O presidente da Fiems, Sérgio Longen, manifestou preocupação com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, de manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano. Para ele, o maior receio é com o endividamento das empresas.
“No ano passado, muitas empresas investiram. Claro que os patamares da Selic estavam nessa condição, mas tínhamos uma condição muito clara de que, em razão da contenção da inflação, a Selic daria sinais de redução a partir de janeiro. O que nós estamos vendo é a manutenção da Selic, que lidera uma condição para que o Brasil tenha um dos maiores patamares de juros reais do mundo”, afirmou Longen.
Na avaliação do líder industrial, a situação é preocupante porque, em razão da queda de vendas, natural nesse período do ano, as empresas ainda passam a ter dificuldade de pagamento. Diante desse cenário, ele defende uma organização de presidentes de federação e bancada federal dos estados.
“Temos pressionado nossos parlamentares para que nos ajudem a encontrarmos a solução. Veja que inflação na casa de 5% e juros na casa de 13% não combinam muito. Ninguém suporta juros nesse patamar”, completou o presidente da Fiems.
Entenda
Em comunicado, o Comitê de Política Monetária (Copom) indicou que os juros podem ficar altos por mais tempo que o previsto e não descartou a possibilidade de novas elevações caso a inflação não convirja para o centro da meta, como o esperado. O órgão também informou que persegue a convergência da inflação para o centro da meta para meados de 2024.
“O comitê segue vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período mais prolongado do que no cenário de referência será capaz de assegurar a convergência da inflação. O comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas, que têm mostrado deterioração em prazos mais longos desde a última reunião”, destacou o texto.
A taxa continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Essa foi a quarta vez seguida em que o BC não mexe na taxa, que permanece nesse nível desde agosto. Anteriormente, o Copom tinha elevado a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.
O apoio do deputado Londres Machado foi importante para que conquistasse a presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), na eleição de quarta-feira (1), disse o parlamentar Gerson Claro, durante seu discurso, logo após ser anunciado o resultado da votação da nova Mesa Diretora.
Gerson Claro, emocionado, lembrou a participação do decano parlamentar nas articulações no Poder Legislativo que fez com que ele encabeçasse uma chapa de consenso e fosse eleito com 23 dos 24 votos. Ambos são do PP (Progressista) e Londres Machado, que chegou a ser cogitado para comandar a Casa pela oitava vez, apoiou no partido a indicação do nome do companheiro para encabeçar uma chapa de consenso.
Sabedoria
Gerson Claro disse como será sua atuação como presidente. ‘’Nesta emblemática cadeira, serei conduzido pelos preciosos conselhos do bom senso e do diálogo propositivo,além das visitas de sabedoria ao gabinete do nosso decano, o experiente e amigo Londres Machado’’.
Além de Gerson Claro, foram eleitos os seguintes parlamentares para os demais cargos da Mesa: primeiro vice-presidente – Renato Câmara (MDB), segundo vice-presidente – Zé Teixeira (PSDB), terceiro vice-presidente – Mara Caseiro (PSDB), primeiro-secretário – Paulo Corrêa (PSDB), segundo-secretário – Pedro Kemp (PT), e terceiro-secretário – Lucas de Lima (PDT).
A SAD (Secretaria de Estado de Administração) convocou para inspeção médica e posse dos candidatos nomeados nos certames de SED (Secretaria de Educação), Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e CGE (Controladoria-Geral do Estado).
O procedimento de investidura dos candidatos será integrado por duas etapas. A primeira: o exame médico admissional e a depois a posse. De caráter eliminatório, o exame médico admissional será realizado pela Perícia Médica da Ageprev (Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul), localizada na Avenida Mato Grosso 5.778, em Campo Grande, no dia 17 de fevereiro, às 7h30.
Informações sobre as documentações, exames, pareceres e orientações para a etapa estão disponíveis no edital de convocação, publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (2).
Para a comprovação de requisitos e formalização da posse, os candidatos deverão preencher o pré-cadastro e enviar os documentos solicitados no endereço eletrônico http://www.portaldoservidor.ms.gov.br, entre as 8 horas do dia 13 de fevereiro e às 23h59 de 17 de fevereiro.
Por fim, os convocados deverão apresentar presencialmente os documentos originais dos documentos, nos locais publicados nos editais.
Edital n. 36/2023 – Concurso Público de Provas e Títulos – SAD/SED/ADM
O candidato nomeado no cargo de agente de limpeza da carreira de Apoio à Educação Básica deverá apresentar presencialmente os documentos e comprovar os requisitos exigidos para a investidura do cargo na SED, na Coordenadoria de Recursos Humanos, localizada na Avenida do Poeta, s/n, no Parque dos Poderes – Bloco V, em Campo Grande/MS, no dia 17 de fevereiro, às 9h.
