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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 29 de Março de 2024

Artigo: O futuro da produção de bovinos de corte no Brasil

A demanda por alimentos mundial é crescente. As projeções indicam que até 2050 seremos 9 bilhões de humanos e a pobreza mundial tende a diminuir, aumentando o consumo de alimentos em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Países asiáticos altamente populosos como a China e a Índia levarão ao aumento substancial no consumo de proteínas animais, em especial a carne bovina. Ao mesmo tempo, os ecossistemas precisam ser preservados, ou seja, é preciso aumentar a produção sem impactar no ambiente.

O aumento da demanda por carne bovina brasileira estará vinculado a preservação dos recursos naturais. Assim, dever-se-á produzir uma carne com alta produtividade de modo a não impactar negativamente o ambiente em que o animal está inserido, utilizando a terra e a água de maneira racional e integrando a produção animal no ecossistema existente. Sistemas de produção integrados (lavoura-pecuária ou pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta) tendem a aumentar, pois diversificam a produção e maximizam o uso da terra, aumentando a rentabilidade da área.

Os ruminantes são capazes de aproveitar alimentos fibrosos, que podem ser produzidos sem competição direta com alimentos destinados a alimentação humana. O Brasil possui clima predominantemente tropical, que favorece a produção de forragens de qualidade e com alta produtividade nos períodos chuvosos. Assim, com dietas a base de forragens e com a utilização de subprodutos e coprodutos da indústria de alimentos pode-se produzir carne bovina de maneira sustentável e sem competição direta com alimentação humana.

Os bovinos preferencialmente consomem folhas, portanto, a intensificação da produção de forragens deve ter foco na produção de folhas disponíveis, ou seja, a estrutura da planta é importante. Por isso, o manejo correto das pastagens, água disponível de qualidade e a suplementação são as bases para o sucesso da produção de bovinos a pasto.

A suplementação é importante para todas as categorias animais e em todos os períodos do ano, podendo variar de acordo com os índices produtivos desejados – do mais extensivo, com abate de animais de 48 meses, ao mais técnico, com abate de animais de 24 meses, sendo que este possui maior capacidade de lotação, fazendo o básico: cuida do pasto, suplementa corretamente e oferta água de qualidade. Explorando o potencial genético do animal através de uma suplementação adequada de acordo com as condições da forragem utilizada, em vista dos índices produtivos planejados.

Em sistemas intensivos, a suplementação aditivada é importante para explorar ao máximo o potencial genético dos animais, bem como da forragem e do suplemento ofertado. Existem vários tipos de aditivos disponíveis no mercado, porém os aditivos orgânicos ganham destaque no cenário de produção sustentável, pois atuam de modo eficaz e não impactam o ambiente.

 Na pecuária só vai evoluir quem começar a trabalhar de forma gerencial, controlando o rebanho. Os controles dos índices zootécnicos indicarão qual o melhor planejamento para o sistema de produção. A suplementação é investimento. Quanto maior for o investimento maior será o retorno. Propriedades que não possuírem gestão e que avaliam a suplementação como um “gasto”, infelizmente perderão espaço no mercado.

O futuro da produção de bovinos de corte no Brasil está vinculado ao aumento na produtividade de maneira sustentável, com integração adequada das tecnologias disponíveis no mercado ao sistema de gestão existente na propriedade, produzindo carne de qualidade, em quantidade e, acima de tudo, preservando os recursos naturais.

 André Pastori D’Aurea é zootecnista, doutor em nutrição animal e consultor técnico da Premix

O suicídio não resolve …Por Paiva Netto

Ensinava Alziro Zarur (1914-1979): “O suicídio não resolve as angústias de ninguém”. Estava com a razão o autor de Poemas da Era Atômica.

Matar-se abala, por largo tempo, a existência do Espírito, pois ofende a Lei Divina, que é Amor, mas também Justiça.

