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Bela Vista-MS Terça-Feira, 26 de Novembro de 2024
Não reaja a atos de violência! Wilson Aquino*

Não reaja a atos de violência! Wilson Aquino*

A violência gera um ciclo vicioso de mais violência. É alarmante o número de desentendimentos que variam desde simples afastamentos até brigas físicas e até mesmo mortes, entre pessoas. Esses conflitos envolvem indivíduos de diferentes personalidades, inclusive aquelas que são consideradas “calmas” e “pacíficas”, aparentemente incapazes de cometer qualquer forma de violência.

Atualmente, a sociedade vive um ritmo acelerado e agitado, influenciada pela imensa quantidade de informações que circulam entre as pessoas, principalmente através das mídias sociais. Elas se envolvem com assuntos políticos, sociais, esportivos e outros, formando julgamentos de valor sobre cada um deles. O problema surge quando, no cotidiano, durante conversas, inclusive entre membros de uma mesma família, defendem com veemência seus pontos de vista, gerando discussões e brigas quando são contrariadas.

Embora a modernidade tenha proporcionado acesso a uma quantidade considerável de informações, é necessário ter cuidado com nossos relacionamentos com os outros, especialmente aqueles que pensam de forma diferente de nós. Na jornada da vida, cada indivíduo deve se espelhar na trajetória de Jesus Cristo, o maior exemplo de amor ao próximo e convívio com divergências.

Quando Ele nos ensina a “orar e vigiar”, está nos instruindo a observar constantemente nossos pensamentos e ações em relação a tudo que ocorre em nosso dia a dia. Por exemplo, um pequeno erro de um motorista no trânsito não deve, de forma alguma, nos tirar do sério e nos levar a reagir com xingamentos, palavrões ou violência física. Atos dessa natureza frequentemente resultam em brigas e, infelizmente, em mortes.

É essencial ser calmo e tolerante ao lidar com qualquer situação de conflito. Esse comportamento não está relacionado à covardia ou à falta de personalidade, mas sim ao comportamento correto de um indivíduo sábio que reconhece sua força e superioridade (moral e espiritual) diante de seu agressor nas mais diversas situações.

Quantas famílias não estão desestruturadas devido a brigas e contendas entre seus próprios membros? Quantos pais não conseguem se comunicar com os próprios filhos devido a conflitos no relacionamento? Como uma família pode viver nesse estado de separação devido à intolerância?

Jesus Cristo andou entre nós e conviveu com as pessoas, mas nunca reagiu com violência contra ninguém. Ele é verdadeiramente nosso maior exemplo de comportamento social e de amor ao próximo. Esse, aliás, é o segundo grande mandamento de Deus: Amar ao próximo como a ti mesmo.

Além dos argumentos mencionados, a importância de não se irar e não ser violento no relacionamento humano pode ser ampliada com os seguintes pontos:

Preservação da paz interior: A raiva e a violência afetam negativamente nosso bem-estar emocional e mental. Ao escolhermos a paz e a não violência, mantemos a serenidade e promovemos uma melhor qualidade de vida para nós mesmos.

Construção de relacionamentos saudáveis: A violência cria rupturas e danos irreparáveis nos relacionamentos. Ao adotarmos a paciência, a tolerância e o respeito, cultivamos laços saudáveis e duradouros com as pessoas ao nosso redor.

Transformação social: A não violência é uma poderosa ferramenta para a transformação social. Movimentos pacíficos ao longo da história, como o liderado por Mahatma Gandhi, demonstraram como a resistência não violenta pode gerar mudanças significativas e promover a justiça.

Exemplo para as gerações futuras: Ao optarmos pela não violência, estamos deixando um legado positivo para as gerações futuras. Inspiramos outros a seguirem um caminho pacífico e a resolverem conflitos de maneira construtiva, promovendo um mundo mais harmonioso.

A Bíblia nos ensina a importância da paz e da reconciliação, como em Mateus (5:9): “Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.” (Mateus 5:9) – Jesus enfatiza a importância de ser um pacificador, promovendo a paz entre as pessoas e refletindo a natureza divina.

Em Romanos (12:18): “Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos”, o apóstolo Paulo nos instrui a buscar a paz com todas as pessoas, mostrando que a paz é uma responsabilidade compartilhada.

A bondade, a compaixão e o perdão são essenciais para a construção de relacionamentos pacíficos e harmoniosos, como vemos em Efésios (4:32): “E sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”

Essas passagens bíblicas reforçam a necessidade de sermos pacificadores em nossas interações com os outros, buscando a paz, a compaixão e o perdão como base para relacionamentos saudáveis e uma convivência pacífica.

