteúdos violentos disponíveis nos meios de comunicação, com especial atenção para as notícias de guerra que frequentemente retratam cenas de agressões e morte. 

Não obstante, para crianças mais maduras, situadas na faixa etária entre quatro e seis anos, é recomendável adotar uma abordagem prudente diante da inevitabilidade da exposição a conteúdos violentos. Nesse contexto, a discussão acerca das notícias de guerra deve ser conduzida de maneira sensível, propiciando uma oportunidade para explorar os pensamentos, sentimentos e conhecimentos da criança a respeito do conflito armado, permitindo, igualmente, uma reflexão sobre valores humanos fundamentais, tais como solidariedade e empatia. 

Abordar o tema da guerra e suas nefastas consequências apresenta, portanto, uma oportunidade ímpar para o ensino de valores como a empatia, a partilha, a colaboração e a participação em atividades de cunho comunitário, mesmo em meio à brutalidade do contexto bélico.

 

*Saulo Batista, professor do curso de Psicologia da Estácio

Leia Coluna politica Amplavisão: Sindicatos, incêndio, Fundo Eleitoral, a vaca Laranjinha

Leia Coluna politica Amplavisão: Sindicatos, incêndio, Fundo Eleitoral, a vaca Laranjinha

ÁGIL & COMPETENTE: O incêndio da favela do Mandela oportunizou à prefeita Adriane Lopes (PP) uma série de ações administrativas que estão valendo-lhe o  justo reconhecimento da opinião pública. Afinal, foram 187 famílias que perderam seus lares e itens básicos e que tem recebido toda assistência da prefeitura municipal. Momentos difíceis que exigem firmeza, sensibilidade e dão votos – é claro.

NOVA FASE?  Desde os seus primórdios o PT conserva aqui a característica de manter o controle nas mãos do mesmo grupinho. Cargos no poder e candidaturas passam por critérios idênticos aos adotados pelos partidos adversários. Agora, o deputado Vander Loubet (PT) (de visual novo) anuncia ao som das trombetas que o partido oxigenará. É esperar.

BETO PEREIRA: Seus interlocutores mais próximos e os cardeais tucanos tratam de minimizar o seu desempenho nas pesquisas. O argumento é aquele: cedo para formatar a candidatura que está sendo costurada, com os pés no chão e tratativas de alianças. As bênçãos do ex-governador Reinaldo tem muito valor e prestígio eleitoral.

DOURADOS:  Alan Guedes (PP) se elegeu ao obter 33,09% dos votos válidos. O fato justificaria a pergunta do neófito: “Ué, não teria que obter mais de 50% mais dos votos? Mas vale a regra. Ouvindo uns e outros de Dourados, parece-nos que a peleja entre possíveis pré-candidatos caminharia para se repetir a situação de 2020. É que todos querem!

O ATRASO: Final de ano, comercio sonhando em melhorar as vendas e o Governo Federal revoga a permissão de trabalho aos domingos e feriados. Os sindicatos é quem negociarão com os patrões em convenção coletiva, com custos/entraves. Lembro: temos 10.812 sindicatos contra apenas 191 dos Estados Unidos. Parafraseando Galvão Bueno: “Pode isso Arnaldo?

ESBÓRNIA?  O cidadão comum se espanta com a grana do Fundo Eleitoral. Alheio às leis, acha que dinheiro poderia ter outro destino. Mas ele é legal. Em 2024 o Fundão terá quase 5 bilhões de reais, dos quais só o PL, PT e União Brasil ficarão com quase a sua metade. Recursos que darão estrutura de campanha, tudo em nome da democracia.

BOQUINHA: A perda do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas é como rasgar o bilhete premiado da loteria. Em dezembro haverá o julgamento no STJ do conselheiro afastado Ronaldo Chadid no mesmo caso dos conselheiros Iram Coelho e Waldir Neves.  Apenas esse último é fruto da indicação da Assembleia. Os demais são técnicos e do quadro do TCE.

