nov 6, 2023 | Colunistas
Desde tempos imemoriais, a humanidade tem sido aconselhada a buscar sua própria sustentação e a alcançar a autossuficiência. No entanto, em meio às incessantes flutuações econômicas que assolam não apenas o Brasil, mas o mundo todo, alcançar esse estado se torna um desafio monumental. É precisamente diante dessas dificuldades que a autossuficiência se revela crucial. Ela não é apenas um ideal distante, mas uma necessidade premente para minimizar os impactos das crises. Aqueles que aprenderam a controlar seus gastos, evitando o consumo impulsivo e aquisições supérfluas, estão melhores preparados para enfrentar tempos difíceis.
No Brasil, o consumismo desenfreado se tornou uma questão cultural alarmante. As pessoas se endividam facilmente, vivendo além de seus meios e lutando com dificuldade para administrar suas finanças de forma responsável. O conceito de autossuficiência, entretanto, vai além do aspecto financeiro. Ele também abarca a espiritualidade, ensinando que indivíduos equilibrados e conscientes dos princípios que regem suas vidas material e espiritual vivem de maneira mais segura e feliz, mesmo em meio às piores crises.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias destaca a importância desse equilíbrio. Ela insiste no trabalho da autossuficiência como uma meta vital para seus membros. Essa abordagem destaca que a verdadeira assistência é aquela que capacita as pessoas a se tornarem autossuficientes, promovendo sua liberdade.
O Élder Albert E. Bowen, membro respeitado dessa instituição, salienta que a verdadeira assistência não cria dependência permanente, mas capacita as pessoas a ajudarem a si mesmas, promovendo sua liberdade.
Infelizmente, a política assistencialista do governo brasileiro muitas vezes perpetua a dependência. Muitos programas, apesar de suas intenções nobres, acabam por aprisionar os beneficiários em um ciclo interminável de necessidade. É como a triste história das gaivotas em St. Augustine: acostumadas a receber migalhas dos barcos de pesca, essas aves perderam a habilidade de pescar por si mesmas quando os barcos desapareceram.
É importante diferenciar essa abordagem da política governamental, especialmente no contexto brasileiro, onde o assistencialismo muitas vezes se torna uma armadilha. Muitos programas sociais, apesar de seu objetivo nobre de aliviar o sofrimento imediato, podem resultar em dependência a longo prazo. Alguns grupos políticos usam o assistencialismo como uma ferramenta para manter eleitores sob seu controle.
Assim como o velho adágio que diz “ensinar o indivíduo a pescar em vez de simplesmente dar o peixe,” a ênfase deve ser na capacitação das pessoas para que possam assumir o controle de suas próprias vidas, prosperar e contribuir para a sociedade. É importante entender que a ajuda deve ser um trampolim para a autossuficiência, não um grilhão que perpetua a dependência.
Portanto, é imperativo que repensemos nossas abordagens assistenciais. Em vez de criar laços de dependência, devemos criar meios para o progresso pessoal e coletivo. Ao promover a autossuficiência material e espiritual, não apenas estamos fortalecendo indivíduos, mas também construindo uma sociedade mais resiliente e justa. É somente através do empoderamento e do apoio mútuo que podemos verdadeiramente superar as crises e criar um futuro mais promissor para todos.
A Bíblia oferece inúmeros ensinamentos sobre a importância da autossuficiência e do trabalho árduo como princípios fundamentais. Em 2 Tessalonicenses 3:10, por exemplo, está escrito: “Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.”
Além disso, Provérbios 6:6-8 nos orienta: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador, prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento”. Essas palavras destacam a necessidade da preparação, do esforço constante e da prudência, encorajando os indivíduos a serem autossuficientes e a se prepararem para o futuro.
*Jornalista e Professor
nov 3, 2023 | Colunistas
Classificação da instituição financeira cooperativa passou de AA para AA+
O Sicredi, instituição financeira cooperativa com presença em todo o Brasil, teve o Rating Nacional de Longo Prazo elevado pela Fitch Ratings, agência de classificação de risco de crédito. Conforme a agência, o aumento de “AA” para “AA+” demonstra a manutenção de bons indicadores financeiros do Sicredi, além refletir o seu atual perfil de negócios e de risco.
“A classificação da Fitch reforça a solidez do nosso Sistema e o quanto o modelo cooperativo é confiável e seguro. Construímos isso ao longo de mais de 120 anos, e as perspectivas indicam para um crescimento consistente e sustentável no futuro, com expansão em todo o Brasil”, afirma Alexandre Barbosa, diretor executivo de Sustentabilidade, Administração e Finanças do Sicredi.
