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Bela Vista-MS Sábado, 19 de Abril de 2025
Além da diversão: o turismo deve ser de transformação

Além da diversão: o turismo deve ser de transformação

O turismo tem potencial de transformar as pessoas. Essa é a opinião do escritor americano B. Joseph Pine II, que abriu o Inspira Ecoturismo 2024 na noite do dia 10 de setembro. O evento promovido pelo Sebrae vai até o próximo dia 14, em Bonito (MS).

Joseph Pine é o responsável pelo termo “economia da experiência”, um conceito que inspira que negócios possam ir além da simples oferta de produtos ou serviços. Desde 1999, ele argumenta que experiência de compra vai desde a commodity até a experiência, ideia registrada em seu livro “A economia da experiência”. Contudo, recentemente o autor evoluiu o conceito e defende que mais do que experiência, vivemos na era da Economia da Transformação.

“A transformação é quando você consegue ir além da experiência e oferecer um algo tão significativo que é capaz de promover a transformação”, explicou o palestrante. O conceito vale para qualquer área da economia, mas aplica-se, em especial, ao turismo. “Quando viajamos, é quando estamos mais abertos à transformação”, constatou. No contexto do Ecoturismo a transformação se abre como uma possibilidade ainda maior, uma vez que, próximo à natureza, valores como consciência ambiental e sustentabilidade podem ser aflorados.

Experiências individuais

Para potencializar a experiência, Pine argumenta que a personalização (customization na imagem) do cliente devem ser o norte para os empresários. Inspirado nos estudos do DNA, ele sugere algo como um genoma do hospede, uma solução tecnológica em que os dados do cliente, suas preferências e vivencias sejam registrados em um sistema. “Assim, da próxima vez que o seu cliente chegar, você já saberá se ele prefere uma marguerita ou um suco”, brincou.

Esse banco de informações sugeridos por Pine pode ser uma solução capaz de fortalecer em rede o turismo local. “Tratar cada pessoa, de forma singular, é fundamental”, defendeu. Com tudo isso, o turismo será capaz de criar “AWE Experiences”. O termo em inglês pode ser traduzido como “experiência de deslumbramento”. A palavra “awe” em inglês refere-se a um sentimento de reverência, respeito, e admiração profunda “Um sentimento de presença frente a algo grandioso, de muito valor que te desafia a pensar no entendimento do mundo”, defendeu Pine.

Inspira Ecoturismo

O evento voltado para a cadeia do turismo está na sua terceira edição. Até sábado (14) cerca de 550 pessoas devem passar por Bonito (MS). É uma promoção do Polo Sebrae de Referência em Ecoturismo. A programação completa está disponível em https://inspira.ms.sebrae.com.br/

Bonito é um dos destinos preferidos da região Centro-Oeste em setembro

Bonito é um dos destinos preferidos da região Centro-Oeste em setembro

Um dos destinos da região Centro-Oeste mais buscados pelos turistas brasileiros para a baixa temporada, conforme pesquisas de plataformas online de reservas de viagem, Bonito e região terão um mês inteiro de setembro com tarifário especial, principalmente para os sul-mato-grossenses, e vários eventos vão movimentar toda a cadeia do turismo da Serra da Bodoquena. Em 2023, a Capital do Ecoturismo recebeu 31.177 turistas, com 73% de ocupação hoteleira.

Além do feriado de 7 de Setembro, a realização da terceira edição do Inspira Ecoturismo, uma iniciativa do Sebrae, deve reunir um público de 800 pessoas, de pelo menos 20 estados. A festa dos clubes de laço, uma das tradições da região, também vai agitar Bonito e atrair competidores e apreciadores da cultura de todo o Estado. O 2º Circuito de Laço do Nabileque será realizado entre os dias 13 a 15 com baile carapé, shows e provas, com entrada franca.

