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Bela Vista-MS Terça-Feira, 07 de Maio de 2024
Em Fórum dos Governadores, MS defende entendimento sobre recomposição fiscal dos estados

Em Fórum dos Governadores, MS defende entendimento sobre recomposição fiscal dos estados

Por videoconferência, o governador Eduardo Riedel participou nesta segunda-feira (6) do Fórum dos Governadores, que discutiu a recomposição fiscal dos Estados diante da perda de arrecadação com a redução das alíquotas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis, energia e telecomunicações.

Apesar de não terem fechado um acordo, os governadores avançaram na discussão, na avaliação de Riedel. “Foi uma discussão complexa, difícil, que envolve a tributação de todos os estados, a discussão judicial no STF, e foi dado um passo no sentido de fazermos um amplo acordo com a União, com o Supremo Tribunal Federal, para buscar consenso. Não é fácil. Cada estado com a sua realidade, cada ação judicial com seu processo em andamento, mas estamos em andamento. Esperamos que ainda neste mês de março tenhamos a conclusão desse processo para ter previsibilidade. Mato Grosso do Sul tem que trabalhar com planejamento e é fundamental que a gente tenha a decisão de todo esse processo para trabalharmos pelos próximos anos sabendo como vai ficar a arrecadação do Estado”, disse o sul-mato-grossense.

Alguns governadores ainda vão tentar mais uma conversa com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em uma nova tentativa de acordo. As leis complementares que impuseram mudanças na base de cálculo do tributo estadual provocaram uma perda de arrecadação dos estados estimada em R$ 45 bilhões, entre julho e dezembro de 2022. Até o momento, a União admite recompor R$ 26 bilhões.

Participaram com Riedel da videoconferência na Sala de Reuniões o secretário de Fazenda, Flavio César Mendes de Oliveira, o secretário-adjunto Lauri Luiz Kener, e a procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali Garcia.

Governador Eduardo Riedel, procuradora-geral Ana Carolina Ali Garcia e os secretários Flavio César e Lauri Kener representaram MS

ATENÇÃO IMPRENSA: Confira o pool de imagens e sonora aqui.

Paulo Fernandes, da Comunicação do Governo de MS

Fotos: Bruno Rezende

Voando alto: Observação de aves impulsiona turismo sustentável em Corumbá e região

Voando alto: Observação de aves impulsiona turismo sustentável em Corumbá e região

Empresa Icterus Ecoturismo e Expedições tornou-se referência no turismo sustentável no Pantanal Sul-mato-grossense com o apoio do Sebrae

A região de Corumbá, no coração do Pantanal, sempre foi um lugar de riquezas naturais, mas foi a observação de aves que despertou o potencial turístico da área para Gabriel Oliveira de Freitas e Rafael Augusto Ducel de Souza, proprietários da Icterus Ecoturismo e Expedições. Com o apoio do Sebrae/MS, por meio do programa Pró Pantanal, o empreendimento tem se destacado, tornando-se referência em turismo sustentável local.

Gabriel Oliveira de Freitas e Rafael Augusto Ducel de Souza em uma das expedições promovidas pela Icterus Ecoturismo – Créditos: Icterus Ecoturismo e Expedições

O casal de empreendedores iniciou suas atividades em 2018, após participar de um curso de observação de aves durante o Festival América do Sul Pantanal, evento anual que ocorre em Corumbá, Ladário e Bolívia. Desde então, a empresa vem trabalhando para mapear as melhores rotas para os amantes de aves e, agora, também oferece roteiros imersivos para contemplação da vida selvagem pantaneira.

“A partir disso, nós decidimos trabalhar conduzindo pessoas na prática de observação de aves e começamos o levantamento das espécies aqui na região de Corumbá e Ladário, passando por toda a área rural, Estrada Parque, todas as áreas com potenciais gigantes que ainda não eram aproveitadas ou não eram exploradas para o ecoturismo”, detalhou Gabriel.

