abr 26, 2024 | Colunistas
Enfermeira, especialista em Urgência e Emergência, Mestranda em Educação
É notório que a importância do conhecimento em primeiros socorros é amplamente reconhecida pela sociedade, tanto que muitos defendem que esse tema deveria ser ensinado como disciplina fundamental nas escolas. A capacidade de fornecer atendimento básico em situações de emergência não deveria ser restrita apenas aos profissionais de saúde. Todos deveriam ter conhecimentos básicos de primeiros socorros, pois, em muitos casos, a rápida intervenção de uma pessoa comum pode fazer toda a diferença entre a vida e a morte.
No Brasil, dados oficiais revelam a importância de disseminar o conhecimento sobre primeiros socorros. Conforme dados do Ministério da Saúde, em 2023, ocorreram cerca de 2.000 óbitos por engasgo no Brasil. Desse total, a maioria das vítimas era composta por bebês e idosos. Mais de 50% dos casos fatais envolviam indivíduos com mais de 65 anos, enquanto 319 crianças na faixa etária de 0 a 4 anos perderam suas vidas devido a essa ocorrência, sendo que muitas vidas poderiam ser salvas se medidas simples de primeiros socorros fossem aplicadas imediatamente após o ocorrido. Além disso, o Brasil é um país com grande incidência de afogamentos. No ano de 2023, de acordo com a Agência Brasil, foram mais de 5.700 incidentes no país. Ter conhecimentos básicos de como agir em caso de afogamento pode fazer a diferença entre salvar uma vida ou não.
Capacitar a população em geral em primeiros socorros é o mesmo que investir na segurança e no bem-estar de toda a comunidade. Situações de emergência podem ocorrer a qualquer momento e em qualquer lugar, e estar preparado para lidar com essas situações pode fazer toda a diferença. Imagine uma mãe que sabe como realizar a manobra de Heimlich para desobstruir as vias aéreas de seu filho que está engasgado, ou um colega de trabalho que sabe como fazer compressões torácicas em uma pessoa que sofreu uma parada cardiorrespiratória. Essas habilidades simples, mas vitais, podem salvar vidas.
Portanto, é fundamental que os primeiros socorros sejam ensinados e difundidos em toda a sociedade, desde a infância até a idade adulta. Escolas, empresas e comunidades podem desempenhar um papel importante na promoção da educação em primeiros socorros, oferecendo cursos e treinamentos regulares para o público em geral. Ao capacitar mais pessoas a agir rapidamente em situações de emergência, podemos criar comunidades mais seguras, onde todos têm o conhecimento necessário para ajudar o próximo em momentos críticos.
Quem testemunha uma situação em que alguém necessita de primeiros socorros imediatos desempenha um papel fundamental ao aumentar as chances de sobrevivência da vítima e reduzir os riscos de complicações até a chegada da assistência especializada. O leigo bem informado e com mínimo treinamento evitará condutas que possam agravar a situação e será um aliado no socorro às vítimas naqueles primeiros minutos.
abr 24, 2024 | Colunistas
A vida é um constante fluxo de escolhas, desde o instante em que despertamos pela manhã até nos recolhermos à noite. Diante de nós se apresentam uma miríade de situações que exigem nossa decisão, desde os atos mais triviais, como escovar os dentes, até as decisões mais complexas que moldam nosso destino. Cada escolha que fazemos, cada caminho que tomamos, delineia o curso de nossas vidas, determinando os frutos que colheremos. É inegável que boas escolhas nos conduzem a resultados gratificantes, enquanto escolhas equivocadas carregam consigo suas próprias consequências.
O adágio “Educação vem de berço” ressalta a importância crucial dos primeiros anos de vida na formação de indivíduos responsáveis e éticos. Desde a infância, é essencial inculcar valores e hábitos saudáveis, a fim de evitar conflitos futuros e conduzir os jovens para longe das trilhas perigosas que podem levá-los à delinquência ou à dependência química.
