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Bela Vista-MS Terça-Feira, 13 de Maio de 2025
Óleo vira sabão, Bonito respira sustentabilidade e Festival de Inverno preserva 5,7 milhões de litros de água

Óleo vira sabão, Bonito respira sustentabilidade e Festival de Inverno preserva 5,7 milhões de litros de água

O óleo de cozinha, quando descartado de forma inadequada, é um dos maiores vilões do meio ambiente. Um litro do produto é capaz de contaminar 25 mil litros de água, comprometendo ecossistemas inteiros e colocando em risco a vida aquática. Além disso, ele forma uma camada na superfície da água que impede a oxigenação, sufocando a fauna e prejudicando a flora subaquática. Este perigo é ainda mais acentuado em regiões de grande valor ambiental, como Bonito, onde a pureza das águas é a joia a ser preservada.

No FIB (Festival de Inverno de Bonito), onde a beleza natural sempre é protagonista entrelaçada às manifestações culturais e artísticas, a sustentabilidade foi, mais uma vez, a preocupação central. Na 23ª edição, que ocorreu de 21 a 25 de agosto deste ano, uma solução criativa foi colocada em prática para enfrentar o problema do óleo residual: transformá-lo em sabão líquido e em barra. O produto pode ser utilizado na lavagem doméstica geral (superfícies, pisos, bancadas), de roupas e utensílios de cozinha.

Sabão sustentável no coração do Festival

Ana destaca transformação do óleo em sabão como cuidado com as águas cristalinas da região

E a transformação aconteceu lá mesmo, em estande montado na Praça da Liberdade, coração do Festival. “Pegamos o óleo das barracas de lanches e, com ele, fizemos sabão sustentável. A própria comunidade veio pegar o sabão que fizemos. Isso é muito importante, porque estamos falando de economia circular em que o óleo descartado é transformado em um novo produto, como o sabão, que é distribuído novamente para as barracas e à comunidade”, explica Ana Franzoloso, fundadora da Du Bem, empresa colaboradora do Festival na gestão de resíduos sólidos e líquidos.

Neste ano, a gestão de resíduos teve impacto ainda mais significativo. Foram coletados 228 litros de óleo de cozinha usado, o que representa aumento de 147% em relação aos 92 litros do ano anterior. Esta quantidade, quando corretamente reciclada e transformada em sabão, por exemplo, preserva 5,7 milhões de litros de água – aumento de 148% comparado aos 2,3 milhões de litros preservados em 2023.

É na tenda de Márcia Quintana que todo o processo começa. Enquanto o aroma dos pastéis frescos invade o ar, a comerciante bonitense, de 50 anos, dá início a uma cadeia de sustentabilidade. A cada pastel frito, o óleo usado, que em outros lugares poderia se transformar em poluição, ganha novo destino. Ela repassa o líquido à empresa, para ser transformado em sabão, iniciativa que teve início no ano passado e que conta também com a participação de outros comerciantes parceiros. No entanto, a conscientização sobre o impacto ambiental do óleo de cozinha vem de muito antes, desde 2009, quando Márcia começou a vender salgados em eventos pela cidade.

“Eles [funcionários da Du Bem] vieram me procurar. No ano passado, eu tinha umas quatro latas de óleo usado, e aí eu dei”, explica, expressando também seu sentimento de realização. “Me sinto privilegiada, né? Me sinto muito feliz, porque tem o retorno para a natureza, estou ajudando a preservar”.  No final do Festival, Márcia recebeu cerca de 50 litros de sabão em troca do óleo doado.

Economia circular e geração de renda

Ao final de cada dia do Festival, o estande da Du Bem produziu litros de sabão a partir do óleo reciclado e disponibilizou o produto tanto para os comerciantes que haviam doado o óleo quanto para a população de Bonito em geral. Em vários dias, a demanda foi tão alta que filas se formaram para garantir a aquisição do sabão, e alguns moradores chegaram a deixar suas embalagens na tenda para assegurar que não perdessem a oportunidade de receber o produto. “A presença das filas e a espera das pessoas foram um reflexo da importância e do impacto desse processo de economia circular”, observou Ana Franzoloso.

