nov 30, 2023 | Colunistas
Prestes a completar 100 anos, em setembro de 2024, o presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Russell M. Nelson dá a “receita” da longevidade com qualidade de vida, não apenas para os membros da igreja, mas para todo o mundo. Ele afirma que a mortalidade é como um curso de mestrado em que aprendemos a escolher as coisas de maior importância eterna. E que um número enorme de pessoas vive como se não existisse nada além desta vida. “Contudo, suas escolhas de hoje determinarão três coisas: onde viverão por toda eternidade, o tipo de corpo com o qual ressuscitarão e as pessoas com quem viverão para sempre. Portanto, pensem celestial”, aconselha.
Ou seja, tornem o Reino Celestial sua meta eterna e, depois, ponderem cuidadosamente onde cada uma de suas decisões aqui na Terra os colocarão no mundo vindouro.
Ora, se acreditamos em Deus, na eternidade e que devemos levar uma vida reta, com base nos ensinamentos e mandamentos de Jesus Cristo para sermos salvos e dignos de viver ao lado do Pai e Dele, nosso Salvador, é mais que conveniente e necessário seguir o conselho do presidente, e “pensar celestial” em todos os momentos de nossas vidas.
Ao fazermos nossas escolhas no dia a dia, ele nos convida a realizarmos isso sempre buscando a perspectiva mais longa – a perspectiva eterna, colocando Jesus Cristo em primeiro lugar, pois sua vida eterna depende de sua fé Nele e na Sua expiação.
Ela, a vida eterna, também depende de sua obediência às leis do Senhor, pois é ela que pavimenta o caminho para uma vida saudável e alegre hoje e uma grandiosa e eterna recompensa amanhã.
Russel M. Nelson trouxe à tona um sábio e profético conselho na Conferência Geral da igreja, em outubro deste ano: “Ao se deparar com um dilema, prensem celestial! Ao serem testados com uma tentação, pensem celestial! Quando a vida ou entes queridos os decepcionarem, pensem celestial! Quando alguém morrer prematuramente, pensem celestial! Quando alguém sofre por um longo tempo com uma doença devastadora, pensem celestial! Quando as pressões da vida os cercarem, pensem celestial! Ao se recuperarem de um acidente ou uma lesão, pensem celestial!”
Ao considerarmos a longevidade com qualidade de vida, esse líder religioso nos lembra de que cada escolha, por menor que pareça, pode ter um impacto eterno. Não se trata apenas de viver uma vida reta, mas de viver de acordo com princípios que transcendem esta existência. A perspectiva de pensar celestial nos guia não apenas para o agora, mas para o que está além deste mundo.
Quando enfrentamos dilemas, tentações ou momentos difíceis, a orientação de “pensar celestial” nos leva a buscar uma sabedoria superior, a confiar na ajuda divina e a encontrar consolo nas dificuldades. Essa mentalidade nos convida a olhar para Jesus Cristo como exemplo supremo e a basear nossas ações e decisões nos ensinamentos que Ele nos deixou.
Outro aspecto crucial é a libertação de vícios e obsessões que se tornam barreiras entre nós e a divindade. Essas distrações nos afastam do caminho celestial, nos impedem de avançar espiritualmente e nos tornam dependentes de algo que não é digno de nossa devoção. A busca por ajuda espiritual e profissional é encorajada para superar esses obstáculos.
A mentalidade celestial também nos concede uma nova visão das adversidades e das críticas à nossa fé. Nos momentos de oposição, é um lembrete para permanecer firmes, confiantes e não deixar que as dúvidas alheias abalem nosso testemunho. Isso significa confiar na orientação daqueles que são fonte confiável, dos líderes espirituais e das inspirações divinas.
E, por fim, a preparação para resistir às mentiras e aos enganos que podem surgir é crucial. Estar preparado espiritualmente, buscando a orientação do Espírito Santo e investindo na capacidade de receber revelação pessoal, é fundamental para discernir a verdade em meio à confusão, explica o presidente Russell M. Nelson.