O papel dos pais neste processo é irrefutável. Não se resume apenas a prover sustento material, mas requer um envolvimento ativo na vida dos filhos, transmitindo princípios morais e espirituais que os guiem na tomada de decisões ao longo da vida.
Aqueles pais que têm a sabedoria de introduzir seus filhos no conhecimento e amor por Deus, assim como na prática da fé, proporcionam-lhes um alicerce sólido para enfrentar os desafios do mundo. A participação regular na vida da comunidade religiosa, aliada ao esforço de viver conforme os ensinamentos divinos, promove bênçãos inestimáveis para toda a família. A promessa bíblica de que a educação no caminho correto garantirá um futuro firme e seguro ecoa como um farol de esperança para os pais que se empenham nessa missão sagrada.
O exercício do arbítrio é uma dádiva única que nos distingue como seres humanos. Somos dotados da capacidade de discernir entre o bem e o mal, entre o justo e o injusto. Cada escolha que fazemos é uma manifestação do nosso livre-arbítrio, uma oportunidade de moldar não apenas nosso próprio destino, mas também o mundo ao nosso redor. Ao optarmos pelo caminho do bem, não apenas fortalecemos nossa própria integridade, mas também contribuímos para a construção de uma sociedade mais justa e compassiva.
É crucial compreender que as escolhas que fazemos não afetam apenas a nós mesmos, mas reverberam em toda a teia da existência. Cada ato de bondade, cada decisão ética, repercute como uma onda de positividade que influencia não apenas o presente, mas também o futuro. Da mesma forma, cada escolha egoísta, cada desvio do caminho da retidão, deixa um rastro de dor e desolação que pode perdurar por gerações. Portanto, ao fazermos uso do nosso arbítrio, devemos sempre considerar não apenas o impacto imediato das nossas ações, mas também as suas consequências a longo prazo.
Diante das encruzilhadas da vida, é fácil sucumbir à tentação do atalho mais fácil, do prazer imediato, sem considerar as ramificações éticas e morais das nossas escolhas. No entanto, é nos momentos de adversidade que o verdadeiro caráter de uma pessoa é revelado. Escolher o bom caminho nem sempre é fácil, mas é sempre o certo. É a coragem de resistir às pressões do mundo e permanecer fiel aos nossos princípios que definem nossa verdadeira grandeza. Cada vez que optamos pelo caminho da integridade, fortalecemos não apenas a nós mesmos, mas também inspiramos outros a seguirem o mesmo exemplo, criando uma corrente de virtude que transcende as fronteiras do tempo e do espaço.
Enfrentamos tempos desafiadores, nos quais as ameaças à estabilidade familiar e individual parecem se multiplicar. Nesse contexto, cultivar uma fé profunda e uma devoção sincera ao Senhor se torna mais do que uma necessidade, é uma âncora para a alma. É através da oração constante, da reverência e da adesão aos preceitos divinos que encontramos a fortaleza para resistir às tormentas que assolam nossa jornada.
As Escrituras nos advertem sobre as tribulações porvir, mas também nos asseguram que, ao permanecermos firmes na fé, seremos guardados pela mão divina, mesmo diante dos mais árduos desafios. Este é o grandioso Plano de Salvação que nos guia rumo à eternidade, uma promessa de redenção e renovação para toda a humanidade.
Nelas encontramos inúmeras passagens que nos exortam a escolher o caminho da retidão e da sabedoria. O livro de Provérbios, em particular, nos oferece uma orientação valiosa: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; e o conhecimento do Santo é prudência” (Pv. 9:10). Essa sabedoria divina nos guia para longe dos caminhos da perdição e nos conduz à plenitude da vida em comunhão com o Criador. Da mesma forma, as palavras do apóstolo Paulo aos Filipenses ecoam como um chamado à excelência moral: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp. 4:8). Ao seguir esses preceitos divinos, somos capacitados a fazer escolhas que não apenas enriquecem nossas vidas, mas também glorificam o nome do Senhor.