*Jornalista e Professor

Leia Coluna Amplavisão: Rose e Lucas de Lima: nova opção?

Leia Coluna Amplavisão: Rose e Lucas de Lima: nova opção?

‘C’EST FINI’: Eleita graças ao fator Bolsonaro, a senadora Soraya Thronicke tenta se salvar deixando o União Brasil rumo ao Podemos. Está literalmente queimada junto ao eleitorado que votou nela. Mudar de partido não resolve; é como só tirar o sofá da sala noadultério. Seus eleitores não a perdoam pela sua traição oceânica. ‘Zé fini’.

NOVIDADE: Essa visita do deputado Lucas de Lima (PDT) à Sudeco está motivando comentários. A ex-deputada Rose Modesto – hoje no comando do órgão – não jogou a toalha quanto à sucessão da capital. É o melhor nome de seu partido (União Brasil) para 2024 e ter o parlamentar pedetista como candidato a vice prefeito é uma possibilidade.

LUCAS: As pesquisas registram desempenho ascendente do deputado radialista, fato que já provoca reações preocupantes nos bastidores. Pelo que se nota, ele não gosta, de alguma forma, ser comparado a outros ex-políticos radialistas da capital, tomando  cuidados para preservar a sua imagem. Mas ele sabe, não pode atropelar o sistema.

ESSES JAPONESES… Mais de 15 mil na capital, mais de 30 mil no estado. O evento promovido pelo deputado Roberto Hoshioka na Alems em comemoração aos 115 anos de imigração japonesa mostrou a força e a unidade da colônia. Quem foi saiu convencido do papel importante desta colônia no nosso contexto social.

IMPRESCINDÍVEIS: Quem de nós não dependeu dos préstimos de profissionais da   enfermagem? Eles buscam a melhoria salarial junto ao Governo do Estado e bateram às portas da Assembleia Legislativa na busca de apoio para suas reivindicações. Deu a lógica: os argumentos irrefutáveis sensibilizaram os deputados. Serão atendidos.

COOPERATIVAS: Pasmem! São 126 no MS, 12.931 empregos, 451 mil cooperados, 60 unidades no agro, 12 no crédito, 14 na saúde, 25 no transporte, 8 de bens e serviços,6 na infraestrutura, uma de consumo. Otimista, o coordenador da Frente Parlamentar do Cooperativismo, o deputado professor Rinaldo acredita na força do sistema em todos segmentos de atividades.

HONRA & POLÍTICA:Sempre atual o velho ditado romeno “a mudança de governantes éa alegria dos tolos”. Apesar da vigilância pela internet, políticos ignoram os valores necessáriosna vida pública e privada.Utopia exigir políticos comparáveis, por exemplo, ao general Charles de Gaulle, referência em seriedade e honradez no poder.

‘TALENTOSO’: “ ( )…o ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia é um sujeito modesto. Político há quase duas décadas se apresenta aos eleitores como ex-policial, servidor público e parlamentar…( )… esconde atrás da porta de sua modéstia uma evolução patrimonial invejável. Em 2006 quando disputou seu primeiro mandato, ostentava patrimônio de R$2,6 milhões, em valores atualizados. Hoje, acumula uma riqueza de mais de R$79 milhões…” (Josias de Souza – FSP – 26/06/2023)

IMPRESSIONA:A mídia está repleta de notícias locais e nacionais sobre escândalos envolvendo figuras públicas e políticos suspeitos. Pelo odor e outros fatores(leia-se postura dos envolvidos) a população acredita na veracidade do noticiário. Aabsolvição judicial éinconvincente,incapaz de mudar o conceito de acusados junto a opinião pública.

1-METAMORFOSE: Nas eleições voltam os discursos prometendo refundar a ética. Mas os poucos navegantes ousados acabam tragados pelo rebojo das águas de outros interesses pessoais/partidários. Exemplos ocorreram nas eleições estaduais de 2022.  O sistema de ‘2 turnos’ obriga os políticos retirarem as máscaras usadas no 1º turno.

2-METAMORFOSE: Os discursos e posturas dos candidatos ao Governo Estadual no  primeiro e o segundo turno mostraram faces diferentes. Dois casos emblemáticos: o apoio do candidato Puccinelli (MDB) ao seu ex-concorrente Capitão Contar (PRTB) e aquele apoio do líder Zeca do PT ao ex-opoente Eduardo Riedel (PSDB).

