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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 03 de Maio de 2024
Ginga denuncia violência contra mulher em novo espetáculo.

Ginga denuncia violência contra mulher em novo espetáculo.

Um tema inusitado para a dança foi a escolha do diretor e coreógrafo, Chico Neller para celebrar os 35 anos da Companhia. 

Os desafios de representar com dança a violência contra a mulher pareciam enormes para Chico Neller, diretor e principal coreógrafo da Ginga Cia de Dança quando apresentou a proposta para os bailarinos, mas na prática foi ainda maior.

Depois de mais de um ano de pesquisa, conversas com autoridades, militantes dos Direitos da Mulher, estudos e ensaios, a Companhia está pronta para subir ao palco com seu mais novo espetáculo “Silêncio Branco” celebrando seus 35 anos de atividade.

Em cena, o máximo está sendo exigido do elenco que precisou de muita preparação, inclusive, psicológica para dar vida aos personagens que encarnam. Momentos tão plásticos e tecnicamente lindos, dignos da mais importante Companhia de Dança do Estado, uma das principais e mais longevas do Brasil, quanto brutalmente fortes.

Ana Carolina Brindarolli, Brendon Feitosa, Diógenes Pivatto, Frantielly Icassatt, Maria Fernanda Figueiró, Patrícia Signoretti e Tanara Maciel entregam o máximo de energia e força cênica em cerca de uma hora de espetáculo.

Segundo Chico Neller, todos, inclusive ele, tiveram de se colocar frente a uma realidade muitas vezes mascarada que a sociedade prefere não ver, como um forte clarão tão intenso e presente que tudo cega. Por isso, a escolha do nome: Silêncio Branco.

“Buscamos conversar com as vítimas, tentando entender as estruturas e é tudo tão arraigado que ninguém se abre. Tudo é medo e vergonha. Senti o abismo da ignorância que a sociedade está mergulhada. As informações estão todas aí, consumimos tudo superficialmente como se não nos atingisse. Este trabalho me fez ver o quanto todos estamos ativos nesta engrenagem de violência e seguimos escolhendo nos manter nessa ignorância.”, desabafa Neller.

Para Diógenes Antônio, um dos mais experientes bailarinos da Companhia, colocar um homem violento em cena está sendo um dos maiores desafios de sua carreira, mas para ele a experiência é como uma dose de elixir. “A arte é curativa. Esperamos tocar o público e despertar, que seja, uma pequena uma transformação”, afirma.

A bailarina Patrícia Signoretti foi uma das inspirações para a montagem do espetáculo. A sua atuação em “Velado”, em parceria com Diógenes, despertou Chico Neller para o tema. “Todo o processo de montagem nos colocou frente a este horror. Mesmo como mulher a violência sempre me pareceu distante, a experiência cênica me mostrou que ela é uma teia e envolve tudo, um Silêncio Branco realmente. Estamos prontos para tocar o público”, provoca Patrícia.

 Serviço

As apresentações serão em Campo Grande, no Teatro Glauce Rocha nos dias 26 e 27 de março, em Dourados no Sucata Cultural no dia 09 de abril e 29 de abril em Corumbá, sempre com entrada franca.

A Ginga Cia de Dança tem o apoio da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), da Prefeitura Municipal de Corumbá, da Sucata Cultural e da Mercearia da Dança.

Tratamentos e terapias trazem qualidade vida às pessoas com Síndrome de Down

Tratamentos e terapias trazem qualidade vida às pessoas com Síndrome de Down

Dia 21 de março é Dia Internacional da Síndrome de Down

A Síndrome de Down é uma alteração genética no cromossomo “21”, que deve ser formado por um par, mas no caso das pessoas com a síndrome, aparece com “3” exemplares (trissomia). Por isso, o dia 21 de março foi escolhido para ser o Dia Internacional da Síndrome de Down.

Essa data visa chamar a atenção especialmente das pessoas pouco informadas sobre as capacidades das pessoas com a Síndrome de Down e conscientizar a sociedade sobre a importância da luta pelos direitos igualitários, o seu bem-estar e a inclusão das pessoas com a Síndrome de Down na sociedade.

