(67) 99634-2150 |
Bela Vista-MS Sábado, 04 de Maio de 2024
Ofensiva contra gripe aviária vai além da fronteira e mira até fluxo de migração de aves

Ofensiva contra gripe aviária vai além da fronteira e mira até fluxo de migração de aves

Diante da imensidão verde que outrora, reza a lenda, foi o Mar de Xaraés, a estrada de terra batida nos leva a um lugar incomum aos que estão nas urbes agitadas, mas de praxe para os que têm o Pantanal na veia: a Nhecolândia. Ali, há pontos que são paradas obrigatórias para aves que anualmente voam milhares de quilômetros em um ritual migratório que começa bem longe, em países como Canadá, Estados Unidos e México.

A ciência unida ao conhecimento dos pantaneiros formou um casal infalível para encontrar os locais de invernada dos animais que, ao se deslocarem entre os hemisférios norte e sul, buscam suporte de alimentação, água e descanso no Pantanal. Contudo, esse movimento natural e secular esconde o risco da transmissão da influenza aviária.

“Todo o trabalho é feito principalmente nas proximidades das lagoas em propriedades rurais, identificadas por imagens de satélites e também ouvindo a população local como pontos onde as aves silvestres se encontram, e também podem ter contato com as domésticas”, explica o médico veterinário Marco Aurélio Guimarães.

Fiscal agropecuário e gerente de Controle e Operações do Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul), Guimarães, assim como outros fiscais, tem auxílio da tecnologia para esse trabalho, usando drones para encontrar aves doentes.

Com a visão aérea, é possível identificar aves silvestres caídas ou mesmo com outros sintomas da influenza aviária. “Essas áreas são possíveis pontos de entrada da doença no Brasil, e por isso intensificamos o trabalho nesses locais, mesmo que distantes”, frisa.

Se algum caso suspeito é identificado, as aves domésticas da propriedade têm amostragens de sangue coletadas para análise em laboratório federal, com prazo de uma semana para se ter o resultado nesse período de maior vigilância – que subiu após a identificação da influenza aviária em uma granja boliviana na região dos Andes, que apesar de distante de Mato Grosso do Sul, se faz necessário a intensificação da fiscalização.

Tocador de vídeo

00:00
00:36

Na Curva do Leque, um Novo Horizonte

No fim da semana passada, uma das áreas fiscalizadas foi a fazenda Novo Horizonte, próxima da Curva do Leque, região da Nhecolândia. Ali, a beleza da lagoa central chama a atenção pela concentração de aves, sendo um dos locais de invernada espalhados pelo Pantanal para os animais que estão migrando do hemisfério norte para o sul.

Um dos parceiros da Iagro na vigilância animal é o médico veterinário responsável pela fazenda, Leandro de Souza Kuhn. “É uma fazenda de 7,4 mil hectares, tem leilões também, então é tudo muito corrido aqui. A Iagro é parceira ao trazer informações sobre tudo relativo ao nosso trabalho e também ao fazer a coleta e trazer resultados”, frisa, completando.

“É uma parceira que está sempre agregando e trazendo maior segurança. A gente se comunica com outros pecuaristas, trabalhadores da região. São cinco anos já aqui, e cuidar de bicho está no sangue. Sempre gostei e por isso escolhi a veterinária. Além do bem estar do animal, a gente garante que a roda da economia continue girando. O Brasil é o país do agro e estamos aqui para agregar”, conclui Leandro em rápida conversa antes do almoço.

As visitas da Iagro ali ocorrem quinzenalmente, assim como acontece em outras áreas. Das aves silvestres que estão no foco da fiscalização, estão principalmente os patos e os gansos. Contudo, todas estão na mira da agência. A orientação para a população é que se evite o contato com esses animais e que qualquer suspeita deve ser avisada às autoridades.

Os contatos para tirar dúvidas ou mesmo apontar possíveis problemas relativos à sanidade animal e vegetal são o site da Iagro, o sistema e-sisbravet, os escritórios locais da Iagro e o número da agência no WhatsApp, que é o (67) 99961-9205.

Leandro é médico veterinário e avalia como positiva ação da Iagro. “Parceira”, destaca

Fronteira em alerta

O monitoramento da migração de aves é apenas uma das ações do Governo de Mato Grosso do Sul para evitar a entrada da influenza aviária no Brasil pelo território sul-mato-grossense. Desde quinta-feira (9) está em funcionamento no Posto de Fiscalização Esdras, na linha de fronteira com a Bolívia, o arco de desinfecção da Iagro.

A estimativa é que diariamente 8 mil veículos de passeio cruzem a linha internacional entre Brasil e Bolívia, além de aproximadamente 800 veículos de cargas. Muitos deles vão passar pelo arco, que com esguichos faz a limpeza necessária para impedir o avanço da influenza.

Outro ponto de fiscalização é a rodovia BR-262, onde fica a unidade da PMA (Polícia Militar Ambiental) no Buraco das Piranhas. Além desses dois trabalhos, também são feitas fiscalizações volantes em diversos pontos da região fronteiriça. Os assentamentos estão inclusos nessa fiscalização, devido a fronteira seca.