PREOCUPA: Conta o deputado Jr. Mochi (MDB) da situação dos empresários locais do ramo de farmácias. Eles sofrem a concorrência das grandes redes que ao construírem centros de distribuição em outros Estados, ganham isenção dos tributos não pagando ICMS. Já os nossos empresários pagam o imposto e o diferencial da alíquota num custo de 17%. Se o Governo Estadual não intervir ficarão apenas as grandes redes nacionais presentes na capital e interior.

ATÉ QUANDO?  Pelas últimas declarações do governador Eduardo Riedel (PSDB) não seguiremos a pratica de outros Estados que já aumentaram o ICMS de olho nas consequências da futura legislação tributária. Otimista (e equilibrista) Riedel ainda acredita que será possível preservar algumas conquistas como o Fundersul. É torcer!

MARIO SABINO:  “ ( – ) O PT é livre para caluniar, difamar e injuriar jornalistas, sem que haja punição nenhuma. As associações jornalísticas são rápidas em condenar a direita que ataca editores e repórteres, mas permanecem caladas se é a esquerda que o faz.  Quando condenam, é de má vontade. Natural. As associações jornalísticas são comandadas por esquerdistas (-)”. (site Metrópoles)

“LOS HERMANOS”: Vamos esquecer as picuinhas pelo resultado das eleições? Em que pese o negativismo, os poderosos da Av. Faria Lima continuarão a curtir férias em Bariloche e os argentinos pegando bronzeado em Canavieiras. Relações entre nações ocorrem por interesse e jamais por simples gosto. Inexiste amizade em termos internacionais, mas sim a necessidade e oportunidade. Simples assim.

FIM DA PICADA:  O Governo abre as pernas para autorizar novas faculdades de medicina. Duas observações: os postos de saúde do país ‘estão cheios de jovens médicos recorrendo ao ‘dr. Google’ para receitar; mas quando a situação aperta o presidente Lula corre para o Sírio Libanês. Como dizia Sinhozinho Malta: “tô certou ou tô errado”?

‘DOUTORES’: “Família vencedora tem que ter um doutor. ” Vigora essa máxima no país. Só de Medicina são 389 faculdades e pasmem, – 1.896 de Direito. Duas atividades ligadas a dois bens do ser humano: à vida e ao direito/patrimônio. Não sei até onde diplomas, cada vez mais abundantes, garantem boa saúde e certeza a população.

VALE SABER: Grande parte de nossa gente é originária de outras regiões e ignora personagens importantes na construção de nossa identidade. Não sei como as escolas lidam com isso, mas sempre que é possível fazemos referências históricas neste espaço. Afinal, política e história estão entrelaçadas, vieram da mesma fonte e são inseparáveis.

HISTÓRIA:  Numa tarde de maio de 1925, aos 8 anos de idade o ex-governador Wilson B. Martins avistou os homens da ‘Coluna Prestes’ chegando à fazenda da família na ‘Vacaria’. Com o pai ausente foram recebidos pela sua mãe e ali pernoitaram. Sem permissão, vacas foram carneadas, dentre elas a ‘Laranjinha’, a melhor das leiteiras. Seu leite fez falta – sua carne servida aos revolucionários. No outro dia a ‘coluna’ seguiu seu caminho.

CORAGEM:   Atento, Wilson observava a movimentação dos homens procurando abrigo no paiol, barracão e outros locais nos arredores da sede. Um deles se apropriou de um arreio e ‘traias’ da lida da fazenda. Incontinenti Wilson ‘dedou’ o fato ao líder da tropa Siqueira Campos que ordenou a devolução dos pertences e advertiu os seus comandados.

O PREFEITO: Wilson foi prefeito da capital (população urbana de 25 mil habitantes) de 1959 a 1963. A cidade tinha um Juiz de Direito (dr. Eurindo Neves), um Promotor de Justiça (dr. José Fragelli) e 30 advogados. Antes ele fora o Secretário Geral na gestão do dr. Fernando Corrêa da Costa – conhecia os desafios e viabilizou o desenvolvimento planejado da cidade.