VALE TUDO: No segundo turno vale futuros cargos na administração, vale promessa de novas alianças, vale obras para empreiteiras de gente mancomunada financiando a campanha e assim por diante. Essa balela usual de ‘identidade partidária’ para tentar justificar alianças estranhas, pecaminosas, não passa de papo para boi dormir.

‘OUTSIDERS’: Estarão presentes no pleito de 2024? Sim, com aquele discurso crítico e promessas utópicas. Em várias cidades figuras despreparadas serão adotadas como representantes do eleitor desconectado. Há chances de renovação ‘tsunami’, sem rosto.É o ‘efeito Tiririca’ já constatado pelos adesivos nos veículos –“amigos do …”

E AGORA?: Que tal lembrar o conceito de Leon Tróstski, ex-ministro da Defesa da União Soviética após a chegada ao Kremlim:  “…é imperativo, para que o socialismo consolide o poder, desarmar a população. A história nos ensina que não se pode tomar o poder onde o povo está fortemente armado. Um povo armado é um povo livre”.

DOURADOS:  Sobre o habitual cenário político indecifrável  e seu futuro, um colega da terra definiu: “Dourados? Definitivamente não é para amadores”.  Sefosse ainda vivo, nem mesmo o pesquisador francês Champollion (que decifrou os hieróglifos egípcios a mando de Napoleão) garantiria uma solução inquestionável.

É DEMAIS: Em 2011 a Caixa Econômica Federal usou num filme um ator branco interpretando Machado de Assis (filho de negro com uma portuguesa branca). Entidades reagiram -apesar do escritor ser apenas moreno. Sob pressão, a Caixa suspendeu a campanha substituindo o personagem de Machado por um ator negro.  Imagine o Pelé jogando hoje e sendo chamado de ‘negão’.

BRONCA:  Os resultados do censo causando reclamações e motivando até piadas nas redes sociais. A reclamação é que os números apresentados são inconsistentes, não refletem a realidade das cidades. Aqui não tem sido diferente. Os casos da capital e de Corumbá – por exemplo – mostram isso. Concluo questionando se todos os lares foram visitados pelos recenseadores.

O DUELO:  A fronteira entre a mentira e a verdade mistura hábitos e necessidades. Uns mentem para ganhar dinheiro, outros para ganhar poder, poucos para ter os dois e muito para sobreviver. Vivemos a era da mentira. Desde sempre a mentira é parte integrante do ser humano, uma espécie capaz de conquistar muito mais coisas mentindo do que dizendo a verdade. Ninguém jamais venceu uma guerra falando a verdade; muito menos uma eleição. ( MarceloTognozzi)

‘CALMANTE?’ Segundo dados oficiais existem 68 milhões de brasileiros que estão inadimplentes em suas contas do dia a dia. Daí chega-se a conclusão óbvia de que pouco adianta – ou quase nada – o governo oferecer carros populares ao custo de R$60 mil se eles não tem grana para abastecer ou arcar com as prestações com juros lá em cima.

REFLEXÃO: “Na vida, cada um leva sua carga de vícios, virtudes, afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar necessário. A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros e a chegada” (da parábola contada pelosaaudoso rabino Henry Sobel quando da morte de Mario Covas)

PONTO FINAL:

Corrupção escondida vale tanto como pública; a diferença é que não fede. (Machado de Assis)

 

 

O grande legado de Joseph Smith: Wilson Aquino*

O grande legado de Joseph Smith: Wilson Aquino*

Em 1820, Joseph Smith, um garoto pobre e semianalfabeto de apenas 14 anos, residente em Palmyra, Condado de Ontário, Nova York/EUA, encontrava-se diante de inúmeros pregadores que tentavam “fisgar” pessoas e famílias para as suas religiões. Ele foi tomado por uma grande dúvida: em qual delas deveria se filiar? Foi então que, por intermédio das Escrituras em Tiago 1:5 (“E se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, sem repreender, e ser-lhe-á dada”), encontrou uma maneira de obter a resposta.

Essa Escritura iluminou seu coração como um raio de luz. Ele se preparou para ir a um bosque próximo à sua casa, a fim de orar ao Senhor, na esperança de receber a orientação que desejava.

Para sua surpresa, enquanto estava ajoelhado no bosque, sozinho, Joseph Smith presenciou uma aparição divina que deu um novo rumo à história da humanidade. Tempos depois, já como um homem formado, Joseph traduziu manuscritos antigos, revelados pelo Senhor, que deram origem ao Livro de Mórmon, impresso pela primeira vez em 26 de março de 1830, dez anos após a aparição divina.