Informações sobre as documentações, nome do candidato, locais e horários relacionados à convocação podem ser consultadas na edição n. 11.066 do Diário Oficial do Estado, nas páginas 61 a 65.
Edital n. 5/2023 – Concurso Público de Provas e Títulos – SAD/SEMAGRO/AGRAER
A apresentação presencial dos documentos, comprovação dos requisitos exigidos para a investidura do cargo integrante da carreira Gestão de Atividades de Desenvolvimento Agrário será realizada no Setor de Recursos Humanos da Agraer, na avenida Desembargador José Nunes da Cunha, bloco 12, s/n – Jardim Veraneio, em Campo Grande, no dia 17 de fevereiro, às 9h.
Documentações, nome do candidato, locais e horários relacionados à convocação podem ser consultadas na edição n. 11.066 do Diário Oficial do Estado, nas páginas 66 a 70.
Edital n. 6/2023 – Concurso Público de Provas e Títulos – SAD/CGE
Para a posse, o convocado deverá comparecer na Controladoria-Geral do Estado, localizada na avenida Desembargador José Nunes da Cunha, s/n, Parque dos Poderes, Bloco III, em Campo Grande, no dia 17 de fevereiro, às 9 horas.
Informações gerais sobre o edital como classificação, local de apresentação dos documentos e informações sobre a convocação estão disponíveis nas páginas 71 a 75 do Diário Oficial do Estado.
Na abertura da 1ª Sessão Legislativa da 12ª Legislatura, o governador Eduardo Riedel assumiu o compromisso de fazer um mandato municipalista. “O adensamento do municipalismo, ao nosso ver, é compromisso institucional em Mato Grosso do Sul. A ele, a gestão se dedicará implantando um novo degrau de atuação, aperfeiçoando o programa Governo Presente, em forma de contratos de gestão com cada um dos municípios sul-mato-grossenses”, disse, nesta quinta-feira (2).
Ele entregou ao Legislativo a mensagem de prestação de contas das ações realizadas pelo Poder Executivo Estadual durante o ano de 2022 e as perspectivas do Estado para os próximos anos. O documento traz palavras de esperança e de perspectivas de um Estado inovador e inclusivo. “Mato Grosso do Sul tem um projeto repleto de oportunidades para nossa gente. Um projeto de desenvolvimento econômico equilibrado, sustentado, sustentável e inovador, apoiado em robustos modais de transporte ora em implantação; abrangente e inovadora logística que funcionará como autêntica alavanca para a geração de empregos e renda”, ressaltou.
“Uma estratégia de governança que prioriza a qualidade do gasto público e a entrega de serviços nas áreas essenciais, como a educação, a saúde e a segurança. Programas sociais extensivos de transferência de renda e um determinado esforço para incluir cada vez mais contingentes à vida produtiva e às oportunidades geradas pelo atual e exponencial ciclo de crescimento. Um projeto ousado, pronto para ser conduzido por uma administração pública leve, menos onerosa, efetiva e cada vez mais digital”, acrescentou.
Governador Eduardo Riedel entrega mensagem ao presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro
Já o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro, afirmou que o Poder Legislativo atuará em harmonia com o Executivo para trazer soluções para a população sul-mato-grossense. “Inauguramos hoje o ano Legislativo, recebemos a mensagem do governador e reafirmamos o compromisso desta Casa de manter a harmonia, fazer os debates sempre procurando aprimorar aquele arcabouço legal que vem para que a gente possa prestar serviços de qualidade, investir na infraestrutura para que Mato Grosso do Sul possa continuar em franco desenvolvimento”, disse.
Confira a mensagem à Assembleia Legislativa:
“Senhor Presidente,
Ao cumprimentar cordialmente Vossa Excelência, e em atenção ao disposto no art. 89 da Constituição do Estado de Mato Grosso do Sul, encaminho a esta egrégia Assembleia Legislativa mensagem de prestação de contas das ações realizadas pelo Poder Executivo Estadual durante o ano de 2022 e as perspectivas do Estado para os anos vindouros e a nova gestão que se inicia.
Primeiramente, é fundamental registrar a intensa e permanente parceria institucional entre esta Casa de Leis e o Estado no processo de superação de desafios extremamente complexos, impostos pela conjuntura desses anos difíceis – uma aliança consumada sob o princípio da responsabilidade compartilhada, sem perda da autonomia e dos deveres funcionais dos respectivos poderes.