EXEMPLO:  Vespasiano Barbosa Martins (1889/1965), sogro de Wilson B. Martins. Médico, intendente uma vez e por 3 vezes prefeito de Campo Grande, governador e senador por Mato Grosso em 2 mandatos. Na Revolução de 1932 foi governador por 3 meses do ‘Estado de Maracaju’ e acabou exilado na Argentina. Na volta se elege novamente prefeito da capital. Em 1935 se elegeu senador e em 1941 é escolhido para mais um mandato da ‘cidade morena’.

 

PILULAS DIGITAIS:

Meu Deus! E os nossos pontos facultativos se a gente não for pra Copa?

Sugestão: será que nossos jogadores da seleção já pensaram em fazer concurso?

Misture sempre uma pitadinha de passional no seu racional. (Millôr)

O “homem” de bem é um cadáver mal informado. Não sabe que morreu. (Nelson Rodrigues)

Estão cutucando demais o Judiciário. Vão com calma. Qualquer hora mandam prender o país!

“STF não é composto por covardes, nem por medrosos. ” (Ministro Gilmar Mendes)

Lula renova o enxoval do Alvorada por R$ 89 mil com algodão egípcio.

Reconhecimento cartorial de firma mais caro em 2024 no MS. Tudo sob controle.

Sindicatos podem atrapalhar vendas de fim de ano do comércio do Estado. (Correio do Estado)

Tudo o que não puder contar como fez, não faça!  (Immanuel Kant)

Leia Coluna politica Amplavisão: Reforma tributária assusta o Centro-Oeste

Leia Coluna politica Amplavisão: Reforma tributária assusta o Centro-Oeste

REFORMA TRIBUTÁRIA:  Quadro preocupante. Saem o ICMS, ISS, Cofins, IPI – entram o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), IS (Imposto Seletivo). MS perderá a autonomia, arrecadação e capacidade de atrair investimentos – será o penúltimo no recebimento do fundo de compensação, superior apenas ao Distrito Federal.

DESABAFO: “O Centro-Oeste é, hoje, uma das regiões mais prejudicadas. Cinco estados são super ganhadores nesta reforma e outros cinco grandes perdedores de arrecadação, em uma visão de médio a longo prazo, 20 a 40 anos. No centro-oeste temos três prejudicados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goias.” (Mauro Mendes, (União) governador de MT)

BRONCA: “Em nome da reforma tributária você quase dissolve a Federação. Eu passo a ser o quê? Ordenador de despesa? Eu recebo mesada, repasso, o município recebe e repassa. Então, qual é a iniciativa do governador, do prefeito? Nós, do Centro-Oeste, não tivemos as condições de outras estados, litorâneos, ou em condições que foram em primeiro lugar ali trabalhadas, no sentido de infraestrutura.” (Ronaldo Caiado (União) – governador de Goiás)

ANÁLISE:  O governador Riedel (PSDB) lembra que não haverá mudança a curto prazo e que o período de transição irá até 2033. Ele está preocupado é com o critério de distribuição de recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e população. Ele pretende atuar fortemente no Senado para fazer alterações que amenizem a situação.

DETALHES: Hoje o ICMS cobrado dentro do MS fica com o Estado. Nas operações interestaduais, a arrecadação é repartida entre o estado produtor/exportador e o estado consumidor/importador. Com a reforma virá o fim dos benefícios fiscais que ajudou  o MS a atrair investimentos de empresas. Os Estados estarão atrelados ao IVA e proibidos de ter sua alíquota diferente. Na outra ponta ganharão os Estados (São Paulo e Rio) que produzem muito e tem consumo alto.

LUTO: Perdemos o Osmar Dutra. Companheiro de todas as horas do ex-governador Pedro Pedrossian de quem foi Chefe da Casa Civil. Afável, não se embriagou nos cargos. Marcou pela fidelidade, postura rara hoje em dia. Ficam a lembrança e a saudade. E quando isso ocorre, ‘não é parte do passado. É sempre presente’.

NA FRENTE: Cerca de 647 atividades de baixo risco são isentas de alvarás e taxas em Chapadão do Sul, o que explica o sucesso da gestão do prefeito João C. Krug (PSDB), pioneira em matéria de desburocratização. Krug é referência na safra atual de gestores com espaço garantido no futuro cenário político do MS. Há ‘dois Chapadões’ – antes e depois de Krug.