Portanto, que possamos encarar cada decisão com a seriedade que merece, buscando constantemente a orientação divina e o fortalecimento espiritual. Ao fazer bom uso do nosso livre-arbítrio, honramos o dom precioso que nos foi concedido e participamos ativamente da realização do plano divino para a humanidade. Que nossas escolhas sejam sempre permeadas pela luz da verdade e pelo amor incondicional de Deus, para que possamos trilhar o caminho da vida em toda a sua plenitude e alcançar a bem-aventurança eterna prometida aos que escolhem seguir os mandamentos do Senhor.
*Jornalista e Professor
wilsonaquino2012@gmail.com
abr 19, 2024 | Colunistas
A MISSÃO: Transferir prestígio é difícil. Exemplos de tentativas fracassadas podem ser encontradas nas eleições de todos os níveis. JK foi ótimo presidente, mas não elegeu o Marechal Lott; Pedro Pedrossian viu seu candidato Zé Elias perder para governador e Wilson Martins apostou suas fichas em Ricardo Bacha, que perdeu para Zeca do PT.
RAZÕES: Desde o perfil do candidato, os tropeços na campanha, a fadiga do apoiador e até mesmo o currículo do adversário vencedor. E nas eleições paroquiais conta muito a imagem do candidato, que não pode ficar exclusivamente na sombra do ‘padrinho’ apoiador. Sem luz própria ‘vai para o beleléu’, sem choro e sem vela.
PUCCINELLI:. Reeleito em 2.000, elegeu Nelsinho prefeito em 2004 e 2008 – em 2006 se elegeu governador e reeleito em 2010 – em 2012 apoiou Giroto, derrotado – em 2014 apoiou Nelsinho ao Governo, derrotado por Reinaldo – em 2016 apoiou Rose à prefeitura e perdeu – em 2018 perdeu com Jr. Mochi ao Governo – em 2020 perdeu a eleição para prefeitura da capital com Marcio Fernandes – em 2022 André disputou e perdeu a eleição ao Governo.
RESSACA: Esses insucessos do MDB provocaram perdas de prefeituras, deputados e vereadores. Hoje o partido projeta eleger ao menos 20 prefeitos. Missão difícil, levando-se em conta que a sigla comanda apenas as prefeituras de Dois Irmãos, Brasilândia, Coronel Sapucaia, Bataguassu e Rio Brilhante. Mas na política tudo é possível.
VEJA BEM: O caso de Puccinelli, é exemplo de desgaste por motivos notórios. Sua última vitória pessoal foi em 2010 na reeleição ao Governo. Depois disso foram 6 derrotas entre pessoais e apoiamentos, na disputa pela prefeitura da capital e ao Governo Estadual. Hoje, pelas suas falas contraditórias ainda é incerta sua candidatura.
HOLOFOTES: Atraem pretendentes nos diferentes cenários. Uns carentes de reconhecimento público; outros por espaço no poder para ajudar a comunidade. No afã de concretizar seus sonhos, enfrentam desafios que a candidatura exige na campanha: visitas, sorrisos, abraços, cafezinhos e tentativas de interação com a população.
ARMAS: No fundo, só os tons de vozes diferem. Os slogans parecidos: ‘Defensor do povo, vigilante do bairro, sentinela da saúde, moralização da gestão pública, fiscal do dinheiro público, guardião da educação, patrono dos carentes, dos sem teto, sem água, esgoto, asfalto, placas de rua, iluminação pública. São imprescindíveis no manual do candidato.
PERFIS: Longe de enveredar pela generalização que abastece o anedotário do folclore político, é de reconhecer que há muita gente de valor e também aqueles sem o devido preparo para a missão. Pela falta de autocrítica, são esses últimos que ganham espaço na mídia e ofuscam injustamente a imagem do legislativo municipal como um todo.