Quando a dor apertar, por favor, lembre-se desta página de André Luiz, na psicografia do venerando Francisco Cândido Xavier (1910-2002):

Mais um pouco*

“Quando estiveres à beira da explosão na cólera, cala-te mais um pouco e o silêncio te poupará enormes desgostos.

“Quando fores tentado a colaborar na maledicência, guarda os princípios do respeito e da fraternidade mais um pouco e a benevolência te livrará de muitas complicações.

“Quando o desânimo impuser a paralisação de tuas forças na tarefa a que foste chamado, prossegue agindo no dever que te cabe, exercitando a resistência mais um pouco e a obra realizada ser-te-á gloriosa bênção de luz.

“Quando a revolta espicaçar-te o coração, usa a humildade e o bom entendimento mais um pouco e não sofrerás o remorso de haver ferido corações que devemos proteger e considerar.

“Quando a lição oferecer dificuldade à tua mente, compelindo-te à desistência do progresso individual, aplica-te ao problema ou ao ensinamento mais um pouco e a solução será divina resposta à tua expectativa.

“Quando a ideia de repouso sugerir o adiamento da obra que te cabe fazer, persiste com a disciplina mais um pouco e o dever bem cumprido ser-te-á coroa santificante.

“Quando o trabalho te parecer monótono e inexpressivo, guarda fidelidade aos compromissos assumidos mais um pouco e o estímulo voltará ao teu campo de ação.

“Quando a enfermidade do corpo trouxer pensamentos de inatividade, procurando imobilizar-te os braços e o coração, persevera com Jesus mais um pouco e prossegue ajudando a todos, agindo e servindo como puderes, porque o Divino Médico jamais nos recebe as rogativas em vão.

“Em qualquer dificuldade ou impedimento, não te esqueças de usar um pouco de paciência, amor, renunciação e Boa Vontade, a favor de teu próprio bem-estar.

“O segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte de aprender, imaginar, esperar e fazer mais um pouco”.

Respeitar a própria vida

O Salmo 31:24 da Bíblia Sagrada adverte fraternalmente: “Tende coragem, e Ele fortalecerá o coração de todos vós que esperais no Senhor”.

O Rabino Henry Sobel pondera: “Não somos donos da Vida, mas apenas os guardiões dela”.

Honremos, pois, o extraordinário dom que Deus nos concedeu, que é a Vida, e Ele sempre virá em nosso socorro pelos mais inimagináveis e eficientes processos.

Substancial é que saibamos humildemente entender os Seus recados e os apliquemos com a Boa Vontade e a eficácia que Ele espera de nós.

A permanente sintonia com o Poder Divino só nos pode adestrar o Espírito, para que tenha condições de sobreviver à dor, mesmo que em plena conflagração dos destemperos humanos.

Do livro Billy Graham responde, emerge esta elucidação do respeitado pastor norte-americano: “A vida nos foi concedida por Deus e só Ele tem o direito de tirá-la. Além disso, até mesmo no meio das circunstâncias mais difíceis, Deus está conosco. (…) Devo enfatizar o fato de o suicídio ser um erro, não fazendo parte do plano de Deus”.

Na Quarta Surata do Alcorão Sagrado, encontramos este conforto numa admoestação do Profeta Muhammad — Que a Paz e as bênçãos de Deus estejam sobre ele: “29. Ó crentes, não defraudeis reciprocamente os vossos bens por vaidade, realizai comércio de mútuo consentimento e não pratiqueis suicídio, porque Deus é misericordioso para convosco”.

Santa Teresa d’Ávila (1515-1582), a grande mística da Espanha, incentiva-nos à perseverança:

“Que nada te perturbe, nada te amedronte.

“Tudo passa. Só Deus nunca muda.

“A paciência tudo alcança. A quem tem Deus, nada falta.

“Só Deus basta”.

A continuação da existência após a morte jamais poderá ser justificativa para o suicídio. Todos continuamos vivos.

