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Bela Vista-MS Segunda-Feira, 07 de Abril de 2025
Leia Coluna Amplavisão: Os equívocos na escolha de candidatos a vice

Leia Coluna Amplavisão: Os equívocos na escolha de candidatos a vice

REALIDADE: O país segue dividido entre bolsonaristas e esquerda. Com isso, nestas  eleições municipais, os institutos de pesquisas tem dificuldades de arrancar do eleitor uma resposta mais verdadeira e menos automática. É que a ideologia supera o currículo do candidato, suas qualidades e eventuais projetos. Seria o caso dos institutos reverem seus métodos?

CONVENHAMOS:  As recentes movimentações escoradas em ideologia de lideranças  locais tem o cunho preparatório para o pleito nacional. O que está valendo mesmo é a identificação ideológica para manter o eleitorado sob controle, pouco importando se esse ou aquele candidato a prefeito do grupo teria o perfil de gestor exigido.

UM TERROR!  Concluída há pouco, uma pesquisa ‘Data Folha’ – sem sugerir nomes de candidatos – mostra como anda o sentimento do eleitorado. Em São Paulo 55% não sabiam revelar um candidato preferido a prefeito. No Rio de Janeiro o resultado também decepcionou:  53% de alienados.  Em Belo Horizonte foi de doer:  73% estão totalmente ‘por fora’.

CONCLUSÃO:  Esses números são reflexos da nacionalização do debate eleitoral como já citamos acima.  No lugar de se discutir os desafios da saúde, educação, asfalto, criminalidade e outros temas próximos da comunidade, estão elegendo como prioridade  temas ideológicos, sem pragmatismo e utópicos na maioria das vezes.

ANOTEM: Pelo cenário já visível destas eleições, é possível fazer um prognóstico do nível da batalha de 2026. Um terror! O Brasil estará rachado e com nível de radicalismo muito superior ao que se afere hoje. Ávidas pelo poder, as lideranças regionais tendem a caminhar coladinhas com os caciques nacionais. E viva o Fundo Eleitoral!

MARQUINHOS TRAD:  Surpresas ou situações inusitadas integram o cardápio das campanhas eleitorais. Posto isso, aí está o ex-prefeito de volta tentando recomeçar sua carreira política abortada ao liderar as pesquisas ao Governo. Pelas suas declarações  dará ao pleito a postura de resgate da própria honra ultrajada. Promete!

ELEIÇÕES: Não são ‘retiros de igrejas’. Seus protagonistas não sonham com eventual  canonização. No caso de Marquinhos, ele tem chances de sucesso para a vereança e fazer do cargo um trampolim para 2026. Rose Modesto e Marquinhos Trad no mesmo projeto e palanque – mostra o quanto a política é dinâmica.

QUESTÕES: Prestígio é pessoal e dificilmente se transfere. Exemplos não faltam. O ex-governador Pedrossian é um deles. Jamais elegeu um sucessor. O eleitor diferencia os personagens. Aliás, incoerências e outros fatores a parte, as pesquisas tem mostrado pouco eficaz o apoio do ex-governador Puccinelli (MDB) ao candidato Beto Pereira (PSDB).

EM BAIXA: Sem o poder, Puccinelli é antítese do que foi. Sem protagonismo suas falas não ecoam como antes. Tudo ao seu tempo. Ainda teria oxigênio para tentar uma cadeira na Assembleia Legislativa? Para observadores não passaria de falácia dele para preservar espaço na mídia. Quanto mais demora para sair de cena, mais se apequena.

BETO PEREIRA: A divulgação do caso de suas contas junto ao TCE-MS     provoca desgastes na sua imagem e atrapalha a campanha. Falta ‘agua benta’ para combater esse incêndio eleitoral. Por último, as notícias sobre o aumento do seu patrimônio nos dois últimos anos devem render questionamentos junto a opinião pública. Sabe como é…

ALERTANDO: Com o advento da internet e a expansão das redes sociais, a guerra de informações ganha importância oceânica na campanha eleitoral. Justifica aí o ditado de que ‘vale mais a versão do que o fato’. Uma notícia dúbia, tendenciosa faz estragos as vezes irreversíveis sem uma resposta corretiva à altura e imediata. Quem cala…

AVISO:  Entre os jornalistas de um modo geral percebe-se uma certa reação de descontentamento pela estratégia adotada pelos candidatos. Praticamente não há ambiente para contatos pessoais, sem interferência de assessores de campanha. Afinal, candidato não pode ser guardado a sete chaves. Muito pelo contrário.