Segundo a Fitch, o Sicredi tem conseguido manter bons indicadores, com um melhor ambiente operacional e estrutura de captação e de liquidez que acompanha seu crescimento. A agência ainda considerou, na revisão, o atual perfil de negócios e de risco do Sicredi, com ganho de escala sustentado pela estratégia de diversificação de produtos e serviços, conectados com os planos de expansão física e manutenção de bons controles de risco.
“A proximidade que existe na relação do Sicredi com seus associados é uma das experiências mais incríveis do nosso modelo de atuação. O resultado financeiro é importante, mas buscamos uma relação de longo prazo. Procuramos entender o que que cada um dos nossos mais de 7 milhões de associados precisam, ganhando a sua confiança e contribuindo para o seu desenvolvimento”, ressalta Barbosa.
Outro ponto que levou a Fitch Ratings a divulgar uma avaliação positiva é que os investimentos financeiros do Sicredi têm um perfil de baixo risco de crédito e alto grau de liquidez, porque são regidos por políticas de risco bem articuladas, que visam minimizar os riscos de mercado, liquidez e operacional. A agência destacou ainda que o perfil de risco da instituição é apoiado por sete fundos garantidores e um mecanismo de garantia solidária que implicam alta fungibilidade de liquidez e capital entre os membros.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos 7 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.500 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.
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nov 3, 2023 | Colunistas
Antes de qualquer situação ressalto que é importante lembrar que essas são recomendações gerais, ou seja, sempre a indicação dependerá das necessidades específicas e particulares de cada indivíduo, bem como seus hábitos, entre outras condições de saúde que possam estar associadas. Mormente, busque sempre a orientação de um profissional de saúde, para sua devida prescrição e acompanhamento. Neste artigo comento a relação do um elemento químico Magnésio (número atômico 12); símbolo Mg, e as bases de tratamento de saúde. É o quarto mineral mais prevalente do corpo humano, sólido na temperatura ambiente, obtido pela primeira vez por Humpry Davy, sendo de grande importância para diversos processos vitais como contração muscular, formação óssea, metabolismo energético, regulação do humor e do sono e, ainda, como cofator para absorção de nutrientes.
Começamos com o Carbonato de Magnésio sua melhor indicação de uso é como antiácido. indicado para síndromes de hipercloridria, úlcera péptica, refluxo gastroesofágico, hemorragia gastrintestinal como consequência de gastrite aguda e ulceração por estresse. O Cloreto de Magnésio facilita a biodisponibilidade das vitaminas D, melhora o sistema imune para diminuição de doenças respiratórias e doenças intestinais, Outro papel importante do cloreto de magnésio PA é na síntese de proteínas nas membranas. O glicinato ou bisglicinato de magnésio é a fonte de magnésio atual e moderna, resultante da união do aminoácido glicina com o mineral magnésio por ligação quelado formando o componente conhecido como magnésio quelado. Em contrapartida temos o L-treonato de magnésio que é uma forma altamente absorvível de magnésio capaz de atravessar a barreira hematoencefálica e forçar o seu caminho através das membranas celulares. Estudos recentes, in vitro e em humanos demonstram as propriedades do treonato de magnésio em melhorar a função cognitiva, proporcionando um aporte maior do treonato e do magnésio no hipocampo, melhorando a densidade e a função neuronal. As principais funções seriam a melhora do aprendizado, da memória e da cognição, redução da ansiedade e do estresse e também é eficaz para a doença de Alzheimer.
O Magnésio Dimalato tem comprovada eficácia na redução de arritmias cardíacas, reduz a fadiga crônica e as dores musculares associadas à fibromialgia e osteoporose. O Magnésio glicilglutamina sendo um composto em que o magnésio é quelado com uma molécula de glicina e uma de glutamina. O resultado é uma molécula altamente biodisponível que contém nutrientes fundamentais para a resposta imunológica. Já o magnésio taurato, também conhecido como taurinato de magnésio, é uma composição de óxido de magnésio e taurina. Tanto o magnésio quanto a taurina inibem a excitabilidade das células e exercem efeitos sedativos. A suplementação de magnésio pode ajudar a abaixar a pressão arterial e reduzir o risco de desenvolver diabetes e aterosclerose. O magnésio lactato é necessário ao corpo para apoiar o funcionamento do coração, sistema nervoso e sistema digestivo. É indicado para alívio de queixas sugestivas de letargia, irritabilidade, náuseas e parestesias. O citrato de magnésio é uma forma de magnésio ligada ao ácido cítrico. Devido ao seu efeito laxante natural, é usado para tratar a constipação.