Por ora, não há nenhum caso da doença no Brasil. Uma das características da influenza aviária é a alta mortalidade das aves e humanos infectados. A transmissão para humanos só ocorre se houver contato íntimo com esses animais, e não existem ainda casos de transmissão entre humanos. Contudo, uma mutação do vírus pode acontecer e a doença passar a ser transmissível de pessoa para pessoa, seguindo com alta mortalidade.

Nyelder Rodrigues, Comunicação Governo de MS
Fotos: Saul Schramm

ATENÇÃO IMPRENSApool de imagens e fotos do trabalho de campo da Iagro no Pantanal

Corpo de Bombeiros realiza Atendimento de emergência envolvendo colisão

Corpo de Bombeiros realiza Atendimento de emergência envolvendo colisão

Às 16h00min do dia 14 de Março do corrente ano, a Guarnição do Corpo de Bombeiros Militar de Bela Vista, foi acionada por populares a respeito de um atendimento de emergência envolvendo uma colisão entre um Carro e uma Motocicleta de placa Paraguaia, na Avenida Duque de Caxias.

No local, a guarnição prestou o atendimento pré-hospitalar à vítima da motocicleta, que se encontrava ao solo e queixando-se de dores. Na ocasião, o carro estaria parado no acostamento e sem nenhum ocupante no momento do acidente.  A Guarnição então, fez o encaminhamento da vítima ao Hospital São Vicente de Paulo para o atendimento médico especializado.

Foi empenhada a viatura de Resgate para a ocorrência.

Fonte: Corpo de Bombeiro 25°SGBM

Acolhimento marca o retorno às aulas na Escola Municipal Enir Monteiro Nunes Rondão

Acolhimento marca o retorno às aulas na Escola Municipal Enir Monteiro Nunes Rondão

Os estudantes da rede municipal de ensino da Escola Escola Municipal Enir Monteiro Nunes Rondão, área rural de Bela Vista, foram recebidos no primeiro dia de aula, com muitas dinâmicas, alegria e afeto. O acolhimento inicial é muito importante para a construção de vínculos entre gestão, educadores, alunos e pais, por isso, a escola caprichou na organização no inicio do ano letivo de 2023.

De acordo com o Diretor da Escola, Ederson Alcantara Arguelho afirmou  “Hoje não é só o primeiro dia de aula, mas o primeiro de muitos. Então, ele precisava e tem que ser diferente, inusitado, alegre e contagiante, e foi, assim como serão todos os outros que teremos no ano letivo”, assegurou o diretor.

Alem do diretor, estiveram presente a Coordenadora da Escola Josilene Ribeiro Carvalho, professores e funcionários.

“vamos avançar, cumprir as metas programadas. Por isso, desejo ânimo, coragem, determinação e muito amor a nossa criançada porque Educar é Conquista”, enfatizou o Diretor.

Ademir Mendonça – Fronteira News

Toda mulher merece uma rosa: Por Wilson Aquino*

Toda mulher merece uma rosa: Por Wilson Aquino*

Nunca vou entender o elevado preço pago pelas mulheres na sociedade, onde são discriminadas como “sexo frágil”, menosprezadas profissionalmente, recebendo os menores salários, mesmo sendo superiores em formação e conhecimento e violentadas em seus direitos fundamentais, inclusive dentro de sua própria casa.

Como podem ser consideradas frágeis quando demonstram uma força incomum e até superiores a que muitos homens? Já provaram que são capazes de suportar os piores ambientes e desafios que fariam muitos homens sucumbirem.

Como podem ganhar menos que os homens, mesmo quando ambos exercem as mesmas funções? Além do preparo profissional em igualdade, elas fazem a diferença pela sua dedicação e sensibilidade que as alicerçam a fazer sempre da melhor maneira possível as suas atribuições.

Um amigo, engenheiro civil, me confidenciou que na empresa onde trabalha tem outra profissional, no mesmo setor, que exerce as mesmas funções que ele e no entanto o salário dela é bem menor que o seu, apesar dela possuir mais diplomas e especializações. Casos assim lamentavelmente ocorrem em quase todas as profissões. Uma afronta às mulheres profissionais.

Neste ‘Mês da Mulher’ marcado pelo Dia Internacional da Mulher, o Brasil volta a colocar esse e outros problemas em relação a elas, em evidência. E como todo ano ocorre, mais dia ou menos dia, tudo volta ao esquecimento, mas não a luta, a garra e a perseverança da mulher no seu dia a dia, buscando vencer e avançar na vida.

As comemorações nas empresas e repartições, nos discursos das tribunas e postagens nas mídias sociais se vão. Mas elas não. Continuam suas lutas diárias para vencer as desigualdades, a discriminação e as injustiças que sofrem numa sociedade que pouco luta em seu favor.

E o que dizer daquelas que ainda sofrem pela violência de machistas imbecis e inconsequentes, que se acham donos delas?

