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Bela Vista-MS Domingo, 19 de Maio de 2024
Economia criativa de povos indígenas é incentivada com ações do Sebrae

Economia criativa de povos indígenas é incentivada com ações do Sebrae

A cultura de povos originários em Mato Grosso do Sul é vista no artesanato produzido por eles. E o Sebrae/MS vem apoiando os empreendedores indígenas para promover o setor da economia criativa e essa rica produção local. Durante o último sábado (11), em Aquidauana, houve a realização da palestra “O preço do meu artesanato está certo?”, que integrou a programação da segunda edição da Feira de Empreendedorismo Indígena do Pantanal (FEIP-MS). Durante a feira, participaram 25 artesãos.

A palestra aconteceu pela manhã na unidade II da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), enquanto a feira foi realizada no período da tarde no Atlântico Shopping, ambos os espaços localizados no município pantaneiro. A FEIP-MS é realizada pelo Time Enactus (entidade sem fins lucrativos), formado por estudantes da UFMS, e tem apoio do Sebrae.

Segundo a analista-técnica do Sebrae/MS, Thainara Durso, a instituição desenvolve várias ações que valorizam o artesanato indígena. “Nós temos as feiras e as exposições, que são espaços para favorecer a economia criativa do nosso Estado. A gente atua com palestras, oficinas e até no apoio de desenvolvimento de novos produtos junto com essas comunidades. Além disso, nós temos a plataforma Made in Pantanal, que valoriza e divulga toda essa parte de artesanato local”, explicou.

Roseana Sales, presidente do Time Enactus em Aquidauana e acadêmica da UFMS, sinalizou que as ações para favorecer a economia criativa entre a comunidade indígena têm buscado consolidar negócios. “A rede Enactus trabalha com empreendedorismo e com projeto social e inovação. A FEIP é uma das nossas principais ações para impactar os empreendedores indígenas. Ano passado, em novembro, tivemos a primeira edição. O intuito é realmente proporcionar um espaço para realizarem a venda desses artesanatos, promover visibilidade da cultura e, assim, empoderar toda essa comunidade presente aqui no Pantanal”, disse.

Capacitações para fortalecer economia criativa

A palestra “O preço do meu artesanato está certo?” buscou apresentar as principais potencialidades e os desafios para os artesãos indígenas, a transmissão da história e cultura, a importância dessa transmissão na hora da venda, a valorização de todo o trabalho de cada um dos produtos, os desafios sobre os canais de vendas, logística, a importância do marketing e de uma comunicação efetiva, bem como na dedicação para se estruturar uma marca.

Quem assistiu pontuou que a capacitação favoreceu na demanda de aprimorar a precificação e criar uma valorização para as vendas das peças. Logo após esse treinamento, os artesãos foram instigados a avaliarem os preços que estavam cobrando para a feira que ia ocorrer à tarde.

Ariadne Cândido Valério, que vive na aldeia Bananal, no Distrito de Taunay, enfatizou que os artesanatos de cestaria, cerâmica, colares, entre outros, simbolizam além de produtos, uma história de cada artesão que o produz e tem valores singulares.

“Tivemos uma palestra maravilhosa com o consultor Fábio Lapuente para falar da valorização do nosso artesanato e isso ajudou a abrir a mente. Eu trabalho nesse setor desde 2017 e minha mãe estava junto comigo e está desde 2007 no artesanato. Trabalho com artesanato de cestaria, com a folha de carandá, e cada traçado tem sua história, tem uma superação. Tudo isso que estamos tendo ajuda a abrir espaço para mostrar nosso trabalho e contar nossas tradições”, explicou a artesã, também aluna de História na UFMS de Aquidauana.

Com 17 anos de atuação no artesanato, Irene Cândido Valério reconheceu que vem obtendo conhecimento sobre estratégias que não conhecia. “Minha participação nessa feira trouxe muito aprendizado. Na palestra, percebi o quão importante é saber valorizar meu artesanato, ainda fiz a exposição dos meus trabalhos para a venda”, comemorou a também moradora da aldeia Bananal, da etnia Terena, e mãe de Ariadne.