Pensar celestial não é apenas uma sugestão para momentos difíceis; é uma maneira de viver que molda cada aspecto de nossa existência. Ao adotar essa perspectiva, estamos direcionando nossas vidas não apenas para um propósito terreno, mas também para a eternidade que acreditamos existir.
*Jornalista e Professor
nov 28, 2023 | Colunistas
A Rota Bioceânica, um projeto logístico ambicioso, transcende fronteiras e promete transformar não apenas a dinâmica econômica, mas também os desafios e oportunidades na segurança pública em Mato Grosso do Sul. Esta via intercontinental, cujos principais protagonistas são o Brasil, Paraguai e Chile, busca estabelecer uma ligação eficiente entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Apesar dos benefícios econômicos e comerciais que a rota deve proporcionar, sua implementação traz consigo desafios significativos que precisam ser considerados, especialmente no contexto da qualidade de vida da população local.
Histórico e Objetivos: A ideia da Rota Bioceânica, remontando a décadas passadas, ganhou força recentemente devido à busca por soluções logísticas mais eficientes. Essa rota multimodal, envolvendo rodovias, ferrovias e portos, visa não apenas reduzir os custos logísticos, impulsionar o comércio e fortalecer a integração regional, mas também alterar a dinâmica econômica em Mato Grosso do Sul. Com o potencial de aumentar a competitividade regional e agregar valor aos produtos, a rota pode desencadear uma mudança significativa no perfil econômico do estado, historicamente centrado na atividade agropecuária.
Impactos na Segurança Pública: Com a perspectiva de crescimento econômico e expansão das atividades comerciais ao longo da Rota Bioceânica, a segurança pública em Mato Grosso do Sul enfrenta desafios complexos e interligados. A oportunidade de melhoria logística também é vista pelas organizações criminosas, destacando a necessidade de um planejamento estratégico por parte dos órgãos de segurança pública. Ações planejadas, como o aumento da fiscalização em fronteiras e rodovias, tornam-se essenciais para mitigar o potencial aumento de crimes transfronteiriços. Todavia, não é o único e nem o principal desafio, pois não se pode negligenciar a segurança pública local que será pressionada em razão de aumento populacional, implantação de empresas com grande potencial financeiro e produtivo e os riscos ambientais inerentes ao processo.
Crimes Urbanos nos Municípios: O incremento no fluxo de pessoas, mercadorias e investimentos ao longo da Rota Bioceânica pode gerar um aumento populacional significativo nas áreas urbanas próximas. Esse crescimento demográfico, historicamente vinculado ao aumento dos índices de crimes urbanos, destaca a necessidade de preparação por parte das autoridades locais. Investimentos em infraestrutura de segurança, treinamento policial e programas sociais preventivos são imperativos para garantir a segurança da população e a qualidade de vida nas regiões afetadas. Aumento do efetivo policial militar nas cidades diretamente impactadas é urgente, pois sabemos o prazo de um processo seletivo, treinamento e formação policial. Melhoria da infraestrutura local com construção, ampliação e modernização das infraestruturas, assim como aquisição de viaturas, equipamentos e comunicação modernas para o desenvolvimento das atividades preventivas nos municípios que serão impactados.
Crimes Transfronteiriços: A interligação de países ao longo da rota torna as fronteiras mais permeáveis, facilitando a movimentação de criminosos transnacionais. O tráfico de drogas, contrabando, crimes ambientais e outros crimes encontram oportunidades em uma rota logística extensa como essa. Cooperação internacional e acordos bilaterais de segurança tornam-se cruciais para uma resposta coordenada entre as forças policiais dos países envolvidos, protegendo não apenas Mato Grosso do Sul, mas toda a região. Sendo importante que os órgãos estaduais estejam preparados para os novos desafios que advirão, principalmente na área urbana no tocante aos crimes patrimoniais, que tendem a aumentar consideravelmente com aumento populacional e circulação de valores.