AGRADA? Observadores questionam se a coronel Neidy Centurião como companheira de chapa de Beto Pereira realmente corresponde as expectativas políticas? Seu currículo voltado ao segmento da segurança pública seria compatível com o cargo e eventuais  desafios administrativos de uma capital ?

REPETECO: Nesta fase os partidos nem sempre tem conseguido encontrar o nome com perfil de atrair novos votos ao candidato a prefeito. Campo Grande não foi exceção. O episódio da escolha do deputado Luiz Ovando (PP) demonstrou falta de atenção (ou amadorismo?) para os regulamentos que norteiam  as candidaturas.

CONVENHAMOS:  Luiz Ovando tem o perfil compatível para o cargo. Médico, (esquerda convertido para a direita) tem uma trajetória política sem grandes feitos, mas também sem máculas graves. Graças ao bolsonarismo chegou ao poder. Às vezes vota com o governo, outras vezes derrapa – como sua pregação contra a vacina da Covid.

AGREGA? Parece que a candidata Rose Modesto (União Brasil) foi bem na escolha de Roberto Oshiro como seu vice. Alguém lembrou que a colônia japonesa beira 20 mil pessoas, caracterizando pela postura discreta e unida.  Com tantos candidatos, não se pode ignorar o eventual apoio deste porte. Vamos esperar como Oshiro abraçará o eleitor.

ZECA DO PT:  Pés no chão, ele admite as limitações do projeto que embasa a candidatura de Camila Jara (PT). Estima que o crescimento deva alcançar o pico de 15% dos votos válidos. Zeca justifica sua presença como candidato a vice também para demonstrar a união da sigla e ‘cultivar o canteiro’ para o pleito de 2026. Pensa longe.

HIPÓTESES:  Caso Camila fique fora do 2º turno o PT será naturalmente assediado pelos dois partidos finalistas em busca de apoio. Zeca revela que essa decisão seria independente da parceria do PT com o Governo Estadual. ‘São situações diferentes’ – enfatiza.  O PT poderia inclusive liberar seus eleitores para a livre escolha.

BRIMO PRECAVIDO’:  Usando tornozeleira eletrônica e afastado do Tribunal de Contas de MS – acusado de corrupção no órgão, o conselheiro Ronaldo Chadid teve apreendido em sua casa mais de R$800 mil. Na justificativa ele argumentou: “que por ser árabe, tinha o costume de guardar suas economias, desde 1995, fora de bancos. ”

O MAIORAL: As despesas do Judiciário devem aumentar dos atuais R$5,11 bilhões para R$ 59,95 bilhões em 2025. O sistema custa ‘apenas’1,6% da renda do Brasil – o maior gasto entre 53 países ricos e emergentes – quatro vezes mais que a média apurada.

“BRASIL – UM PAÍS DE TODOS’ (OU DE POUCOS?)

 

Jogos de azar podem agregar danos psicológicos a adolescentes

Jogos de azar podem agregar danos psicológicos a adolescentes

O fenômeno dos jogos de azar tem ganhado uma nova dimensão com a ascensão das apostas online, tornando-se uma preocupação crescente para pais e educadores. Em um mundo onde a acessibilidade digital é uma realidade cotidiana, os adolescentes estão cada vez mais expostos a essas práticas.

Hoje, os adolescentes têm acesso facilitado a plataformas de apostas online, frequentemente sem a necessidade de verificação rigorosa da idade. Esses sites não apenas oferecem uma ampla gama de opções de apostas, mas também são promovidos de maneira atraente por influenciadores digitais.