Clima ameno

Três quartos dos brasileiros (75%) gostam de viajar na baixa temporada. É o que revelou uma pesquisa da Booking.com – uma das maiores empresas de reserva de hospedagem, atrações e outros serviços de turismo. As vantagens de viajar em setembro vão além do custo-benefício: com o fim do inverno e começo da primavera no Hemisfério Sul as temperaturas ficam mais amenas. Em Bonito, Jardim e Bodoquena, os termômetros oscilam entre 19 e 33 graus.

Segundo a plataforma, a Capital do Ecoturismo está entre os cinco destinos do Centro-Oeste mais desejados para viajar neste mês, ao lado de Brasília e Caldas Novas, Goiânia e Pirenópolis, em Goiás. O levantamento dos dados foi realizado em 20 de agosto. Os dados apontam volume de buscas feitas para hospedagem entre os dias 1 a 30 de setembro, e não reservas, mas indicam a tendência para o período – refletindo a expectativa das agências de viagem.

Inspira Ecoturismo

Iniciativa do Polo Sebrae de Ecoturismo, o evento a ser realizado no Centro de Convenções promete cinco dias intensos de aprendizado, networking e exploração das maravilhas da Rota Turística Bonito Serra da Bodoquena, que tem a gestão do Bonito Convention & Visitors Bureau e apoio da Fundação de Turismo de MS (Fundtur). O tema deste ano é “Construindo Novos Destinos” e a programação inclui palestras, painéis, salas temáticas e visitas técnicas.

Mais informações:

www.bcvb.com.br

www.inspira.ms.sebrae.com.br/

(Assessoria de Imprensa do Bonito Convention & Visitors Bureau)

Visita técnica de condutores do Bioparque ao Pantanal reforça conhecimento sobre o bioma

Visita técnica de condutores do Bioparque ao Pantanal reforça conhecimento sobre o bioma

Com o objetivo de aprimorar o atendimento ao público que visita o Bioparque Pantanal, proporcionando informações detalhadas sobre o bioma pantaneiro, a equipe de condutores do empreendimento realizou uma visita técnica à maior planície alagável do mundo.

Os profissionais puderam acompanhar de perto a riqueza do local e o comportamento de algumas espécies em seu habitat natural. Todo o aprendizado adquirido na prática será aplicado no ambiente de trabalho durante as visitações, reforçando a importância da preservação e da educação ambiental.

Responsável pelos condutores do Bioparque, Carlos Iracy explica a importância da experiência in loco. “Nós trabalhamos com capacitação teórica, que é totalmente diferente da prática. Todo o grupo estava comprometido com a viagem, observando o ecossistema e o comportamento dos animais. Ter essa experiência com a flora e fauna do Pantanal tão de perto é um ganho significativo; aumenta a bagagem de cada um e enriquece as informações passadas aos visitantes”.

A guia de turismo, Alanna Marques, também reconheceu a importância de aprender na prática. “Foi uma visita maravilhosa e muito importante para nós. Vimos na prática o que transmitimos aos visitantes e entendemos como vive o homem pantaneiro, sua cultura e, principalmente, como respeitam a natureza”.

A diretora-geral do empreendimento, Maria Fernanda Balestieri, ressalta que capacitações são fundamentais para o desenvolvimento contínuo dos colaboradores. “Sabemos da responsabilidade que é transmitir informações sobre as inúmeras espécies de animais que vivem aqui. Então, conhecer o Pantanal em sua essência é de grande valia para os condutores”.

A capacitação aconteceu em dois dias e foi viabilizada pela Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur).

Rosana Moura, Comunicação Bioparque Pantanal
Foto: Rafael de Lima

Óleo vira sabão, Bonito respira sustentabilidade e Festival de Inverno preserva 5,7 milhões de litros de água

Óleo vira sabão, Bonito respira sustentabilidade e Festival de Inverno preserva 5,7 milhões de litros de água

O óleo de cozinha, quando descartado de forma inadequada, é um dos maiores vilões do meio ambiente. Um litro do produto é capaz de contaminar 25 mil litros de água, comprometendo ecossistemas inteiros e colocando em risco a vida aquática. Além disso, ele forma uma camada na superfície da água que impede a oxigenação, sufocando a fauna e prejudicando a flora subaquática. Este perigo é ainda mais acentuado em regiões de grande valor ambiental, como Bonito, onde a pureza das águas é a joia a ser preservada.