Conclusão: A Rota Bioceânica não apenas promete transformações econômicas positivas em Mato Grosso do Sul, mas também apresenta desafios cruciais na esfera da segurança pública. Uma abordagem integrada, considerando a especificidade do estado, envolvendo cooperação internacional, investimentos em segurança e políticas sociais adaptadas à realidade local, é essencial. Mas, principalmente no tocante ao governo estadual, investimento e planejamento na atividade preventiva (policial militar), de forma a se preparar para as novas demandas sociais e econômicas que serão postas nas áreas urbanas.
Com relação as fiscalizações de fronteiras e divisas o governo federal tem a sua incumbência e não pode transferir para o Estado, que por óbvio pode auxiliar, mas de forma subsidiária, sem abrir mão de priorizar o seu papel constitucional no atendimento da população local, por meio da polícia ostensiva e preservação da ordem pública. O desenvolvimento econômico deve estar alicerçado em sustentabilidade ambiental, social e uma governança eficiente que proporcione agilidade, otimização e eficiência dos serviços públicos, incluindo a segurança.
Olhar a rota somente pelo viés de porta de entrada, saída e passagem torna míope a visão do problema, pois os desafios vão além, os municípios impactados diretamente e indiretamente serão pressionados em suas áreas urbanas com problemas para a população. Por isso, os investimentos devem visar o incremento da atividade policial preventiva, de forma a garantir à população local a preservação da ordem pública e por conseguinte a sua qualidade de vida.
Somente assim os benefícios econômicos podem ser plenamente realizados e transformados em serviços de qualidade, a rota pode se consolidar como um vetor de desenvolvimento seguro e sustentável para Mato Grosso do Sul, que trará riquezas sim, mas, principalmente traduzindo-se em uma melhoria significativa na qualidade de vida da população sul-mato-grossense sem impactar negativamente na sua tão importante e almejada segurança pública.
* Coronel da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul – Cel. André Henrique de Deus Macedo*
nov 25, 2023 | Colunistas
O fenômeno do apoio de brasileiros ao grupo terrorista Hamas e a veemente reação contra a represália de Israel, revela-se profundamente preocupante diante das atrocidades cometidas por esse grupo na Faixa de Gaza, em particular, os crimes documentados (pelo próprio Hamas inclusive) de estupro e assassinato de dezenas de mulheres e crianças. O questionamento sobre as motivações por trás desse apoio é crucial para compreendermos as complexidades envolvidas.
Uma possível explicação reside na identificação política. Membros de partidos de esquerda brasileiros têm expressado apoio ao Hamas, muitas vezes pintando a organização como uma força de resistência legítima contra a ocupação israelense. Essa postura pode refletir uma visão ideológica que, em última instância, desconsidera a gravidade das ações do Hamas.
A desinformação também se destaca como um fator relevante. Em um cenário onde informações imprecisas, propaganda e doutrinação ideológica prevalecem, indivíduos podem ser levados a apoiar o Hamas sem uma compreensão completa dos fatos. A influência predominante da esquerda como em muitas universidades públicas federais, onde ocorrem verdadeiras doutrinações acadêmicas, pode contribuir para essa distorção de perspectiva.
Adicionalmente, há aqueles que, movidos por um desejo de solidariedade, apoiam o Hamas como uma forma de se posicionar contra a injustiça global. No entanto, é essencial que essas pessoas busquem uma compreensão mais aprofundada do conflito na região, indo além da superficialidade das narrativas propagandísticas.
É crucial ressaltar que o objetivo declarado do Hamas é aniquilar Israel e todos os seus habitantes judeus. Um ato que vai além de qualquer justificação política ou ideológica. A história mostra paralelos inquietantes entre os objetivos do Hamas e os métodos genocidas de figuras como Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, destacando a gravidade dessa ameaça.
A verdadeira complexidade do conflito na região exige uma análise cuidadosa e informada. O apoio ao Hamas, sem um entendimento completo de suas ações e intenções, pode resultar em uma postura inadvertidamente conivente com atos de terrorismo e violência indiscriminada. É imperativo que os brasileiros considerem uma abordagem mais equilibrada, baseada em informações verídicas e uma compreensão mais profunda da situação.