A Síndrome de Down não é uma doença, e não impede, de maneira nenhuma, que o indivíduo tenha uma vida social normal. Hoje em dia, por lei, a criança portadora de Down tem que ser matriculada em escola regular, junto com todas as outras crianças. Além do fato de essa convivência ser extremamente saudável para todos, é a conduta mais eficiente para o aprendizado pedagógico – que se torna um pouco mais demorado devido àquele terceiro cromossomo, mas acontece.

A síndrome de Down (SD) é uma das alterações genéticas mais frequentes. De acordo com o geneticista e pediatra professor dr. Zan Mustacchi, um dos maiores especialistas na síndrome, reconhecido internacionalmente, nós temos dois cromossomos 21, um que vem do pai e outro que vem da mãe. “Eles fazem o papel de maestro das 400 funções enzimáticas do nosso organismo. Na síndrome de Down há três cromossomos 21 em vez de dois, portanto são 600 funções em conflito. Há uma desorganização. Como se em vez de colocar um motor no carro, colocássemos dois. Ou como se numa orquestra houvesse dois pianos a mais.”

“Essa síndrome tem seus primeiros registros em 1505, já em 1865 foi publicado um estudo interessante sobre o assunto. A Síndrome de Down traz algumas alterações, quase metade das crianças com a síndrome nasce com algum problema no coração. Dessas, cerca de 25% conseguem viver normalmente sem necessidade de cirurgia”, explica a neuropediatra Maria José Martins Maldonado.

Ela ainda explica, que no Brasil nasce cerca de 8 mil bebês com a síndrome e pode ser identificada após o nascimento do bebê, por meio da observação de traços físicos característicos de pessoas portadoras da falha, como:

-fraqueza muscular;

-apenas uma linha na palma da mão;

-face plana;

-olhos oblíquos;

-mãos largas e dedos curtos;

-maior distância entre o dedão do pé e os outros dedos;

-pescoço e nariz largos;

-junção das sobrancelhas;

-orelhas pequenas;

-cabelo fino e ralo.

E também têm tendência em a desenvolver problemas de saúde como:

-Atraso no desenvolvimento da criança;

-Cardiopatia congênita (anormalidade que ocorre na estrutura ou na função do coração);

-Hipotonia (diminuição do tônus muscular);

-Problemas auditivos;

-Problemas de visão;

-Problemas de coluna;

-Distúrbios na glândula tireoide;

-Problemas neurológicos;

-Obesidade;

-Envelhecimento precoce;

-Maior risco de desenvolver leucemia.

“Apesar de terem um aprendizado um pouco mais lento, é possível estimular, desde cedo, as crianças com síndrome de down, para que desenvolvam suas capacidades e tenham menos dificuldades no futuro. Por esse motivo, é preciso que haja acompanhamento e instrução, respeitando o tempo de aprendizado de cada um. Desse modo, o exercício da capacidade lógica, de raciocínio, interpretação e organização das informações será, de forma gradativa, melhorada por meio do incentivo da instituição de ensino e dos familiares, que precisam deixar que a criança desenvolva e solucione suas tarefas sozinhas”, explica a neuropediatra.

“De uns anos para cá, a sobrevida aumentou muito, devido às cirurgias e as terapias, tendo uma qualidade de vida. Alguns chegam aos 65 anos e conseguem ter certa autonomia nas suas atividades”, completa a médica.

Receita Saudável: mousse de abacate com chocolate  

Receita Saudável: mousse de abacate com chocolate  

Sobremesa leva apenas quatro ingredientes e fica pronto em minutos   

Para deixar o fim de semana mais doce, hoje compartilhamos uma receita rápida, fácil, que leva poucos ingredientes e é uma ótima opção para matar aquela vontade de comer doce.

A base da nossa receita é o abacate, uma fruta vista até pouco tempo como bastante calórica, mas que caiu no gosto de nutricionistas e entrou de vez para cardápios mais saudáveis. Isso porquê além dos diversos tipos, tem um sabor peculiar, ótimo valor nutricional, garante benefícios para o coração e é muito versátil, servindo de ingrediente principal para receitas doces e salgadas.

“É uma receita rápida e prática de fazer para quando surge aquela necessidade de comer um docinho durante o dia. O abacate é rico em gorduras benéficas para o organismo, como o ômega-3, que ajuda na diminuição do colesterol e a prevenir o surgimento de doenças cardíacas”, explica a nutricionista da Unimed Campo Grande Allessyane Cleyti.

Confira a receita!

