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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024
Homens que seguiam com medicamentos ilegais são encaminhados pelo DOF até a Polícia Federal em Ponta Porã

Homens que seguiam com medicamentos ilegais são encaminhados pelo DOF até a Polícia Federal em Ponta Porã

Policiais Militares do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) apreenderam na manhã de sexta-feira (19), medicamentos adquiridos no Paraguai. Foram apreendidos 192 frascos de Minoxidil e 360 frascos de Amoxidil.

Os militares realizavam um bloqueio policial para fiscalização na rodovia MS-386, área rural do município, quando abordaram os condutores de dois veículos que seguiam no sentido Ponta Porã/Amambai. No primeiro veículo, um VW UP de cor branca, estavam os frascos de Amoxidil. No segundo veículo, Fiat Mobi branco, os frascos de Minoxidil.

Ambos os condutores, de 21 e 28 anos de idade, disseram que trabalham como motorista de aplicativo e que foram contratados para pegar os produtos ilegais em Pedro Juan Caballero e entregá-los em Dourados. A ocorrência foi registrada e entregue na Delegacia da Polícia Federal em Ponta Porã. O prejuízo estimado ao crime foi de R$ 163 mil.

A ação envolvendo os policiais do DOF aconteceu dentro do Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, parceria da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) com o MJ (Ministério da Justiça e Segurança Pública) e da Operação Ágata Fronteira Oeste II, em parceria com o Exército Brasileiro.

Mulher que seguia com maconha para Maracaju é presa pelo DOF em Ponta Porã

Mulher que seguia com maconha para Maracaju é presa pelo DOF em Ponta Porã

Policiais Militares do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) prenderam na manhã de sábado (20), uma mulher de 30 anos de idade por tráfico de drogas. Ela seguia para Maracaju com 12 quilos de maconha.

Os militares realizavam um bloqueio policial para fiscalização na rodovia MS-164, área rural do município, quando abordaram o condutor de uma Van de passageiros com itinerário de Ponta Porã/Campo Grande. Durante a vistoria no compartimento de bagagens, os policiais localizaram uma mala com a droga.

A passageira responsável disse que foi contratada para pegar a droga no Distrito de Nova Itamarati para levar até Maracaju. A ocorrência foi registrada e entregue na Delegacia da Polícia Civil em Ponta Porã. O prejuízo estimado ao crime foi de R$ 24 mil.

A ação envolvendo os policiais do DOF aconteceu dentro do Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, parceria da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) com o MJ (Ministério da Justiça e Segurança Pública) e da Operação Ágata Fronteira Oeste II, em parceria com o Exército Brasileiro.

Passeio em Jardim, Lagoa Misteriosa é declarada como reserva particular

Passeio em Jardim, Lagoa Misteriosa é declarada como reserva particular

A Rota Bonito Serra da Bodoquena, integrada pelos municípios de Bonito, Jardim e Bodoquena, conquistou mais um ganho ambiental na preservação e conservação do bioma Cerrado com a criação de uma nova RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) no atrativo Lagoa Misteriosa, um dos passeios mais fascinantes de Mato Grosso do Sul.

Localizada em Jardim, distante 70 km de Bonito, a nova unidade de conservação possui 38,43 hectares que serão preservadas perpetuamente e sua portaria de criação foi publicada no Diário Oficial da União, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio. A Lagoa Misteriosa faz parte do Grupo Rio da Prata, que opera outros dois atrativos na região: Recanto Ecológico Rio da Prata e Estância Mimosa.

Este ano, o Recanto Ecológico Rio da Prata e a Lagoa Misteriosa foram contemplados com a certificação Climate Positive, concedida pela Green Initiative, instituição internacional que também reconheceu Bonito, a Capital do Ecoturismo do Brasil, como primeiro destino de ecoturismo do mundo em carbono neutro, em 2022.

Legado de conservação

O compromisso do grupo Rio da Prata, empresa associada do Bonito Convention & Visitors Bureau (BCVB), com a preservação ambiental iniciou-se em 1999, com a criação da RPPN Fazenda Cabeceira do Prata, localizada no Recanto Ecológico Rio da Prata, também em Jardim. Em 2013, o grupo mais uma vez demonstrou sua dedicação à conservação ambiental com a criação da RPPN Estância Mimosa.

