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Bela Vista-MS Domingo, 24 de Novembro de 2024
O papel dos sindicatos na  luta pelos trabalhadores

O papel dos sindicatos na luta pelos trabalhadores

Em um cenário onde a concentração de riqueza nas mãos de poucos contrasta com a vasta maioria de trabalhadores assalariados, torna-se essencial reconhecer o papel crucial dos sindicatos na busca por uma distribuição mais equitativa de renda. São eles os protagonistas na batalha por pisos salariais mais dignos, benefícios adicionais como cestas básicas, vales refeição, participação nos lucros das empresas, convênios médicos, entre outros, além de condições de trabalho mais justas e seguras como procuramos fazer no Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande – SECCG.

No entanto, muitos trabalhadores ainda não compreendem plenamente a importância de se unirem aos sindicatos para fortalecer sua capacidade de negociação com os empregadores. Em vez de apoiar suas entidades representativas, alguns optam por se afastar, solicitando isenção de contribuições. Essa falta de consciência enfraquece os sindicatos e prejudica a defesa dos direitos dos trabalhadores.

Além disso, é crucial destacar que a redução das contribuições sindicais pelo governo anterior deixou muitas entidades em situação financeira precária, levando ao fechamento de várias delas. Essa medida impactou negativamente a capacidade dos sindicatos de atuar em prol dos interesses dos empregados. É fundamental que os trabalhadores compreendam a relevância de apoiar financeiramente suas entidades representativas, garantindo assim sua sustentabilidade e eficácia.

A conscientização sobre a importância dos sindicatos não deve se limitar apenas aos trabalhadores, mas também aos empregadores. É fundamental que o empresariado reconheça a injustiça de explorar a mão de obra e pagar salários inadequados, concentrando toda a riqueza para si próprio. Valorizar aqueles que contribuem para o sucesso de uma empresa é uma questão de justiça e ética empresarial.

A persistência de práticas análogas à escravidão, principalmente no meio rural, evidencia a urgência de valorizar e fortalecer os sindicatos como instrumentos essenciais na proteção dos direitos dos trabalhadores. A falta de consciência sobre a importância de valorizar aqueles que prestam serviços é um obstáculo para o progresso social e econômico do país.

Portanto, é fundamental que tanto os trabalhadores quanto as autoridades reconheçam e valorizem o papel dos sindicatos na negociação de condições justas de trabalho. As autoridades constituídas têm o dever de promover políticas e legislações que fortaleçam os sindicatos, garantindo-lhes autonomia e proteção contra quaisquer formas de repressão ou enfraquecimento. Ao fazerem isso, estão contribuindo para a construção de um ambiente de trabalho mais equitativo e para o avanço da justiça social no mercado de trabalho.

Em última análise, o fortalecimento dos sindicatos não se trata apenas de uma questão de proteção dos direitos trabalhistas, mas sim de promover uma sociedade mais justa e igualitária. Reconhecer e valorizar o papel dessas entidades é um passo crucial na direção de um mercado econômico onde os trabalhadores são tratados com dignidade e têm suas necessidades atendidas de forma justa. É hora de unir esforços para garantir que os sindicatos possam cumprir efetivamente sua missão de defender os interesses da classe trabalhadora e contribuir para o progresso social e econômico do país.

*Presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande – SECCG – Carlos Santos*

Leia Coluna Amplavisão: As definições políticas dividem as cidades

Leia Coluna Amplavisão: As definições políticas dividem as cidades

NUNCA MAIS!  Os 373.712 mil eleitores que elegeram Soraya Thronicke (Podemos) tem novo motivo para se indignarem. A senadora destinou R$ 8 milhões para uma (pasmem!) ONG carioca voltada a agricultura familiar. Nestas eleições Soraya é persona non grata nos 78 municípios. Daí ela deve-se manter distante dos palanques. Só atrapalharia.

‘RENOVAÇÃO’:  Sob a influência desse discurso e bandeira o eleitor deste Brasil já cometeu bobagens sem tamanho e que custaram caro a cada um de nós – nas Câmaras, Prefeituras, Câmara Federal, Senado e no Planalto. O caso da Soraya é emblemático no combate as temidas decepções e surpresas. Como se diz: Ela não!!!!