Catalogar as aves da região foi um dos desafios encontrados pelos empreendedores no início da jornada como empresários – Créditos: Icterus Ecoturismo e Expedições

No início, o grande desafio foi mapear as espécies de aves e outros animais em cada região que visitavam e posicionar Corumbá como um destino turístico para observação de aves e ecoturismo. Com o tempo, eles foram ampliando seus conhecimentos sobre o território e seus atrativos, visitando fazendas, conhecendo outros pontos turísticos e montando roteiros para amigos, parentes e demais interessados.

Para tornar-se um empreendimento referência na observação de vida selvagem, os empresários contaram com o apoio do Sebrae/MS, por meio do programa Pró Pantanal. Na ocasião, eles realizaram acompanhamento via Consultoria TURES, voltada para o aprimoramento do empreendimento turístico, o que contribuiu para a estruturação da Icterus. “Aprendemos a nos portar como uma grande empresa antes mesmo de nos tornarmos uma, essa foi a virada de chave. Prestar um serviço artesanal único e de alta qualidade”.

Entre os principais atrativos da empresa está o Birdwatching (observação de aves) – Créditos: Icterus Ecoturismo e Expedições

Com o amadurecimento da empresa, segundo Gabriel, eles passaram a oferecer serviços de ecoturismo e expedições não só em Corumbá e Ladário, mas também em Miranda, Aquidauana, Bodoquena e outros locais, abrangendo atividades de imersão na natureza, contemplação e fotografia de vida selvagem.

“Decidimos expandir nossas atividades para o turismo de vida selvagem porque no Pantanal é impossível sair e observar só as aves. No caminho, nós também encontramos macacos, cervos, ariranhas, onças, caititus, antas, tamanduás e outros animais, o que chama muita atenção dos observadores que querem fotografar e contemplar a natureza”, afirmou Gabriel.

O serviço oferecido pela empresa é um pacote completo do que é o Pantanal e a vida do pantaneiro – Créditos: Icterus Ecoturismo e Expedições

Além disso, Gabriel Oliveira destaca que o diferencial da empresa está no conhecimento técnico por serem dois biólogos conduzindo os roteiros e no conhecimento da região como um todo, incluindo a cultura, gastronomia e biodiversidade. O serviço oferecido pela empresa é um pacote completo do que é o Pantanal e a vida do pantaneiro.

“O nosso destaque hoje está no serviço não só relacionado à observação de aves, mas a nossa especialidade no turismo de vida selvagem. Então, saber como fazer e o que fazer na presença dos animais e qual é a melhor forma de observar e fotografar cada um deles, principalmente, tratando-se de grandes mamíferos. E conseguir trazer também esse lado que vai muito além da observação de aves, que também traz a cultura, traz a gastronomia, traz toda biodiversidade pantaneira”, ressaltou Gabriel.

Compromisso social e ambiental

Quanto aos impactos sociais e ambientais, a empresa tem trabalhos em parceria com a comunidade local desde a criação da empresa, incluindo atividades como visitas guiadas com café da manhã, almoço e outras ações que geram retorno para a comunidade.

“Temos trabalhos que desenvolvemos há anos, desde quando a nossa empresa surgiu, na comunidade da Área de Proteção Ambiental (APA) Baía Negra, em Ladário. Lá foi nosso berço e nossa escola, foi o primeiro lugar em que nós pensamos em guiar turistas na observação de aves, onde tem uma comunidade local e sempre que fazemos nossas atividades e roteiros nessa região incluímos os moradores nas atividades”, contou Gabriel.

Hoje em dia, a empresa participa de diversos projetos de educação ambiental, que envolvem desde observações de aves até a conscientização sobre os incêndios e palestras sobre a fauna e o turismo de vida selvagem. Os proprietários da Icterus Ecoturismo e Expedições acreditam que a proteção da biodiversidade depende do conhecimento e encantamento das pessoas, e o seu trabalho é justamente apresentar a biodiversidade da região para que os turistas tenham vontade de protegê-la.