Esse livro representa a mente e a vontade de Deus para as pessoas nestes últimos dias. Nossa geração tem o privilégio de ouvir a avaliação que o próprio Senhor faz desse grandioso livro: “O Livro de Mórmon contém um registro de um povo decaído e a plenitude do evangelho de Jesus Cristo para os gentios e também para os judeus. Foi dado por inspiração e é conferido a outros por meio do ministério de Anjos, sendo proclamado por eles ao mundo, provando que as sagradas escrituras são verdadeiras, que Deus inspira os homens e os chama para Sua santa obra, nesta época e nesta geração, assim como fez em gerações passadas” (Doutrina e Convênios 20:9-11).

Logo após superar todos os desafios e perseguições de bandidos que tentaram roubar as placas de ouro que originaram o Livro de Mórmon, Joseph Smith recebeu outra grande missão do Senhor: restaurar Sua igreja na Terra, depois do longo período de apostasia que o mundo enfrentou ao rejeitar os Apóstolos do Senhor.

Em abril, um mês após o lançamento oficial do livro, Joseph organizou a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias por orientação do Senhor. Essa instituição nunca teve e não possui clero remunerado.

A igreja começou a crescer rapidamente. A alegria especial de seus membros por pertencerem à Igreja de Jesus Cristo e por finalmente conhecerem e viverem o Evangelho restaurado passou a incomodar muitas pessoas, que começaram a perseguir os santos.

Muitas pessoas e famílias pareciam aguardar inconscientemente essa ação de Deus de restabelecer o sacerdócio na Terra e trazer à tona a confirmação de Sua Palavra já estabelecida e clara na Bíblia. Não foi por acaso que muitas famílias, especialmente da Inglaterra, ao receberem a notícia do Livro de Mórmon – Outro Testamento de Jesus Cristo, venderam tudo o que tinham e se mudaram para os EUA, onde Joseph iniciava o estabelecimento da igreja.

Para muitos, hoje em dia, a fé que moveu famílias de todas as classes sociais, levando-as a deixar suas cidades e países para se unirem à igreja de Cristo, é mais uma das inúmeras provas de que o Livro de Mórmon e a Igreja de Cristo são verdadeiros.

A fúria contra os santos crescia cada vez mais, principalmente entre membros de outras denominações religiosas e políticas. Tanto que nos meses de novembro e dezembro de 1833, os santos foram expulsos do condado de Jackson. Muitos foram mortos, atacados por multidões enfurecidas.

As perseguições e mortes atingiram um ponto tão extremo que, em 27 de outubro de 1838, o governador Bogges emitiu uma “ordem de extermínio” contra os santos.

Com isso, as perseguições e as mortes de filhos especiais de Deus aumentaram. Em 30 de outubro de 1838, ocorreu o massacre de Houn’s Mill, no qual dezenas de santos, homens, mulheres e crianças, foram mortos por turbas enfurecidas.

Os ataques continuaram até que, em 27 de junho de 1844, Joseph Smith, preso mais uma vez sem motivo algum, foi assassinado a tiros dentro de uma cela na Delegacia de Carthage, juntamente com seu irmão Hyrum Smith.

A morte de seu líder na Terra não abalou a igreja, pois Cristo sempre foi seu grande líder. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias sobreviveu à expulsão de quatro estados, a ataques e perseguições constantes a seus líderes e membros, a uma ordem de extermínio decretada por um governador, ao martírio de seu profeta, à perda de direitos civis imposta pelo Governo e à pobreza dos santos.

Após a morte de Joseph, o Senhor levantou outro grande líder da igreja: Brigham Young, que desempenhou um papel semelhante ao de Moisés ao conduzir seu povo para o grande Oeste montanhoso dos Estados Unidos, uma região deserta e inóspita. As caravanas enfrentaram chuva, frio e neve profunda, o que dificultou o avanço de carruagens e carrinhos de mão (instrumento muito utilizado por milhares de famílias que transportavam seus pertences por centenas de quilômetros em terreno selvagem). Muitos membros da igreja morreram devido à dureza desse caminho em direção à terra prometida.

Finalmente, após muita fé e determinação, o grupo chegou ao Vale do Lago Salgado (Salt Lake City), onde Brigham Young fincou seu cajado depois de meses de exaustiva caminhada, declarando: “Aqui é o lugar”. Com o tempo, a região se tornou uma das mais prósperas dos Estados Unidos, e continua sendo até os dias atuais.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é uma das que mais crescem no mundo. De acordo com dados levantados em dezembro de 2022, conta com 17 milhões de membros, 3.521 estacas, 31.330 alas e ramos, 62.544 missionários de proselitismo em tempo integral, 27.070 missionários seniores de serviço da igreja.