AGEPREV:  São quase 80 mil servidores e pensionistas, A previsão de gasto superior a R$ 4 bilhões em 2024 e com déficit de quase R$ 12 bilhões. Para evitar rombo maior, o Estado injeta perto de R$3 bilhões por ano a mais de sua cota obrigacional. Conclusão: reduzir hoje a cota de 14% dos aposentados seria inviável segundo o Governo.

JUÍZO:  Pés no chão, o presidente da Alems – deputado Gerson Claro (PSDB) lembra que a iniciativa para reduzir a contribuição previdenciária é exclusiva do Executivo. Pelo PL a ser proposto, será pago abono de R$300,00 para quem ganha até o teto do INSS. Quem fatura 3 salários (4.236,00) e recolhe R$593,00 para a Previdência terá a compensação de quase 50%.

‘AMIGOS DO…’: Veículos já circulam com adesivos de pretensos candidatos a vereança na tentativa até ingênua de propagar nomes. Na maioria das vezes trata-se de pessoas de condições aquém que o cargo exige. Mas a pratica faz parte do jogo onde os ‘pretendentes’ não percebem que estão sendo usados pelos seus incentivadores.

CORUMBÁ-DOURADOS:  Nem ‘Mãe Diná’ advinharia. Dr. Gabriel A. Oliveira sai do MDB, ingressa no PSB do deputado Paulo Duarte com aval do PSDB e é candidato a prefeito tendo como vice a ex-deputada federal Bia Cavassa (PSDB). Em Dourados o vice governador Barbozinha volta ao cenário pelo PSD e é candidato a prefeito.

LUCIMAR PIONEIRO:  Hoje temos mais de duzentos sites de notícias. Mas tudo começou com jornalista visionário Lucimar do Couto ao criar o Campo Grande News, onde nossa coluna é publicada há mais de 20 anos. Nesta semana o site mudou para casa nova.  O Campo Grande News inaugurou uma nova fase do jornalismo de MS.

CAMINHO-1: Tenho ouvido políticos, colegas e assessores sobre a posição do PT nas eleições da capital. O deputado federal Vander Loubet (PT) defende o protagonismo da  sigla na capital e em Dourados – de olho em 2026. Ele critica a gula do PSDB e deixa a fresta para caminhar com com Rose Modesto, (União Brasil), que é da base do Governo.

CAMINHO-2:  O PT trabalha com vários institutos de pesquisas avaliando a aceitação e a rejeição de todos nomes possíveis. Pelos números sabe-se das dificuldades da  deputada Camila Jara (PT) num eventual 2º turno devido ao eleitorado conservador da capital. Esse parece ser o xis da questão. O próprio Vander reconhece isso.

CAMINHO-3: É questão resolvida de que o PT não aceita conversa com o MDB de Puccinelli por questões históricas. Aliás, os petistas tem a avaliação do potencial e da rejeição oceânica do MDB nas pesquisas qualitativas. Quanto as chances de acerto com o PSDB não há clima para estender a parceria que o PT tem na administração Riedel.

CAMINHO-4: Vander olha na eleição ao Senado em 2026 e quer construir bases  em Campo Grande e Dourados principalmente. Tentará usufruir  das obras do Governo Lula e sabe que a aproximação do senador Nelsinho (PSD) com  o Governo Estadual e ao PSDB reforçará a concorrência. Nelsinho deve ser parceiro de Reinaldo (PSDB) para o Senado.

SENADO:  No sexto mandato na Câmara, Vander mira o Senado. Sabe –  terá que mostrar serviço. É sabedor das dificuldades devido a postura conservadora de outros protagonistas do cenário político. Dependerá do ‘padrinho Lula’ para conquistar uma cadeira também disputada por Azambuja e Nelsinho. Como diria Napoleão Bonaparte: ‘très compliqué’.

REPRISE: Como é de hábito nestes meses que antecedem os pleitos municipais, vereadores, prefeitos e candidatos transitam pela Assembleia Legislativa. Com seus deputados eles tratam de detalhes sobre o quadro eleitoral de suas cidades. No papo com eles ouvi aquela velha reclamação: o alto custo da campanha.