O sulfato de magnésio que é formado pela combinação de magnésio, enxofre e oxigênio.
É comumente referido como sal de Epsom. O sulfato de magnésio é dissolvido na água do banho para aliviar o estresse e incluído em produtos para cuidados com a pele. O orotato de magnésio inclui ácido orótico, uma substância natural envolvida na construção do material genético do seu corpo, incluindo o DNA. Como tal, é popular entre entusiastas do mundo fitness,
*Articulista
out 31, 2023 | Colunistas
A tarefa de educar filhos está cada vez mais desafiadora nos tempos atuais, marcada por uma série de interferências externas. Além das transformações sociais que frequentemente distorcem os bons princípios e valores, as escolas, em muitos casos, complicam ainda mais o processo de formação do caráter das crianças, jovens e adolescentes ao procurar introduzir ideologias e políticas partidárias de esquerda em sala de aula.
Para complicar, autoridades das esferas Legislativa, Executiva e Judiciária frequentemente tentam aprovar leis que ferem diretamente o núcleo familiar, contradizendo os princípios éticos, morais e espirituais que as famílias procuram incutir em seus filhos. Diante dessas persistentes ameaças à educação e formação das próximas gerações, é crucial que cada pai e cada mãe se unam para lutar contra essas interferências (ou tentativas de).
Devem proclamar em uníssono que a educação de seus filhos é uma atribuição exclusiva da família e que sua eficácia tem sido comprovada ao longo de toda história da humanidade.
A tentativa de interferência de autoridades constituídas na educação e formação dos filhos, representa uma ameaça significativa aos valores e princípios que as famílias desejam transmitir às futuras gerações. Quando órgãos governamentais tentam impor ideologias controversas ou políticas educacionais que contradizem as crenças familiares, estão minando o papel central que a família desempenha na criação dos filhos.
A família é o núcleo fundamental da sociedade, e sua capacidade de transmitir valores morais aos seus membros é essencial para o desenvolvimento saudável das crianças. Qualquer interferência externa nesse processo pode levar a conflitos e a confusão nas mentes jovens, comprometendo assim a integridade do tecido social.
Cada família é única, com suas próprias crenças, tradições e valores. A diversidade de perspectivas dentro da sociedade é um tesouro que enriquece o tecido social, promovendo o respeito pelas diferenças e a tolerância. No entanto, quando autoridades tentam impor uma abordagem única e padronizada à educação, estão ignorando essa riqueza da diversidade e restringindo a liberdade das famílias de escolherem a melhor maneira de educar seus filhos de acordo com suas convicções.
A pergunta que todos devem fazer é: Que tipo de pessoas querem que seus filhos se tornem? A maioria dos pais, conscientemente ou não, deseja que seus filhos superem suas próprias realizações, tornando-se cidadãos exemplares no futuro. Esse desejo impulsiona os pais a se dedicarem incansavelmente, muitas vezes sacrificando suas próprias vidas, para proporcionar uma educação sólida e orientação moral aos seus filhos.
Os pais têm o sagrado dever de criá-los com amor e integridade, atendendo às suas necessidades físicas e espirituais, ensinando-lhes a amar e a servir uns aos outros, respeitando os mandamentos de Deus e sendo cidadãos obedientes às leis, independentemente de onde vivam.
Esse ideal de educação encontra respaldo nas palavras de Jesus Cristo, que exorta as pessoas a serem como Ele é. O apóstolo Paulo também encoraja a imitar Cristo. Sendo feitos à imagem e semelhança de Deus, todos têm o poder e a capacidade de imitá-Lo, transformados pelo Espírito Santo.
A prática da virtude é fundamental nesse processo. O Élder Lynn G. Robbins, autoridade de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, destaca que a virtude, entendida como integridade e excelência moral, deve ser uma prática constante na vida das pessoas, exigindo esforço contínuo.
Os pais, segundo ele, devem ensinar seus filhos através do exemplo, demonstrando amor, respeito mútuo e bondade. O marido e a mulher devem mostrar amor e respeito um pelo outro, bem como por seus filhos, tanto em ações como em palavras. É importante lembrar que cada membro da família é um filho especial de Deus. Os pais devem tratar os filhos com amor e respeito, sendo firmes e bondosos com eles. O Estado não deve tentar substituí-los nesse processo.
Para fortalecer os laços familiares e, por conseguinte, construir uma sociedade robusta e consciente de seu valor, a dimensão espiritual deve ser central nos lares. Somente quando fundamentada nos ensinamentos do Senhor, a felicidade familiar torna-se uma possibilidade real, capacitando-os a superar os obstáculos da vida com facilidade e a receber a orientação e proteção divinas no cotidiano.