* Jornalista e professor.

Leia Coluna Amplavisão: Candidaturas & foguetes & reforma & efeitos

Leia Coluna Amplavisão: Candidaturas & foguetes & reforma & efeitos

‘COMBU$TÍVEL’ Pregar candidaturas no interior é fácil. Difícil é viabilizar recursos  para motivar companheiros e não deixá-los na mão na hora agá. A divisão da grana do Fundo Partidário sujeita a critérios estranhos, não contempla a todos. O temor é perder a eleição e não poder para pagar as contas: de combustível a cabos eleitorais.

RESSACA:  Sonhos. Que não os tem? A perspectiva de chegar ao poder alimenta a coragem de candidatos a prefeito que às vezes metem os pés pelas mãos. Derrotados, ficam a ver navios. Os seus padrinhos e incentivadores normalmente ‘tomam Doril’ e não cumprem os compromissos de ajuda nos gastos de campanha do parceiro. 

1-OPINIÃO: Na Assembleia Legislativa consultei vereadores interioranos sobre o  acordo PSDB e MDB para 2024. Opinião unânime: em suas cidades há basicamente dois grupos políticos, de quem está no poder e de quem está fora dele. Um deles ironizou: “ não esquecemos o foguetório dos adversários na vitória deles em 2020”. 

2-OPINIÃO:  Os vereadores ainda criticaram sutilmente as lideranças maiores das duas siglas em questão sob o argumento de que elas não vivem a realidade do cotidiano, onde todos os fatos acabam tendo um viés político. Ao final um deles desafiou a realização de pesquisa para comprovar a postura da população – contrária ao acerto com a oposição. 

REFORMA TRIBUTÁRIA:  Assunto delicado que merece melhor estudo. Preocupa também a parte do projeto que prevê o recolhimento dos impostos no destino sem outra compensação. Ora. Nossa maior fonte de receita é o ICMS arrecadado na origem das mercadorias. Exceção dos combustíveis, cujos tributos são cobrados no destino.  

LEI KANDIR: Lembra dela? Só nos deu prejuízo ao isentar o ICMS nas exportações. A tal compensação aos Estados foi uma embromação que durou de 1996 a 2020 – ano do acordo com a União. O episódio serve agora como alerta aos governantes dos estados com a mesma matriz econômica, cuja produção é direcionada à exportação.

ENIGMA: O projeto nem passará pelas comissões temáticas para ser aprovado em julho.  A previsão de economistas é de menos impostos para a indústria e o setor financeiro. Mas outros setores (80% do PIB) terão reajustes. Inevitáveis o aumento de preços e a volta da inflação. Pressa para assunto tão importante é uma incoerência. 

EM ALERTA: O governador Riedel preocupado e com razão. O assunto é debatido na Assembleia mesmo com a falta de dados e informações técnicas confiáveis sobre o texto da reforma. Até as implicações legais da reforma sobre o Fundersul vem merecendo atenção e ensejando questionamentos válidos neste contexto de incertezas. 

CORAGEM: O deputado Pedrossian Neto (PSD) tem tratado de temas significativos.  Unir as comunidades terapêuticas que cuidam dos dependentes químicos, fortalecendo-as com a sua legalização junto ao SUS (Sistema Único de Saúde) é um deles. Essas entidades substituem o poder público e por falta de organização ou orientação deixam  de receber  verbas. 

VERDADES: Não adianta virar o rosto ou ignorar os personagens que vivem nas ruas. São párias sociais entregues ao vício por motivos diversos. Mas apenas a ação de entidades religiosas não basta. É preciso dotar o estado de política efetiva municiando as entidades chamadas de comunidades terapêuticas (11 em Campo Grande) com recursos oficiais. O deputado Rinaldo Modesto é um expert no assunto com participação significativa na área. 

JUNIOR MOCHI:  Justiça seja feita. Em 2015 o deputado foi autor de emenda destinando 1% do ICMS de bebidas, cigarros e cosméticos às instituições atuantes na recuperação de dependentes químicos, alcoólicos e idosos (asilos). Depois foi decidido que esse percentual seria destinado ao Fundo de Investimentos Sociais que incluiu no rol dos contemplados as entidades cuidadoras de crianças e adolescentes. 

 ZEBRA: A ‘gloriosa’ FUNAI deve ser contra a Ferroeste no MS devido aos possíveis impactos ambientais e prejuízo aos indígenas. A vistoria caminha neste sentido. Deve-se repetir aqui o caso (no STF) da ‘Ferrogrão’ ligando Sinop (MT) ao Porto de Mirituba no Pará, com 900 kms de extensão. Lá o argumento é que a ferrovia alteraria os limites da reserva natural do Jamaxim. 