ELEITOS, E AGORA? Reivindicações, críticas e elogios a administração. Sem faltar títulos de cidadania, votos de louvor, de pesar, declaração de visitante ilustre, diplomas de honra ao mérito, comendas, são ações inerentes a atividade parlamentar que atraem a simpatia e votos. Impossível fugir desse rol de atribuições. Tentar reinventar a roda é pior.
FAZ PARTE: É natural que todo o vereador sonhe em ser prefeito. Alguns até com consciência de seu potencial, reconhecem suas limitações diante dos desafios inerentes ao cargo. Outros mais preparados, vão se articulando, ganhando espaço na mesa diretora como trampolim de seu projeto rumo ao Executivo.
DICAS: Aos futuros candidatos à vereança é oportuno alertá-los das atribuições constitucionais do cargo com vínculos a Constituição Federal, Constituição Estadual, Lei Orgânica do Município e ao próprio regimento interno da Casa. Portanto, além das boas intenções é imprescindível maior intimidade com essas legislações.
BONUS & ÔNUS: Vereança proporciona visibilidade social e até melhora o status. O vereador é visto com outros olhos. É o peso da função. Dele, é exigida postura diferenciada. Na outra ponta, vão ocorrendo os desgastes ao não atender aqueles pedidos costumeiros de emprego, socorro financeiro e outros favores.
CONCLUSÃO: Na capital, no interior, cria-se expectativa sobre pré-candidatos à vereança. Às vezes peca-se ao supervalorizar o potencial deles, ignorando as atribuições limitadas da Câmara. Cabe exclusivamente ao Executivo legislar sobre algumas matérias. Nem sempre o bom cidadão consegue exercer o mandato satisfatório. Política tem disso.
INGRATIDÃO: O experiente deputado Jr. Mochi fazendo observação pertinente ao colunista. Nas campanhas há candidatos a vereança que pedem ajuda financeira aos deputados e senadores com a promessa de retribuir com apoio. Eleitos, esquecem a ajuda recebida e dois anos depois exigem dinheiro alto para pedir votos para esses doadores. É o fim da picada.
ATENTO: O deputado Zé Teixeira (PSDB) não se vergou a fala de Lula para adquirir terras destinadas aos índios. Na tribuna da Assembleia ele citou várias fazendas invadidas pelos indígenas, com os donos expulsos das terras sem receberem indenização do Governo e até agora não tiveram apoio político e nem da justiça.
OUTROS TEMPOS: O leitor vai se lembrar: FHC ganhou do dialeto dos petistas o vocábulo ‘Viajando Henrique Cardoso’ pelos motivos óbvios. Agora, em menos de um ano e meio de governo, Lula já esteve no exterior pela 16ª. vez. Mas ‘curiosamente’ é chamado pela cumpanheirada de estadista. É rir ou chorar.
PROCURA-SE: A escolha do candidato a vice-prefeito passa por critérios para se evitar erros. A regra número um é que o escolhido ao menos não atrapalhe na campanha. Quanto ao perfil, o ideal é que seja do ramo político. Essa balela de escolher empresário é utopia. Iniciativa privada é uma coisa. Gestão pública é outra.
‘ANIMAIS’: Na visita ao ministro Renan Filho (Transportes), o deputado Pedrossian Neto (PSD) ficou impressionado com o interesse dele em reestudar a ideia de reativar a Malha Oeste e o ramal Capital-P. Porã. Para Pedrossian, o olhar de Renan é marcado pelo pragmatismo do político alagoano que enxerga mais do que os técnicos burocratas. Aliás, a ’Ferrogrão’ ligando Sinop (MT) a Mirituba (PA) sairá do papel graças a visão do ministro Renan, um ‘animal político’.