GERSON CLARO:  O presidente da Assembleia Legislativa comemora o avanço no ranking da transparência nacional de 17ª. para 6ª. lugar. O item transparência (100%) foi essencial, somando-se as adequações no site oficial e a utilização de novas ferramentas que deram maior velocidade à navegação aos internautas, de quem só há elogios.

TIRO NO PÉ: No oceano político a Senadora Soraya Thronicke protagoniza a ostra, só produz pérolas. Indicada pela Executiva Nacional  assumirá a presidência do Podemos MS no lugar de Sergio Murilo organizador da sigla em 40 municípios. O clima é de revolta e pela traição os vereadores devem deixar o partido. Soraya é reincidente –  Bolsonaro foi a primeira vítima.

MEMÓRIA: Equipe do Governo Pedro Pedrossian em 17/03/1982: Casa Civil Maurício Vanderley; Casa Militar cel Joacyr Silva, Planejamento Hugo Bonfim; Administração Ivo Biancardini; Justiça Claudionor M. A. Duarte; Seg. Pública João B. Pereira; Saúde Alencar Ferreira da Costa; Educação Marisa Serrano; Obras Paulo A. dos Reis; Agricultura José Ubirajara Fontoura; Indústria e Comércio Jorge E. Zahran; Meio Ambiente Adone C. Sottovia; Procurador Geral do Estado José Couto V. Pontes; Procurador Geral da Justiça José A. Oliveira Martins.

JUSTIFICANDO: Busca-se o poder com intensidade na maioria das vezes. Mas nem todos têm a maturidade (ou grandeza?) de entender esse momento de glória existencial tão efêmero. A publicação acima –  com o caráter de homenagem – também serve de reflexão e alerta aos atuais detentores do poder, de que eles são apenas ‘passageiros’.

SAÚDE: Repercute a inauguração (dia 23) do Hospital Cassems de Dourados para atender 33.167 beneficiários. Com área de 8.500 m² – 163 leitos dentre 30 leitos de UTIs, clínicas médica/cirúrgica, Oncologia, Day Clina, 7 salas cirúrgicas, pronto-atendimento, centros de diagnósticos, ifusão, hemodiálise e mais 18 especialidades.

LULA LÁ!  Lula botando ‘as manguinhas de fora’. Primeiro culpou a invadida Ucrânia pelo conflito metendo-se a mediador não consultado. Também criticou Israel e releva as ações do Hamas. Para completar, ressuscitou os sindicatos – dos quais o comércio ficará refém para poder abrir nos feriados e domingos. Entraves burocráticos e mais custos em plena crise.

NOSSO PARLAMENTARISMO:  “ (-) No quadro atual quem derruba e indica os ministros do governo em troca de votos e apoio nos projetos do governo? Quem recebe emendas secretas/PIX de bilhões de reais para distribuir nos grotões eleitorais, desvirtuando o orçamento? Quem está com a espada sob a cabeça do Presidente quando são protocolizados pedidos de impeachments? Quem gonga e veta indicados pelo Executivo, quando devem ser aprovados pelo voto secreto do Senado? (-) ” (Claudio H. de Castro)

NOSSO PRESIDENCIALISMO: “ (-) Por outro lado, o Presidente atua na agenda internacional, representa o Estado, pega criancinhas no colo e tudo mais do roteiro presidencialista, apenas simbólico. Arthur Lyra, em maio de 2023, afirmou que: “Todos tem que entender que o Congresso brasileiro conquistou maior protagonismo…” Em tempo, livrou-se dos processos no STF que pairavam sob sua cabeça, inocente de tudo que o acusaram. (Cláudio H. de Castro)

PÉROLAS DIGITAIS:

Como é cansativo participar do apocalipse. (na internet)

Exaustivo é querer ter futuro. (na internet)

Vai fazer um calor do inferno e eu não comprei picanha pra assar. (Nelson Pradella)

Ou muito me engano, ou patriotismo é aquilo que se põe no bolso, quando se toma o poder. (Millôr)