Antônia encontrou no sabão reciclado uma nova oportunidade de renda

A transformação do óleo usado em sabão não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, como também gera novas oportunidades de renda para a comunidade. Durante o Festival de Inverno, esse processo foi ampliado de maneira colaborativa, envolvendo a população local em cada etapa, desde a coleta do óleo nas barracas de lanches até a produção do sabão sustentável.

A empresa parceira do FIB promoveu oficinas para ensinar a produção de sabão a partir do óleo reciclado, garantindo que o conhecimento se espalhasse entre os participantes. Antônia Alves, de 53 anos e atualmente desempregada, viu na oficina uma chance de mudar sua situação. Ela explica que o aprendizado prático proporcionou uma nova habilidade e abriu portas para gerar uma renda extra.

“Passei pela praça e vi o estande. Fui lendo os cartazes e assim que vi o baldão de sabão que tinha acabado de ser feito, me interessei a aprender”, conta Antônia, prometendo repassar o conhecimento aos seus amigos e familiares. “Além de aprender a fazer sabão, que é uma habilidade valiosa, sinto que agora posso contribuir de forma significativa para ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo em suas casas”.

Eva levará sustentabilidade ao seu comércio e à comunidade

Empolgada com a oficina, Antônia rapidamente compartilhou a novidade com sua amiga Eva Aivi, de 59 anos, que trabalha como catadora de materiais recicláveis em Bonito e também é dona de um pequeno comércio, um mercadinho de bairro.

Interessada na oportunidade, Eva decidiu se envolver após encontrar vários litros de óleo no aterro sanitário da cidade. Ela afirma que planeja fazer sabão para vender em sua loja e também distribuir para quem não pode comprar. “Foi uma chance única de aprender e ajudar as pessoas. Vou usar o que aprendi para transformar o óleo e oferecer uma alternativa acessível a todos”.

João se inspira na natureza e adota o sabão reciclado para um estilo de vida mais sustentável

José Antônio Lopes, de 65 anos, é artista plástico, terapeuta holístico e tem profunda conexão com a natureza, além de ter o hábito de consumir produtos naturais. Ao explorar o Festival de Inverno de Bonito, sua curiosidade o levou à tenda da Du Bem, onde a produção de sabão reciclado capturou seu interesse.

“Eu descobri a produção de sabão reciclado passando por aqui e fiquei fascinado. Sempre procurei formas de contribuir para a preservação ambiental, e o sabão feito com óleo reciclado me chamou a atenção”, explica José, revelando seu compromisso com práticas sustentáveis. Para ele, o sabão produzido será exclusivamente para uso próprio. “Embora eu não tenha óleo usado em casa para transformar, vou comprar óleo novo para fazer o sabão para mim mesmo”.

O ciclo de reciclagem que transforma vidas

No FIB, o processo de reciclagem é cuidadosamente planejado para garantir que os resíduos tenham um destino correto, contribuindo tanto para a sustentabilidade quanto para a geração de renda. Neste ano, a coleta de recicláveis se expandiu, com aumento da equipe de catadores locais. “Nossa equipe recolhe materiais como latinhas, plásticos e papelão e os leva para uma empresa local que faz a triagem e separação. Depois disso, esses materiais são vendidos, gerando renda para os catadores”, afirma Ana Franzoloso, gestora da Du Bem.

O impacto dessas iniciativas reflete-se nos números. Em 2024, foi coletada 1,2 tonelada de materiais recicláveis, representando um aumento de 28,8% em relação ao ano anterior, quando foram recolhidos 938,29 quilos. Ana Franzoloso também destaca a importância de enviar os resíduos para a reciclagem de maneira adequada.

“Quando descartamos corretamente e enviamos para empresas especializadas, evitamos que toneladas de material acabem em aterros ou no meio ambiente. É um processo que vai além da coleta, envolvendo uma cadeia produtiva, onde cada parte tem seu papel, desde o catador até a empresa que recicla e transforma os materiais em novos produtos”, explica.