CONVENHAMOS: Se em termos de tecnologia regredimos, importando de cabide a papel carbono, lideramos em matéria de política ambiental.  Toda obra pública ou privada, depende da aprovação do meio ambiente. Perde-se competitividade como no caso da Ferrogrão, um empreendimento exclusivamente privado ao custo de 12 bilhões de dólares.

‘ PÉROLA’: Aprovado a toque de caixa na Câmara, deve ser ratificado no Senado o projeto da deputada Dani Cunha (filha do ex-deputado Eduardo Cunha) (União Brasil-RJ) que acrescenta mais uma camada de imunidade aos políticos envolvidos em corrupção. Uma espécie de ‘lei de mordaça’ que irá castrar a opinião pública já decepcionada com esse tipo de político estigmatizado. 

LÍDIO LOPES: Empenhado na campanha pela conscientização e a inclusão da pessoa com Síndrome de Down na sociedade. Agora viu aprovado seu projeto na Assembleia Legislativa que comemora anualmente em 21 de março o Dia da Conscientização da Síndrome de Dow. Uma iniciativa que vem merecendo elogios da opinião pública. 

ROMEU ZEMA: “Não mudei nada. Meus hábitos são os mesmos. Sempre tive uma vida simples, tranquila.  Meu antecessor tinha 7 aviões a disposição, morava num palácio com 32 empregadas. Eu não tenho nenhuma aeronave. Vendi, as que ficaram atendem a saúde e segurança. Moro numa casa e pago minha empregada. Posso dizer que sou um político diferente. Não tenho mordomias e privilégios e não gosto de quem tem”. 

APOSTAS: Não faltam quanto as eleições na capital. Pergunta-se: Beto Pereira repetirá o fenômeno Riedel? Quem irá para 2º turno? O eleitor bolsonarista marchará unido ou dispersará entre algumas candidaturas? O PT- se ficar fora do turno final – ficará com quem? Puccinelli será novamente castigado pelos eleitores? O fator Reinaldo pesará até onde? A prefeita Adriane terá tempo para arrumar a casa e se tornar mais competitiva?

NA ÁREA: Ao seu estilo o ex-deputado Paulo Duarte não esconde o otimismo na missão de presidir o PSB estadual à partir do próximo dia 30 de junho quando toma posse no cargo. O que se sabe nos bastidores é que o PSB terá papel de destaque na sucessão da capital com o presidente da Câmara – vereador Carlos A. Borges sendo o nome mais forte para ser o companheiro de chapa do deputado Beto Pereira (PSDB)

IMPORTADOR:  O deputado Renato Câmara (MDB) tem razão: no comércio da capital e interior a maioria dos produtos hortifrutigranjeiros e dos derivados de leite vem de fora. É preciso reverter o quadro para ajudar o pequeno produtor e o consumidor.  Câmara tem ouvido reclamações e sugestões ao participar das Conferencias Regionais da Agricultura Familiar.

PARCEIRO:   O deputado Zeca do PT é outro entusiasta com essas conferencias. Segundo ele, permite que o Governo tenha um diagnóstico detalhado das necessidades para cada região do MS. Zeca lembrou por exemplo que a realidade da nossa região Sul é diferente da região Norte e que ao incentivar esses encontros o Governo Riedel caminha no rumo certo.  

Ponto final:

Antigamente não era tão caro passar fome (Fraga)

 

Leia Coluna Amplavisão: BRs, índios, ferrovias e a galinha em perigo

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BRILHANDO: Manter a lealdade ao padrinho político na construção de sua própria história e ao mesmo tempo imprimir seu estilo pessoal. Assim defino até aqui a postura agradável e séria – sem sisudez do governador Eduardo Riedel (PSDB). Nos eventos   públicos tem sido acessível, simpático a exemplo da 1ª. Dama Mônica Riedel.

DESAFIO: Na história política temos exemplos de políticos que mesmo eleitos ficaram reféns de outros líderes tidos como referências. A ex-presidente Dilma (PT) é apenas mais um caso, dependente que ficou do ex-presidente Lula. A libertação sem traumas não ocorre por acaso. Exige preparo, habilidade e certa dose de carisma.

SEM CIUME: No caso de Riedel há de se reconhecer e fazer justiça ao ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Suas atitudes ensejam liberdade, interferência zero na gestão de Riedel. Comparativamente lembra a relação entre aquele pai e o filho que ganha autonomia pessoal no enfrentamento dos desafios de uma vida nova.