O que ocorre em Gaza é o mesmo que bombardear as favelas para ‘acabar com o tráfico e as milícias’. (na internet)

Você percebe que virou adulto quando 90% dos seus problemas são resolvidos com dinheiro. (na internet)

Acho engraçado que todo mundo ache engraçado sempre que um japonês é encontrado numa floresta asiática e declara: “A guerra não terminou”. Terminou? (Millôr)

Como os jovens sabem tudo, só resta aos velhos ensiná-los como fazer amigos sem precisar apertar o botão “seguir”. (Carlos Castelo)

O Livro de Mórmon: Wilson Aquino*

O Livro de Mórmon: Wilson Aquino*

O Livro de Mórmon é um volume de escrituras sagradas comparável à Bíblia. É um registro da comunicação de Deus com os antigos habitantes das Américas e contém a plenitude do evangelho eterno. Foi escrito por muitos profetas antigos, pelo espírito de profecia e revelação. Suas palavras, escritas em placas de ouro, foram citadas e resumidas por um profeta-historiador chamado Mórmon, daí o nome do livro.

O registro contém um relato de duas grandes civilizações. Uma veio de Jerusalém no ano 600 a.C. e posteriormente se dividiu em duas nações, conhecidas como nefitas e lamanitas. A outra veio muito antes, quando o Senhor confundiu as línguas na Torre de Babel. Esse grupo é conhecido como jareditas. Milhares de anos depois, foram todos destruídos, exceto os lamanitas, que são os principais antepassados dos índios americanos.

O acontecimento de maior relevância registrado no Livro de Mórmon é o ministério pessoal de Jesus Cristo entre os nefitas, logo após Sua ressurreição. O livro expõe as doutrinas do evangelho, delineia o plano de salvação e explica aos homens o que devem fazer para ganhar paz nesta vida e salvação eterna no mundo vindouro.

Ele veio à tona por intermédio de um jovem fazendeiro, semianalfabeto, de apenas 14 anos, que residia em Palmyra, Nova Iorque, em 1820, em um evento conhecido como a Primeira Visão. Essa experiência marcante lançou as bases para a restauração do evangelho de Jesus Cristo, que havia sido perdido ao longo dos séculos devido à apostasia generalizada.

O livro, publicado em 1830, apresenta uma mensagem central de fé em Jesus Cristo, arrependimento, batismo e vida reta. Ele compartilha muitos paralelos com a Bíblia em sua ênfase nas verdades espirituais e morais. Relata as jornadas e os ensinamentos de povos antigos das Américas, bem como as aparições de Jesus Cristo a esses povos. Essas aparições confirmam a universalidade do evangelho de Jesus Cristo e sua aplicação a todos os povos da Terra.

Desde sua publicação, o livro tem influenciado a vida de milhares de pessoas ao redor do mundo. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, foi estabelecida com base nos ensinamentos contidos nesse livro e nos princípios de restauração do evangelho. Sua mensagem atraiu seguidores devotos que encontraram nele orientação espiritual e uma compreensão ampliada do Plano Divino. Quanto à sua autenticidade, o Livro de Mórmon merece o mais atento e imparcial exame. Não somente merece esta consideração, mas também solicita e até exige; porque uma pessoa que professa crer no poder e na autoridade de Deus não pode receber com indiferença a promulgação de uma nova revelação que afirma levar o selo da autoridade divina. De modo que o assunto da autenticidade do Livro de Mórmon diz respeito ao mundo.

Ele também desempenha um papel significativo na narrativa da restauração do evangelho de Jesus Cristo na Terra. Sua origem notável por meio de um jovem de apenas 14 anos, Joseph Smith, e sua mensagem de fé, amor e retidão o tornam um pilar essencial na espiritualidade de milhões de pessoas. Seja considerado como uma escritura sagrada ou como um registro histórico, o livro continua a impactar a vida daqueles que buscam compreender sua mensagem atemporal de esperança e redenção.

Os ensinamentos contidos nele complementam e expandem os princípios do cristianismo tradicional, fornecendo uma perspectiva única sobre a natureza divina, o propósito da vida e a importância da fé e do arrependimento. Sua mensagem central gira em torno da expiação de Jesus Cristo e da necessidade de se aproximar Dele para encontrar paz, perdão e redenção.