Lixeiras ‘bag’ foram espalhadas pelo Festival de Inverno de Bonito para incentivar a coleta seletiva e promover a sustentabilidade

Nesse ciclo de reciclagem, personagens como Francisca Santos, de 72 anos, têm um papel fundamental. Natural de Bonito, ela trabalha como catadora há 15 anos. Sua jornada começou por necessidade, buscando uma forma de sustentar sua família. Hoje, a reciclagem é a principal fonte de renda de sua casa, permitindo que ela reformasse sua moradia e instalasse água e esgoto.

“Com a reciclagem, consegui melhorar minha vida. Reformei minha casa e vivo com mais dignidade”, conta Francisca, que participa do Festival de Inverno há cinco anos. Durante o evento, sua coleta diária, que costumava ser de quatro quilos, chegou a 40 quilos, resultado do aumento do fluxo de pessoas. Todo o material é levado para uma empresa local e vendido, gerando o sustento necessário para ela e sua família.

Já Ana Rosa, mineira de Porteirinha (MG), está em Bonito há muitos anos e vê na coleta de latinhas uma atividade que a mantém ativa e que complementa sua aposentadoria. “Catar latinhas me ajuda bastante. O dinheiro que ganho com elas cobre alguns custos, e como as coisas estão caras, faz diferença”, explica Ana, que há mais de vinte anos atua como catadora. Mesmo com o frio das noites do festival, ela não deixou de comparecer. “Eu gosto de vir, encontro pessoas boas, converso e faço amizades. Isso me deixa feliz”, relata.

Material coletado no FIB é enviado para uma empresa local, que garante a destinação correta para reciclagem

Além de catadoras como Francisca e Ana, há também outros agentes importantes no processo de reciclagem durante o Festival, como Ronaldo Barrios, de 53 anos. Ele é responsável pela mobilização dos catadores locais, desempenhando papel crucial na organização da coleta durante o evento. “Eu converso com os catadores e faço a mobilização. Quando a Ana [Franzoloso] chega, visitamos os catadores, e eles participam da coleta,” explica Ronaldo, que mantém contato com mais de 20 catadores ao longo do ano.

Ronaldo, que também trabalha como jardineiro, se envolveu com a reciclagem no festival no ano anterior e, desde então, colabora com a Du Bem. “É uma forma de ajudar a galera a ganhar um trocado a mais e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente,” afirma ele, destacando o orgulho que sente ao contribuir para a conservação do paraíso natural que é Bonito, sua terra natal.

Lucas Castro, Festival de Inverno de Bonito
Fotos: Álvaro Rezende

31.Ago – Evangelho do dia: Mateus 25,14-30

Será também como um homem que, tendo de viajar, reuniu seus servos e lhes confiou seus bens. A um deu cinco talentos; a outro, dois; e a outro, um, segundo a capacidade de cada um. Depois partiu. Logo em seguida, o que recebeu cinco talentos negociou com eles; fê-los produzir, e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebeu dois, ganhou outros dois. Mas, o que recebeu apenas um, foi cavar a terra e escondeu o dinheiro de seu senhor. ‘[…] tive medo e fui esconder teu talento na terra. Eis aqui, toma o que te pertence’. Respondeu-lhe seu senhor: ‘Servo mau e preguiçoso! Sabias que colho onde não semeei e que recolho onde não espalhei. Devias, pois, levar meu dinheiro ao banco e, à minha volta, eu receberia com os juros o que é meu. Tirai-lhe este talento e dai-o ao que tem dez’. […]

Paulo Corrêa visita hospital de animais silvestres e homenageia fundadora do Movimento União BR

Paulo Corrêa visita hospital de animais silvestres e homenageia fundadora do Movimento União BR

O deputado Paulo Corrêa visitou hoje o Hospital Veterinário de Animais Silvestres e entregou o Diploma de Ilustre Visitante à Tatiana Monteiro de Barros, fundadora do Movimento União BR, em reconhecimento ao trabalho incansável da organização no combate aos incêndios no Pantanal e no auxílio às comunidades afetadas.

O Movimento União BR desempenhou um papel fundamental na crise de 2020, mobilizando recursos para distribuir toneladas de alimentos, equipamentos de combate a incêndios e medicamentos para animais e pessoas. Além disso, a organização contribuiu para a criação de brigadas fixas no bioma, fortalecendo a capacidade de resposta a emergências.