Nesse tempo, foram incontáveis os esforços marcados por importantes reformas estruturais do modelo de estado e entregas há muito reivindicadas pela nossa população, como se verá ao longo deste documento.
A maturidade da gestão e o equilíbrio fiscal conquistados, com alta transparência e efetiva resolutividade administrativa, provocaram o fortalecimento de um exponencial conjunto de políticas públicas e o tão almejado aperfeiçoamento de serviços sob a guarda do Estado, em todo o território sul-mato-grossense.
Impossível não destacar o enfrentamento de crises extensas e profundas, como a recessão econômica preponderante no primeiro mandato, seguida do enfrentamento da trágica pandemia da COVID-19, um dos maiores desafios da nossa história recente, episódios conjunturais que impuseram barreiras e restrições ao desempenho do Poder Público, mas que foram superados pela força e resiliência do povo sul-mato-grossense.
Neste trecho da história – e apesar das crises – o Mato Grosso do Sul se tornou líder em crescimento no país; atraiu uma formidável soma de investimentos privados; diversificou ainda mais sua matriz econômica; gerou milhares de empregos – 150 por dia, 44 mil em 2022 – e manteve reduzidas as taxas de pobreza extrema.
As políticas públicas avançaram como nunca, como a educação, que agora conta com uma rede consistente de escolas com ensino em tempo integral; a regionalização da saúde que, progressivamente distribui a lógica descentralizada do atendimento por todo o estado.
As Forças de Segurança, reequipadas, garantiram o 4º estado mais seguro do Brasil – o que mais apreende drogas; o segundo que mais resolve homicídios e onde há mais apenados trabalhando e estudando.
Uma nova etapa de governança se inicia. A construção coletiva de um estado cada vez mais inclusivo, próspero, verde e digital parte agora das bases sólidas assentadas nesses anos, com o decisivo apoio do Legislativo Estadual, o que torna real a expectativa de projetar o grande salto para um novo futuro!
Não obstante, a esperança renovada, os desafios continuam enormes para o poder público, especialmente pelo momento de instabilidade e incertezas gerado pela tendência de um menor crescimento do mundo e do Brasil. Dificilmente alcançaremos um amplo ciclo econômico virtuoso em curto prazo.
Um presidente eleito por um país dividido; um novo rearranjo de forças no Congresso Nacional; novos governadores com diferentes agendas propositivas; mazelas sociais agravadas pelos limites orçamentários encurtados são apenas algumas das nuances de fatos geradores de riscos à plena governabilidade, à estabilidade econômica, à trajetória produtiva das empresas e à paz social fundamental à coletividade. A tudo isso se acrescenta a já longa e penosa guerra no Leste Europeu, que impacta em campos diversos as relações internacionais, com reflexos negativos em todo o mundo.
A este cenário, Mato Grosso do Sul apresentará sua receita de gestão comprometida com resultados, como já o fez, alcançando a maior nota em solidez fiscal no país – Capag A, de acordo com o Tesouro Nacional; o segundo lugar entre os estados mais transparentes, segundo avaliação dos Tribunais de Contas; o maior investimento por habitante entre os estados e recententemente a primeira posição em eficiência na aplicação dos recursos federais.
Mas nem tudo são incertezas.
O Mato Grosso do Sul tem um projeto repleto de oportunidades para nossa gente. Um projeto de desenvolvimento econômico equilibrado, sustentado, sustentável e inovador, apoiado em robustos modais de transporte ora em implantação; abrangente e inovadora logística que funcionará como autêntica alavanca para a geração de empregos e renda. Uma estratégia de governança que prioriza a qualidade do gasto público e a entrega de serviços nas áreas essenciais, como a educação, a saúde e a segurança. Programas sociais extensivos de transferência de renda e um determinado esforço para incluir cada vez mais contingentes à vida produtiva e às oportunidades geradas pelo atual e exponencial ciclo de crescimento. Um projeto ousado, pronto para ser conduzido por uma administração pública leve, menos onerosa, efetiva e cada vez mais digital.
Evidentemente que sempre haverá muitos obstáculos pelo caminho, por isso esta nova etapa se inicia com um esforço de reorganização da “casa”, para que as estruturas de governança sejam capazes de dar respostas ao abrangente programa eleito democraticamente pelas urnas de 2022.
Dois dos grandes problemas comuns às transições de gestão podem surgir no ambiente interno da administração pública – a fragmentação e a descontinuidade das ações setoriais e serviços públicos.