Acertadamente escreveu Napoleão Bonaparte (1769-1821), quando lamentou essa inditosa escolha, que infelicita o Espírito de quem se deixa seduzir por ela, porque a chegada ao Outro Mundo daquele que destrói o seu próprio corpo é um grande tormento, porquanto não há morte após a morte: “Tão corajoso é aquele que sofre valentemente as dores da Alma como o que se mantém firme diante da metralha de uma bateria. Entregar-se à dor sem resistir, matar-se e eximir-se à mesma dor é abandonar o campo de batalha antes de ter vencido”.

(Apesar de Napoleão I ter pensado em suicídio durante sua atribulada carreira militar e política, não o praticou. Daí a importância do seu pensamento.)

Confiantes, sigamos o caminho apontado pelo Senhor no livro Deuteronômio, 30:19: “Como podes ver, coloquei hoje diante de ti a Vida e o Bem, a morte e o mal… portanto, escolhe a Vida, para que vivas tu e a tua semente”.

Meus Amigos e Irmãos em Humanidade, a grande fortuna é sabermos que Viver é melhor!

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.brwww.boavontade.com

Solidariedade: um caminho para a Paz – Por Paiva Netto

A Paz desarmada jamais resultará apenas dos acordos políticos, todavia, igualmente, de uma profunda sublimação do espírito religioso. Como grandes feitos muitas vezes têm suas raízes em iniciativas simples, mas práticas e verdadeiras, de gente que, com toda a coragem, partiu da teoria para a ação, com a força da autoridade de seus atos universalmente reconhecidos, valhamo-nos deste ensinamento de Abraão Lincoln (1809-1865): “Quando pratico o Bem, sinto-me bem; quando pratico o mal, sinto-me mal. Eis a minha religião”. Ora, ninguém nunca poderá chamar o velho Abe de incréu…

Dinheiro e fama podem tornar-se um pesado fardo para o ser humano. Dificilmente trazem felicidade. A não ser à medida que correspondam a benefícios promovidos em favor do coletivo. Eis um caminho para a Paz entre aqueles que tudo têm e os que necessitam de auxílio: Solidariedade.

Quando Você compreende o sentido da renúncia, aprende a amar. É nesse momento que a felicidade genuinamente se apossa do seu coração. Lição do Bhagavad-Gita: “Conhece a Paz quem esqueceu o desejo”.

Pensamento firmado na Paz — Transformações perenes com frequência surgem nos instantes de grande agitação histórica. Os tenazes crescem em tempos de refrega. Se o fizerem com o pensamento firmado na Paz, o efeito de seus esforços marcará sua passagem pela Terra com o sinete da Luz. O ilustre médico brasileiro Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti (1831-1900) ensinava que, “se aspiramos transmitir a Paz, se queremos elevar o coração da criatura, não podemos prescindir, em nossas vidas, de uma profunda e radical mudança na busca do fortalecimento da Fé e do entendimento dela”.

O efeito da Justiça será a Paz — Os povos geralmente conseguem sobreviver às maiores confusões que lhes atravessam o caminho. É muito boa essa teimosia, esse bom senso de tanta gente que fundamenta as suas ações na Coragem, como também no Amor, no Bem, na Solidariedade, na Fraternidade e na Razão esclarecida pelo raciocínio iluminado por Deus. No entanto, nunca no fanatismo.

Tamanho denodo é que tem feito a Humanidade subsistir a tanta loucura. A seguinte lição de Isaías, no seu livro do Antigo Testamento da Bíblia Sagrada (32:17), referenda essa realidade quando afirma: “O efeito da Justiça será Paz, e o fruto da Justiça, repouso e segurança para sempre”.

Artigo técnico: Distúrbios metabólicos no pré e pós-parto. Como evitá-los?

Artigo técnico: Distúrbios metabólicos no pré e pós-parto. Como evitá-los?