Planos para o futuro

A Icterus Ecoturismo e Expedições anunciou um cruzeiro LGBTQI+ para contemplação do Pantanal, com lançamento programado para ainda este ano. O objetivo é criar um espaço onde as pessoas da comunidade LGBTQI+ possam se sentir seguras. Gabriel acredita que esse é o primeiro passo para a disseminação do respeito à diversidade e do cuidado com o meio ambiente. Além do cruzeiro, eles também estão trabalhando em outros produtos para o turismo de vida selvagem na região, como novas expedições, destinos conjugados com a Bolívia e viagens para conhecer outros biomas do Brasil.

“A ideia de um produto voltado ao público LGBTQIA+ veio desde o princípio, quando eu e o Rafael começamos a pensar no turismo e no ecoturismo do Pantanal, onde nós, como além de uma empresa, também somos um casal, e às vezes sentíamos uma falta de cuidado, não ficávamos à vontade em determinado ambiente ou situação. Então, decidimos que o cruzeiro seria uma ótima oportunidade de criar essa experiência, em um espaço seguro e acolhedor”, disse Gabriel.

A busca por inovação e novidades tem sido a tônica dos empreendedores do setor, que buscam oferecer experiências cada vez mais únicas aos turistas. “Nós sempre buscamos investir em inovação, principalmente, em serviços e produtos que ninguém está oferecendo ainda. A nossa missão é trazer experiências únicas aos turistas e, para isso, sempre testamos e buscamos qualificar nossos serviços. Mas, posso garantir que todos os anos nós temos novidades para apresentar”, explica Gabriel.

Acompanhe o trabalho da empresa no Instagram @icterus.ecoturismo e também pelo site icterusecoturismo.com/.

Sobre o Pró Pantanal

O Pró Pantanal – Programa de Apoio à Recuperação Econômica do Bioma Pantanal é uma iniciativa do Sebrae para fomentar atividades econômicas nos eixos do turismo, da economia criativa e do agronegócio existentes no Pantanal.

O programa tem apoio da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul (FAEMS), Instituto do Meio Ambiente de MS (Imasul) e Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

Para obter mais informações sobre o programa Pró Pantanal e suas ações, fale com o Sebrae pelo número 0800 570 0800.

Segundo maior exportador de tilápias, MS foca na piscicultura para ampliar rol de proteínas animais

Segundo maior exportador de tilápias, MS foca na piscicultura para ampliar rol de proteínas animais

Mato Grosso do Sul foi o segundo maior exportador de tilápias do Brasil no ano passado, com receita de US$ 4,2 milhões. Mesmo assim o Estado foi o 5º do País em produção do pescado no ano passado, com 32,2 mil toneladas. Os dados são do Anuário da Piscicultura 2023 da Associação Brasileira de Pisicultura (Peixe BR). Atualmente MS é o oitavo maior produtor de peixes do Brasil com 34.450 toneladas.

A tilápia continua a ser o peixe mais cultivado na piscicultura brasileira e também no Estado. No Brasil no ano passado, foram produzidas 550.060 toneladas, volume que representa 63,93% da produção nacional e aumento de 3% sobre as 534.005 toneladas de 2021. A julgar pelas demandas interna e global, a tendência é a expansão continuar e até se intensificar, nos próximos anos.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o Mato Grosso do Sul visando ampliar a produção na piscicultura estadual lançou o programa Pró Peixe que garante incentivos a quem deseja investir na atividade. “No programa Pró Peixe temos algumas metas claramente definidas em relação a ampliação da produção. Estamos trabalhando para que o peixe seja nossa quarta proteína. Quando nós estabelecemos a meta de Estado como multiproteína nós entendemos que tem carne bovina, suína, frango e a quarta proteína seria o peixe”, salientou o titular da Semadesc.