SEM HIPOCRISIA:  Político experiente nas narrativas políticas de sua cidade com menos de 6 mil habitantes lembrava: ‘quanto menor o colégio eleitoral, maiores as   chances do voto custar mais caro’. Precavidos, os candidatos priorizam os votos mais baratos no início da campanha. Os mais caros, de eleitores indecisos, ficam para o final da campanha. É assim.

DIVIDIDAS: Basta a confirmação das candidaturas a prefeito para que a divisão social das cidades ocorra. Não se compra no supermercado e farmácia do adversário; até ao abastecer o carro se prestigia o companheiro – assim por diante. Convidar um adversário para ser padrinho de casamento da filha? Nem pensar. Até nos velórios é visível os efeitos da opção política.

JANELA PARTIDÁRIA:  Ela vem sendo aproveitada na capital e interior. Ela termina no dia 5 e até agora 16 vereadores de Campo Grande já mudaram de partido. PP e PSDB, com 8 e 7 edis respectivamente, seguidos pelo MDB com 3 – devem ter as maiores bancadas. Evidente que em nenhum dos casos o eleitor não foi consultado.

ANÁLISE: Partido político virou lenço de papel: após ser usado ele é simplesmente descartado. A legislação muda para satisfazer os interesses questionáveis sem a preocupação de transmitir à sociedade organizada a devida cultura. Eu pergunto: será que os políticos já leram o estatuto de suas respectivas siglas partidárias? Duvido.

VACAS MAGRAS  Hoje o PSDB tem apenas um senador e 13 deputados federais. Em 2020  disputou em 12 capitais e venceu em apenas 4 delas. Neste pleito o partido deverá ser cabeça de chapa entre 8 e 10 capitais. O alvo é se fortalecer para a disputa nacional em 2026, embora esteja perdendo nomes para o bolsonarismo.

RENATO DE FARIA: “ ( )…A ignorância, em si, não é lá um grande problema. Há quem diga que os ignorantes são até mais felizes (particularmente, às vezes até penso  que sim…( )…O problema mesmo  é o ignorante com iniciativa, o burro convicto. E geralmente é esse o problema em relação a ignorância: seu potencial destrutivo…( )”. (Estado de Minas)

 PILULAS DIGITAIS: 

Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo. (Lucas 23:34)

O pior do alpinismo é a volta. (Leon Eliachar)

Emmanuel Macron e Nicolas Sarkozy; diferentes até nas mulheres. (internet)

58% dos brasileiros contra o fim da reeleição, ou seja, gostam de sofrer a longo prazo. (internet)

A maldade é uma carta que sempre volta para o remetente. (facebook)

Construímos muros demais e pontes de menos. (Isac Newton)

O que mais sinto falta é de banca de revista… Sem ela me sinto tecnicamente morto. (jornalista Laureano Secundo)

Educação de filho é intransferível! Wilson Aquino*

Educação de filho é intransferível! Wilson Aquino*

Em um mundo marcado por corridas desenfreadas, tanto em termos econômicos quanto sociais e culturais, muitos pais se veem sobrecarregados e incapazes de proporcionar a educação integral que seus filhos precisam. Diante dessa realidade, é comum que muitos tentem delegar ou compartilhar essa responsabilidade com terceiros, sejam parentes ou até mesmo professores e a escola.

Isso alimenta a tendência da escola em querer influenciar a educação moral das crianças e adolescentes, muitas vezes promovendo ideologias contrárias aos princípios morais defendidos pela família. Uma intromissão preocupante e ilegal em uma área que é exclusiva da esfera familiar. Embora a escola tenha o dever de proporcionar um ambiente educacional seguro e inclusivo, sua função primordial é transmitir conhecimento acadêmico e habilidades cognitivas e não impor visões ideológicas sobre questões éticas e morais que devem ser discutidas e decididas pelos pais em consonância com suas crenças e valores familiares.

