Escolhi usar minha criatividade, minha força de vontade
Para transformar a negatividade, enfrentar a dificuldade
E transformá-los em pequenos e constantes atos de amor.
O professor recebe uma missão: ensinar.
Encontra um desafio permanente: reinventar.
Em tempos de isolamento social, isso foi contundente.
Ser professor é desafiar, se envolver, perpetuar…é ser gente!
A autora é graduada em pedagogia com habilitação para educação infantil. Possui Pós-graduação em ludopedagogia e Literatura na Educação Infantil. Também é Pós-graduada em Psicopedagogia com ênfase em gestão escolar, alfabetização e letramento, assim como de Psicopedagogia Institucional. Atuou como formadora do Pnaic – Plano Nacional de Alfabetização na Idade Certa. Agraciada com os prêmios “Professor por Excelência” e “Professor Inovador”. Atua como Coordenadora do “Projeto de Correção de Fluxo’; É co-autora nos livros “Momento Aldravia” Editora Breccibooks e da Antologia “Consonância Plural”, Editora Edições e Publicações.
Policiais Militares Ambientais de Batayporã foi acionada por uma médica veterinária do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Nova Andradina ontem (14) e recolheram em uma residência, localizada no bairro Portal do Parque da cidade de Nova Andradina, quatro cachorros, sendo três filhotes e uma cadela vítimas de maus-tratos.
Os cachorros sem raça definida estavam extremamente debilitados, sem alimento, com desnutrição e quando a PMA e os médicos veterinários do Centro chegaram ao local, a mãe dos filhotes já estava em óbito. Os três filhotes,que estavam vivos e se encontravam em situação de penúria próximos à cadela morta foram apreendidos e encaminhados ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), para serem atendidos. O animal morto foi recolhido e encaminhado ao aterro sanitário.
A proprietária dos animais, uma jovem de 28 anos, residente em Nova Andradina, responderá por crime ambiental de maus-tratos a animais. A pena é de dois a cinco anos de reclusão. Ela também foi autuada administrativamente e foi multada em R$ 2.500,00.
Não julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição. Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um iota (menor letra do alfabeto hebraico), um traço da Lei. Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos Céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos Céus.
As exportações de produtos, principalmente de soja pelo terminal portuário de Porto Murtinho devem bater recorde neste ano em Mato Grosso do Sul, superando as 700 mil toneladas. Até o momento o porto privado localizado no município movimentou 122.400 toneladas, um marco no transporte do grão. Além disso a empresa tem contratado até o final do ano o equivalente a 675 mil toneladas.
No ano passado foram mais de 300 mil toneladas de soja e açúcar movimentados no porto. O bom desempenho das movimentações de cargas na hidrovia do rio Paraguai se deve a melhoria das condições de navegação com o maior volume de chuvas na região e também pelas políticas públicas desenvolvidas pelo Governo do Estado.
O secretario de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Inovação e Tecnologia (Semadesc), Jaime Verruck, destacou a importância desta retomada da movimentação de cargas. “É um momento positivo para Mato Grosso do Sul, já que o transporte pela hidrovia tem menor custo e permite a redução no tráfego de caminhões pela rodovia”, frisou.
Um dos fatores para este crescimento no transporte hidroviário em Mato Grosso do Sul, segundo o secretário é o Proex. “O Proex foi um programa que nós criamos de incentivo à exportação. Isso mostra que a política pública do Governo deu resultado” salientou Verruck.
Movimentação de cargas pela hidrovia do rio Paraguai deve aumentar neste ano com a melhora nas condições da navegabilidade – Toninho Ruiz
Atualmente a movimentação de cargas é feita pelo Terminal Portuário do Grupo FV, que foi inaugurado em 2020, apostando na hidrovia como estratégia de escoamento de grãos. O terreno do terminal abrange 50 ha, possuindo o total de 26 ha de área útil, sendo 500 metros de frente para o Rio Paraguai.
A capacidade de fluxo de embarque é de mil toneladas por hora para o transbordo de soja, milho e açúcar, assim como a importação de fertilizantes. Sua estrutura tem a capacidade de movimentar até dois milhões de toneladas de grãos por ano. O Terminal também está apto a movimentar outros produtos, trazendo outras oportunidades de novos negócios para quem busca uma solução logística em escoamento. No ano passado foram movimentados ainda açúcar e fertilizantes.