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Liéber Garcia

O período mais importante na vida de uma vaca leiteira compreende os 30 dias da data prevista para o parto e os 21 dias que se seguem. É nesta fase que toda a lactação poderá ser maximizada ou penalizada, dependendo do manejo com os animais.

De maneira geral, espera-se de uma vaca leiteira a produção máxima de seu potencial genético e que ela tenha o mínimo de distúrbios metabólicos, entre eles, o deslocamento de abomaso (giro na posição do estômago verdadeiro), cetose (intoxicação por corpos cetônicos produzidos pelo fígado), a retenção de placenta e a hipocalcemia (déficit de cálcio na corrente sanguínea), que, segundo levantamentos de pesquisadores norte-americanos, podem levar o produtor a gastar de US$ 150 a US$ 500 por vaca no período de lactação caso sofra dessas enfermidades.

Dentre todos os manejos para se prevenir as ocorrências desses problemas está a mensuração do consumo de matéria seca por esses animais. É na matéria seca, ou seja, no alimento, que se encontram os nutrientes necessários para que o animal desempenhe todas as suas funções metabólicas. Ela também pode fortificar o sistema imunológico que porventura venha a se comprometer devido à baixa ingestão de nutrientes nessa fase.

No terço final da gestação ocorre o maior crescimento do bezerro no útero materno. Após o parto, a vaca tem a capacidade ruminal comprometida, além de ter que produzir leite e estar apta a se reproduzir novamente. O grande problema é que a vaca só consumirá o máximo de matéria seca após os 90 dias pós-parto e o pico de lactação se dará aos 60 dias pós-parto.

Nessa fase, como a produção é maior do que a ingestão de nutrientes, entende-se que a vaca está em balanço energético negativo, comprometendo o seu desempenho futuro. Daí a importância de se medir exatamente o que o animal está ingerindo de matéria seca, para que se possa colocar nela todos os nutrientes necessários.

A ingestão de matéria seca nesta fase está diretamente relacionada a outro manejo que se pode lançar mão para evitar os distúrbios: o escore corporal. Para vacas leiteiras, utiliza-se como parâmetros a escala de 1 a 5, sendo o escore 1 para animais muito magros, e escore 5, para os animais muito gordos.

No entanto, mais importante do que o escore corporal que o animal se encontra ao parto, é a diferença na mudança deste escore. Por exemplo, se uma vaca vai parir com escore 4 e, aos 10 dias pós-parto esse animal estiver com escore 2, será mais prejudicial do que uma vaca parindo com escore 3,5 e, aos 10 dias pós-parto, estiver com 2,5. A diferença de perda de escore na primeira situação, que seria de 2 pontos, é mais prejudicial do que a diferença da segunda situação que seria de 1 ponto.

Essa situação de mudança no escore corporal no período de transição pode levar o animal a um quadro de cetose. A cetose nada mais é do que a incapacidade do fígado em metabolizar a gordura corporal que a vaca utilizou para suas demandas energéticas. Quando falta alimentação adequada nesta fase, o animal mobiliza gordura corporal para a produção de leite e a manutenção de suas funções fisiológicas. O problema se agrava quando o fígado, para se livrar dessa gordura, começa a metabolizá-la em compostos chamados corpos cetônicos, como o beta hidroxi butirato, e o joga na corrente sanguínea. Esse composto é tóxico ao animal e, se não for feito um tratamento para diminuir este processo, poderá levá-lo à morte ou comprometer a produção em toda a lactação. Para prevenir o quadro de cetose pode-se mensurar os níveis de beta hidroxi butirato na corrente sanguínea, sendo que o nível para tratamento com propilenoglicol será de 12,4 mg/dL de BHBA, mensurados aos cinco e nove dias após o parto.