VOLTA POR CIMA? Quem viu, relatou lá no saguão da Assembleia Legislativa. O ex-prefeito e anunciado pré-candidato a vereança na capital Marquinhos Trad (PDT) esteve curtindo a última edição da ‘Expô’. A todo instante era parado por populares e ao seu estilo dispensava toda atenção aos mesmos, inclusive com direito a ‘selfies’.
O JOGO: O deputado Zeca do PT não tem do que reclamar. Ativo nas sessões da Assembleia – está à vontade. Elogia o Governo Federal, faz ameaças veladas ao Governo Estadual e até critica quando não é atendido. Até aqui, apenas o deputado Zé Teixeira tem contestado seus argumentos na tratativa de alguns temas, especialmente nas questões indígenas e da Reforma Agrária.
RESUMO DA ÓPERA:
“Em terra de cego quem tem um olho foge do rei. ” (Millôr Fernandes)
abr 18, 2024 | Colunistas
Ao longo dos anos de minha vida profissional, tenho testemunhado um dos maiores equívocos cometidos pelos trabalhadores: a negligência na preparação para a aposentadoria. Hoje, após anos de experiência sindical e reflexão sobre o tema, percebo a urgência em conscientizar a todos sobre a importância de uma preparação adequada para o futuro.
A realidade é lamentável: muitos trabalhadores optam por receber parte de seus rendimentos “por fora”, o que resulta em um registro em carteira com um valor inferior ao que realmente ganham. Esse é um erro grave, pois compromete diretamente o valor da aposentadoria futura. É como se estivéssemos construindo uma casa sobre areia movediça, sem alicerces sólidos que garantam nossa segurança financeira no futuro.
É por isso que venho hoje, não apenas como um líder sindical, mas como alguém que compartilha das mesmas preocupações de cada trabalhador brasileiro, propor uma campanha conjunta de conscientização. Todos os sindicatos, de todas as categorias, devem unir esforços para combater essas práticas prejudiciais e promover condições que assegurem uma aposentadoria segura e tranquila, capaz de atender às necessidades básicas do aposentado e de sua família.
Além disso, é crucial considerar a adesão a planos de aposentadoria privada. Afinal, não podemos depender apenas do sistema público para garantir nosso sustento na velhice. Devemos buscar alternativas que complementem nossa renda ao final da vida laboral. E aqui faço eco às palavras de lideranças sindicais vasta experiência e sabedoria neste assunto: rejeitar qualquer remuneração “por fora” é essencial, pois isso não é contabilizado pelo INSS, reduzindo assim o valor de nossa aposentadoria e prejudicando a arrecadação do instituto.
Entendo as dificuldades que muitos enfrentam. O sistema previdenciário brasileiro está longe do ideal. Muitos aposentados hoje recebem valores que mal garantem a sobrevivência, o que é profundamente injusto para aqueles que dedicaram décadas de trabalho ao Estado. Devemos lutar por uma remuneração mais digna para nossos idosos, que merecem desfrutar de seus anos de descanso com tranquilidade e segurança financeira.
Não podemos ignorar os dados fornecidos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que são instituições brasileiras respeitadas por fornecerem análises sobre questões trabalhistas, econômicas e sociais.
Uma questão recorrente abordada por essas instituições é o despreparo das pessoas para a aposentadoria. Eles frequentemente destacam a falta de planejamento financeiro e a baixa adesão aos planos de previdência privada como fatores preocupantes.
De acordo com estudos anteriores do Dieese e Diap, muitos trabalhadores brasileiros enfrentam dificuldades financeiras durante a aposentadoria devido a vários fatores, como aposentadoria precoce, falta de contribuição suficiente para o INSS, ausência de planejamento financeiro adequado e aumento da expectativa de vida, que prolonga o período de aposentadoria.
Além disso, essas instituições costumam ressaltar a importância de políticas públicas eficazes e de educação financeira para ajudar os trabalhadores a se prepararem melhor para a aposentadoria e garantir uma qualidade de vida adequada após o fim da vida laboral.