Maridos e namorados que usam da violência para se impor ou puni-las pela sua superioridade a eles? O que dizer de um homem que (caso recente) com apenas duas semanas de namoro, não aceitou o rompimento da relação e a matou? E de tantos outros casos, conhecidos ou não, de violência porque não se aceita um “não”?

Quantos feminicídios! A pior das violências contra as mulheres tem ocorrido todos os dias, em todo o Brasil. Até quando assistiremos a tamanha crueldade?

Muito embora existam algumas medidas que estão sendo tomadas ou que se poderiam tomar para reduzir ou acabar (ideal) contra qualquer tipo de violência contra a mulher, a educação das crianças, a futura geração, é um meio eficaz, apesar de a longo prazo, para que se tenha maior respeito ao próximo e especialmente a elas, as mulheres.

As crianças precisam ser ensinadas desde cedo que nunca se deve levantar as mãos para alguém, especialmente uma mulher, mesmo nas piores hipóteses.

Deus, na sua infinita bondade e sabedoria, sempre ensinou o respeito ao próximo e a nunca se usar da violência. Dentro do lar então (onde lamentavelmente tem sido palco da maioria dos casos de violência e feminicídio) a família tem que torná-lo um ambiente sagrado.

Quando andou entre nós, Jesus ensinou uma lei maior e mostrou-nos como devemos tratar uns aos outros. Ele deu exemplos de amor que não se limita a uma determinada idade, sexo ou nacionalidade.

Na época de Jesus, as mulheres geralmente eram tratadas como inferiores. E em algumas culturas atuais, as mulheres geralmente não são tratadas com respeito, segundo analisa muito bem Marissa Widdison, em uma publicação na revista “Força dos Jovens” de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,

Ela cita dois exemplos de respeito de Jesus às mulheres: Na época do Salvador, a maioria dos judeus se achava superior ao povo samaritano. Mas, quando Cristo conheceu uma mulher samaritana em um poço, Ele a tratou com compaixão e respeito. E foi mais além: enquanto conversava com ela, revelou pela primeira vez ser o Salvador Prometido (João 4).

Em outra situação, uma mulher foi apanhada cometendo um pecado grave. De acordo com a lei judaica, ela seria apedrejada até a morte. Quando os líderes levaram essa mulher ao Salvador, Ele lhes dirigiu uma pergunta que os fez parar e pensar. Eles não a apedrejaram. Em seguida, o Salvador a convidou a se arrepender, dizendo: vai e não peques mais (João 8:11).

Os índices e estatísticas da violência contra as mulheres, registrados na atualidade, não deixam dúvida de que muitos homens não aprenderam nada sobre o segundo grande mandamento de Deus: Amar o próximo como a ti mesmo.

*Jornalista e Professor

CTG Farroupilha promove 1º Jantar Italiano do ano nesse sábado, seguido de baile

CTG Farroupilha promove 1º Jantar Italiano do ano nesse sábado, seguido de baile

O CTG (Centro de Tradições Gaúchas) Farroupilha, o mais antigo de Campo Grande, promove nesse sábado, dia 18, o primeiro Jantar Italiano do ano com um delicioso cardápio de massas assinado pelo chef Cleber Romero Pacheco, além de frango assado, arroz e salada. Após o jantar, o fandango animado – outra especialidade do CTG Farroupilha – prossegue até a madrugada comandado pelo Conjunto Uirapuru.

O chef Cleber Romero Pacheco tem larga experiência no preparo de massas e molhos, tudo fresco e artesanal. Sua equipe vai preparar para esse evento as massas tradicionais da cozinha italiana: fettuccine branco ao molho pesto, fettuccine verde (espinafre) ao molho branco com brócolis, rondelli recheado com presunto e queijo ao molho rose, lasanha à bolonhesa e lasanha de frango. O jantar será servido às 21 horas e ficará disponível enquanto tiver comida.

chef Cleber Romero Pacheco tem larga experiência no preparo de massas e molhos, tudo fresco e artesanal

Além disso, no bar serão oferecidas bebidas diversas, não podendo faltar o acompanhamento indispensável das massas: um bom vinho.

O CTG Farroupilha é o mais antigo de Campo Grande – completou 61 anos no início de março – também o mais antigo fora do Rio Grande do Sul, em atividade. Tem à frente da diretoria, o patrão Altair Vettorazzi e a patroa Iraci.

Serviço

O CTG Farroupilha está localizado na Avenida Prefeito Heráclito de Figueiredo (prolongamento da Ernesto Geisel), 930, no bairro Monte Castelo, após o viaduto da Mascarenhas de Moraes. Os ingressos para o Jantar Italiano podem ser solicitados pelo telefone (67) 99290-7049 ou 99983-5810.

O ingresso individual está sendo vendido a R$ 50,00 até o dia da festa. Na portaria o ingresso custará R$ 60,00. As bebidas não estão inclusas nesses valores. Crianças até 7 anos não pagam, de 7 a 12 anos pagam meio ingresso. O CTG fornece pratos, talheres e taças.