“Muitas vezes, os jovens são seduzidos por imagens que atestam ganhos rápidos e fáceis, sem uma compreensão adequada dos riscos envolvidos. A exposição constante a esses conteúdos pode obscurecer a percepção dos adolescentes sobre os perigos reais e as consequências do jogo”, diz a psicóloga Miriam Carvalho.

Para a psicóloga, que também é professora na Estácio, o comportamento de jogo entre adolescentes pode ter sérias implicações para sua saúde mental e bem-estar. O acesso irrestrito a sites de apostas pode levar a um ciclo de jogo compulsivo, onde a busca por ganhos pode rapidamente se transformar em um vício. “Esse vício pode impactar negativamente áreas importantes da vida do jovem, como desempenho escolar, relações familiares e até mesmo a saúde financeira”, pontua a profissional.

Intervenção dos responsáveis

Para proteger seus crianças e adolescentes dos riscos associados aos jogos de azar, a psicóloga lista estratégias proativas:

1. Educação e Conscientização: Manter-se informado sobre o mundo das apostas online e os seus impactos é fundamental. Pais devem se educar sobre as plataformas e práticas associadas aos jogos de azar para poderem conversar com seus filhos de forma informada e construtiva.

2. Diálogo Aberto: Promover conversas abertas e honestas com os filhos sobre os riscos dos jogos de azar é essencial. Evitar abordagens alarmistas e, em vez disso, focar em discutir as consequências reais e os perigos envolvidos pode ajudar a criar um ambiente de confiança.

3. Controle e Monitoramento: Implementar medidas para monitorar o uso de dispositivos e plataformas digitais dos filhos pode ajudar a limitar o acesso a sites de apostas. Além disso, considerar o uso de ferramentas de controle parental para restringir o acesso a determinados conteúdos pode ser eficaz.

4. Gerenciamento Financeiro: Orientar os filhos sobre o valor do dinheiro e a importância do gerenciamento financeiro pode ajudar a prevenir comportamentos impulsivos relacionados a apostas. Envolver os adolescentes em discussões sobre orçamento e economia pode reforçar uma abordagem mais responsável em relação ao dinheiro.

5. Apoio e Recursos: Em casos onde o vício já está instalado, buscar ajuda profissional pode ser uma opção necessária. Existem recursos e grupos de apoio especializados que podem oferecer assistência para lidar com o problema de forma eficaz.

 

Patrícia Belarmino – Foto: Adolescente no celular – Freepik
Como aumentar os níveis de alfabetização no país?

Como aumentar os níveis de alfabetização no país?

Dados recentes revelaram que o Brasil atingiu um patamar de 56% de crianças alfabetizadas no último ano. Esse resultado mostra que o país conseguiu alcançar desempenho anterior à pandemia de covid-19, período em que sabemos que a educação foi bastante prejudicada.

Há municípios que conseguiram alcançar resultados acima da média como 80,1% das crianças do segundo ano alfabetizadas. Dados que superam a meta estabelecida para 2030. É o caso de Perdigão que fica em Minas Gerais. Mas como podemos atingir dados tão importantes em todo país?

Sabemos que muitas vezes a capacitação oferecida pelas graduações ou magistérios não dão segurança nem uma metodologia para que isso seja feito de forma adequada. Saber quando ensinar a letra cursiva e como ensinar é uma dúvida presente no dia a dia de muitos profissionais da educação e pais que se interessam pelo tema.

A cidade de Perdigão, em Minas Gerais, está acima da média nacional e estadual em alfabetização. Para isso, profissionais de educação focaram em programas que incentivam a consciência fonológica, princípio alfabético, percepção visual, percepção auditiva, vocabulário, grafomotricidade, entre outros.

A capacitação ensina os professores a terem um melhor direcionamento. Além disso, faz com que eles se sintam mais seguros para aplicar técnicas em sala de aula visando uma alfabetização para crianças típicas e atípicas, como é o caso do programa Proleia, que foi aplicado no município.