Portanto, conclamo a todos os trabalhadores: é hora de tomar medidas concretas para garantir um futuro digno para nós mesmos e para as gerações futuras. Recusemos a armadilha dos rendimentos “por fora”. Invistamos em planos de aposentadoria privada. Exijamos políticas públicas eficazes e educação financeira que nos preparem melhor para a aposentadoria. Não podemos mais adiar essa questão. Nosso futuro está em jogo.
*Presidente da Feintramag-MS
abr 16, 2024 | Colunistas
Se cada um de nós compreendesse e internalizasse a ideia de que os desafios e sofrimentos que enfrentamos são oportunidades para crescimento moral e espiritual, certamente encararíamos essas adversidades com mais fé e determinação. É crucial reconhecer que existem dois tipos de dificuldades que enfrentamos: aquelas que surgem naturalmente em nossas vidas, como a perda de um ente querido, uma doença grave, ou um acidente, e aquelas que são resultados diretos de nossas próprias escolhas e ações. Por exemplo, uma pessoa que abusa do álcool e do tabaco está consciente dos riscos à saúde que está assumindo.
Nesse sentido, adotar um estilo de vida equilibrado, com alimentação saudável, bons hábitos e exercícios físicos e mentais, é fundamental para nossa saúde geral. No entanto, mesmo com todos esses cuidados, ainda podemos nos deparar com desafios inesperados nessas áreas. Da mesma forma, nutrir nossa espiritualidade é essencial. Acreditar em Deus e em Seu filho, Jesus Cristo, que sacrificou Sua vida para nossa salvação eterna, nos ajuda a superar muitos obstáculos ao longo de nossa jornada.
É importante entender que a fé não nos isenta de enfrentar dificuldades. Como está escrito nas Sagradas Escrituras, “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33). Portanto, a confiança em Deus não significa ausência de problemas, mas sim a certeza de que Ele está conosco em todas as circunstâncias. Ele nos encoraja a seguir em frente, independentemente do peso das provações que carregamos.
Ao nos dirigirmos a Ele em momentos de cansaço e desânimo, encontramos alívio e descanso para nossas almas. Suas palavras nos garantem que Seu fardo é leve e Seu jugo suave (Mt. 11:29-30). Assim, ser um fiel seguidor de Cristo, obedecendo aos Seus mandamentos, é um investimento valioso em nossa longa jornada da vida.
Além disso, ao enfrentarmos os desafios com fé em Deus, encontramos um propósito mais profundo em nossas lutas. Reconhecemos que nossas dificuldades não são em vão, mas contribuem para nosso amadurecimento e desenvolvimento em todos os sentidos. Assim como o ferreiro forja o ferro no fogo para torná-lo mais resistente, somos moldados e fortalecidos por meio das adversidades que enfrentamos. Essas experiências nos ensinam lições valiosas e nos capacitam a ajudar e encorajar outros que enfrentam situações semelhantes.
A fé em Deus nos oferece esperança e consolo nos momentos mais sombrios. Sabemos que não estamos sozinhos em nossas lutas, pois Ele está ao nosso lado, sustentando-nos com Sua graça e amor incondicional. Essa certeza nos dá coragem para perseverar, mesmo quando tudo parece desmoronar ao nosso redor. Encontramos conforto nas promessas divinas de que Ele nunca nos abandonará e que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que O amam (Rm. 8:28).
Além disso, a fé Nele nos capacita a perdoar e a buscar a reconciliação, mesmo em meio a conflitos e desentendimentos. Reconhecemos que somos todos imperfeitos e sujeitos a cometer erros, mas a graça do Senhor nos capacita a estender perdão aos outros, assim como Ele nos perdoou. Essa atitude de amor e perdão promove a cura e a restauração de relacionamentos quebrados, permitindo-nos experimentar a verdadeira paz e harmonia em nossas vidas.