A hipocalcemia também é um distúrbio caracterizado pela ineficiência da vaca em mobilizar cálcio para as suas funções fisiológicas. Ao parir, o animal aumenta em muito sua necessidade de cálcio, pois consome pouca matéria seca e ainda tem que produzir muito colostro e leite, além de, antes do parto, ter um esqueleto fetal em formação que demandava muito desse metal alcalino. Manipular o processo de retirada do cálcio do esqueleto da vaca é uma das formas de prevenir esse distúrbio. A hipocalcemia pode ser o estopim para diversas anomalias após o parto, como metrites, cetoses e, principalmente, doenças ligadas ao sistema imune do animal.

Utilizar suplementos aniônicos no pré-parto é uma das alternativas para que a mobilização do cálcio dos ossos para a corrente sanguínea seja mais efetiva. A dieta aniônica tem por objetivo deixar o receptor do paratormônio (hormônio responsável pela retirada do cálcio ósseo para a corrente sanguínea) mais ativo. Esse receptor é pH-dependente, sendo que, quanto mais ácido for o meio fisiológico, maior será a resposta desse receptor. Portanto, um modo de se verificar se a dieta aniônica para prevenção de hipocalcemia está funcionando é a simples mensuração do pH urinário, que é levemente alcalino (ao redor de 8,0). Ao lançar mão de suplementos aniônicos, ricos em ânions como cloro e enxofre, este pH pode chegar à 5,5 a 6, mostrando que o animal provavelmente está mobilizando mais cálcio para as suas funções.

A retenção de placenta também é outro problema que acomete os animais na parição. É a doença que abre portas para as demais enfermidades e está relacionada com ingestão de selênio e vitaminas, além de manejo ambiental aos 30 dias antes da data prevista para o parto. Portanto, para a prevenção de retenção de placenta, além do uso de suplementos minerais de alta biodisponibilidade, como selênio, cobre, zinco e vitamina E, a adoção de dieta aniônica também favorece a diminuição dessa enfermidade.

Animais em ambientes com alto desafio de estresse, como calor, barulho excessivo, muita movimentação, camas desproporcionais e, principalmente, dietas de baixa qualidade, também podem aumentar os índices de retenção de placenta.

Sendo assim, para que se possa dar condições aos animais expressarem o máximo de seu potencial genético, é de extrema importância que o manejo nutricional seja bem realizado aos 21 dias pré-parto e aos 21 dias após o parto. No entanto, deve-se também lançar mão de manejos voltados ao conforto e sanidade para que uma vaca faça apenas quatro coisas na propriedade: coma, descanse, rumine e produza. Caso contrário, ela estará pensando. E vaca que pensa, não produz!

Liéber Garcia é mestre em zootecnia e coordenador de pecuária leiteira da Premix

O escudo dos super-heróis

Chegou a vez dos super-heróis mostrarem seus poderes nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. A expectativa é grande: o Brasil vem evoluindo no quadro de medalhas dessa competição. O país ficou em 9° lugar em Pequim (2008) e 7° em Londres (2012). A meta é ficar em 5° este ano.

O esporte paralímpico surgiu após a Segunda Guerra para reabilitação dos soldados que voltavam para casa mutilados. Além de oferecer alternativa de tratamento aos indivíduos que sofreram traumas medulares durante as batalhas, aumentava a qualidade de vida e condição psicológica.

Independente se é praticado por alguém com ou sem deficiência física, o esporte de alto rendimento aumenta o risco de lesões, provocadas por treinos intensivos. No caso do atleta paralímpico, as lesões podem ser agravadas pela associação da modalidade esportiva com o tipo de deficiência.

O fisioterapeuta é imprescindível no suporte a atletas paralímpicos, atuando em parceria com a equipe de saúde para garantir a recuperação funcional e o retorno aos treinos antes da perda de desempenho. Mas ainda há pouca informação sobre a atuação do fisioterapeuta nesse universo.

Se os atletas paralímpicos são super-heróis, os fisioterapeutas são os escudos e capas protetoras. Cada vez mais contribuem menos com a reabilitação em si e mais com a prevenção de lesões desses esportistas.