A Bíblia aborda o povo de Israel em várias passagens, destacando seu papel significativo na história bíblica e o relacionamento especial entre Deus e Israel. Uma das promessas centrais encontra-se no Antigo Testamento, particularmente no livro de Gênesis, quando Deus faz uma aliança com Abraão, prometendo abençoar e multiplicar a sua descendência, tornando-a uma grande nação (Gênesis 12:1-3; Gênesis 17:4-8).
Além disso, ao longo do Antigo Testamento, encontramos muitas profecias que falam sobre a restauração e a bênção futura de Israel, mesmo diante de períodos de dispersão e exílio. Essas promessas são evidentes em passagens como Jeremias 29:14, onde Deus fala sobre trazer Israel de volta do cativeiro e restabelecer sua posição como povo escolhido.
Tem também a advertência de Deus para não se voltar contra Israel. Encontramos um exemplo claro no livro de Gênesis, quando Deus fala a Abraão sobre abençoar os que abençoam a descendência dele e amaldiçoar os que a amaldiçoam (Gênesis 12:3).
Além disso, o profeta Zacarias apresenta uma advertência clara sobre o tratamento de Israel. No capítulo 2, versículo 8, Deus afirma: “Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: depois da glória, ele me enviou às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho.” Isso destaca a delicadeza com que Deus considera a nação de Israel e a seriedade de qualquer ação hostil contra ela.
Para muitos historiadores, somente as mãos de Deus sobre Israel justificam a vitória dessa nação em diversos conflitos e guerras que enfrentou ao longo de sua história, como após a declaração de independência de Israel em 1948, quando os países árabes vizinhos invadiram, buscando impedir a formação do estado judeu. Apesar de estar em desvantagem numérica, Israel conseguiu resistir e até expandir suas fronteiras.
Houve também a Guerra dos Seis Dias (1967), quando Israel enfrentou Egito, Síria e Jordânia, resultando em uma vitória esmagadora para Israel, que capturou a Península do Sinai, a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental durante a guerra.
Diante desses e de tantos outros ataques insanos a Israel, é imperativo refletir sobre a seriedade de qualquer ação hostil contra essa nação, buscando uma paz duradoura na região.
nov 25, 2023 | Colunistas
*Por Saulo Batista, docente do curso de Psicologia da Estácio
Uma guerra, inegavelmente, instaura repercussões profundamente devastadoras, sobretudo em crianças. Esta situação é caracterizada por uma violência extrema que acarreta danos de ordem física, emocional, psicológica, sexual, além de privações e abandono, configurando um ambiente de profunda angústia para todos aqueles que nela se veem envolvidos.
A exposição à guerra, por sua vez, traz consigo severas consequências de natureza emocional, notadamente marcadas pela manifestação de quadros de ansiedade, medo e depressão, os quais, com frequência, resultam em comportamentos de índole agressiva, no isolamento social e, ainda mais alarmante, na regressão do desenvolvimento de habilidades previamente adquiridas pelas crianças.
Cabe ressaltar, de forma enfática, que é absolutamente impraticável preparar uma criança para as vicissitudes da guerra, uma vez que o crescimento saudável demanda desafios, ao invés de ameaças. No caso de crianças em tenra idade, torna-se imperativo evitar a exposição a conteúdos violentos disponíveis nos meios de comunicação, com especial atenção para as notícias de guerra que frequentemente retratam cenas de agressões e morte.
Não obstante, para crianças mais maduras, situadas na faixa etária entre quatro e seis anos, é recomendável adotar uma abordagem prudente diante da inevitabilidade da exposição a conteúdos violentos. Nesse contexto, a discussão acerca das notícias de guerra deve ser conduzida de maneira sensível, propiciando uma oportunidade para explorar os pensamentos, sentimentos e conhecimentos da criança a respeito do conflito armado, permitindo, igualmente, uma reflexão sobre valores humanos fundamentais, tais como solidariedade e empatia.