Por isso, o objetivo da secretaria, segundo Verruck é posicionar a carne de peixe de Mato Grosso do Sul em patamares competitivos como é o caso das outras cadeias produtivas. “Dentro dessa linha, Mato Grosso do Sul tem incentivado a integração na cadeia produtiva do peixe assim como ocorre no frango. Já temos uma indústria fazendo integração, entregando o alevino e o produtor faz a engorda. Ele recebe a ração e depois entrega para a indústria”, enfatizou.

Cenário

Atualmente o Estado tem cinco plantas de piscicultura sendo habilitadas, entre pequeno, médio e grande porte. “Isso mostra que a indústria já tem avançado, mas nós precisamos também evoluir na base de produção, principalmente o peixe que é a questão da tilápia”, citou lembrando que o Estado ainda tem projetos a serem alavancados como da Tilabras que já está em funcionamento e tem uma capacidade de ampliação em Selvíria.

“Além disso nós vamos ter também uma significativa de ampliação no município de Brasilândia. Na qual já foi autorizado outorga dos tanques-redes para aumentar a produção”, destacou.

Outro setor que tem perspectiva de expansão em Mato Grosso do Sul é a piscicultura em tanques escavados. “A lógica é incentivar a atividade por meio de integração na agricultura familiar”, acrescentou Verruck.

Já o cultivo de peixes nativos também tem espaço nos planos da Semadesc. “Estamos discutindo tanto com a área de pesquisa quanto de produção para Mato Grosso do Sul desenvolver esta área de peixes nativos em toda a bacia do Paraguai, onde não se permite o peixe exótico. Então, neste ano, vamos focar em ações para ampliar este cultivo das espécies nativas”, frisou o secretário.

Para isso, ele tem feito tratativas com a Secretaria de Ciência e Tecnologia, para ver de que maneiras esta produção pode ser iniciada. “Estamos buscando por meio da ciência formas para desenvolver essa cadeia produtiva de peixes nativos, inclusive para a região norte que é exatamente a peripantaneira”, pontuou.

Ranking
De acordo com o levantamento, o Estado brasileiro que mais produz tilápia é o Paraná, com mais de 34% do volume total. Em 2022, os paranaenses cultivaram 187.800 toneladas da espécie, 3,2% a mais do que no ano anterior. Com isso, a Região Sul aparece bem na frente nesse ranking, com 239.300 toneladas (43,5%). A segunda posição no cultivo nacional de tilápia é de São Paulo. Os paulistas produziram 77.300 toneladas em 2022, com aumento de 1,5% sobre o volume de 2021. O Sudeste, que tem ainda o terceiro (Minas Gerais) e o nono (Espírito Santo) estados dessa lista, responde por 27,1% da produção total da espécie, com 149.100 toneladas.

O Centro-Oeste, que tem Mato Grosso do Sul como terceiro maior produtor por Estado, apresentou queda de 3,2% no geral: passou de 61.650 toneladas em 2021 para 59.650 toneladas em 2022. Esse quadro deve ser revertido em 2023 com a expansão da produção das novas empresas do setor que estão investindo na região.

A produção brasileira de peixes de cultivo chegou a 860.355 toneladas em 2022, um aumento de 2,3% sobre as 841.005 toneladas produzidas em 2021. Em Mato Grosso do Sul este volume ficou em 2.100 toneladas.

Rosana Siqueira, da Semadesc

Arte – Mairinco Celso de Paula 

Fotos: arquivo

Do amor pelo mel ao sucesso na apicultura

Do amor pelo mel ao sucesso na apicultura

Empresa FaBee Pantanal, de Aquidauana, utiliza o mel para diferentes produtos, como sabonetes e pão. Sebrae/MS, via programa Pró Pantanal, vem fortalecendo apicultores da região

Fabiana de Abreu Rangel é psicóloga de formação e mudou-se para Aquidauana, em 2019, para morar em uma fazenda. Sua paixão por mel a levou a pesquisar a forte presença da apicultura no Mato Grosso do Sul e, em 2021, decidiu começar a produzir esse alimento, mas o que começou como uma atividade pessoal rapidamente se transformou em uma oportunidade de negócio. Aliando a paixão pelo mel e a vontade de empreender, Fabiana fundou a FaBee Pantanal, oferecendo um produto diferenciado e de alta qualidade que conquistou o paladar de amigos e familiares e se tornou um sucesso de vendas.