Russell M. Nelson, presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, sugere que ao fazer uma escolha ou ser confrontado com um dilema, tentação, provação ou oposição, a pessoa deve ter uma visão eterna, e “pensar de maneira celestial”, colocando Jesus Cristo em primeiro lugar.
“Ao se depararem com um dilema, pensem de maneira celestial!”, aconselha ele. “Ao serem testados com uma tentação, pensem de maneira celestial! Quando a vida ou entes queridos os decepcionarem, pensem de maneira celestial! Quando alguém morrer ‘prematuramente’, pensem de maneira celestial! Quando alguém sofre por um longo tempo com uma doença devastadora, pensem de maneira celestial! Quando as pressões da vida os cercarem, pensem de maneira celestial! Ao se recuperarem de um acidente ou ferimento, como o que estou passando agora (aos 99 anos), pensem de maneira celestial!”, finalizou o presidente Russell M. Nelson.
Ao pensarmos de maneira celestial, nosso coração mudará gradualmente e perceberemos que estamos evitando qualquer coisa que nos roube o arbítrio. Como os vícios, que procuram substituir Deus como fonte de consolo.
*Jornalista e Professor
abr 12, 2024 | Colunistas
Para participar ativamente do mercado de trabalho atual, seja no papel de empreendedor ou como colaborador, é fundamental compreender as conjunturas do cenário. Antes, valorizava-se uma parede cheia de diplomas e, hoje, essa não é mais a única prioridade. Observa-se uma crescente valorização das “soft skills”, que são habilidades interpessoais e emocionais que se mostram contribuem para o sucesso profissional em diversos setores e segmentos. O trabalhador não deve-se enganar e pensar que as habilidades técnicas deixaram de ser essenciais, contudo, os empregadores estão reconhecendo cada vez mais a importância dos talentos que não podem ser medidos em papel na busca por profissionais qualificados.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 85% das demissões no Brasil são motivadas por questões comportamentais, tais como falta de comprometimento, dificuldades de relacionamento interpessoal e baixa capacidade de resolução de conflitos. Isso evidencia a necessidade de profissionais que não apenas dominem suas áreas técnicas, mas também demonstrem habilidades como inteligência emocional, criatividade e capacidade de trabalho em equipe.
Um exemplo de “soft skill” importante é a resolução de problemas complexos, que é crucial em um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e desafiador. A capacidade de pensar criticamente e encontrar soluções inovadoras para questões complexas é valorizada por empresas de todos os setores, impulsionando a eficiência operacional e a competitividade.
Além disso, a gestão de pessoas tem se tornado uma habilidade cada vez mais requisitada, à medida que as organizações buscam líderes capazes de motivar e inspirar suas equipes, promovendo um ambiente de trabalho colaborativo e produtivo.
Ao contrário do que muitos pensam, é importante ressaltar que as “soft skills” não são apenas relevantes para cargos de liderança, mas também para todas as etapas e níveis hierárquicos dentro de uma organização. A capacidade de comunicação eficaz, por exemplo, é essencial para o sucesso em qualquer função, desde o atendimento ao cliente até o trabalho em equipe em projetos multidisciplinares.
Fica claro, portanto, que nem só de diplomas o mercado de trabalho se sustenta. É preciso mais. Investir no desenvolvimento e aprimoramento das soft skills é fundamental para os profissionais que buscam se destacar e progredir em suas carreiras. Ao reconhecer a importância dessas habilidades e buscar constantemente oportunidades de desenvolvê-las, os profissionais estarão à frente em um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico.
Mini-currículo: Vanessa Pradebon – Enfermeira. Especialista em Gestão. Mestre em em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. Doutoranda em Ciências Ambientais e Sustentabilidade Agropecuária. Diretora Educacional da Vital Prime Soluções Educacionais e Empresariais.
Vanessa Pradebon