Da aldeia Limão Verde, de etnia Terena, Alessandra Dias destacou que vem notando um crescimento na economia criativa, com mais espaço para as produções indígenas serem expostas na cidade e abertura de mercado. Ela sinalizou que capacitações para identificar o preço correto dos produtos também são importantes.

“Desde pequena venho trabalhando com artesanato. Hoje tenho 37 anos e percebo que está sendo dada importância para toda essa riqueza que temos na nossa cultura. A gente fica feliz em saber que nossa cultura está tendo mais espaço. E temos além do artesanato, nossa comida. Tenho uma filha que está me acompanhando, aprendendo, para levar nossa tradição adiante. Nosso artesanato tem processos, envolve passar por morrarias, passar por matas, algumas vezes machucamos o dedo, é um trabalho que dedicamos e deve ter um preço justo”, analisou Alessandra.

Sobre o Made In Pantanal

Com o objetivo de dar visibilidade aos empreendedores da economia criativa e agroindústrias com produtos feitos no bioma ou que utilizam insumos pantaneiros, o “Made in Pantanal” surgiu inicialmente como um selo do Sebrae, lançado no ano passado, e atualmente representa uma plataforma de marketplace para fomentar esses negócios. Empresários que possuem o selo Made in Pantanal têm o trabalho disponível para acesso na plataforma madeinpantanal.sebrae.com.br.

Para obter mais informações sobre as ações do Sebrae/MS, é possível entrar em contato por meio da Central de Relacionamento do Sebrae, no número 0800 570 0800.

Sicredi Centro-Sul MS/BA participa da 11ª Semana ENEF

Sicredi Centro-Sul MS/BA participa da 11ª Semana ENEF

Campanha nacional terá como tema “Proteção Financeira e Solidariedade aos irmãos do Rio Grande do Sul”

A Sicredi Centro-Sul MS/BA – instituição financeira cooperativa – vai participar, de 13 a 19 de maio, da Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF) que todos os anos é promovida pelo Fórum Brasileiro de Educação Financeira, vinculado ao Banco Central. Este ano, o tema da campanha será “Proteção Financeira e Solidariedade aos irmãos do Rio Grande do Sul”, que vai alertar associados e comunidade sobre como se prevenir dos golpes e das fraudes financeiras, além de mobilizar o púbico para a situação do estado gaúcho.

Diversas instituições públicas e privadas do país participam da Semana ENEF e a Sicredi Centro-Sul MS/BA estará presente com atividades locais de educação financeira promovidas pelas suas 49 agências em Mato Grosso do Sul e na Bahia, todas vinculadas ao Programa de Educação Financeira do Sicredi, o Cooperação na Ponta do Lápis. O objetivo é alcançar associados e não associados com produtos não financeiros, mas que também contribuem com o propósito da Cooperativa que é o de construir uma sociedade mais próspera.

Dentro das ações, a ideia é abordar os riscos financeiros cibernéticos; promover o combate e a prevenção a fraudes e ainda promover a segurança da informação. Dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostram que as tentativas de golpes financeiros mais comuns são a clonagem de cartão de crédito, ligações falsas envolvendo o 0800 e os pedidos de dinheiro via WhatsApp.

Outra novidade da 11ª Semana ENEF será o lançamento do site de Educação Financeira (www.sicredi.com.br/educacaofinanceira) que concentra, em um só lugar, diversos conteúdos sobre o tema como cursos, materiais em vídeo e e-books. Para os associados do Sicredi, também está disponível um diagnóstico sobre a saúde financeira por meio do Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB), criado pela Febraban.