Essa interferência indevida da escola pode gerar conflitos entre os pais e a instituição de ensino, minando a confiança dos responsáveis na capacidade da escola de fornecer uma educação imparcial e livre de viés ideológico. Além disso, ao tentar impor suas próprias convicções morais sobre os alunos, a escola corre o risco de alienar famílias inteiras e comprometer o desenvolvimento saudável e equilibrado das crianças e adolescentes, que devem ser guiados por valores familiares sólidos e respeitados em sua diversidade.

É importante ressaltar que a educação e formação do caráter moral dos filhos é uma responsabilidade que não pode ser transferida. Embora os meios sociais em que os menores convivem exerçam influência nesse processo educacional, cabe aos pais manterem uma vigilância constante sobre o que seus filhos estão aprendendo. Isso não apenas evitará problemas futuros, como também fortalecerá os laços familiares e garantirá uma base sólida para o seu desenvolvimento.

Um dos maiores desafios enfrentados pelos pais é conciliar suas responsabilidades profissionais com a criação dos filhos. Muitos se veem obrigados a trabalhar fora para garantir o sustento do lar, o que pode dificultar o tempo dedicado à educação. No entanto, é fundamental que o casal planeje cuidadosamente sua vida familiar e profissional, sacrificando-se, se necessário, para cumprir o papel insubstituível de educadores.

A negligência em proporcionar momentos de qualidade com esses menores pode resultar em consequências graves. É essencial que eles se disponham a interagir com seus filhos, longe dos dispositivos eletrônicos, dedicando tempo para conversas, atividades físicas e ensinamentos importantes sobre questões delicadas como política, sexualidade, drogas…

No contexto atual, a igreja assume um papel crucial ao colaborar com os pais na educação moral e espiritual de seus filhos. Enquanto a escola muitas vezes se concentra apenas em aspectos acadêmicos, a igreja tem como missão principal fortalecer os laços familiares e transmitir valores éticos e espirituais essenciais para o desenvolvimento pleno das crianças, jovens e adolescentes. Através de atividades, programas e ensinamentos divinos, voltados para a moralidade e espiritualidade, a igreja oferece um espaço seguro e acolhedor onde os jovens podem aprender e crescer em um ambiente que valoriza a família e promove o respeito mútuo e procura amar a Deus acima de todas as coisas.

Além disso, a presença da igreja na vida das famílias proporciona um suporte emocional e espiritual fundamental para enfrentar os desafios da vida moderna. Os ensinamentos e princípios transmitidos pela igreja, alicerçados no Evangelho de Jesus Cristo, ajudam os jovens a desenvolverem uma consciência moral sólida, capacitando-os a tomarem decisões éticas e responsáveis em suas vidas cotidianas. Dessa forma, a igreja não apenas complementa o papel dos pais na formação de seus filhos, mas também oferece um apoio indispensável na construção de uma sociedade baseada em valores e no bem-estar comum.

Russell M. Nelson, presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ressalta a importância dos pais no ensino da doutrina aos filhos e enfatiza a responsabilidade individual de cada um no crescimento espiritual. Ele destaca que os pais têm o dever primordial de ensinar sobre Deus e o propósito divino de cada ser humano, preparando-os para uma vida de significado e propósito. “Cada um de nós é responsável por nosso próprio crescimento espiritual. E as escrituras deixam claro que os pais têm a responsabilidade primordial de ensinar a doutrina a seus filhos”, afirma.

O livro de Provérbios, na Bíblia, também oferece sábios conselhos, indicando que a educação da criança segundo os preceitos corretos a conduzirá por um caminho reto ao longo de sua vida: “educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.

A educação e formação de crianças, jovens e adolescentes são responsabilidades intransferíveis dos pais, que devem buscar apoio na família e na comunidade, incluindo a igreja, para garantir um desenvolvimento integral e saudável de seus filhos. É somente através desse cuidado e dedicação que podemos construir uma sociedade mais justa e equilibrada, preparando as gerações futuras para enfrentar os desafios que o mundo moderno apresenta.

*Jornalista e Professor

Leia Coluna Amplavisão: Opinião pública: melhor fiscal dos políticos

Leia Coluna Amplavisão: Opinião pública: melhor fiscal dos políticos

INVISÍVEIS: Alguns passaram em branco pela Assembleia. Já o deputado Paulo Duarte (PSB) é autor de 6 leis de direitos do consumidor nos mandatos anteriores. Entre outras, proibiu a cobrança de taxas na emissão de boletos bancários e carnês; proibiu a cobrança de encargos por suposta fraude junto com a taxa mensal de serviços; fixou prazos para entrega de bens e serviços pelos fornecedores. Mostrou serviço.