É válido ressaltar que ela é a base de toda a aprendizagem. Ela não apenas capacita os alunos a compreenderem o mundo ao seu redor, mas também as ajuda a se expressarem e se comunicarem de maneira eficaz. Todos precisam estar alfabetizados até o final do segundo ano, no máximo. No entanto, muitos enfrentam desafios únicos ao longo desse processo.

Uma das principais diferenças entre o Brasil e em outros países é o acesso à educação de qualidade. Infelizmente, por aqui, muitas ainda não têm acesso a uma educação de qualidade desde a infância.

A alfabetização é muito importante, principalmente para as crianças atípicas. Mesmo que tenham algumas dificuldades de aprendizado, quando aprendem a ler e escrever, isso faz uma diferença enorme em suas vidas. Elas conseguem se expressar e se comunicar, aprendem coisas novas de um jeito mais independente, sentem-se mais confiantes e conseguem participar de atividades sociais e escolares.

Logo, para aumentar os níveis de alfabetização é necessário um trabalho em conjunto envolvendo toda a sociedade. Mais políticas públicas e investimentos para capacitação e cursos de aprimoramento para professores e participação dos pais com atividades que auxiliem nesse processo e incentivando os alunos típicos e atípicos a se desenvolverem da melhor forma possível.

Vale lembrar de que, hoje, a formação do professor em alfabetização não leva em conta a neurociência. Quando os profissionais da educação têm acesso aos materiais baseados em evidências científicas, eles entendem melhor o assunto e até mesmo mudam o olhar diante do magistério. Isso faz uma enorme diferença.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber  https://institutoneurosaber.com.br.

* Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

Foto: gpointstudio no Freepik

Queda não é derrota para quem se levanta: Wilson Aquino

Queda não é derrota para quem se levanta: Wilson Aquino

Atletas são exemplos inspiradores da capacidade humana de superar os obstáculos que a vida nos apresenta desde a infância até o final de nossa jornada. Para se destacarem, precisam identificar, enfrentar e superar suas limitações e imperfeições (físicas, emocionais e espirituais), assim como qualquer outra pessoa, independentemente da idade, precisa fazer ao longo da vida.

Os Jogos Olímpicos de 2024 estão repletos de histórias de superação, mas vale lembrar o feito notável da holandesa Sifan Hassan nas Olimpíadas de Tóquio (2021). Durante uma das eliminatórias dos 1.500 metros feminino, ela tropeçou na queniana Edina Jebitok, a apenas 400 metros da final. Ambas caíram, mas Sifan se levantou rapidamente, voltou a correr e, surpreendentemente, ultrapassou todas as concorrentes, cruzando a linha de chegada em primeiro lugar.

De forma semelhante, em 2008, a corredora Heather Dorniden protagonizou outro exemplo memorável de resiliência. Na metade de uma corrida de 600 metros, ela caiu após um passo em falso, mas se levantou e ainda conseguiu vencer a competição, demonstrando que a verdadeira vitória é continuar, mesmo diante das adversidades.

Na corrida da vida, todos – homens e mulheres, crianças, jovens e adultos – devem proceder da mesma maneira: cair e se levantar quantas vezes forem necessárias, sem nunca desistir. Cada queda é uma oportunidade de aprender e se fortalecer para as próximas etapas.

Todas as manhãs, quando despertamos, enfrentamos um novo dia repleto de desafios variados, que podem incluir questões financeiras, dificuldades físicas, problemas de relacionamento, tribulações emocionais e até mesmo crises de fé. Cada um desses obstáculos é uma chance de crescimento pessoal e espiritual. Para isso precisam ser encarados e vencidos.

O Élder Richard J. Maynes, membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ensina que “muitos desafios que enfrentamos na vida podem ser solucionados ou vencidos. Contudo, outros podem ser difíceis de compreender e impossíveis de superar, permanecendo conosco até o fim desta vida. Ao perseverarmos temporariamente nos desafios solucionáveis e ao suportarmos aqueles insolúveis, é essencial lembrar que a força espiritual desenvolvida nos ajudará a enfrentar com sucesso todos os desafios da vida”.