É imperativo defender a autonomia da família na educação dos filhos, reafirmando que são os principais responsáveis por moldar o caráter e os valores morais das futuras gerações. Ao fazê-lo, construirão um alicerce sólido para o futuro, baseado no amor, integridade e orientação divina.
*Jornalista e Professor
out 27, 2023 | Colunistas
RASGANDO A SEDA: Vivemos outros tempos no legislativo estadual. Os elogios ao governador Riedel (PSDB) tem sidos constantes, também vindos da bancada do outrora raivoso PT. Assim, a ‘política de São Francisco de Assis’ praticada por Lula junto ao insaciável ‘Centrão’ é reeditada aqui com resultados esperados. É dando que se recebe.
BELEZA: Repercute bem na classe política e junto à opinião pública a iniciativa do Governo Estadual de conceder remuneração mensal aos cuidadores (de baixa renda) de pessoas com deficiência. O projeto que tramita na Assembleia Legislativa objetiva a melhoria da qualidade de vida das pessoas fragilizadas pela pobreza e exclusão social.
INÉDITO: Pioneiro no Brasil o nosso Governo mostra sensibilidade ao se preocupar com as duas mil pessoas no MS que por várias situações necessitam de cuidadores que receberão benefício social de R$900,00 por mês. O trabalho em andamento dará a visão do drama que atinge tantas pessoas e famílias. Parabéns ao governador cuidando das pessoas. Isso conta!
RETRATOS: A bancada do PSDB caiu de 54 para 13 deputados federais. MS tem hoje a maior bancada estadual com 3 representantes. Já se sabe que os deputados tucanos Jamilson Name, Mara Caseiro e Pedro Caravina devem concorrer à Câmara Federal. Pelo andar da carruagem haverá sim espaços para novos nomes.
SABIDO: Respondendo ao colunista Azambuja até admite o estigma de elitista que o PSDB carrega, mas faz duas ressalvas: primeira – essa fama não se enquadra ao nosso estado onde a sigla tem a maioria das prefeituras – segunda – todos os programas sociais foram criados no governo de FHC e depois apenas rebatizados pelo Governo do PT.
CONFRONTO: Na eleição do diretório tucano foi dada a senha da posição do PSDB quanto as relações com a prefeita Adriane Lopes (PP). Aconteceram críticas à atual gestora e com isso zerou a chance de um possível acordo. Assim cada qual seguirá seu caminho. Ao leitor a recomendação de ficar antenado nos próximos capítulos. É o jogo.
ADVERTÊNCIA: A mídia tem mostrado a situação financeira humilhante de gente famosa em várias áreas de atuação. São pessoas que ganharam bem na época, mas que embriagadas pelo sucesso não foram previdentes, não se prepararam para o futuro e hoje vivem de favores financeiros. Notícias que servem de alerta à muita gente por aí.
UTOPIA: Candidaturas desprovidas de lideranças realmente reconhecidas e com base somente nas bandeiras partidárias não costumam prosperar nas eleições municipais. O aviso serve igualmente para Lulistas e Bolsonaristas sem bagagem que se preparam para tentar surfar nesta onda em 2024. Transferir prestígio usando o PIX não funciona.
SEPARAÇÃO: O discurso no pleito municipal não comporta abordagem de temas nacionais. A opinião pública estará antenada as propostas para o hospital, as sonhadas pontes, as casas populares, o asfalto, no colégio, novos cursos e outras melhorias. Além de político, o candidato precisa ser coerente entre a promessa e a sua capacidade e preparo. Fora disso é 171.
ESCOLA? Observo, alguns vereadores do interior brilham os olhos ao assistir as sessões da Assembleia Legislativa. Injeção de ânimo em suas pretensões. Mas há de verificar a distância entre as duas realidades. Apenas a empolgação sem conteúdo não prospera. A influência das redes sociais com o ‘maledetto’ celular será arrasador.
AOS NAVEGANTES: Esqueçam o cumpadrismo do passado, os favores e os avais prestados, os laços familiares dilacerados pelos interesses de cada um de seus membros. Há dois tipos de eleitores: os sérios, exigentes que comparam os perfis dos candidatos e aqueles céticos que apostam na chance de levar algum tipo de vantagem pessoal.
NO BOLSO: Mais dúvidas que certezas. A reforma tributária é um mistério. Deve unificar impostos e beneficiar os mais pobres. Os estados (MT-MS) que produzem muito e consomem pouco seriam penalizados. Espera-se que a compensação pelas perdas seja compatível. Contra nós há força dos estados ricos consumidores e do Nordeste.