NA MOSCA: Para o sociólogo Luiz F. Pondé, o Brasil só tem leis para quem não faz ‘happy hour’ com os poderosos em Brasília. Essa afirmativa irônica retrata bem a opinião pública da maioria das pessoas quando o julgamento envolve figuras influentes da política ou da elite econômica. Raramente a voz das ruas faz ecos nos tribunais.

‘LAVA JATO’:  A reviravolta do caso beneficiou inúmeros condenados,  réus confessos –  como os empresários da Odebrecht  que inclusive publicaram na mídia a confissão  dos seus atos desonestos na relação com o poder público.  O brasileiro acompanhou o episódio e hoje o seu desencanto reflete na política e na justiça.  

1-OPINIÃO PÚBLICA: Pode produzir indignação e clamor público. Quase sempre exerce papel relevante, apontando erros e influenciando. Exemplos de recentes decisões judiciais favorecendo políticos daqui e dacolá que repercutiram mal na sociedade. O cidadão leigo em matéria processual, se apoia nos preceitos da moral e do bom senso.   

2-OPINIÃO PÚBLICA: Ela tem peso na política. Pergunta-se: o que pensam as pessoas sobre nossos partidos e políticos? Alguns dos políticos priorizam os projetos pessoais ou da comunidade? A intenção de muitos eleitores de não votar mais é uma postura decorrente do que se pensa, ouve e acredita sobre os políticos e partidos.

RESUMINDO:  Nada de remar contra a maré. Os homens públicos tentam se alinhar ao pensamento da maioria da população, inclusive sobre temas do cotidiano. Lula se manifestou até sobre as decisões judiciais envolvendo os jogadores Daniel Alves e Robinho. Já o governador Zema (MG) disparou contra as ‘saidinhas’ das prisões.

DOURADOS: É preciso prestígio para viabilizar a candidatura num grupo de figuras  de peso. Posto isso Marçal Filho foi ungido como pré-candidato a prefeito do PSDB com as bênçãos do ex-governador Reinaldo e outras líderes. Agora, vem a fase de conquistar aliados e da escolha do vice. Lembro: eleição é guerra – se mata ou se morre politicamente.

AQUIDAUANA: No papo com o deputado Marcio Fernandes senti seu otimismo com a candidatura de Felipe Orro, agora companheiro do MDB, à prefeitura de Aquidauana. Marcio lembrou o peso eleitoral de Felipe, seu relacionamento com todos segmentos da população e de seu trabalho como deputado. Felipe é um apaixonado pela cidade.

BELEZA: Não faltam elogios dos deputados estaduais ao Conselheiro Jerson Domingos na presidência do Tribunal de Contas. Compara-se a imagem atual da Corte com a anterior a sua gestão, quando escândalos denegriam o órgão. O projeto do TC voltado à educação na 1ª. infância, por exemplo, adotado pelos municípios, é copiado por tribunais de outros estados.

INCOERÊNCIA:  Os partidos que apostarem em candidaturas laranjas vão perder as cadeiras conquistadas.  Mas não há lei garantindo que eventuais cassações pela burla da regra garanta a ascensão automática e privilegiada de mulheres às cadeiras disponíveis.   Enfim, pune-se pela infração à lei de paridade, mas as mulheres continuam no prejuízo.

PREVISÕES: Quantos serão os candidatos à prefeito da capital? Muita especulação nesta fase. Em 2008 tivemos 5 pretendentes: Nelson Trad, Pedro Teruel, Iara Costa, Henrique Martini e Suél Ferranti.  Em 2012  foram 7 os postulantes: Alcides Bernal, Edson Giroto, Marcelo Bluma, Reinaldo Azambuja, Sidney Melo, Suél Ferranti e Vander Loubet.