A empresa tem buscado inovações para se destacar no mercado de mel e produtos artesanais, e isso inclui fazer parte da Indicação Geográfica (IG) do Mel Pantanal. Nesse sentido, os apicultores da região, incluindo Fabiana, têm ganhado apoio do Sebrae/MS, por meio do programa Pró Pantanal. Entre as ações, estão o auxílio no fortalecimento da governança da cadeia do mel, com a reativação da Associação dos Apicultores Mel do Pantanal (Cofenal), bem como, a retomada do processo de certificação pelo IG, concedida por esta entidade.

“Esse apoio vai desde consultorias em Marketing e Design, para ajudar a contar a nossa história e criar rótulos de qualidade, até orientações sobre seguir as orientações na legislação. Além disso, o Sebrae também auxilia na busca por novos mercados, como São Paulo, e na valorização dos produtos com a certificação do IG, o que tem sido importante para os apicultores que estão iniciando no setor. Basicamente, a atuação do Sebrae está permitindo que tenhamos mais destaque no mercado e impulsionando o desenvolvimento econômico da região do Pantanal”, relatou Fabiana Rangel.

Trajetória e produção sustentável

Mesmo com a pandemia e a chegada do seu segundo filho, ela contratou um consultor e começou a trabalhar no seu novo negócio. A ideia inicial era produzir mel para consumo próprio, mas quando ela presenteou a família com caixinhas de mel e percebeu a receptividade do produto, decidiu investir em vendas.

“No final do ano de 2021, teve um almoço em família, onde eu peguei uns favinhos, coloquei em uma caixinha acrílica, super bonitinho. Todo mundo amou esse presente e me perguntou o preço. Não sabia que iria fazer tanto sucesso. Depois, mandei até uma foto para grupos de WhatsApp do pessoal da faculdade. Com isso, tive que levar mais de 90 caixas para vender em São Paulo”, detalhou.

A produção de mel de alta qualidade em uma região tão rica em biodiversidade e beleza natural é um diferencial da empresa.

Com o nome FaBee Pantanal, que combina seu apelido com a palavra “bee” – que em tradução livre para o português, significa abelha – e remete à região onde está localizada a empresa, Fabiana produz um mel de alta qualidade, com sabor e aroma únicos. Em pouco tempo, a demanda pelo produto cresceu e ela passou a fornecer para mercados locais e para outras cidades.

A singularidade do mel produzido pela empresa FaBee, segundo a empresária, está em sua origem silvestre e na variação de sabores e cores que dependem das flores que as abelhas visitam em diferentes épocas do ano. Além disso, o fato de o mel ser produzido em uma fazenda sustentável, que respeita as reservas ambientais e busca equilibrar o ecossistema, também contribui para tornar esse produto único. “É tudo bem artesanal, as embalagens, são todas carimbadas, é um capricho e todo mundo falar que gosta muito do produto. As pessoas sentem o amor e sentem o carinho, tudo que é feito assim”, afirmou.

Apostando em inovações para se destacar no mercado de mel, a proprietária da FaBee Pantanal investiu na criação de panos encerados confeccionados por ela. Fabiana explica que esses itens são uma alternativa sustentável ao papel filme, uma vez que são feitos 100% de cera de abelha e tecido 100% algodão, e podem ser reutilizados diversas vezes.

“Esses paninhos encerados são artesanais, feitos com a mesma cera de abelha das minhas abelhas. Eles são antifúngicos, antibactericidas e sustentáveis, durando de seis meses a um ano e sendo biodegradáveis quando descartados”, destacou. Segundo ela, essa inovação tem sido um sucesso na região, com um público se mostrando interessado em substituir produtos plásticos por alternativas mais ecológicas.