Esta segunda reserva particular reforçou o compromisso da empresa em proteger e preservar ecossistemas únicos, contribuindo significativamente para a manutenção da biodiversidade e dos recursos naturais da região. Com a RPPN Lagoa Misteriosa, o Rio da Prata marca mais um capítulo importante nesta história de conservação e a promoção do turismo sustentável.

Experiência única

Adquirida em 2005 pela empresa de ecoturismo, a Lagoa Misteriosa é uma das cavernas inundadas mais profundas do Brasil, com visibilidade de mais de 50 metros e profundidade desconhecida. O atrativo oferece passeios de flutuação e mergulho com cilindro e realiza também atividades de pesquisas, educação ambiental e projetos.

Seja para os aventureiros em busca de emoções subaquáticas, os entusiastas da natureza ou os defensores da conservação, a RPPN recém criada promete ser uma experiência única aliado ao compromisso com um futuro sustentável.

Em cada um dos três atrativos operados pelo Rio da Prata são adotadas práticas sustentáveis e oferecida uma variedade de atividades, desde flutuação e mergulho com cilindro até passeios por cachoeiras, cavalgadas e observação de aves.

Mais informações

www.bcvb.com.br

www.gruporiodaprata.com.br

(Assessoria de imprensa da Rota Bonito Serra da Bodoquena, com informação do Grupo Rio da Prata)

Pescaria de mulheres em Porto Murtinho tem jau fisgado de 25 quilos

Pescaria de mulheres em Porto Murtinho tem jau fisgado de 25 quilos

A pesca feminina está crescendo no Pantanal de Porto Murtinho, onde, entre os dias 19 e 21, aconteceu a terceira edição do “Pescaria Só Delas”, com a participação de 39 mulheres em 14 barcos. Além de celebrar o encontro de amigas, o evento visa incentivar a participação delas em uma prática que até há pouco tempo era exercida apenas pelos homens.

Esta edição mostrou que as mulheres murtinhense estão aderindo a essa modalidade esportiva: em 2020, participaram apenas 13 pescadoras, no ano passado foram 27 e agora o número foi recorde, com 39 integrantes. O objetivo está sendo alcançado, isto é, diversificar o turismo na região fronteiriça e mostrar que as mulheres também entendem de pescaria.

Pescaria de mulheres em Porto Murtinho tem jau fisgado de 25 quilos

O maior troféu

“O objetivo é tornar a pescaria feminina um evento tradicional na cidade, impulsionando e diversificando o turismo nesse segmento, preparando o nosso destino para receber os mais variados públicos. Nosso evento reafirma as mulheres como amantes sim de uma boa pescaria, desfrutando o prazer do encontro e a emoção de uma fisgada”, adianta a organização.

E para provar que elas entendem do manuseio da carretilha ou molinete e “trabalhar” a presa, a equipe Mangará Porã fisgou o maior peixe e ganhou o torneio: um jau de 1,27 metro e 25 quilos. A equipe campeã foi formada por Patrícia Moreira, Fernanda Gonzaga e Vivian Cruz, com o piloteiro Dinho Bareiro. A pescaria foi realizada nos rios Paraguai e Apa, este situado a 64 km da cidade.

Com Projeto “Craque do Amanha” vereador Fleitas promove incentivo ao esporte em Bela Vista

Com Projeto “Craque do Amanha” vereador Fleitas promove incentivo ao esporte em Bela Vista

A Câmara Municipal de Bela Vista – MS aprovou por unanimidade dia, (08/04), o Projeto de Lei Municipal de Nº 01/2024, de autoria do vereador Fleitas que dispõe sobre a criação do Programa de Incentivo a pratica de futebol de base Craques do Amanha.

A aprovação da matéria atenderá crianças com idade entre 05 a 10 anos que gostam de futebol, propiciando o desenvolvimento do futebol e criando mecanismos considerável no esporte do Município, consequentemente trazendo as crianças todos os fundamentos do futebol e também auxiliando no desenvolvimento social já que o esporte coletivo automaticamente tem esse poder.

A proposta de lei estabelece a pratica de futebol de campo, futebol de salão, futebol Society, futevôlei e futebol de areia. O programa terá que realizar torneio, campeonatos, eventos, dentro das escolas municipais e bairros, destinar espaços voltado ao futebol.