Para o presidente da Cooperativa, Paulo Roberto Neves, as ações locais acontecerão em diferentes formatos e estarão conectadas com a realidade e o contexto das regiões onde a Sicredi Centro-Sul MS/BA está presente. “A educação, formação e informação é um dos princípios do modelo de negócios cooperativista e que também guia nossa geração de impacto positivo na sociedade. Participar da Semana ENEF éfazer diferença na vida das pessoas”, destacou.

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Semana ENEF

A Semana ENEFacontece anualmente desde 2014 e tem a finalidade de promover a Estratégia Nacional de Educação Financeira por meio de ações e iniciativas de educação financeira, previdenciária, securitária e fiscal, seguindo os critérios de gratuidade, ausência de qualquer viés comercial e a proibição de venda de produtos ou serviços.

Há alguns anos o segmento cooperativista tem exercido grande protagonismo dentro da Semana ENEF, liderando o número deiniciativas específicas e campanhas em massa, sendo responsável também por grande parte do público impactado/alcançado.Responsável por 65% das ações realizadas nas duas mais recentes edições da Semana ENEF, o Sicredi, no último ano, realizou mais de 3,7 mil iniciativas, alcançando mais de 21 milhões de pessoas.

No Rio Grande do Sul, a ação será postergada para o segundo semestre deste ano, em data a confirmar. Ainda, vale ressaltar que o Sicredi vem cooperando com a comunidade de maneira geral, auxiliando no resgate de pessoas e na organização de uma campanha de doações financeiras por meio da Fundação Sicredi. A empresa nasceu há mais de 120 anos no Rio Grande do Sul com a missão de cooperar e reforça este princípio no momento em que o seu Estado de origem mais precisa de solidariedade.

Sobre a Sicredi Centro-Sul MS/BA

A Sicredi Centro-Sul MS/BA é uma instituição financeira cooperativa que possui 49 agências e área de atuaçãoem 38 municípios do Mato Grosso do Sul e 54 municípios da Bahia. A Cooperativa oferece mais de 300 soluções para o seu dia a dia e para o dia a dia do seu negócio, te envolvendo nas decisões, fortalecendo a região onde atua, dividindo os resultados.

O atendimento a todo associado é feito presencialmente, via WhatsApp (51) 3358-4770 ou pelos telefones 3003-4770 ou 0800 724 4770.

Conheça a Cooperativa pelo site www.sicredi.com.br/home e pelas redes sociais no Instagram @sicredicentrosulmsba e no Facebook @SicrediCentroSulMSBA

Veículo furtado em Minas Gerais é recuperado pelo DOF em Tacuru carregado com mais de 350 quilos de drogas

Veículo furtado em Minas Gerais é recuperado pelo DOF em Tacuru carregado com mais de 350 quilos de drogas

Policiais militares do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) recuperaram, na tarde desta terça-feira (14), uma Fiat Fiorino de cor branca carregado com 331,7 quilos de maconha, mais 20,2 quilos de skank.

Os militares realizavam um patrulhamento ostensivo e preventivo por uma estrada vicinal próximo da reserva indígena Jaguapiré, área rural do município de Tacuru, quando deram a ordem de parada ao condutor da Fiorino que seguia no sentido contrário, Tacuru/Reserva Indígena. O homem desobedeceu e acelerou o carro por cerca de dois quilômetros até abandoná-lo e correr para uma plantação de milho, onde foi localizado e detido.

Questionado sobre a fuga disse que transportava drogas e que foi contratado, por um desconhecido, em Contagem (MG) para vir até Paranhos (MS) pegar os 351,9 quilos da droga e retornar à cidade de origem.

Durante a checagem dos agregados do veículo, os policiais descobriram um registro criminal de furto ocorrido em Belo Horizonte (MG), no dia 3 de março do corrente ano registrado por uma empresa. A ocorrência foi registrada e entregue na Delegacia da Polícia Civil em Tacuru e o prejuízo estimado ao crime foi de R$ 941,5 mil.