A história de Joseph Smith e do Livro de Mórmon inspiram as pessoas a acreditarem na possibilidade de que Deus pode trabalhar através de indivíduos comuns para realizar feitos extraordinários.

O livro, enfim, representa mais do que apenas um registro histórico; é uma peça vital na complexa tapeçaria das crenças religiosas e da espiritualidade. A restauração do evangelho por meio do Livro de Mórmon e de Joseph Smith é uma prova tangível de que a busca pela verdade espiritual transcende o tempo e a idade. Esse evento não apenas enriqueceu a herança religiosa, mas também reforçou a crença na possibilidade de uma conexão divina ativa e tangível. Portanto, o livro permanece como um testemunho notável da restauração do evangelho na Terra, graças ao jovem profeta que, contra todas as expectativas, se tornou um instrumento nas mãos de Deus para trazer à luz verdades espirituais perdidas.

*Jornalista e Professor

Alir Terra: Rosildo Barcellos

Alir Terra: Rosildo Barcellos

A criação da Santa Casa de misericórdia de Campo Grande foi concebida nos idos de 1917, quando Campo Grande tinha apenas 8.000 habitantes, aproximadamente e desfrutava de considerável pujança com fatores como a chegada da estrada de ferro, em 1914, entre outros. Vendo a cidade crescer vertiginosamente e preocupados com a inexistência de um hospital para atender as necessidades da população, uma comissão encabeça a lista de doadores com a finalidade de se criar a Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande. Este fato ocorreu no mês de agosto de 1917 e a comissão foi composta por Eduardo Santos Pereira, Augusto Silva, Otaviano de Mello, Bernardo Franco Baís, Benjamin Corrêa da Costa, Enoch Vieira de Almeida e o Capitão médico Eusébio Teixeira. Na ocasião, não havia em Campo Grande nenhuma instituição hospitalar.

a Intendência Municipal havia destinado a área da atual praça Belmar Fidalgo para a construção do hospital, o que não teria sido aprovado pela diretoria por conta da proximidade de uma Unidade de Artilharia, cujos disparos de arma de fogo poderiam “sobressaltar” os enfermos. Com a renúncia do primeiro presidente (acredita-se que, por tratar-se de militar, pode ter sido transferido), assume Bernardo Franco Baís, permanecendo na presidência até 1925. Em 20 de janeiro de 1920, Baís compra por dez contos de réis e escritura em nome da SBCG a área onde hoje se encontra o complexo hospitalar Santa Casa.

  Em 1924, ainda em sua gestão, inicia-se a construção do hospital com 40 leitos, uma sala de cirurgia e demais dependências, e com projeto do renomado arquiteto e membro da administração da SBCG, arquiteto Camilo Boni. A obra demorou quatro anos para ser concluída e, a partir de 1º de abril de 1925 a entidade passou a ser gerida pelo terceiro presidente, Eduardo Santos Pereira, que a liderou até 31 de março de 1932. Começava a funcionar em dezembro de 1928 o embrião da Santa Casa de Campo Grande, portanto, sendo o segundo hospital da Capital e primeiro destinado ao atendimento de civis.

Além das pessoas já citadas, que evidentemente são dignas de destaque pelo altruísmo e dedicação na realização deste sonho quero ressaltar  a preclara Alir Terra, nada mais nada menos que a primeira mulher a chegar no cargo mais alto da instituição e ser a 23ª a administrar  mais de R$ 32 milhões mensais, somente em recursos públicos. A conheci em sua posse no  auditório carroceiro Zé Bonito a reencontrei depois no chá acadêmico dos mortais. E pela terceira vez a encontro em seu gabinete, recebendo-nos com uma alegria ímpar e disposição de trabalho incomum, ao lado de uma equipe  forte e afinada. Ela que quando tinha tenra idade, brincava de pés descalços, subia em pé de mangueira,, almoçava nos pratos de coité e se banhava com água da chuva, hoje nos ensina que quem tem a coragem de fazer o bem, tem de ter a sabedoria de suportar a ingratidão! É a Santa Casa em boas mãos conciliando história, memória, gratidão e urbanidade, mesmo ante tantos percalços, acidentes de trânsito e apoio ao atendimento  especializado, inclusive aqui de Bela Vista, tanto do lado brasileiro quanto do lado paraguaio..