O projeto tem como finalidade a criação do Programa Municipal de Incentivo ao Futebol de Base no município. O futebol base tem enfrentado desafios dentro das escolas municipais pela falta de um calendário desportivo que tragam o desenvolvimento da criança no âmbito esportivo, justifica Fleitas.

Se sancionado, a regulamentação do projeto deve ocorrer em até 180 dias após a aprovação da lei. A expectativa é que, uma vez implementado, este projeto traga impactos positivos significativos na vida dos praticantes de futebol.

Para o vereador, Fleitas a Lei de Incentivo municipal, que fomenta o projeto, é uma importante ferramenta que consolida o esporte como meio de transformação e inclusão social em Bela Vista.

Ademir Mendonça – Assessor de Imprensa

Coração Valente: com 16% de internos indígenas, presídio de Amambai fortalece cidadania e valores étnicos

Coração Valente: com 16% de internos indígenas, presídio de Amambai fortalece cidadania e valores étnicos

O Dia Nacional dos Povos Indígenas, comemorado na sexta-feira (19), marcou o início do projeto ‘Py’a Mbarete’ – que significa ‘Coração Valente’ em guarani – no Epam (Estabelecimento Penal de Amambai), no sul de Mato Grosso do Sul. A ação é coordenada pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

Com 16% do total de custodiados ali sendo indígenas, a iniciativa visa fortalecer a cultura dos reclusos, além de promover educação, cidadania e valores. Idealizada pelas policiais penais Verônica Cristina da Silva Lima e Doralice Pereira da Silva, a ação ainda busca proporcionar a oportunidade de resgate cultural e de construção de um projeto de vida, visando seu crescimento integral.

A coordenação do projeto fica a cargo da Diretoria de Assistência Penitenciária, por meio da Divisão de Promoção Social. Dos 171 internos do presídio masculino de regime fechado de Amambai, 26 são indígenas, sendo 21 deles condenados por crimes violentos.

Coordenadoras do projeto com palestrantes e o diretor do EPAm.

Discussões sobre temas como valor da cultura indígena, diversidade cultural, cidadania, identidade, cultura da paz, família, violência e vícios, por meio de palestras e oficinas de artesanato e música indígenas, serão realizados durante o projeto.

A programação de abertura envolveu uma palestra sobre a importância dos cuidados com a saúde física e mental do indígena, ministrada na língua materna Guarani pela enfermeira Elaine Cáceres Nelson e pela técnica de enfermagem Rosinéia Souza, ambas da etnia Kaiowá.

A apresentação foi acompanhada pelo diretor do presídio, Alexandre Ferreira.

A experiência impactou positivamente um dos internos, de 28 anos, indígena Kaiowá. “Me sinto muito valorizado por ter recebido essa palestra na minha língua, por ter alguém da minha aldeia falando. Esse projeto é muito importante porque está valorizando o indígena”, disse o reeducando.

O projeto será permanente e desenvolvido nas dependências da sala de aula do Estabelecimento Penal de Amambai, com encontros quinzenais de 120 minutos cada.

Utilizando uma metodologia aberta e participativa baseada em rodas de conversas, serão abordados temas pertinentes à realidade dos participantes, incentivando a partilha de experiências e o respeito à diversidade cultural.

Além das atividades regulares, o projeto contempla oficinas de arte e cultura indígena, bem como a presença de visitantes, como as profissionais de saúde que palestraram, que contribuirão para uma troca pluricultural e multiétnica.

Essa iniciativa conta com parcerias importantes, como a Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Educação, Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), Casai (Casa de Saúde Indígena) e promotoria Ministério Público em Amambai.

Palestrantes interagiram com os internos indígenas na língua materna.

“A ideia é oportunizar aos internos indígenas a discussão de diversos assuntos através de palestras, bem como oficinas de artesanato e música indígenas, como forma de rever os conflitos advindos da prática delitiva e do processo de prisionização”, ressalta a policial penal Verônica Cristina da Silva Lima.

Segundo a coordenadora, só de ter pessoas falando na língua materna deles é visível a transformação. “Eles dificilmente se interessam em participar das atividades, mas com as profissionais de saúde falando em Guarani, eles participaram ativamente, fizeram várias perguntas”, comemora.

Na opinião do diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, o projeto ‘Py’A Mbarete’ representa um importante passo na busca pela ressocialização e reintegração dos presos indígenas, valorizando sua identidade cultural e promovendo a construção de um futuro mais digno e inclusivo.

Comunicação Agepen