RETROVISOR: No pleito de 2016 foram 7 os candidatos: Marcos Trad, Alcides Bernal, Marcelo Bluma, Athayde Neri, Pedrossian Filho, Adalton Garcia, Elizeu Amarilha. Em 2020 foram 15:  Cris Duarte, Sidnéia Tobias, Esacheu Nascimento, Guto Scarpanti,  João H. Catan, Marcelo Bluma, Marcelo Miglioli, Marcio Fernandes, Marcos Trad, Paulo Matos, Pedro Kemp, Sergio Harfouche, Tiago Carvalho e Vinicius Siqueira.

COMPARANDO:  Eleição é igual Copa de Futebol. O time que pretende ser campeão não pode ficar escolhendo adversário. No caso da política, o candidato há de ter um projeto de governo e um discurso convincente. A propósito, dois exemplos de ‘azarões’ vencedores: Ari Artuzzi (em Dourados) e Alcides Bernal (em Campo Grande).

BOM OU RUIM? A diversidade de candidaturas possibilita que todos segmentos e tendências tenham a chance de participar da escolha. Na pratica nem sempre é possível  realizar o sonho por razões óbvias. Mas a tentativa é uma experiência válida. Seus protagonistas passam a ter uma visão menos utópica das eleições e colocam os pés no chão. 

BEM ASSIM… Muitos pretendentes a vereança se fiam nos votos dos amigos, parentes e vizinhos. Indago-lhes: onde buscarão os chamados votos complementares, decisivos? Isso sem contar os recursos financeiros para uma estrutura eficaz. Eu sempre digo: a conquista até 100 votos (na cidade pequena) é possível. Depois de 100 é que são elas!

MARIO SABINO: “ (  –  )… É divertido ver Lula e os petistas tementes a Deus, tentando manipular a realidade que rejeita aborto, odeia maconha, é contra casamento gay e tem no trabalho uma ética de vida. Mais do que divertido, é instrutivo…( – )”

XICO GRAZIANO:   “O agricultor capitalizado anualmente, comprava novas terras, ampliando a produção sem parar. Rivais, faziam uma espécie de campeonato de maioral. Mas o ditado popular é certeiro: não há mal que nunca se acabe, nem bem que dure para sempre. Resultado: parte dos produtores rurais, no Centro Oeste especialmente, irá demonstrar um clássico problema causado pela sua ousadia sem limites: elevado patrimônio e baixa liquidez. Vai zerar o caixa.” ( Poder 360) 

PILULAS DIGITAIS: 

Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo. (Saramago)

Sem jeito. Nunca teve talento para a política. Não passava de um incorruptivelzinho qualquer. (Bione)

Não foi o Estado que não criou a família. Logo não tem autoridade para mudar o conceito original da família. (na internet)

Os mentirosos são parecidos com os escritores que, inconformados com a realidade, inventam outras. (Ariano Suassuna)

Só se vive uma vez. E da maneira que eu vivo, uma vez basta. (Frank Sinatra)

Nestas eleições o PIX será um ‘argumento’ decisivo. (no bar da esquina)

A nossa maior tragédia é não saber o que fazer com a vida (Saramago)

Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder. (Dilma Roussef)

O STF ajudou a enterrra a Lava Jato. (ex-ministro Marco Aurélio Mello)

Não enterre seu talento! Wilson Aquino

Não enterre seu talento! Wilson Aquino

Uma das raras vezes em que Deus se irritou conosco, Seus filhos, de acordo com os registros sagrados, foi no episódio da ‘Parábola dos Talentos’, quando distribuiu dons para três filhos e, no final, ao prestarem contas do que fizeram com eles, enquanto dois multiplicaram o que receberam (2 e 5 para 4 e 10 respectivamente), demonstrando gratidão pela oportunidade de bem empregá-los, o terceiro, que recebeu um,  simplesmente o enterrou, alegando que era “para não perdê-lo”. Foi então que o Senhor lhe disse: “Mau e negligente servo… Tirai-lhe, pois o talento e dai-o ao que tem os 10 talentos em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem será tirado. Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mt. 25:14-30).

Observe que com essa parábola, o Senhor espera que usemos nossos dons e talentos em benefício próprio e da coletividade, e que não nos desanimemos ao trilharmos a longa jornada da vida. Aprendemos também que todos, absolutamente todos, recebem pelo menos um talento. Ou mais, de acordo com a capacidade de cada um, conforme o próprio Senhor explica.