Além deste material, a empreendedora investiu em outros produtos inovadores, como sabonetes de mel e parcerias para a produção de pão de mel e bolachas, sempre utilizando o produto produzido pela família. Com essas iniciativas, a empresa busca se destacar em um mercado cada vez mais concorrido, apostando em algo sustentável e de alta qualidade.

Os planos futuros da FaBee Pantanal envolvem um grande projeto de turismo rural e apicultura, com o objetivo de mostrar ao público a beleza e a importância da região do Pantanal, além de difundir o conhecimento sobre o processo de produção de mel. Fabiana afirmou que sua intenção é “mostrar como é um apiário, porque as pessoas, em geral, não sabem como que é”. Ela também destacou a importância de conhecer o processo de retirada do mel, para garantir a qualidade do produto.

Outra aposta é a expansão do negócio para outras regiões, como São Paulo, onde espera levar o mel do Pantanal para restaurantes e estabelecimentos gastronômicos. Com seus projetos, a empreendedora espera contribuir para o desenvolvimento sustentável da região e para a valorização da apicultura e do turismo rural no Brasil.

Onde encontrar

A FaBee Pantanal está se expandindo cada vez mais, contando com diferentes pontos de venda. Por meio de parcerias com lojas físicas em Aquidauana, seus produtos podem ser encontrados nos estabelecimentos Armazém MITerroir Pantanal e o Hotel Portal Pantaneiro. Na Brigaderia da Mary, está disponível o pão de mel.

Os interessados também podem adquirir os produtos através do perfil da empresa na rede social Instagram. A FaBee Pantanal também conta com um catálogo para vendas on-line.

Sobre o Pró Pantanal

O Pró Pantanal – Programa de Apoio à Recuperação Econômica do Bioma Pantanal é uma iniciativa do Sebrae para fomentar atividades econômicas nos eixos do turismo, da economia criativa e do agronegócio existentes no Pantanal.

O programa ainda tem apoio da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul (FAEMS), Instituto do Meio Ambiente de MS (Imasul) e Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

Para obter mais informações sobre o programa Pró Pantanal e suas ações, fale com o Sebrae pelo número 0800 570 0800.

Em segunda chamada do CNH Social, Detran convoca 176 candidatos do interior

Em segunda chamada do CNH Social, Detran convoca 176 candidatos do interior

O Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (07) traz em segunda e ultima chamada a convocação de 176 inscritos do interior do Estado para iniciarem o processo para tirar a habilitação de graça pelo Programa CNH MS Social.

Um dos editais convoca 94 candidatos que não compareceram na 1ª chamada para início do processo nos municípios de Aparecida do Taboado, Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Paraíso das Águas e Paranaíba. Também em segunda chamada, o outro edital lista 82 candidatos dos municípios de Aquidauana, Anastácio, Bodoquena, Dois Irmãos do Buriti e Miranda.

Esses candidatos precisam comparecer na agência do Detran do município para o qual foi convocado, entre os dias 10 a 17 de março, conforme data e horário estipulado nas tabelas anexas à publicação, tendo em mãos original e cópia de documento oficial com foto.

Logo após a abertura do RENACH e captura da imagem, será agendada a avaliação psicológica. A coordenação do CNH MS Social reforça que é fundamental que os candidatos leiam o edital com atenção e compareçam para dar andamento ao processo. Os candidatos que não comparecerem estarão desclassificados.

Os editais estão disponíveis AQUI.

Neste programa o Governo do Estado investe R$ 16 milhões, para que o público-alvo do Programa não tenha custos para a fazer o documento.

O CNH MS Social vai beneficiar 5 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social com acesso gratuito à primeira habilitação, nas categorias A, B e AB, em todo Mato Grosso do Sul.

Mireli Obando, Assessoria de Comunicação Detran-MS
Foto: Divulgação/Detran