Deus e Jesus Cristo são nossos maiores aliados na jornada que empreendemos. Eles nos oferecem a força e a orientação necessárias para superarmos as dificuldades que encontramos. Em Filipenses 3:13-14, somos instruídos a esquecer o que ficou para trás e avançar em direção ao nosso objetivo celestial em Cristo Jesus.

Em 2 Coríntios 4:8-9, recebemos a promessa de que, apesar das dificuldades, não seremos destruídos: “De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos.” Essa passagem nos lembra que, mesmo nas situações mais difíceis, há sempre esperança e resiliência.

Hebreus 12:1 nos exorta à perseverança, dizendo: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta.” Isso nos encoraja a continuar correndo nossa própria corrida, independentemente dos obstáculos.

Isaías 40:31 oferece uma promessa inspiradora: “Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.” Essa passagem nos lembra que, com fé e paciência, podemos alcançar alturas inimagináveis e superar qualquer desafio.

A verdadeira superação não reside apenas em vencer uma corrida ou alcançar um objetivo. É uma atitude de persistência e fé, independentemente das circunstâncias. Cada desafio vencido nos prepara para o próximo, e cada obstáculo superado nos fortalece para enfrentar novos desafios.

Portanto, quando enfrentarmos quedas e tropeços na vida, lembremos dos exemplos dos atletas e das palavras de inspiração da Bíblia. Cada queda é uma oportunidade de nos levantar mais fortes e mais determinados.

A vida é uma corrida repleta de desafios e obstáculos, mas também de momentos de grande triunfo e superação. Que possamos, como Sifan Hassan e Heather Dorniden, encontrar a força para nos levantar e continuar correndo, sempre em direção ao nosso objetivo final.

*Jornalista e Professor

Leia Coluna Amplavisão: Pesquisas começam apimentar as eleições

Leia Coluna Amplavisão: Pesquisas começam apimentar as eleições

‘ABRACADABRA’: Final de eleição é uma incógnita: igual casamento e partida de futebol. Esse pleito difere de outros só quanto aos protagonistas. Não há como inventar discursos, promessas e bordões que ressuscitem leitores ‘adormecidos’ que por razões obvias se recusarão a sair do sofá para fazer a escolha. E depois, não reclamem!

PESQUISAS: Burilam o comportamento, o pensamento, anseios e eventuais mudanças dos eleitores de todas as camadas sociais. Com isso traçam o perfil ideal desejado pelos eleitores, revelando aí vários aspectos que povoam seu subconsciente. Um deles relacionado ao nível de aceitação do candidato junto as diferentes camadas sociais.

ELEIÇÕES: Sem as pesquisas elas seriam como festa sem música, ir ao baile e dançar apenas com a irmã. Ao mesmo tempo que inflamam os ânimos, despertam sentimentos e propósitos dos protagonistas e envolvidos com esse e aquele candidato. As pesquisas deixaram de ser exclusividade das capitais –  chegando também ao interior.

CAPITAL-1:  Temporada iniciou com a pesquisa ‘Genial Quest’. Bolsonaro influencia 64% e Lula 60%. Rose (U. Brasil) obteve 34% (38%, líder entre as mulheres). Adriane (PP) e Beto (PSDB) com 15% (Beto melhor entre os ricos e Adriane entre evangélicos, 21%); Camila (PT) 6% (11% entre os sem religião); prof. André (PRD) 2%; Ubirajara (DC) e Beto (Novo) 1%; Luso Queiroz (Psol) sem pontuar, 6% indecisos, 10% brancos/nulos. Registro MS 00184/2024 – ouvidas 800 pessoas entre 24/27 julho.

CAPITAL-2: Na outra pesquisa, da ‘Ranking’, Rose tem 34,30%, Beto Pereira 21,20%, Adriane Lopes 16,80%, Camila Jara 7,60%, Beto Figueiró 3,20%, professor André 0,40%, Ubirajara Martins 0,30%, Luso Queiroz 0,20, brancos/nulos/indecisos 16%.  Ouvidas duas mil pessoas entre 28 e 31 de julho, registro TSE sob nº 07047/2024.