NÚMEROS: Em 2023 a arrecadação com impostos no MS baterá recorde. Nestes 9 meses foi de 81.05% do total arrecadado em 2022. De 2013 a 2023 quase triplicou (172%) em arrecadação com impostos. O ICMS é a maior fonte com 83,49% seguido com as taxas/contribuições – 7,47% do total. Depois vem o IPVA com 6,69% seguido do ITCD /ITCMD – 2,24% do bolo arrecadado.
ARGENTINOS: ‘Italianos que se imaginam ingleses e falam o espanhol. ’ São os vizinhos que merecemos. Quanto ao 2º turno presidencial o quadro é surrealista: o povo cansado do paternal Peronismo disposto a votar num maluco. Da vaidosa e arrogante Argentina sobraram apenas o tango e o Messi. Nada mais!
DOURADOS: Vista como vitória política a absolvição pela justiça da deputada Lia Nogueira, acusada do crime de ameaça de morte. No fundo o episódio seria fruto das picuinhas e maldades que povoam o universo douradense. Enfim, de pouco adiantam as 4 universidades e os 202 cursos de graduação se Dourados não evolui politicamente.
DINÂMICA: Se a política é fruto dos avanços e conflitos sociais onde o homem está presente, não há como admitir que ela seja estática. Adversários ontem – companheiros hoje. Os protagonistas podem reavaliar sim os seus conceitos sem perda de dignidade e de outros valores junto a opinião pública. A política permite isso…e muito mais.
POR ANALOGIA: Voltou o caso da troca do nome da cidade de João Pessoa para Parahyba, antiga denominação da capital da Paraíba. Não seria o caso de se debater a troca do nome da cidade de Rio Verde do Mato Grosso? Para o deputado Junior Mochi, é preciso que a Câmara Municipal inicie o movimento. Mas pelo visto falta vontade política naquela cidade.
REALIDADE PARALELA (da esquerda): “ O impeachment de Dilma foi golpe e a Lava Jato é golpista e culpada pela recessão que Rousseff causou. Os bilhões de reais roubados na Petrobras e adjacências que foram devolvidos? Detalhe sem importância diante do golpe perpetrado. O PT é um partido de passado imaculado e Lula, o inocente injustiçado, voltou ao poder por reconhecimento popular, sem usar como escada a rejeição à boçalidade de Bolsonaro”. (Mario Sabino)
SABEDORIA DOMÉSTICA:
O pior cego é aquele que vê a louça na pia e não lava.
out 25, 2023 | Colunistas
No último dia 7 de outubro, o grupo islâmico Hamas, que é considerado atualmente como terrorista por algumas potencias, como Estados Unidos, realizou um bombardeio surpresa em Israel. Esse ataque pode ser considerado como um dos maiores nos últimos anos, já tendo vitimado mais de 1,9 mil pessoas, entre militares e civis.
É válido salientar que a tensão persistente entre Israel e o Hamas é um tema que tem desafiado os esforços internacionais de resolução de conflitos por décadas, remontando ao estabelecimento do Estado de Israel em 1948, quando milhares de palestinos foram deslocados de seus territórios.
Desde então, as tensões têm persistido, exacerbadas por disputas territoriais, questões de segurança e desafios na implementação de acordos de paz anteriores. Com o ataque do último final de semana, um dos maiores que Israel já sofreu, e conforme as réplicas já realizadas na Faixa de Gaza, comandada pelo Hamas, é possível que haja um escalonamento do conflito no médio a longo prazo.
Além disso, as grandes potências mundiais, como Estados Unidos, França, Itália, Alemanha e Reino Unido, já se pronunciaram a favor de Israel e estão enviando apoio em material bélico. Por outro lado, o Hamas detém o apoio do Irã e de alguns países do continente africano.
Por fim, em relação a quanto tempo pode perdurar esse conflito, é possível afirmar que não há previsão de paz, nem que ela ocorra em pouco tempo, resultando em implicações devastadoras para as populações envolvidas. Civis inocentes sofrem as consequências diretas da violência, resultando em perdas de vidas e danos materiais significativos.
Neste contexto, a comunidade internacional tem um papel vital a desempenhar na resolução do embate, através de esforços diplomáticos e pressões construtivas. Só assim será possível favorecer um ambiente propício para o diálogo e a negociação de soluções sustentáveis para a paz.
*Thays Felipe David de Oliveira, doutora em Ciência Política e professora do curso de Relações Internacionais da Estácio