Mousse de Abacate com Chocolate   

Ingredientes  

-2/3 de 1 abacate

-½ xícara de cacau em pó 70%

-½ xícara de mel

-100 ml de água

Modo de preparo  

-Bata tudo no liquidificador até observar uma consistência cremosa

-Decore com raspas de chocolate meio amargo

Dica: Para ficar com consistência de sorvete, leve ao freezer por, pelo menos, duas horas

Oncologista esclarece dúvidas sobre o câncer de colo do útero 

Oncologista esclarece dúvidas sobre o câncer de colo do útero 

“Chance de cura chega a 92% quando diagnosticado no início”, diz especialista  

Em março, mais do que nunca, os olhares estão voltados para as mulheres, tanto pelas lutas enfrentadas até aqui como pelas conquistas já alcançadas, mas o mês também reforça a importância de cuidar da saúde feminina, em especial sobre como prevenir o câncer de colo do útero.

“A doença é um dos tipos mais frequente entre as mulheres, mas também possui grandes possibilidades de cura quando diagnosticada e tratada logo no início”, destaca Dr. Eric Iasuji Higa, oncologista da Unimed Campo Grande, que esclarece diversas dúvidas sobre o assunto. Confira!

1 – O vírus Papilomavírus Humano, conhecido como HPV, é um dos principais fatores para o desenvolvimento do câncer do colo uterino.   

Dr. Eric: O vírus HPV é transmitido principalmente pelo contato sexual e é tão comum que afeta cerca de 80% das pessoas sexualmente ativas no mundo todo. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, sendo os do tipo 16 e 18 são os responsáveis pela maioria dos casos de câncer de colo do útero.

2 – Além da transmissão pelo HPV, outros fatores também contribuem com o desenvolvimento desse tipo de câncer.  

Dr. Eric: Sim! Histórico familiar, tabagismo, início precoce da vida sexual, múltiplos parceiros, uso prolongado de anticoncepcional, remédios imunossupressores, corticoides e baixa imunidade são fatores que aumentam o risco de desenvolver a doença.

3 – A vacina contra o HPV é principal forma de prevenção ao câncer de colo uterino.  

Dr. Eric: É verdade! A vacina é uma das principais formas de prevenção para este tipo de câncer e está disponível gratuitamente nos postos de saúde para meninas de 9 a 14 anos e para os meninos de 11 a 14 anos de idade.

4 – O preventivo é o exame ginecológico mais comum para identificar o câncer do colo de útero.   

Dr. Eric: Como o câncer de colo do útero se desenvolve lentamente e, na maioria das vezes, é silencioso na fase inicial, é através do exame preventivo que ele será detectado.

5 – Mulheres que já iniciaram a vida sexual devem fazer o exame preventivo.  

Dr. Eric: No Brasil, a indicação é que mulheres entre 25 e 64 anos que já iniciaram a atividade sexual consulte um ginecologista anualmente e realizem este exame.

6 – O câncer de colo do útero é um tipo da doença de grande possibilidade de cura.  

Dr. Eric: Quando diagnosticado no início, as chances de cura chegam a 92%. Portanto, a prevenção é sempre a melhor maneira de combater o câncer de colo do útero e outras doenças.

Livro conta a história de famílias que contribuíram para a formação de MS

Livro conta a história de famílias que contribuíram para a formação de MS

Pesquisa realizada pelo autor durou 15 anos e passou por países como Portugal e Espanha em busca de documentos históricos

De onde viemos? E por que somos assim? Essas foram as perguntas que despertaram a curiosidade do advogado, empresário e pesquisador historiográfico Flávio Affonso Barbosa. Buscando saber mais sobre a origem da própria família, ele se aprofundou tanto em suas pesquisas que acabou reunindo material para falar sobre as famílias que se entrelaçaram na formação da sociedade sul-mato-grossense. Todo esse conhecimento está reunido nas 608 páginas do livro “Laços de Família: Genealogia, História e Curiosidades na Formação da Sociedade Sul-Mato-Grossense”, que será lançado nesta quarta-feira (16), às 19h, na Esplanada Ferroviária.

Filho de uma das famílias pioneiras na colonização do sertão de Mato Grosso do Sul, nascido em Campo Grande e criado em contato com a natureza exuberante do Pantanal e da Vacaria, onde ouviu muitas histórias de lutas e conquistas, Flávio diz que não busca intitular-se genealogista, historiador ou antropólogo, mas um mero pesquisador que buscou investigar diversas fontes historiográficas para encontrar respostas aos seus questionamentos.