“Estamos aqui para reconhecer e agradecer o trabalho essencial realizado pela Tatiana e sua equipe. A dedicação e o esforço do Movimento União BR foram fundamentais para ajudar as comunidades e a fauna do Pantanal em um momento crítico”, declarou Paulo Corrêa durante a entrega da homenagem.

Durante o encontro, Paulo Corrêa também aproveitou para sugerir à organização o desenvolvimento de refeições desidratadas específicas para animais silvestres em situações de crise ambiental.

Essa proposta visa facilitar a logística de distribuição e o armazenamento desses alimentos, que possuem fácil preparo, longa durabilidade e são ideais para uma resposta rápida em momentos de grande escassez, como durante os incêndios na região pantaneira, pois dispensam a necessidade de refrigeração no transporte e na estocagem.

Hospital Veterinário, referência à nível nacional, também reforçou a importância da colaboração entre iniciativas públicas e privadas no enfrentamento de crises ambientais. O hospital, especializado no atendimento de animais silvestres, desempenha um papel crucial na reabilitação de espécies afetadas pelos incêndios e na preservação da biodiversidade local.

Ao lado do governador Eduardo Riedel, o 1º secretário da Casa de Leis destacou o compromisso da Assembleia Legislativa com a proteção ambiental e o apoio às organizações que atuam em prol do bem-estar animal e da recuperação de áreas afetadas por desastres naturais.

“A Assembleia Legislativa não mede esforços para garantir que os recursos necessários cheguem a tempo e que as ações de combate aos incêndios sejam efetivas. Em um momento tão delicado, a união de esforços tem sido crucial, e os deputados estaduais têm se dedicado a apoiar as ações emergenciais do Governo do Estado, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, do PrevFogo do Ibama e, principalmente, dos homens e mulheres pantaneiros, que mostram coragem e determinação em cada passo dessa luta”, ponderou.

‘Uma benção para todos’: ribeirinhos agradecem ajuda humanitária no coração do Pantanal

‘Uma benção para todos’: ribeirinhos agradecem ajuda humanitária no coração do Pantanal

Foram fixadas bases de atendimento dentro das comunidades para facilitar o acesso e assim permitir que mais famílias fossem atendidas. O sentimento dos ribeirinhos é de gratidão e alegria por receberem tal apoio.

A ação humanitária foi realizada na região do Taquari, nas comunidades Corixão, Cedrinho, João Banana, Escola Nazaré, Porto Rolon e Fazenda Santa Aurélia. “Sou nascido e criado na comunidade (Cedrinho), o que mais a gente sofre é com a distância e por ficar isolado. Esta ação social é uma benção para a população daqui”, disse Rosalino da Costa Leite.

Ele mora com a esposa dentro do Pantanal e diz que apesar das dificuldades não deixa a região por nada. “Já trabalhei bastante com a pesca e com 61 anos se Deus quiser nunca vou sair daqui, quero ficar a vida inteira”.

Greice Estra Soares recebeu a ajuda do Estado como um presente, já que no dia da ação comemorou seu aniversário. “Um apoio importante para nós, pois esta região é muito longe e fica difícil o acesso a saúde, demora muito até chegar na cidade. É muito gratificante receber ajuda com a cesta, água e ainda conseguir se consultar com o médico. Um presente neste dia”.

Moradora do Corixão, Aracilda de Souza conta que nos seus 65 anos de vida o Pantanal foi seu lar. “Aqui é um local maravilhoso para se viver, agora estamos vivendo esta seca grande. Gratificante receber toda esta ajuda, para ir a Corumbá é muito complicado, espero que voltem cada vez mais. Aqui nasci e quero morrer”.

Tem gente que fez o caminho inverso. Naiara Rodrigues, de 25 anos, veio da cidade e agora mora no interior do Pantanal. “Quando casei aos 15 anos, vim com meu marido para o Corixão. Lugar bom e calmo, mas precisamos de assistência, por exemplo, em casos de doença ou emergência estamos muito longe da cidade. Tudo que estão fazendo hoje vai ajudar bastante, tem muita criança e idosos aqui”, completou.