MÉRITO: Outro mérito de Azambuja foi inovar na escolha de um técnico para sucedê-lo, quebrando a sequência da velha rançosa política. Aliás, a cabeça oxigenada de Riedel tem oportunizado chances e espaços para outros colaboradores na sua equipe.  O atual quadro político-administrativo justifica o lema ‘É pra frente que se anda’.

CALMA! Neste clima de entusiasmo já se fala de reeleição casada com a candidatura de Azambuja ao Senado. Devagar com o andor. O manual mineiro da política prega prudência, admitindo que no ‘correr do caminho’ tudo pode ocorrer. E não se pode ignorar: o cenário nacional está sujeito a chuvas e trovoadas que podem respingar aqui.

CUIABANO devoto de São Benedito, (padroeiro de Cuiabá). Valter Benedito Carneiro cursou veterinária no Rio de Janeiro e iniciou a vida profissional em Dourados onde foi vereador. Deputado estadual por 3 mandatos, foi líder do Governo Pedrossian e presidiu a Assembleia.  Neste dia 27 lança na Alems o seu livro biográfico escrito pelo jornalista Edson Moraes.

COERÊNCIA: O deputado Rafael Tavares (PRTB) põe o dedo em feridas. Denuncia   a doutrinação ideológica da esquerda na escola Joaquim Murtinho taxando de fascistas os políticos da direita. Também tem projeto proibindo a presença de crianças em eventos com temática LGBT no MS – como ocorreu há pouco em São Paulo. Rafael tem recebido muitas manifestações de apoio pela sua postura.

RICO POBRE: “Pode ser um país com 214 milhões de habitantes que gera um PIB de apenas 2 milhões de dólares. Rico com um PIB per capita inferior a 10 mil dólares e nos coloca na lista do FMI entre Tunísia e Azerbaijão? Rico com um PIB inferior ao do Canadá, com população 6 vezes menor. Pode ser rico um país cuja economia produz tanto quanto a cidade de Tóquio?” (Percival Puggina)

DOURADOS  O noticiário mostra o ninho tucano efervescente.  Politicamente isso é  bom porque demonstra não haver acomodação com vistas a 2024. Mas um douradense lembra: é cedo para brigar por candidatura e sim fortalecer a sigla também com gente nova. A deputada tucana Lia Nogueira está entusiasmada com essa fase da sigla.

COMPARE: Se aqui a média da tributação das empresas é de 34%, no Reino Unido é de apenas 19%, nos ‘USA é de 25%, no Japão 30%. Portanto, é urgente uma reforma tributária para melhorar o ambiente de negócios. O grave é que não há manifestações animadoras dos congressistas. Acho que é tudo porque eles vivem noutra galáxia.

A PROPÓSITO:  Houve recente auê na mídia só porque disseram que Brasília é uma ‘Ilha da Fantasia’. É que embora não produza nem quiabo, consegue ter a maior renda per capita (R$2.284,00) deixando o pujante São Paulo em 2º lugar com os seus suados R$1.787,00. Aliás o Maranhão segue na lanterna com apenas R$662,00.

ESTUDIOSO:  O exercício do mandato passa pela postura do titular sobre assuntos em pauta. É o caso do deputado Pedrossian Neto (PSD) destaque no debate sobre as rotas do transporte ferroviário – com teses pertinentes já acolhidas pelo Governo Estadual  e que deve encaminhá-las à Agencia Nacional de Transportes Terrestres.

ARGUMENTOS:  Pedrossian lembra a diferença brutal de custos da rota ‘Maracajú-Porto Paranaguá” de R$35 bilhões e apenas R$ 1 bilhão da rota P.Porã-Campo Grande-Mairiporã (SP). Reformar a linha atual é também mais rápido do que o outro trecho   dependente de desapropriações, de ponte de 20 kms, do circuito sinuoso e problemático entre Curitiba e o litoral.

CALIFÓRNIA: 5º PIB do mundo, 1/3 da produção agrícola, renda per capita de US$ 70 mil ano, Agora sofre reveses das políticas públicas: descriminalização de drogas e de furtos até US$950 e alta de impostos. Perdeu 13 mil empresas e 300 mil famílias.  Um alerta ao Brasil e sua reforma tributária que pode impactar na alta do custo de vida, desemprego, na fuga de capital e deterioração social. Não se mata a galinha.