No FIB (Festival de Inverno de Bonito), onde a beleza natural sempre é protagonista entrelaçada às manifestações culturais e artísticas, a sustentabilidade foi, mais uma vez, a preocupação central. Na 23ª edição, que ocorreu de 21 a 25 de agosto deste ano, uma solução criativa foi colocada em prática para enfrentar o problema do óleo residual: transformá-lo em sabão líquido e em barra. O produto pode ser utilizado na lavagem doméstica geral (superfícies, pisos, bancadas), de roupas e utensílios de cozinha.

Sabão sustentável no coração do Festival

Ana destaca transformação do óleo em sabão como cuidado com as águas cristalinas da região

E a transformação aconteceu lá mesmo, em estande montado na Praça da Liberdade, coração do Festival. “Pegamos o óleo das barracas de lanches e, com ele, fizemos sabão sustentável. A própria comunidade veio pegar o sabão que fizemos. Isso é muito importante, porque estamos falando de economia circular em que o óleo descartado é transformado em um novo produto, como o sabão, que é distribuído novamente para as barracas e à comunidade”, explica Ana Franzoloso, fundadora da Du Bem, empresa colaboradora do Festival na gestão de resíduos sólidos e líquidos.

Neste ano, a gestão de resíduos teve impacto ainda mais significativo. Foram coletados 228 litros de óleo de cozinha usado, o que representa aumento de 147% em relação aos 92 litros do ano anterior. Esta quantidade, quando corretamente reciclada e transformada em sabão, por exemplo, preserva 5,7 milhões de litros de água – aumento de 148% comparado aos 2,3 milhões de litros preservados em 2023.

É na tenda de Márcia Quintana que todo o processo começa. Enquanto o aroma dos pastéis frescos invade o ar, a comerciante bonitense, de 50 anos, dá início a uma cadeia de sustentabilidade. A cada pastel frito, o óleo usado, que em outros lugares poderia se transformar em poluição, ganha novo destino. Ela repassa o líquido à empresa, para ser transformado em sabão, iniciativa que teve início no ano passado e que conta também com a participação de outros comerciantes parceiros. No entanto, a conscientização sobre o impacto ambiental do óleo de cozinha vem de muito antes, desde 2009, quando Márcia começou a vender salgados em eventos pela cidade.

“Eles [funcionários da Du Bem] vieram me procurar. No ano passado, eu tinha umas quatro latas de óleo usado, e aí eu dei”, explica, expressando também seu sentimento de realização. “Me sinto privilegiada, né? Me sinto muito feliz, porque tem o retorno para a natureza, estou ajudando a preservar”.  No final do Festival, Márcia recebeu cerca de 50 litros de sabão em troca do óleo doado.

Economia circular e geração de renda

Ao final de cada dia do Festival, o estande da Du Bem produziu litros de sabão a partir do óleo reciclado e disponibilizou o produto tanto para os comerciantes que haviam doado o óleo quanto para a população de Bonito em geral. Em vários dias, a demanda foi tão alta que filas se formaram para garantir a aquisição do sabão, e alguns moradores chegaram a deixar suas embalagens na tenda para assegurar que não perdessem a oportunidade de receber o produto. “A presença das filas e a espera das pessoas foram um reflexo da importância e do impacto desse processo de economia circular”, observou Ana Franzoloso.

Antônia encontrou no sabão reciclado uma nova oportunidade de renda

A transformação do óleo usado em sabão não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, como também gera novas oportunidades de renda para a comunidade. Durante o Festival de Inverno, esse processo foi ampliado de maneira colaborativa, envolvendo a população local em cada etapa, desde a coleta do óleo nas barracas de lanches até a produção do sabão sustentável.

A empresa parceira do FIB promoveu oficinas para ensinar a produção de sabão a partir do óleo reciclado, garantindo que o conhecimento se espalhasse entre os participantes. Antônia Alves, de 53 anos e atualmente desempregada, viu na oficina uma chance de mudar sua situação. Ela explica que o aprendizado prático proporcionou uma nova habilidade e abriu portas para gerar uma renda extra.