Viviane Soares, moradora da comunidade Rio Negro, além de receber sua cesta básica, comemorou o acesso ao atendimento médico. “Graças a Deus estava tudo certo com minha saúde, pois médico aqui é muito longe, demora muito pra ir de carro até a cidade. Se vier direto vai facilitar a vida de todos”.

Auxiliar de cozinha na Operação Ribeirinhos, Adrielsson Pereira, morava no Corixão quando era criança, por isso conhece de perto as dificuldades de um local de difícil acesso.

“Quando era pequeno tinha que ir de cavalo pra escola, era duas horas montado até chegar lá. Sempre gostei de morar no Pantanal, mas a locomoção é realmente um problema. Meus avós ainda moram aqui, eles não querem sair por nada”.

Ele destaca que esta ação da Defesa Civil é um alento. “Uma ajuda maravilhosa para atender a comunidade local. Minha parte hoje é o almoço, que teve um arroz carreteiro, mandioca frita e salada para toda equipe”.

Atendimento humanizado

Um dos diferenciais desta ação, foram os atendimentos de saúde, com cinco profissionais disponíveis, entre médicos, enfermeira e auxiliares de enfermagem. Além da consulta, receberam os remédios necessários. Todos que compareceram foram atendidos.

“Isto foi algo importante da nossa operação. Nossa equipe de saúde realizou o atendimento humanizado, atencioso e completo. Foi dado o encaminhamento para quem precisa continuar o tratamento em Corumbá”, afirmou o capitão da Defesa Civil, Maxwelbe de Moura Fé, que esteve à frente da operação.

Conjunto de ações

Neste conjunto de ações, os ribeirinhos também tiveram acesso ao cadastro no programa “Mais Social”, que poderá conceder o cartão no valor de R$ 450,00 por mês para compra de alimentos e produtos de higiene. Aqueles que preencherem os requisitos necessários previstos pela Sead (Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos), vão conquistar o benefício.

Houve ainda os atendimentos psicológicos aos moradores, de uma maneira reservada. Crianças, adolescentes e adultos conversaram com os profissionais, contando seus problemas, histórias e angústias. Esta ação ocorreu em um “consultório a céu aberto”, com cadeiras posicionadas em baixo das árvores, garantindo toda a privacidade necessária.

Os animais de estimação não ficaram de fora, também tiveram atendimento veterinário. Uma profissional participou da ação, examinando cachorros, gatos e cavalos. Além da aplicação de vacinas e ação emergencial, foram entregues remédios e medicamentos.

Crianças brincam enquanto os pais recebem ajuda humanitária no Pantanal

Resultado produtivo

Na avaliação do capitão Maxwelbe a ação foi muito produtiva nesta primeira edição. Os moradores foram bem atendidos e os profissionais conseguiram identificar as reais necessidades de cada comunidade. Tais informações serão essenciais para o planejamento das próximas operações.

Capitão Maxwelbe avalia como produtiva a ação no Pantanal

“Uma ação humanitária muito produtiva, conseguimos atender todos os moradores das comunidades que foram ao local, de uma forma eficiente, com atendimento médico, assistência social, atendimento psicológico, até com a médica veterinária. Uma população muito querida, que tem as suas necessidades, e neste momento amenizar o sofrimento destas pessoas, que estão tão distantes dos centros urbanos e precisam deste serviço público”.

As atividades começaram no dia 25 com a chegada das equipes em Corumbá e se encerraram no sábado (31). Mais de 230 famílias foram beneficiadas com esta ação inédita do Governo do Mato Grosso do Sul.

“Nossa intenção é que partir deste levantamento, tenhamos um projeto para ser apresentado a nossa coordenação. Nosso objetivo é que este projeto não seja apenas durante o período de incêndios florestais, mas que possa ser um atendimento permanente”, descreveu o capitão.

Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS

Fotos: Ewerton Pereira

Bolsista do Governo de MS, Yeltsin Jacques é bronze na Paralimpíada de Pari

Bolsista do Governo de MS, Yeltsin Jacques é bronze na Paralimpíada de Pari

O sul-mato-grossense Yeltsin Jacques brilhou mais uma vez nas pistas de atletismo ao conquistar a medalha de bronze na prova de 5 mil metros da classe T11 (atletas com deficiência visual) na Paralimpíada de Paris 2024. A conquista ocorreu nesta sexta-feira (30) e reforça que esporte paralímpico brasileiro é uma potência mundial, além de evidenciar o talento do atleta que já é um dos maiores nomes do país.

Yeltsin,  beneficiário do programa Bolsa Atleta, do Governo de Mato Grosso do Sul, coordenado pela Fundesporte e pela Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), alcançou o pódio com o tempo de 14min52s61. Este foi o melhor tempo da carreira do atleta, mesmo após retornar de uma lesão que prejudicou sua preparação para os jogos.

Natural de Campo Grande, o sul-mato-grossense é o atual campeão mundial da prova e defendia a medalha de ouro conquistada na Paralimpíada de Tóquio 2020, onde também subiu ao lugar mais alto do pódio nos 1500m – T11. Aos 32 anos, Yeltsin já soma três medalhas paralímpicas em sua trajetória, consolidando-se como uma referência no esporte brasileiro.

O ouro na prova de Paris ficou com o também brasileiro Julio Cesar, que dominou a corrida desde o início e ainda quebrou o recorde mundial ao completar a prova em 14min48s85. Já a medalha de prata foi conquistada pelo japonês Kenya Karasawa, que fez 14min51s48.

A medalha de bronze de Yeltsin Jacques se soma ao vasto legado do atletismo paralímpico brasileiro, que é a modalidade que mais conquistou medalhas para o Brasil na história dos Jogos Paralímpicos. Até os Jogos de Paris, o atletismo brasileiro subiu ao pódio 170 vezes, acumulando 48 ouros, 70 pratas e 52 bronzes.

O próximo compromisso de Yeltsin na Paralimpíada de Paris 2024 será a disputa da semifinal dos 1.500 metros, classe T11. A prova será na segunda-feira (2), às 4h18 (horário de MS), segundo programação no site oficial dos Jogos. Se avançar, a final será realizada na terça-feira (3), no mesmo horário.

Lucas Castro, Comunicação Setesc
Fotos: Wander Roberto/CPB

Paulo Corrêa solicita implantação de polo do curso de Enfermagem na UEMS, em Guia Lopes da Laguna

Paulo Corrêa solicita implantação de polo do curso de Enfermagem na UEMS, em Guia Lopes da Laguna

Com o objetivo de ampliar a oferta de cursos oferecidos pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) na região Sudoeste, o deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) solicitou, nesta semana, a abertura de um polo do curso de Enfermagem em Guia Lopes da Laguna, vinculado ao campus de Jardim.

Atualmente, a unidade já oferece diversos cursos de graduação, incluindo Turismo com ênfase em Ambientes Naturais, Direito, Tecnologia em Logística, além das licenciaturas em Biologia, Geografia, Letras, Educação Física e Matemática.

Conforme o 1º secretário da Assembleia Legislativa, os cursos têm sido fundamentais na formação de aproximadamente 2,7 mil profissionais, uma “contribuição significativa não só para o desenvolvimento dos municípios do sudoeste do Mato Grosso do Sul, mas também de outras regiões do Brasil”, destacou o deputado.

Paulo Corrêa ressaltou que a abertura de um polo do curso de Enfermagem em Guia Lopes da Laguna atenderia a demanda de outros municípios da região, como Jardim, Nioaque, Bonito, Bodoquena, Caracol e Porto Murtinho.

“Essa iniciativa é um passo importante para fortalecer a saúde e garantir que tenhamos profissionais capacitados para atender às necessidades das nossas comunidades. A formação de enfermeiros qualificados na região é essencial para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida da nossa população”, afirmou Corrêa.

A indicação foi encaminhada ao governador Eduardo Riedel e ao reitor da UEMS, Dr. Laércio de Carvalho, com articulação do ex-vereador Gleiton Lima da Silva, o “Tico”.