Abordar o tema da guerra e suas nefastas consequências apresenta, portanto, uma oportunidade ímpar para o ensino de valores como a empatia, a partilha, a colaboração e a participação em atividades de cunho comunitário, mesmo em meio à brutalidade do contexto bélico.
*Saulo Batista, professor do curso de Psicologia da Estácio
nov 24, 2023 | Colunistas
ÁGIL & COMPETENTE: O incêndio da favela do Mandela oportunizou à prefeita Adriane Lopes (PP) uma série de ações administrativas que estão valendo-lhe o justo reconhecimento da opinião pública. Afinal, foram 187 famílias que perderam seus lares e itens básicos e que tem recebido toda assistência da prefeitura municipal. Momentos difíceis que exigem firmeza, sensibilidade e dão votos – é claro.
NOVA FASE? Desde os seus primórdios o PT conserva aqui a característica de manter o controle nas mãos do mesmo grupinho. Cargos no poder e candidaturas passam por critérios idênticos aos adotados pelos partidos adversários. Agora, o deputado Vander Loubet (PT) (de visual novo) anuncia ao som das trombetas que o partido oxigenará. É esperar.
BETO PEREIRA: Seus interlocutores mais próximos e os cardeais tucanos tratam de minimizar o seu desempenho nas pesquisas. O argumento é aquele: cedo para formatar a candidatura que está sendo costurada, com os pés no chão e tratativas de alianças. As bênçãos do ex-governador Reinaldo tem muito valor e prestígio eleitoral.
DOURADOS: Alan Guedes (PP) se elegeu ao obter 33,09% dos votos válidos. O fato justificaria a pergunta do neófito: “Ué, não teria que obter mais de 50% mais dos votos? Mas vale a regra. Ouvindo uns e outros de Dourados, parece-nos que a peleja entre possíveis pré-candidatos caminharia para se repetir a situação de 2020. É que todos querem!
O ATRASO: Final de ano, comercio sonhando em melhorar as vendas e o Governo Federal revoga a permissão de trabalho aos domingos e feriados. Os sindicatos é quem negociarão com os patrões em convenção coletiva, com custos/entraves. Lembro: temos 10.812 sindicatos contra apenas 191 dos Estados Unidos. Parafraseando Galvão Bueno: “Pode isso Arnaldo?
ESBÓRNIA? O cidadão comum se espanta com a grana do Fundo Eleitoral. Alheio às leis, acha que dinheiro poderia ter outro destino. Mas ele é legal. Em 2024 o Fundão terá quase 5 bilhões de reais, dos quais só o PL, PT e União Brasil ficarão com quase a sua metade. Recursos que darão estrutura de campanha, tudo em nome da democracia.
BOQUINHA: A perda do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas é como rasgar o bilhete premiado da loteria. Em dezembro haverá o julgamento no STJ do conselheiro afastado Ronaldo Chadid no mesmo caso dos conselheiros Iram Coelho e Waldir Neves. Apenas esse último é fruto da indicação da Assembleia. Os demais são técnicos e do quadro do TCE.
PREOCUPA: Conta o deputado Jr. Mochi (MDB) da situação dos empresários locais do ramo de farmácias. Eles sofrem a concorrência das grandes redes que ao construírem centros de distribuição em outros Estados, ganham isenção dos tributos não pagando ICMS. Já os nossos empresários pagam o imposto e o diferencial da alíquota num custo de 17%. Se o Governo Estadual não intervir ficarão apenas as grandes redes nacionais presentes na capital e interior.
ATÉ QUANDO? Pelas últimas declarações do governador Eduardo Riedel (PSDB) não seguiremos a pratica de outros Estados que já aumentaram o ICMS de olho nas consequências da futura legislação tributária. Otimista (e equilibrista) Riedel ainda acredita que será possível preservar algumas conquistas como o Fundersul. É torcer!