DEFINIÇÕES: Mais duas completaram chapas: a coronel Neidy (PL) com Beto Pereira e Roberto Oshiro com Rose. Ela com prestígio na família militar. Ele, diretor da Associação Comercial, advogado, transita bem na colônia que já elegeu os deputados Odilon Nakasato, Akira Otsubo e os vereadores Haguemo Tomonaga, Tetsuo Arashiro e Edson Shimabukuro.

AJUSTES: Tal qual na Fórmula-1, antes da largada, nas eleições eles ocorrem para sanar equívocos nas ‘equipes’ na fase que antecede a campanha. Há muitos interesses em jogo e disputa por espaço político nos bastidores. Acomodar tanta gente com os mesmos objetivos não é fácil. Haja jogo de cintura e dinheiro.

‘POLE POSITION’:  O circuito das eleições é sinuoso. Não faltam incidentes, imprevistos, desistências e até derrotas por falta de ‘combustível’. Rose aparece bem nos chamados treinos livres. Demonstra ter intimidade com o esse ‘Grande Prêmio’. É animador, ajuda, mas isso não garante a bandeirada na última volta.

LAMÚRIAS:  O que não falta é aquele candidato que faz muito oba oba exatamente para pegar a disputada verba. Após atendido e ciente de suas poucas chances, ele vai amolecendo. Ouvi de pretenso postulante que a prometida verba de R$ 80 mil caiu para R$ 20 mil (parcelado) porque não pontuou nas pesquisas. Mas seus poucos votos podem fazer falta ao final.

‘BOM ALUNO’:  Em matéria de política o governador Riedel (PSDB) assimilou bem as lições de seu guru Reinaldo e vem sendo aprovado com louvor. Em dois dias encontrou-se com o ex-presidente Bolsonaro (PL) em Brasília e com o presidente Lula (PT) em Corumbá, de quem recebeu rasgados elogios. Como se diz: tem combustível para tentar outros voos.

PÉROLAS  DO  LULA: “Não tem nada de grave, não tem nada de assustador. Eu vejo a imprensa brasileira tratando como se fosse a Terceira Guerra Mundial. Não tem nada de anormal. Teve uma eleição, teve uma pessoa que disse que teve 51%, teve uma pessoa que disse que teve 40 e pouco por cento. Um concorda, o outro não. Entra na Justiça, e a Justiça faz”.

NUPCIAS:  O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) é o grande beneficiado com a escolha de sua mulher Gianni Nogueira como candidata a vice-prefeito de Marçal Filho (PSDB) em Dourados. Vencendo, ele se fortalece para 2026 – assumindo posição de destaque entre o eleitorado que não comunga com a ideologia petista.

RESISTENTE:  Em Paranaíba o vereador Robson Rezende (mais votado em 2022) é o nome do PL (com MDB/PL/União Brasil) para enfrentar o prefeito Maycol. Confirma-se a previsão do deputado João Cattan, com carta branca de Bolsonaro para disputar a prefeitura da sua cidade. O vice de Robson será indicado por José Brachiaria (União Brasil)

DESAFIO: É aquela velha pergunta presente quando se discute eleições. Prefeito, governador e presidente conseguem transferir votos para qualquer candidato? Pelos exemplos que todos conhecem por aí, conclui-se que tudo irá depender de combinações de vários fatores. Mas sempre lembrando, cada caso é um caso!

‘NÃO É BEM ASSIM’… Muita gente se elegeu na carona de lideranças de Wilson Martins e Pedro Pedrossian. Lembra? Depois outros foram beneficiados com a ascensão do PT. Hoje há disputa pelo espaço na direita. Beto Figueiró (Novo), por exemplo, se proclama legítimo representante da ‘direita raiz’ com direito a passaporte ao segundo turno. Menos, please.

DESEJOS: Não se entra numa campanha com mero espírito altruísta. Há motivos submersos: a vaidade, o sonho do poder e outras vantagens contam mais que as boas intenções de se doar à comunidade. No fundo, o candidato ‘Zé Mané’ não difere muito do ‘doutor tal’. No frigir dos ovos – todos querem a mesma coisa: o poder!