“Passei pela praça e vi o estande. Fui lendo os cartazes e assim que vi o baldão de sabão que tinha acabado de ser feito, me interessei a aprender”, conta Antônia, prometendo repassar o conhecimento aos seus amigos e familiares. “Além de aprender a fazer sabão, que é uma habilidade valiosa, sinto que agora posso contribuir de forma significativa para ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo em suas casas”.

Eva levará sustentabilidade ao seu comércio e à comunidade

Empolgada com a oficina, Antônia rapidamente compartilhou a novidade com sua amiga Eva Aivi, de 59 anos, que trabalha como catadora de materiais recicláveis em Bonito e também é dona de um pequeno comércio, um mercadinho de bairro.

Interessada na oportunidade, Eva decidiu se envolver após encontrar vários litros de óleo no aterro sanitário da cidade. Ela afirma que planeja fazer sabão para vender em sua loja e também distribuir para quem não pode comprar. “Foi uma chance única de aprender e ajudar as pessoas. Vou usar o que aprendi para transformar o óleo e oferecer uma alternativa acessível a todos”.

João se inspira na natureza e adota o sabão reciclado para um estilo de vida mais sustentável

José Antônio Lopes, de 65 anos, é artista plástico, terapeuta holístico e tem profunda conexão com a natureza, além de ter o hábito de consumir produtos naturais. Ao explorar o Festival de Inverno de Bonito, sua curiosidade o levou à tenda da Du Bem, onde a produção de sabão reciclado capturou seu interesse.

“Eu descobri a produção de sabão reciclado passando por aqui e fiquei fascinado. Sempre procurei formas de contribuir para a preservação ambiental, e o sabão feito com óleo reciclado me chamou a atenção”, explica José, revelando seu compromisso com práticas sustentáveis. Para ele, o sabão produzido será exclusivamente para uso próprio. “Embora eu não tenha óleo usado em casa para transformar, vou comprar óleo novo para fazer o sabão para mim mesmo”.

O ciclo de reciclagem que transforma vidas

No FIB, o processo de reciclagem é cuidadosamente planejado para garantir que os resíduos tenham um destino correto, contribuindo tanto para a sustentabilidade quanto para a geração de renda. Neste ano, a coleta de recicláveis se expandiu, com aumento da equipe de catadores locais. “Nossa equipe recolhe materiais como latinhas, plásticos e papelão e os leva para uma empresa local que faz a triagem e separação. Depois disso, esses materiais são vendidos, gerando renda para os catadores”, afirma Ana Franzoloso, gestora da Du Bem.

O impacto dessas iniciativas reflete-se nos números. Em 2024, foi coletada 1,2 tonelada de materiais recicláveis, representando um aumento de 28,8% em relação ao ano anterior, quando foram recolhidos 938,29 quilos. Ana Franzoloso também destaca a importância de enviar os resíduos para a reciclagem de maneira adequada.

“Quando descartamos corretamente e enviamos para empresas especializadas, evitamos que toneladas de material acabem em aterros ou no meio ambiente. É um processo que vai além da coleta, envolvendo uma cadeia produtiva, onde cada parte tem seu papel, desde o catador até a empresa que recicla e transforma os materiais em novos produtos”, explica.

Lixeiras ‘bag’ foram espalhadas pelo Festival de Inverno de Bonito para incentivar a coleta seletiva e promover a sustentabilidade

Nesse ciclo de reciclagem, personagens como Francisca Santos, de 72 anos, têm um papel fundamental. Natural de Bonito, ela trabalha como catadora há 15 anos. Sua jornada começou por necessidade, buscando uma forma de sustentar sua família. Hoje, a reciclagem é a principal fonte de renda de sua casa, permitindo que ela reformasse sua moradia e instalasse água e esgoto.