A lição que fica é que não devemos enterrar os talentos que recebemos. Pelo contrário, devemos multiplicá-los durante nossa vida, custe o que custar em termos de esforço, persistência e perseverança.

Precisamos nos conscientizar de que obstáculos sempre surgirão no caminho, para tentar nos desanimar e desistir. Devemos enfrentá-los e superá-los com garra e determinação para que um dia nos tornemos vencedores, aos olhos do Senhor especialmente.

William James Sidis, nascido nos Estados Unidos em 1898, conhecido como o homem mais inteligente do mundo por alguns especialistas, é um exemplo claro e lamentável de alguém que simplesmente não fez uso de suas habilidades e talentos recebidos de Deus. Seu Quociente de Inteligência (QI) era superior ao do físico Albert Einstein (QI entre 205 e 225), chegando a 300 pontos. Ainda quando criança, com menos de 10 anos, já dominava fluentemente várias línguas e aos 11 anos ingressou na Universidade de Harvard, onde passou a dar aulas de matemática antes mesmo de atingir a maioridade. Depois que amadureceu, quando poderia desenvolver grandes feitos com sua incrível inteligência, abandonou tudo, passando a viver longe da fama que adquiriu e a trabalhar em serviços braçais. Morreu em 1944 em Boston, vítima de uma hemorragia cerebral aos 46 anos.

Quanto desperdício de talento! “Servo mau e negligente”, diria o Senhor, pois deveria seguir em frente e lutar contra qualquer obstáculo interno ou externo para fazer prevalecer sua mente privilegiada. Senão em benefício próprio, pelo menos em favor do próximo. Certamente o Senhor contava com ele, quem sabe até para trazer à tona um grande conhecimento que poderia ajudar a todos de alguma forma, como aliás tem acontecido quando o Senhor concede grandes mentes a homens e mulheres em todas as áreas.

Certamente também, o que quer que William Sidis deveria ter feito em benefício da humanidade, com sua brilhante mente, o Senhor permitiu que outro o fizesse. Assim como nos ensina com a Parábola dos Talentos.

É crucial reconhecer que, ao negligenciarmos nossos talentos, estamos desperdiçando uma preciosa dádiva divina. Ao invés de sucumbirmos ao comodismo ou à apatia, devemos abraçar com entusiasmo o desafio de cultivar e aprimorar nossos dons, tornando-nos agentes de mudança e progresso na sociedade.

E como o Senhor dá a todos os Seus filhos, ao menos um talento, tudo o que precisamos fazer é identificá-lo e usá-lo. Essa é a lei. Além disso, ao multiplicarmos nossos talentos, teremos mais alegria e qualidade de vida na Terra.

Observe ainda que o Senhor nos permite “granjeamos” novos talentos. Ou seja, além da facilidade que possamos ter em alguma atividade, como na matemática, física, química… podemos nos tornar também melhores pintores, atletas, escultores, jornalistas… Tudo é possível se quisermos e se nos dedicarmos a aprender e fazer com muito trabalho e perseverança. É muito confortante e seguro saber que o Senhor está sempre pronto para nos ajudar a adquirir todo o conhecimento necessário para crescermos cada vez mais com nossos esforços e aptidões.

O presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Russell M. Nelson frequentemente enfatiza a importância de reconhecer e utilizar os talentos que recebemos de Deus. Em seus discursos, ele destaca que cada indivíduo é dotado de habilidades únicas, concedidas pelo Criador, e que é nosso dever desenvolver e multiplicar esses dons para o benefício de nós mesmos e dos outros. Ele ressalta que ignorar ou enterrar esses talentos é contrário à vontade divina e que devemos ser diligentes e perseverantes na aplicação dos dons que recebemos.

Portanto, que possamos, cada um de nós, comprometer-nos a não apenas identificar, mas também aprimorar e compartilhar os talentos que nos foram confiados, quer físico, intelectual ou espiritual, contribuindo assim para um mundo mais rico em criatividade, compaixão e excelência.