A Fisioterapia, aliás, está presente antes do deficiente se descobrir um atleta. Ele dá suporte ao indivíduo que se vê obrigado a “enterrar” seu antigo corpo para ressurgir, guerreiro, em uma nova “armadura”. É gratificante para o fisioterapeuta fazer uma pessoa descobrir que seu novo corpo é capaz de proporcionar lazer e prazer. E, por que não, ser capaz de praticar esporte de alto rendimento?

A Fisioterapia é fundamental na apresentação do esporte adaptado às pessoas com deficiência física. Atua, também, na avaliação funcional dos atletas – nivelamento da capacidade física e competitiva, o que possibilita uma competição equilibrada.

Regulamentada no Brasil em 1969, a Fisioterapia é uma ciência nova e vinculada ao tratamento. Felizmente, a sociedade está entendendo que o fisioterapeuta pode contribuir com a prevenção –colaborando com um pré-natal mais saudável ou evitando complicações da velhice ou, ainda, desenvolvendo atividades de psicomotricidade em bebês. Acompanhando a tendência, alguns cursos incluíram a disciplina de Fisioterapia na Saúde Coletiva e na Atenção Básica em suas grades – como é o caso da Estácio, que tem 12 mil alunos de Fisioterapia em diversos campi do país.

Em meio a polêmicas sobre as vantagens competitivas que as próteses podem dar ao atleta paralímpico em relação ao “normal”, alguns esportistas com deficiência lutam pela chance de competir de igual para igual porque querem novos obstáculos para superar – sem rótulo “olímpico” ou “paralímpico”. A Fisioterapia é protagonista nessa luta para ampliar o raio de atuação do esporte adaptado como mecanismo de inclusão social.

 *Sandra Helena Mayworm é gestora nacional do curso de Fisioterapia da Estácio.

Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade — O Poder do Cristo em nós!

Quinto volume da coleção “O Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração”, best-seller de Paiva Netto chega à 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Quem for à 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo poderá adquirir o mais recente best-seller do escritor Paiva Netto: Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade — O Poder do Cristo em nós!. Muito aguardada pelos leitores, a obra literária sagrou-se como um dos maiores sucessos de venda na 17ªedição da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, no ano passado. Trata-se do quinto título da coleção “O Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração”, que já vendeu mais de 3 milhões de exemplares.

Nele, o leitor encontrará ampla dissertação sobre a Dor, jamais apresentada na forma de fatalismo. Ao vencê-la, Jesus alcançou incomparáveis Poder e Autoridade Espirituais. Segundo o autor, “por tratar do sofrimento em sentido espiritualmente lato, este livro aponta caminhos que conduzem à felicidade real, porque ensina a viver a Lei de Deus”. É uma obra que fortalece quem a lê, “porquanto fraternalmente combate uma espécie de ideia fixa sobre a Dor, instrumento poderoso para a vida dos seres humanos. É necessário saber conviver com ela e, com obstinação, sobrepujá-la. Faz-se urgente certo conhecimento da Excelsa Lei que rege os mundos, do micro ao macrocosmo”, conforme escreve Paiva Netto.

Estudioso dos temas bíblicos há mais de sessenta anos e um dos maiores pregadores da atualidade, o escritor evidencia no livro precisa correlação entre as Escrituras Sagradas e os presentes acontecimentos planetários. A obra é de leitura indispensável aos que desejam compreender os ensinamentos do Cristo e Seu legado universal de maneira fraterna, abrangente e ecumênica.

A 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo começa no dia 26 de agosto e vai até 4 de setembro de 2016, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade — O Poder do Cristo em nós! estará à venda no estande da Queen Books (Ruas N e J), no da Livraria Saraiva (Ruas E e F), no da Top Livros (Ruas C e D) e no da Ciranda Cultural (Ruas A, B e C)