“Com a reciclagem, consegui melhorar minha vida. Reformei minha casa e vivo com mais dignidade”, conta Francisca, que participa do Festival de Inverno há cinco anos. Durante o evento, sua coleta diária, que costumava ser de quatro quilos, chegou a 40 quilos, resultado do aumento do fluxo de pessoas. Todo o material é levado para uma empresa local e vendido, gerando o sustento necessário para ela e sua família.

Já Ana Rosa, mineira de Porteirinha (MG), está em Bonito há muitos anos e vê na coleta de latinhas uma atividade que a mantém ativa e que complementa sua aposentadoria. “Catar latinhas me ajuda bastante. O dinheiro que ganho com elas cobre alguns custos, e como as coisas estão caras, faz diferença”, explica Ana, que há mais de vinte anos atua como catadora. Mesmo com o frio das noites do festival, ela não deixou de comparecer. “Eu gosto de vir, encontro pessoas boas, converso e faço amizades. Isso me deixa feliz”, relata.

Material coletado no FIB é enviado para uma empresa local, que garante a destinação correta para reciclagem

Além de catadoras como Francisca e Ana, há também outros agentes importantes no processo de reciclagem durante o Festival, como Ronaldo Barrios, de 53 anos. Ele é responsável pela mobilização dos catadores locais, desempenhando papel crucial na organização da coleta durante o evento. “Eu converso com os catadores e faço a mobilização. Quando a Ana [Franzoloso] chega, visitamos os catadores, e eles participam da coleta,” explica Ronaldo, que mantém contato com mais de 20 catadores ao longo do ano.

Ronaldo, que também trabalha como jardineiro, se envolveu com a reciclagem no festival no ano anterior e, desde então, colabora com a Du Bem. “É uma forma de ajudar a galera a ganhar um trocado a mais e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente,” afirma ele, destacando o orgulho que sente ao contribuir para a conservação do paraíso natural que é Bonito, sua terra natal.

Lucas Castro, Festival de Inverno de Bonito
Fotos: Álvaro Rezende

Empresários com Selo Made In Pantanal expõem no Festival de Inverno de Bonito

Empresários com Selo Made In Pantanal expõem no Festival de Inverno de Bonito

Para impulsionar a econômica de negócios pantaneiros, Sebrae/MS levou 21 empreendedores para comercializar produtos em evento cultural

Apresentando o melhor da economia criativa e da diversidade da cultura pantaneira, o Sebrae/MS levou 21 empreendedores com selo Made In Pantanal para expor no Festival de Inverno de Bonito. Com dança, música, gastronomia, literatura, artesanato, moda e cinema, a programação do evento teve início no dia 21 (quarta-feira) e aconteceu até o dia 25 (domingo), promovendo tradições e fortalecendo empreendedores de todo o estado.

Segundo o gerente da Regional Oeste do Sebrae/MS, Matheus da Silva Oliveira, a participação dos empreendedores no Festival é uma oportunidade de reforçar o trabalho em um evento de prestígio cultural e, inclusive, apresentar a turistas e possíveis clientes, expandindo mercado. “Muitas negociações foram realizadas e tiveram muitas visitas aos stands. Os empresários ficaram em uma posição de destaque, posicionados na Praça do Peixe, ao lado do espaço de Economia Criativa, onde puderam apresentar a qualidade e criatividade dos produtos sul-mato-grossenses”, afirma o gerente.

Marcada pela diversidade dos biomas Pantanal e Cerrado, a cultura sul-mato-grossense é inspiração e, especialmente, matéria-prima para desenvolvimento sustentável de vestimentas, acessórios, produtos gastronômicos, decorações e outras utilidades. Pensando nisso, o Sebrae/MS desenvolveu o selo Made In Pantanal para promover o trabalho de pequenos negócios desse setor e o desenvolvimento econômico sustentável no bioma.