ELEIÇÕES 2026: Tarcísio de Freitas (Rep.), Romeu Zema (Novo) e Eduardo Leite (PSDB) são os nomes para substituir Bolsonaro (PL) se ele for declarado inelegível dia 22 pelo TSE. No caso a direita não morre, devendo se alimentar no antipetismo, nas  falhas do Governo Lula e na falta de nomes de peso no PT para tentar sucedê-lo.

PREPARATIVOS: Sem crise, o PL local em transição. Numa boa o deputado Rodolfo Nogueira (PL) passa o bastão ao deputado Marcon Pollon, a quem caberá reestruturar a sigla para 2024 e a sucessão presidencial. Quanto a senadora Tereza Cristina seguirá seu  caminho no PP,  assumindo compromissos, como aliás já fez para o pleito da capital.

DEPURAÇÃO? É o que parece. Mesmo se Bolsonaro ficar inelegível, a intenção é manter a unidade ideológica da direita – liderada pelo PL. Sem o ‘capitão’ haveria chances de caronas – ou como se diz – de oportunistas – aproveitarem a ocasião e tentarem comandar a oposição ao PT e aos partidos da esquerda.

A NOVELA: Até 2024 o STF decidirá o ‘Marco Temporal’. O ativo deputado Zé Teixeira lembra que as reservas indígenas ocupam 12,5% do país. Aqui são 34,1 mil indígenas em 16,3 mil hectares regularizados antes de 1988 com direitos assegurados. Os restantes (mais de 48 mil índios) ficariam com a ocupação das terras sem respaldo jurídico, fomentando o conflito.

PONTO FINAL: Da chegada do PT ao poder até agora, com seis meses do terceiro governo do Lula, se você olhar o país de cima, vai ver um panelão e um tremendo angu de caroço, com pás mexendo pra cá, pra lá, etc. O povo carrega o peso disso aí. O que mudou, vai mudar? A cor do angu. (zbetosilva@gmail.com)

A versatilidade vocal de Jessyca Bueno: Rosildo Barcellos

A versatilidade vocal de Jessyca Bueno: Rosildo Barcellos

Cantora e compositora que transforma simples notas em eternas melodias, tem um lema: “Quando conquistar seu objetivo, não pense que chegou ao fim do caminho, pois o caminho nunca terá fim, sempre haverá algo novo a ser conquistado, e um dia iremos perceber que, sua vida é uma roda gigante que nunca para de girar, subir e descer. E nessa estrada da vida,  seu sorriso são cápsulas  de carinho, tal qual afluente sem fim, vem forte como um rio que leva nossas mágoas, mas traz saudades, faz maldades e esmaga o peito num encontro das águas.

Claro, que ela canta o atual em suas apresentações, para quem gosta de dançar,  “AGROTOP” a nova música de trabalho, mas não esquece das sertanejas apaixonadas, das suas canções autorais “Pra nunca Mais” e nem tampouco daquelas que arrancam as mais escondidas lembranças. Enquanto canta, Jessyca Bueno, parece dizer que a paixão segue um curso paralelo ao real e cativo amor. Muitas vezes com uma velocidade maior, o que dificulta o encontro em condições propícias, o que nos traz um aprendizado que ainda ao custo de dores e desilusões motivados pelo impulso do amor que quer gritar mas segura a voz. Desta forma, fincada no dedilhar das cordas solta o amor que assanha e arranha na lembrança maior do perfume que fica trazendo a saudade do amor distante. Quem a ouve e assiste a suas apresentações no palco, percebe que a música não está ligada somente a notas, melodias, harmonias.

O ouvido é a porta do coração, destarte, a música está ligada diretamente conosco, com nossos sentimentos, nossos pensamentos, nossas ações, e inclusive à nossas escolhas na vida. Falar sobre música, é tão complexo quanto falar sobre sentido da vida. Por que este tema que é tão difícil de se discutir, parece ser tão fácil de entender?

Ademais, a versatilidade  de Jessyca Bueno, é traduzida na maior amplitude da palavra, e tanto no visual, quanto nos gestos, conseguindo adocicar e apimentar  seu fiel e crescente público em instantes. E por que vemos tantos artistas de qualidade e sucesso ruírem no anonimato?

Justamente neste ponto reside o diferencial de Jessyca Bueno. Sabe ser grata, sabe ser meiga, sabe cativar. E apenas uma mulher completa e que transborda sentimento pode cantar a emoção dos outros. Em suas próprias palavras ela comenta: “Aquele que não luta para ter o futuro que quer, deve aceitar o futuro que vier. Por isso seu sorriso é a porta aberta para  emoções,  e seu abraço alcança todos os corações, sedentos de sentimentos, através da música. Saudade, pertencimento e paixão se misturam no tom de seu cantar.