*Articulista

Leia Coluna politica Amplavisão: Com Tereza Cristina o PP pede passagem

Leia Coluna politica Amplavisão: Com Tereza Cristina o PP pede passagem

A NOVELA:  Mais um ano terminando sem o Governo Federal definir o futuro da indústria de fertilizantes (UFN3) em Três Lagoas. Curioso é que ninguém questiona  como foi  o seu  planejamento; se ela era viável economicamente. Iniciada em 2011 na gestão do PT, volta a depender de seu idealizador. O cancelamento da esperada visita das autoridades ao MS foi uma ducha fria. A UFN3 pode virar sucata de ferro velho.

A FARRA: Como é fácil gastar o dinheiro público neste país! O desperdício tem sido uma constante ao longo dos governos. Obras de viabilidade duvidosa que servem aos interesses políticos ocasionais consomem milhões e as vezes nem são concluídas. O caso da UFN3 é apenas mais exemplo. Nós temos interesse na sua conclusão, mas ela atenderia a agenda da economia ou da política? Eis a questão.

ALERTA: Bolsonaro dançou ao infringir o artigo 22 da Lei Complementar 64/1990 beneficiando-se da estrutura estatal no processo eleitoral. Um aviso aos prefeitos candidatos a reeleição – futuros alvos de vigilância de adversários e da justiça. Perder faz parte do processo, mas ganhar nas urnas e não levar por abusos e bobagens é ruim.

COMPLICADO:  Como se deve portar o prefeito em ano de reeleição? Engessado? Nada pode? A inauguração do hospital, por exemplo, seria discreta e o discurso de conteúdo limitado, sem frases de efeito político? Faixas e cartazes, nem pensar! Mas há situações inerentes ao exercício institucional do cargo. Um deputado estadual ironizou: “Seria o caso do Promotor de Justiça sentar na cadeira do prefeito”.

UM LEÃO! O governador Riedel (PSDB) impressionando por onde passa, quer pelo seu preparo no trato dos mais variados assuntos e pela sua disposição física. Aliás, ele tem comparecido as solenidades e eventos oficiais, viajado pelo interior, Brasília e ao exterior. Há pouco foi aos ‘States’ num ‘bate-volta’ e em seguida participou de corrida no Parque dos Poderes.

SINAL AMARELO: Para o deputado Pedrossian Neto (PSD) as finanças do país não vão bem. Dados dos 26 Estados e do Distrito Federal provam que a receita tributária despencou 7,8% comparativamente ao primeiro semestre de 2022. No MS tivemos o aumento da receita de 2,7% mas os gastos aumentaram 11,6% com aumentos aos funcionários e investimentos. Em São Paulo, Minas e Rio de Janeiro o quadro é pior.

CONCLUSÕES: Com exceção do setor supermercadista, construção e farmácias, quem mais está faturando? Quem anda – por exemplo – pelo centro comercial de Campo Grande constata facilmente as dificuldades. Faltam compradores e há carência de estoque. Se o comércio não vende o Estado não arrecada. A conclusão é óbvia.

TEREZA & ADRIANE & ALAN: As costuras unindo as 3 lideranças mexem com o tabuleiro político e vitaminam especulações. Será também o grande teste para a senadora Tereza Cristina provar sua liderança e a capacidade de articulação nas duas  bases eleitorais mais importantes do MS. Mas ainda é cedo para arriscar projeções.

NOVIDADE:  Ao deixar  o União Brasil e ingressando no PP Ednei Miglioli mostra o dinamismo da política. Após passar pela Secretaria de Obras do Estado, Sanesul e MSGás, assume a Secretária de Infraestrutura da capital.  Na escolha pesou o lado técnico, embora ele tenha disputado o Senado em 2018 com 347 mil votos e tentado a Câmara Federal em 2022 com 9.560 votos.