Participando pela segunda vez do festival, a empresária Francisca Garcia reafirma o impacto dessa programação para o negócio Amor Peixe, um projeto que trabalha com produtos sustentáveis, como bolsas e acessórios, feitos a partir da pele do peixe. “Para mim foi ótimo, e comparando com o primeiro ano que participamos, que foi uma experiência e tanto, dessa vez foi uma grande superação de espaço, de movimento, de encontrar pessoas novas, ver novos parceiros fazendo parte da feira. Só tenho a agradecer ao Sebrae por nos auxiliar a participar desse festival”, afirma a empreendedora.

Para Adriana Neves, proprietária da Amada Luz Velas, expor no evento é uma experiência enriquecedora que proporciona, além de novos clientes, trocas com outros profissionais. “Estar nesse festival, na cidade de Bonito, é uma oportunidade única. Além de poder vender e conquistar novos clientes, nós conhecemos outros artesãos com quem pudemos trocar ideias e, dessa forma, melhorar meu trabalho”, explica Adriana.

Mais informações aos empreendedores podem ser obtidas por meio da Central de Relacionamento do Sebrae, no número 0800 570 0800.

Inspira Ecoturismo: Inscrições abertas para maior evento do segmento

Inspira Ecoturismo: Inscrições abertas para maior evento do segmento

De 10 a 14 de setembro, Bonito/MS será o epicentro da inovação e do networking no ecoturismo, com conexões entre empreendedores, gestores e especialistas

Bonito (MS) se tornará mais uma vez o epicentro do ecoturismo com a realização da 3ª edição do Inspira Ecoturismo, entre os dias 10 e 14 de setembro, no Centro de Convenções do município. Com o tema “Construindo Novos Destinos”, o evento promete cinco dias intensos de aprendizado, networking e exploração das maravilhas da região. As inscrições são gratuitas e feitas em: inspira.ms.sebrae.com.br.

O Inspira Ecoturismo é uma iniciativa do Sebrae/MS, por meio do Polo Sebrae de Ecoturismo, sendo uma oportunidade única para empreendedores e gestores do setor se conectarem, trocarem experiências e descobrirem novas práticas e inovações. Este ano, o evento contará com uma programação rica, incluindo palestras, painéis, salas temáticas e visitas técnicas que permitirão aos participantes se aprofundarem em temas cruciais para o desenvolvimento sustentável do ecoturismo.

Com a expectativa de reunir um público de 800 pessoas, de pelo menos 20 estados brasileiros, o diretor-superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça, aponta que o evento, de porte nacional, já é esperado na região. “A Capital do Ecoturismo, Bonito, se prepara para receber com entusiasmo mais uma edição do Inspira Ecoturismo. Este evento nacional se tornou um ponto de encontro para os pequenos negócios do setor de todo o país, que aproveitam a oportunidade para fazer networking, estabelecer conexões com gestores públicos e se atualizar sobre as últimas tendências e práticas sustentáveis”, disse.

“Organizado pelo Sebrae, o evento não só contribui para o desenvolvimento e inovação no ecoturismo, mas também desempenha um papel crucial na economia local. Ao movimentar a cidade e promover uma ocupação significativa em um período tradicionalmente de baixa demanda, o evento reforça a importância de Bonito como um destino de ecoturismo de excelência e estimula o crescimento econômico da região”, complementa Mendonça.

São parceiros do evento o Ministério do Turismo, Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Associação Internacional de Turismo de Aventura (ATTA), Associação Brasileira das Empresas de Turismo de Aventura (ABETA), Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul (FCMS), Fundação Grupo Boticário, Prefeitura Municipal de Bonito – Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SECTUR) e Conselho Municipal de Turismo de Bonito (COMTUR).

Histórico

Com um histórico de sucesso, a edição anterior do evento registrou a participação de 1.139 pessoas presenciais e outras 605 de forma on-line em 2023, com a receita estimada em R$ 2 milhões para o destino. Além disso, foram realizadas visitas técnicas a atrativos com a presença de 844 participantes e mais de 50 painelistas contribuíram para o enriquecimento do debate.

Para participar do evento, os interessados devem se inscrever em: inspira.ms.sebrae.com.br. Mais informações sobre demais ações do Sebrae estão disponíveis na Central de Relacionamento, no número 0800 570 0800.