MARIO SABINO: “ ( – ) O PT é livre para caluniar, difamar e injuriar jornalistas, sem que haja punição nenhuma. As associações jornalísticas são rápidas em condenar a direita que ataca editores e repórteres, mas permanecem caladas se é a esquerda que o faz. Quando condenam, é de má vontade. Natural. As associações jornalísticas são comandadas por esquerdistas (-)”. (site Metrópoles)
“LOS HERMANOS”: Vamos esquecer as picuinhas pelo resultado das eleições? Em que pese o negativismo, os poderosos da Av. Faria Lima continuarão a curtir férias em Bariloche e os argentinos pegando bronzeado em Canavieiras. Relações entre nações ocorrem por interesse e jamais por simples gosto. Inexiste amizade em termos internacionais, mas sim a necessidade e oportunidade. Simples assim.
FIM DA PICADA: O Governo abre as pernas para autorizar novas faculdades de medicina. Duas observações: os postos de saúde do país ‘estão cheios de jovens médicos recorrendo ao ‘dr. Google’ para receitar; mas quando a situação aperta o presidente Lula corre para o Sírio Libanês. Como dizia Sinhozinho Malta: “tô certou ou tô errado”?
‘DOUTORES’: “Família vencedora tem que ter um doutor. ” Vigora essa máxima no país. Só de Medicina são 389 faculdades e pasmem, – 1.896 de Direito. Duas atividades ligadas a dois bens do ser humano: à vida e ao direito/patrimônio. Não sei até onde diplomas, cada vez mais abundantes, garantem boa saúde e certeza a população.
VALE SABER: Grande parte de nossa gente é originária de outras regiões e ignora personagens importantes na construção de nossa identidade. Não sei como as escolas lidam com isso, mas sempre que é possível fazemos referências históricas neste espaço. Afinal, política e história estão entrelaçadas, vieram da mesma fonte e são inseparáveis.
HISTÓRIA: Numa tarde de maio de 1925, aos 8 anos de idade o ex-governador Wilson B. Martins avistou os homens da ‘Coluna Prestes’ chegando à fazenda da família na ‘Vacaria’. Com o pai ausente foram recebidos pela sua mãe e ali pernoitaram. Sem permissão, vacas foram carneadas, dentre elas a ‘Laranjinha’, a melhor das leiteiras. Seu leite fez falta – sua carne servida aos revolucionários. No outro dia a ‘coluna’ seguiu seu caminho.
CORAGEM: Atento, Wilson observava a movimentação dos homens procurando abrigo no paiol, barracão e outros locais nos arredores da sede. Um deles se apropriou de um arreio e ‘traias’ da lida da fazenda. Incontinenti Wilson ‘dedou’ o fato ao líder da tropa Siqueira Campos que ordenou a devolução dos pertences e advertiu os seus comandados.
O PREFEITO: Wilson foi prefeito da capital (população urbana de 25 mil habitantes) de 1959 a 1963. A cidade tinha um Juiz de Direito (dr. Eurindo Neves), um Promotor de Justiça (dr. José Fragelli) e 30 advogados. Antes ele fora o Secretário Geral na gestão do dr. Fernando Corrêa da Costa – conhecia os desafios e viabilizou o desenvolvimento planejado da cidade.
EXEMPLO: Vespasiano Barbosa Martins (1889/1965), sogro de Wilson B. Martins. Médico, intendente uma vez e por 3 vezes prefeito de Campo Grande, governador e senador por Mato Grosso em 2 mandatos. Na Revolução de 1932 foi governador por 3 meses do ‘Estado de Maracaju’ e acabou exilado na Argentina. Na volta se elege novamente prefeito da capital. Em 1935 se elegeu senador e em 1941 é escolhido para mais um mandato da ‘cidade morena’.
PILULAS DIGITAIS:
Meu Deus! E os nossos pontos facultativos se a gente não for pra Copa?
Sugestão: será que nossos jogadores da seleção já pensaram em fazer concurso?