A pesquisa desenvolvida por ele, iniciada em 2006, demorou 15 anos para ser concluída e o levou a uma viagem de mais de 4 mil quilômetros por Portugal e Espanha, onde descobriu “verdadeiras pérolas” – curiosidades e documentos sobre a origem de sobrenomes como Silva, Costa, Souza, Pereira, Barbosa, Rezende e vários outros, cujos brasões estampam a capa do livro. “Este trabalho não foi inspirado pela vaidade de ostentar a nobreza de antepassados, haja vista que, entre os diversos laços familiares, existem troncos humildes, vinculados com bandeirantes perseguidos pela inquisição, e outros ramos de indígenas, cujos membros tornaram-se nobres não por escudos ou títulos, mas por seus grandes feitos na colonização do sertão do Brasil”, explica o autor.

Entre os fatos curiosos relatados no livro está uma revolução ocorrida em 1892, em Corumbá, que declarou a independência do sul de Mato Grosso, que se constituiu em um país livre e soberano sob o nome de República Transatlântica, fato relatado, na época, em jornais de vários países. Além das histórias do Estado, o autor apresenta fatos que remetem à história do Brasil, frutos de sua extensa pesquisa, cuja base documental permitirá que descendentes dos colonizadores do sertão sul-mato-grossense possam conquistar a cidadania portuguesa em razão do entrelaçamento das famílias com judeus perseguidos pela inquisição, bem como traz a informação histórica de que quem descobriu o Brasil não foi Pedro Álvares Cabral, mas Duarte Pacheco Pereira, dois anos antes.

“Apesar de volumoso, rico em detalhes e em ilustrações, nenhum tema ou momento histórico relatado teve a pretensão de esgotar o assunto como uma verdade absoluta, mas, ao contrário, apenas oferecer um panorama da formação da sociedade sul-mato-grossense por meio do entrelaçamento das diversas famílias objeto de estudo”, esclarece Flávio Affonso. Segundo o autor, a obra, permeada por muitas imagens, utiliza linguagem simples, para uma leitura agradável que possa despertar emoção e virar tema “das conversas dos parentes nas rodas de tereré”.

Serviço: O livro “Laços de Família: Genealogia, História e Curiosidades na Formação da Sociedade Sul-Mato-Grossense”, de autoria de Flávio Affonso Barbosa, publicado pela Life Editora, será lançado nesta quarta-feira, dia 16 de março, às 19h, na sala de vernissage da Esplanada Ferroviária, na Avenida Calógeras nº 3.015.

Receita Saudável: crepe low carb 

Receita Saudável: crepe low carb 

Prático e rápido, prato pode levar variados tipos de recheios  

Mais um fim de semana chegou e geralmente bate aquela vontade de comer algo diferente, saboroso e leve, deixando um pouco de lado a necessidade de consumir refeições mais elaboradas para aguentar a correria do dia a dia, mas, nem por isso, precisa ser algo que fuja do saudável, não é mesmo?

Para lhe ajudar nesta missão, preparamos uma receita que além de prática e rápida, é muito gostosa e pode levar variados tipos de recheios, agradando diferentes paladares.

E quem compartilha essa delícia é a nutricionista da Unimed Campo Grande Allessyane Cleyti. “Essa é uma ótima opção para quem busca substituir o pão branco, além de possuir uma absorção mais lenta pelo organismo, trazendo saciedade, é muito saborosa”.

Anote os ingredientes e fala você mesmo!

Crepe Low Carb

Ingredientes  

Massa:  

-3 ovos

-3 colheres de sopa de queijo parmesão ralado

-3 colheres de sopa de creme de leite

Recheio:  

-Frango com catupiry ou à bolonhesa, carne moída, queijo ou outro ingrediente de preferência

Modo de Preparo:  

-Bata os ovos em um recipiente, até obter uma mistura homogênea

-Acrescente o queijo ralado e o creme de leite

-Misture tudo novamente

-Depois unte uma frigideira com azeite ou manteiga, e despeje 1/3 da massa

-Tampe e ligue a fogo baixo

-Depois de 2 minutos, abra a tampa e vire a massa

-Enquanto frita o outro lado, acrescente o recheio e dobre o crepe

-Sirva ainda quente