Providências tempestivas foram tomadas para prover os recursos necessários à conclusão dos projetos e obras públicas em andamento em todos os municípios, impedindo assim a prática vencida dos investimentos interrompidos e inacabados.
Um novo arcabouço legal está em fase de rápida implementação para instituir, como rotina administrativa, a prevenção aos desvios de recursos e de finalidade e os desperdícios provocados por inapetência gerencial. Seremos implacáveis no combate a esses riscos, avançando ainda mais na conformidade dos nossos processos internos, na ampla transparência e fortalecimento do modelo de governança.
Há que se reconhecer a relevância inédita dos municípios no processo de concertação da gestão pública em plano ampliado. É preciso agradecer o amplo apoio recebido nesses anos, por prefeitos, prefeitas, vereadores e vereadoras, na execução de um volume inédito e exponencial de recursos nos municípios, nas mais diferentes políticas públicas.
O adensamento do municipalismo, ao nosso ver, é compromisso institucional em Mato Grosso do Sul. A ele, a gestão se dedicará implantando um novo degrau de atuação, aperfeiçoando o programa Governo Presente, em forma de contratos de gestão com cada um dos municípios sul-mato-grossenses. A medida certamente proporcionará mais previsibilidade aos investimentos e parcerias e um controle mais rígido da aplicação dos recursos públicos.
Para alcançar alta resolutividade nas ações do Estado, foram guindados à posição de autênticos paradigmas de gestão a descentralização e desconcentração dos investimentos públicos, a partir da lógica comum de que o cidadão mora no município e, consequentemente, demanda por políticas públicas nessa esfera. É, portanto, imperativo trabalhar ao lado das lideranças municipais em busca de realizar o sonho de um Estado repleto de oportunidades para o nosso povo.
Um novo ciclo começa agora. Trabalharemos juntos para o desenvolvimento sustentável desta nossa terra abençoada.
Os 79 municípios de Mato Grosso do Sul fazem nesta quinta-feira (2) a retirada de 25 mil imunizantes, das 45 mil doses de vacinas recebidas do Ministério da Saúde, destinadas a vacinação de crianças contra a covid-19. A entrega acontece na sede da Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica, da SES (Secretaria de Saúde).
Do total recebido do ministério, 30 mil são doses da Pfizer Baby, sendo que 10 mil serão distribuídas aos munícipios para início da aplicação de D1 e as demais 20 mil doses serão armazenadas e distribuídas à medida que ocorrerem a solicitação dos municípios para a realização da aplicação de D2 e D3 nas crianças.
Já as 15 mil doses de Pfizer Pediátrica serão distribuídas na sua totalidade, chegando assim ao total de 25 mil imunizantes (15 mil da Pediátrica mais 10 mil Baby) a serem entregues durante toda esta quinta-feira aos municípios.
Segundo a coordenadora estadual de Vigilância Epidemiológica da SES, Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger, a estratégia de vacinação é exclusiva dos municípios. “Alguns municípios possivelmente devem iniciar a vacinação amanhã (3). As doses retirada devem ser empregadas para esquema primário e doses de reforço. Nós ainda recomendamos aos municípios a otimização dos imunizantes devido à escassez deles”.
Entre os municípios que receberam maior quantitativo de Pfizer Baby, aparecem Campo Grande com 4.420 doses, Dourados com 1.230 doses, Três Lagoas com 620 doses, Corumbá com 590 doses e Ponta Porã com 530 doses.
Já da Pfizer Pediátrica a distribuição ocorreu por meio de solicitação dos municípios, sendo distribuídas 4.300 doses para Campo Grande, 1.100 doses para Dourados, 600 doses para Três Lagoas e mais 630 para o município de Corumbá.
Recomendações
A Pfizer Baby é indicada para crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias, com ou sem comorbidades. O esquema de vacinação primário será composto por três doses, sendo a D1 e D2 aplicadas com um intervalo de quatro semanas entre uma dose e outra. A terceira dose precisa de um espaço de oito semanas, após a administração da segunda dose.
Já a Pfizer Pediátrica é indicada para crianças de 5 a 11 anos de idade. O esquema de vacinação primário será composto por duas doses, sendo a D1 e D2 aplicadas com um intervalo de oito semanas entre uma dose e outra.
Já a dose de reforço deve ser aplicada com um espaço de quatro meses, após a administração da segunda dose. A SES/MS ressalta que o início da aplicação das doses será definido pelas secretarias de saúde de cada município.
Rodson Lima, Comunicação SES Foto: Comunicação SES