Misture sempre uma pitadinha de passional no seu racional. (Millôr)
O “homem” de bem é um cadáver mal informado. Não sabe que morreu. (Nelson Rodrigues)
Estão cutucando demais o Judiciário. Vão com calma. Qualquer hora mandam prender o país!
“STF não é composto por covardes, nem por medrosos. ” (Ministro Gilmar Mendes)
Lula renova o enxoval do Alvorada por R$ 89 mil com algodão egípcio.
Reconhecimento cartorial de firma mais caro em 2024 no MS. Tudo sob controle.
Sindicatos podem atrapalhar vendas de fim de ano do comércio do Estado. (Correio do Estado)
Tudo o que não puder contar como fez, não faça! (Immanuel Kant)
nov 17, 2023 | Colunistas
REFORMA TRIBUTÁRIA: Quadro preocupante. Saem o ICMS, ISS, Cofins, IPI – entram o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), IS (Imposto Seletivo). MS perderá a autonomia, arrecadação e capacidade de atrair investimentos – será o penúltimo no recebimento do fundo de compensação, superior apenas ao Distrito Federal.
DESABAFO: “O Centro-Oeste é, hoje, uma das regiões mais prejudicadas. Cinco estados são super ganhadores nesta reforma e outros cinco grandes perdedores de arrecadação, em uma visão de médio a longo prazo, 20 a 40 anos. No centro-oeste temos três prejudicados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goias.” (Mauro Mendes, (União) governador de MT)
BRONCA: “Em nome da reforma tributária você quase dissolve a Federação. Eu passo a ser o quê? Ordenador de despesa? Eu recebo mesada, repasso, o município recebe e repassa. Então, qual é a iniciativa do governador, do prefeito? Nós, do Centro-Oeste, não tivemos as condições de outras estados, litorâneos, ou em condições que foram em primeiro lugar ali trabalhadas, no sentido de infraestrutura.” (Ronaldo Caiado (União) – governador de Goiás)
ANÁLISE: O governador Riedel (PSDB) lembra que não haverá mudança a curto prazo e que o período de transição irá até 2033. Ele está preocupado é com o critério de distribuição de recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e população. Ele pretende atuar fortemente no Senado para fazer alterações que amenizem a situação.
DETALHES: Hoje o ICMS cobrado dentro do MS fica com o Estado. Nas operações interestaduais, a arrecadação é repartida entre o estado produtor/exportador e o estado consumidor/importador. Com a reforma virá o fim dos benefícios fiscais que ajudou o MS a atrair investimentos de empresas. Os Estados estarão atrelados ao IVA e proibidos de ter sua alíquota diferente. Na outra ponta ganharão os Estados (São Paulo e Rio) que produzem muito e tem consumo alto.
LUTO: Perdemos o Osmar Dutra. Companheiro de todas as horas do ex-governador Pedro Pedrossian de quem foi Chefe da Casa Civil. Afável, não se embriagou nos cargos. Marcou pela fidelidade, postura rara hoje em dia. Ficam a lembrança e a saudade. E quando isso ocorre, ‘não é parte do passado. É sempre presente’.
NA FRENTE: Cerca de 647 atividades de baixo risco são isentas de alvarás e taxas em Chapadão do Sul, o que explica o sucesso da gestão do prefeito João C. Krug (PSDB), pioneira em matéria de desburocratização. Krug é referência na safra atual de gestores com espaço garantido no futuro cenário político do MS. Há ‘dois Chapadões’ – antes e depois de Krug.
GERSON CLARO: O presidente da Assembleia Legislativa comemora o avanço no ranking da transparência nacional de 17ª. para 6ª. lugar. O item transparência (100%) foi essencial, somando-se as adequações no site oficial e a utilização de novas ferramentas que deram maior velocidade à navegação aos internautas, de quem só há elogios.
TIRO NO PÉ: No oceano político a Senadora Soraya Thronicke protagoniza a ostra, só produz pérolas. Indicada pela Executiva Nacional assumirá a presidência do Podemos MS no lugar de Sergio Murilo organizador da sigla em 40 municípios. O clima é de revolta e pela traição os vereadores devem deixar o partido. Soraya é reincidente – Bolsonaro foi a primeira vítima.