O que prevê o programa
Pelo Proex até dezembro de 2032 serão concedidos incentivos tributários às empresas que construírem e utilizarem terminais de embarque e desembarque de mercadorias utilizando portos em Corumbá, Porto Murtinho e Ladário. A alteração foi feita na lei que regulamenta o texto do PROEXPRP (Programa de Estímulo à Exportação ou à Importação pelos Portos do Rio Paraguai).
As empresas ao assinarem o Termo de Compromisso, a vigência dos incentivos pode ser até 31 de dezembro de 2032, prazo garantido desde que os produtos exportados sejam por meio de “embarque por meio de infraestrutura portuária construída e mantida pela empresa interessada”. Estes embarques podem ser de produtos da própria empresa que firmar o termo de compromisso ou outras empresas que assinarem contrato para utilizarem a estrutura portuária.
A proposta da empresa para utilizar os benefícios fiscais deve apresentar as especificações da infraestrutura portuária a ser construída e mantida, bem como o local onde será implantada, em área de municípios de Porto Murtinho, Corumbá ou Ladário.
Outro ponto que deve ajudar a ampliar o tranporte hidroviário neste ano é a decisão judicial que mantém a administração do terminal hidroviário de Porto Murtinho sob o controle do Governo de Mato Grosso do Sul. Com a decisão, o ativo permanece com o Governo do Estado, livre de embaraços judiciais para uma nova concessão.
O governador Eduardo Riedel foi escolhido nesta segunda-feira (13) pelos governadores como coordenador das ações e projetos do Pantanal no Consórcio Brasil Verde. Mato Grosso do Sul faz parte desta iniciativa que busca promover uma cooperação entre os estados para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas no Brasil.
Foi realizada uma assembleia virtual com os estados que participam do consórcio. “Apresentei meu nome e fomos escolhidos para ser o coordenador do bioma Pantanal, o que é importante para Mato Grosso do Sul porque dois terços do bioma estão aqui. Poderemos levar o Pantanal e toda sua potencialidade para o restante do Brasil e do mundo”, afirmou o governador.
Riedel destacou que o Consórcio Brasil Verde vai levar ao Brasil grandes pautas voltadas ao meio ambiente, que vão gerar desenvolvimento sustentável a todos os estados. “Se trata de uma grande iniciativa, sou um entusiasta do consórcio, pois traz uma agenda fundamental para todos nós”, completou.
A reunião também definiu os coordenadores nacionais dos demais biomas, além do presidente do Consórcio, que será o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande. O estatuto e o contrato de rateio da organização já foram apresentados e no prazo de 30 dias serão aprovados os textos finais. O secretário Jaime Verruck, titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), fará parte do Conselho Administrativo. Ele acompanhou a reunião virtual ao lado do governador e da procuradora-geral do Estado, Ana Ali Garcia.
Governador participa da Assembleia Virtual do Consórcio Brasil Verde
Consórcio
O Consórcio Brasil Verde foi lançado por diversos governadores durante a 26° Conferência das Nações Unidas para a Mudança Climática (COP-26), realizada em Glasgow, na Escócia, em 2021.
O objetivo é compatibilizar o desenvolvimento econômico-social com a proteção do sistema climático, de forma justa e ecologicamente equilibrada, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa, conservando os biomas, buscando o desenvolvimento de soluções energéticas limpas, dentre outros.
A ratificação do Consórcio Brasil Verde faz parte do compromisso dos estados em cumprir as metas assumidas pelo País no âmbito do Acordo de Paris, assinado em 2015 durante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima (COP21).
“O Consórcio foi um trabalho conjunto. A disponibilidade de recursos sempre passava pela União e a montagem do consórcio nos possibilitará a apresentação de uma série de projetos para botar recursos nos biomas. É o primeiro (consórcio) que trata da sustentabilidade, das mudanças climáticas. Este é um ponto importante “, salientou o secretário Jaime Verruck.
A iniciativa vai permitir, por exemplo, ganhos de escala na contratação de bens e serviços e nas ações voltadas ao enfrentamento das mudanças climáticas, reduzindo os custos nos trabalhos realizados pelos participantes. O compartilhamento das informações entre os estados também vai propiciar uma troca de experiência e de boas práticas mais efetivas.
Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS Fotos: Bruno Rezende
O sol pantaneiro escaldante aliado à poeira típica das estradas que levam as comunidades mais longínquas são barreiras hoje superadas para as equipes do Governo de Mato Grosso do Sul que estão levando Pantanal adentro informações e abrindo um importante diálogo com os moradores desses locais, os fortalecendo como aliados do Estado na manutenção da sanidade dos animais criados em solo sul-mato-grossense, em especial contra a Influenza Aviária.
“Vocês tinham conhecimento disso?”, questionou integrante da comitiva da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) ao abrir conversa com moradores do Assentamento Taquaral, se referindo à ameaça da Influenza Aviária após registro recente de um caso em Cochabamba, na região andina da Bolívia.
O assentamento fica em Corumbá, há poucos quilômetros da faixa de fronteira seca com a Bolívia, sendo visto como estratégico para frear a entrada de doenças que afetam a sanidade animal no Brasil. Assim, foi ali que as ações realizadas na região pantaneira e de fronteira foram iniciadas na semana passada pelos servidores da Iagro.
Durante a conversa, várias dicas foram dadas para identificar casos de Influenza Aviária, foi explicado como proceder caso perceba-se que algum animal está com caso suspeito da doença e todas as implicações que a chegada dessa zoonose pode trazer à saúde e economia.
Josefa gostou da visita e vê ações como positivas
Outros temas, como a implementação do Selo Arte – destinado aos que produzem produtos de origem animal de forma artesanal sejam atestados com uma certificação de qualidade – e o fim da vacinação contra a aftosa também foram abordados e discutidos com os moradores, que tiveram palavra aberta para fazer sugestões aos técnicos da agência sanitária.
“Ninguém esperava que a Iagro ia vir, pois nunca houve uma palestra assim para o povo daqui. Achei muito interessante. Muitas pessoas achavam que era uma coisa, agora com a Iagro vindo, a gente vê que não é o que a gente pensava. Foi bem esclarecedor e gostamos”, frisa a produtora de queijo Josefa de Fátima Lima.
Morando ali desde os cinco anos, hoje com 31 anos a assentada tem seu próprio lote onde cria gado leiteiro, que oferece a ela em média 40 litros de leite por dia, oriundos de oito cabeças. “Passei minha vida toda aqui e meu lugar é aqui, então tenho que prezar por ele. Todos temos medo que doenças venham para cá, mas acho que podemos evitar fazendo tudo certo”.
Material é didático e de simples entendimento
Nada mais fácil de entender do que um gibi. E justamente é esse um dos formatos usados para cativar o público e sobre a importância de se prevenir quanto a Influenza Aviária.
Os materiais impressos entregues aos assentados e as explicações dos servidores ajudaram a todos na compreensão de que o fluxo migratório das aves dissemina o vírus entre elas, sendo assim importante que aves domésticas não interajam com as silvestres.
“Está na nossa porta e depende desse empenho comunitário”, frisa o agente do Iagro, Cristiano de Oliveira, completando que mesmo sendo raro, é possível que haja contágio de ave para humanos em casos de contatos íntimos entre os dois. O vírus não é transmitido ao se alimentar de aves e também não há transmissão registrada de humano para humano.
As visitas aos assentamentos e a fiscalização no posto de fronteira acontece há praticamente um mês, contudo vem sendo reforçada, ganhando maior destaque agora. “Hoje vou dar parabéns a vocês por virem aqui, estarem explicando as coisas para a gente”, comenta outro assentado da Taquaral, Janilton Saraiva, acrescentando que a partir de agora vai comunicar à Iagro sobre qualquer alteração verificada nos animais.
Assentada lendo gibi da Iagro criado para conscientizar a população sobre a gripe aviária
O grupo que visitou o Assentamento Taquaral nesta quarta e segue para a fazenda Novo Horizonte nesta quinta é formado pelo diretor-adjunto da Iagro, Cristiano Moreira de Oliveira; pelo gerente de Controle e Operações, Marco Aurélio Guimarães; pelo coordenador do Núcleo de Produtos Artesanais de Origem Animal, Wilson de Moraes Rodrigues Junior; pelo fiscal Claudio Di Martino; e pela gestora de comunicação Iza Lima.
Quais as orientações?
Os principais sinais da doença nos animais são dificuldade respiratória, corrimento nasal e ocular, inchaço de cabeça, andar cambaleante, torcicolo e alta mortalidade. A transmissão ocorre por contato direto com aves contaminadas, mais especificamente com secreções. Evitar o contato com as aves, manuseio de animais doentes e a manutenção da limpeza do ambiente de criação são medidas de prevenção.