A ação envolvendo os policiais do DOF aconteceu dentro do Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, parceria da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) com o MJ (Ministério da Justiça e Segurança Pública), da Operação Ágata Fronteira Oeste II, em parceria com o Exército Brasileiro e da Operação COSUD (Consórcio de Integração Sul e Sudeste) deflagrada na manhã desta quarta-feira (8) no Mato Grosso do Sul com a integração de sete Estados brasileiros.

Jovem é trancada em fazenda e sofre aborto após ser estuprada e espancada pelo marido em MS

Jovem é trancada em fazenda e sofre aborto após ser estuprada e espancada pelo marido em MS

Uma jovem de 23 anos foi resgatada na segunda-feira (13) em uma fazenda de Mato Grosso do Sul, após ser mantida em cárcere privado e estuprada pelo marido de 30 anos. A suspeita é que a jovem tenha sofrido um aborto devido às agressões.

A mãe da jovem acionou a polícia e disse que a vítima ligou pedindo por socorro. Quando os policiais chegaram ao local, a jovem contou que era mantida em cárcere há 15 dias pelo autor. Segundo relato, o marido só permitia que ela saísse em sua companhia.

Assim, ela revelou que constantemente era espancada e estuprada pelo marido. Do mesmo modo, o autor fazia ameaças de morte a ela e a seus filhos. Ainda conforme a jovem, ela estava grávida, mas acredita que perdeu o bebê devido aos espancamentos. Entretanto, a vítima não fez acompanhamento médico, já que o marido a proibia.

Quando os militares foram até a casa onde a jovem era mantida em cárcere, o homem já havia fugido, levando os documentos da vítima. Em seguida, a jovem foi encaminhada para um hospital.

Fonte: Midia max – Thatiana Melo – Foto: Ilustrativa 

Arroz importado para segurar preço no país será subsidiado pelo governo

Arroz importado para segurar preço no país será subsidiado pelo governo

O governo federal já anunciou que poderá importar até um milhão de toneladas de arroz já que a produção do estado do Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 70% da produção nacional, está comprometida.

Para garantir que os preços não subam ainda mais, a ideia é subsidiar parte dessa compra. O objetivo é que o pacote de cinco quilos não ultrapasse o valor de R$ 20.

A importação está sendo realizada pela Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, comandada pelo ministro Paulo Teixeira.

Uma medida provisória publicada no último sábado (11) já autorizou a compra de 104 mil toneladas de arroz. Para isso, foram previstos R$ 416 mil.

Fonte:  CNN – Foto: (Foto: Divulgação )

MS estuda medidas para superar seca na bacia hidrográfica do Paraguai

MS estuda medidas para superar seca na bacia hidrográfica do Paraguai

Mato Grosso do Sul prepara uma série de medidas para enfrentar a forte seca na região da bacia hidrográfica do Paraguai – que tem o rio Paraguai como principal ativo.

Em reunião nesta semana a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), ficou definido que resolução federal nos próximos dias vai declarar Situação Crítica de Escassez Quantitativa dos Recursos Hídricos na Região Hidrográfica do Paraguai.

A vigência da situação vai até 31 de outubro, podendo ser prorrogada.

Tal declaração oficial impõe uma série de condições especiais para o uso da água nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Os diretores da ANA justificam a medida tendo em vista o cenário observado na região e com base em pareceres de instituições públicas como o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) e o SGB (Serviço Geológico do Brasil).

“A situação é preocupante e o Governo de Mato Grosso do Sul vem acompanhando junto com o Governo de Mato Grosso e a Agência Nacional de Águas o comportamento dos rios e a frequência das chuvas que estão abaixo da média histórica desde ano passado, o que fez com que não tivéssemos cheia no Pantanal nesse ano”, pondera o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, que participou da reunião de forma remota.

Foi criada pela ANA uma Sala de Crise para acompanhar a situação da bacia do rio Paraguai, da qual participam diversos órgãos públicos e instituições que atuam na área, inclusive o Cemtec/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) e o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).