MEMÓRIA: Equipe do Governo Pedro Pedrossian em 17/03/1982: Casa Civil Maurício Vanderley; Casa Militar cel Joacyr Silva, Planejamento Hugo Bonfim; Administração Ivo Biancardini; Justiça Claudionor M. A. Duarte; Seg. Pública João B. Pereira; Saúde Alencar Ferreira da Costa; Educação Marisa Serrano; Obras Paulo A. dos Reis; Agricultura José Ubirajara Fontoura; Indústria e Comércio Jorge E. Zahran; Meio Ambiente Adone C. Sottovia; Procurador Geral do Estado José Couto V. Pontes; Procurador Geral da Justiça José A. Oliveira Martins.
JUSTIFICANDO: Busca-se o poder com intensidade na maioria das vezes. Mas nem todos têm a maturidade (ou grandeza?) de entender esse momento de glória existencial tão efêmero. A publicação acima – com o caráter de homenagem – também serve de reflexão e alerta aos atuais detentores do poder, de que eles são apenas ‘passageiros’.
SAÚDE: Repercute a inauguração (dia 23) do Hospital Cassems de Dourados para atender 33.167 beneficiários. Com área de 8.500 m² – 163 leitos dentre 30 leitos de UTIs, clínicas médica/cirúrgica, Oncologia, Day Clina, 7 salas cirúrgicas, pronto-atendimento, centros de diagnósticos, ifusão, hemodiálise e mais 18 especialidades.
LULA LÁ! Lula botando ‘as manguinhas de fora’. Primeiro culpou a invadida Ucrânia pelo conflito metendo-se a mediador não consultado. Também criticou Israel e releva as ações do Hamas. Para completar, ressuscitou os sindicatos – dos quais o comércio ficará refém para poder abrir nos feriados e domingos. Entraves burocráticos e mais custos em plena crise.
NOSSO PARLAMENTARISMO: “ (-) No quadro atual quem derruba e indica os ministros do governo em troca de votos e apoio nos projetos do governo? Quem recebe emendas secretas/PIX de bilhões de reais para distribuir nos grotões eleitorais, desvirtuando o orçamento? Quem está com a espada sob a cabeça do Presidente quando são protocolizados pedidos de impeachments? Quem gonga e veta indicados pelo Executivo, quando devem ser aprovados pelo voto secreto do Senado? (-) ” (Claudio H. de Castro)
NOSSO PRESIDENCIALISMO: “ (-) Por outro lado, o Presidente atua na agenda internacional, representa o Estado, pega criancinhas no colo e tudo mais do roteiro presidencialista, apenas simbólico. Arthur Lyra, em maio de 2023, afirmou que: “Todos tem que entender que o Congresso brasileiro conquistou maior protagonismo…” Em tempo, livrou-se dos processos no STF que pairavam sob sua cabeça, inocente de tudo que o acusaram. (Cláudio H. de Castro)
PÉROLAS DIGITAIS:
Como é cansativo participar do apocalipse. (na internet)
Exaustivo é querer ter futuro. (na internet)
Vai fazer um calor do inferno e eu não comprei picanha pra assar. (Nelson Pradella)
Ou muito me engano, ou patriotismo é aquilo que se põe no bolso, quando se toma o poder. (Millôr)
O que ocorre em Gaza é o mesmo que bombardear as favelas para ‘acabar com o tráfico e as milícias’. (na internet)
Você percebe que virou adulto quando 90% dos seus problemas são resolvidos com dinheiro. (na internet)
Acho engraçado que todo mundo ache engraçado sempre que um japonês é encontrado numa floresta asiática e declara: “A guerra não terminou”. Terminou? (Millôr)
Como os jovens sabem tudo, só resta aos velhos ensiná-los como fazer amigos sem precisar apertar o botão “seguir”. (Carlos Castelo)