NO DESERTO:  O deputado Geraldo Resende (PSDB) defende o debate de ideias  para escolha do candidato a prefeito de Dourados. Tese que não faz eco na pratica. Não se faz política assim.  Para sobreviverem, os partidos e políticos precisam disputar eleições. É da democracia. Quanto mais candidatos, mais opções para o eleitor escolher.

ENEM & POLÊMICA:  O jogo ideológico nas provas do Enem. ‘Sobrou’ até para a agroindústria e por extensão à Embrapa devido as suas pesquisas dos biocombustíveis que estaria prejudicando os ‘camponeses’. Pode? Negar a importância econômica e social do agronegócio e das pesquisas é negar o óbvio. O Ministério da Educação não pode negar a ciência.

ESTRATÉGIA: A meta do PT é eleger Vander Loubet ao Senado. Assim estaria disposto a fazer acordos e tudo mais da velha política. No sexto mandato na Câmara, Vander tem se dedicado em viabilizar emendas aos municípios e agora dedica atenção à capital, onde tem dificuldades eleitorais. O jogo está sendo jogado e Vander, como se diz, ‘quer comer pelas beiradas’.

LEVY DIAS:  Sempre agradável o papo com o ex-deputado estadual, prefeito da capital, deputado federal e senador. Aos 85 anos ele está ativo à frente de sua empresa de suinocultura e recupera-se pelas perdas do filho Levy (39) e do irmão Davi (87) em 2021- vítimas da Covid. Por tudo que fez, nosso eterno prefeito não pode ser esquecido.

MUDANÇAS: Acomodar interesses políticos é normal nas administrações. No saguão da Assembleia Legislativa fala-se que o secretario Pedro Caravina (PSDB) pretende assumir seu mandato de deputado estadual face aos compromissos na sua base eleitoral e o deputado João Cesar Mattogrosso assumiria uma secretaria. Tudo ainda no terreno das hipóteses.

NA INTERNET: Os abusos se multiplicam. As redes sociais se tornaram parte integrante do cotidiano e da própria personalidade das pessoas. Há um ambiente propício a disseminação de mensagens injuriosas que afetam a moral do ofendido. Claro, é crime, mas a justiça é morosa, a reparação pode não alcançar o desejado. Portanto, é preciso ter cautela nestas relações virtuais.

DESAFIOS:  Temas controversos: a liberação das drogas e seu combate. Das grandes cidades às pequenas comunidades o problema existe. Todas as tentativas para acabar com as ‘cracolândias’ no país não surtiram efeito. Os 3 Poderes não podem ignorar esse fantasma devastador que consome vidas e destroça famílias. O futuro nos acena como simplesmente assombroso.

LUCAS DE LIMA: Os fatos políticos vão acontecendo naturalmente. O nome do deputado do PDT aparece bem nas pesquisas prefeiturais da capital. Sua popularidade em alta – acabou inclusive virando tema de escola de samba para o próximo carnaval. Lembrando: A política nem sempre reproduz as teorias complexas de sociólogos presos aos seus gabinetes.

RETROVISOR DA HISTÓRIA:  Em 1542- pós ter conquistado o Peru ao lado de Francisco Pizarro, Francisco Orellana cruzou a inóspita Cordilheira dos Andes e por 7 meses navegou rio abaixo pelos 6.992 kms do rio Amazonas até sua foz (Que loucura!). Quase 100 anos depois, para confirmar essa ligação fluvial do Oceano Atlântico com o Peru, o navegador português Pedro Teixeira saiu de Belém, subiu o Amazonas (imagine as dificuldades!), chegou a Quito e depois foi a Guayaquil. Verdadeiros heróis da história e pouco lembrados.

JUSTIFICATIVA:  A internet tem duas janelas: numa o cidadão tem maiores chances de pesquisar e alargar seus conhecimentos culturais sobre diferentes assuntos. Na outra vertente – que tem sido mais usual – as pessoas perdem tempo com temas fúteis  e passam ao largo de pesquisas  sobre questões científicas e históricas.