MISTURA FINA:  PSDB e PL juntos em algumas cidades como Campo Grande e adversários em outras. Casos de Paranaíba onde o prefeito Maycol Queiróz (PSDB) terá como um dos concorrentes o advogado Robson Rezende (PL) e em Dourados com Marçal Filho (PSDB) tendo Gianni Nogueira (PL) como vice.

THE END?  Uma retirada sem aquele toque de corneta da cavalaria de faroestes. O ex-prefeito Waldeli (MDB) jogou a toalha numa fala explicativa, desistindo de disputar as eleições em Costa Rica. Ao seu estilo reiterou a postura de cidadania com a cidade, mas longe do poder. Conseguirá?  Agora, seu grupo político ficou amputado. ‘Bye bye.’

OS GOVERNANTES:  “…Tornam-se imunes à realidade. Cobrem-se com um manto que os deixam em estado contínuo de dormência. O poder provoca delírios e, assim, com o porre mental que lhes faz adormecer, os governantes cometem o primeiro pecado capital. O da insensibilidade. Assim, distancia-se da racionalidade. Agem por emoção. ” (Gaudêncio Torquato)

NOTA DO PT:  “Temos a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral, que apontou a vitória do Presidente Nicolas Maduro, dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela”. (É pra rir ou chorar)

Sicredi atinge marca de R$ 200 bilhões na carteira de investimentos, crescimento de 25% em um ano

Sicredi atinge marca de R$ 200 bilhões na carteira de investimentos, crescimento de 25% em um ano

Desempenho, que teve como destaque Previdência e Fundos, resulta de fatores internos e externos que ampliaram busca pelos produtos da instituição

O Sicredi, instituição financeira cooperativa com presença em todo o Brasil, acaba de atingir a marca de R$ 200 bilhões em carteira de seus produtos de investimento e previdência. Esse montante é resultado do somatório de Depósitos a prazo, LCA/LCI, Poupança, Fundos de Investimentos, Previdência e Renda Variável. Nos últimos 12 meses, o crescimento desses investimentos foi da ordem de 25%, com destaque para Fundos e Previdência, que expandiram em mais de 40% no período. 

De acordo com o gerente de Negócios de Investimento do Sicredi, Dionatan Severo, alguns fatores internos influenciaram esse desempenho. “Ampliamos o portfólio, tornamos as taxas e rentabilidade ainda mais competitivas e aprimoramos a experiência de investir por meio do nosso aplicativo. Outro ponto tem sido a contínua capacitação dos nossos assessores de investimento nas agências, que são quem realizam a consultoria aos investidores no dia a dia”, aponta o executivo. 

Buscando proporcionar diversificação à carteira de seus associados, a instituição lançou no final de 2022 o seu Home Broker, permitindo o acesso dos seus investidores à bolsa de valores. Nele, os associados podem negociar ações, fundos imobiliários, ETFs e BDRs no mercado à vista, contando com a alternativa de atendimento por meio do WhatsApp do Sicredi para agilizar suas demandas. 

“Assim como a ampliação de nossa grade de fundos de investimentos e previdência, nosso Home Broker complementou muito bem o nosso portfólio de produtos, possibilitando que sejamos atrativos tanto para investidores conservadores como também para os mais arrojados e experientes”, contextualiza Severo. 

No atendimento presencial, o Sicredi possui mais de 2,7 mil agências em todos os estados do Brasil, possibilitando o atendimento consultivo e personalizado. O aplicativo da instituição é um dos mais bem avaliados do setor financeiro e conta com diversas funcionalidades para aplicação e gestão de investimentos. 

Com R$ 356,6 bilhões em ativos e uma carteira de crédito que supera os R$ 224 bilhões, o Sicredi detém ratings das agências de classificação de risco Standard&Poor´s (AAA), FitchRatings (AA+) e Moody´s (Aaa), atestando a sua solidez. 

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 8 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.700 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.