*Jornalista e Professor

Socióloga Gisele Gomes é a entrevistada do CoopCast de março

Socióloga Gisele Gomes é a entrevistada do CoopCast de março

Entre os assuntos abordados, a consultora fala sobre a economia do cuidado e a parentalidade, temas atualmente debatidos nas empresas ESG

Ela é uma mulher inspiradora. Socióloga, Gisele Gomes atua na área de Diversidade, Equidade e Inclusão e possui experiência executiva em relações internacionais, governança e liderança. O CoopCast da Sicredi Centro-Sul MS/BA, do mês de março, traz a entrevista com a consultora, que esteve no primeiro encontro presencial de 2024 do Comitê Mulher e conduziu as atividades.

Nesse episódio, Gisele conta como iniciou seus estudos sobre as mulheres e quais foram as motivações para seguir nessa trajetória. Ela contou como e porque começou a empreender, motivos iguais a de milhões de mulheres brasileiras, sendo que foi o amor pelas mulheres e a sua ancestralidade, que a fez aprofundar nos estudos.

Dentre os temas destacados na entrevista estão a economia do cuidado, que é o conjunto de todas as atividades necessárias e imprescindíveis para a manutenção de si mesmo e de outrem e que, majoritariamente, estão delegadas às mulheres.

Gisele foi a primeira mulher da família a concluir o curso superior. No dia 08 de março, a empreendedora lançou sua nova marca, a Parônima, que atuará na área de culturas inclusivas como escola de negócios, consultoria e pesquisas. Durante a entrevista ela ainda destacou o trabalho do Sicredi que, junto à ONU, iniciou o programa Rede Global de Mulheres Líderes, com intuito de alavancar a participação das mulheres em posições de liderança nas cooperativas de crédito ao redor do mundo, visando também a sua qualificação.

Assista o episódio completo no Youtube pelo link: https://link.sicredicentrosulms.com.br/coopcastyoutube

Ou pelo Spotify através do link: https://link.sicredicentrosulms.com.br/coopcast0903

O CoopCast foi criado pela área de Comunicação e Marketing da Sicredi Centro-Sul MS/BA e é mais um canal de comunicação com os associados e a comunidade. A ferramenta distribui informações através de bate-papos com temas variados e conteúdos relevantes. O produto está disponível no canal da Cooperativa no Youtube e Spotify.

Quem é Gisele Gomes

A trajetória de Gisele Gomes como consultora se iniciou em 2014 e, em 2016, a socióloga iniciou junto ao Sicredi o programa Rede Global de Mulheres Líderes/WOCCU, que se desdobrou na estratégia do Comitê Mulher.

Gisele Gomes é doutoranda e mestra em Diversidade Cultural e Inclusão Social (Feevale), especialista em Negócios Internacionais na Polônia. É graduada em Ciências Sociais pela Unisinos, certificada em Balanço de Gênero nas Organizações pela INSEAD. Possui certificações da UN Women sobre gênero, liderança e processos decisórios.

Ela é Embaixadora da Rede Global de Mulheres Líderes/WOCCU no Brasil e integrante do Conselho Consultivo de Jovens Líderes Cooperativistas WOCCU. É CEO da Gisele Gomes Co. que trabalha com Culturas, Inclusão e Diversidade nas organizações. Palestrante nacional e internacional sobre liderança feminina, diversidade e intercultura. Possui experiência executiva em relações internacionais, governança e liderança.

Sobre a Sicredi Centro-Sul MS/BA

A Sicredi Centro-Sul MS/BA é uma instituição financeira cooperativa que possui 49 agências e área de atuação em 38 municípios do Mato Grosso do Sul e 54 municípios da Bahia. A Cooperativa oferece mais de 300 soluções para o seu dia a dia e para o dia a dia do seu negócio, te envolvendo nas decisões, fortalecendo a região onde atua, dividindo os resultados.

O atendimento a todo associado é feito presencialmente, via WhatsApp (51) 3358-4770 ou pelos telefones 3003-4770 ou 0800 724 4770.

Conheça a Cooperativa pelo site www.sicredi.com.br/home e pelas redes sociais no Instagram @sicredicentrosulmsba e no Facebook @SicrediCentroSulMSBA