(67) 99634-2150 |
Bela Vista-MS Domingo, 05 de Maio de 2024
Tecnologia via satélite pode ser aliada na gestão territorial da maior reserva indígena do Pantanal

Tecnologia via satélite pode ser aliada na gestão territorial da maior reserva indígena do Pantanal

Imagens de satélite podem ser uma importante ferramenta para ampliar o conhecimento humano quanto às condições, quase em tempo real, de um determinado território em que um indivíduo esteja inserido.  Diante dos benefícios do uso tecnologia,  indígenas sul-mato-grossenses da etnia Kadiwéu participaram do segundo módulo do curso sobre SIG (Sistemas de Informação Geográfica) que foi promovido, em Brasília (DF), na última semana. Eles são do Território Indígena Kadiwéu, que tem 538 mil hectares, em Porto Murtinho.

O curso foi organizado pelo IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), em parceria com a COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), e faz parte do Projeto Bem Viver do Nature and Culture International e IEB (Instituto Internacional de Educação do Brasil). Etnias de diversas partes do Brasil também marcaram presença nas aulas que trabalharam conteúdos como o Somai (Sistema de Observação da Amazônia Indígena) e o ACI ( Alerta Clima Indígena).

O objetivo da capacitação foi fortalecer a autonomia dos indígenas na construção de mapas que possam contribuir com a gestão territorial da Terra Indígena. Por isso, o Programa Corredor Azul (PCA), por meio da Wetlands International Brasil e da Mupan (Mulheres em Ação no Pantanal), levou duas lideranças Kadiwéu para participar do curso.

“Há quatro anos, os Kadiwéu e o Programa Corredor Azul têm uma parceria que tem rendido  diversas conquistas como construção de viveiro, intercâmbio com outras etnias e a elaboração de um documento de gestão territorial: o Plano de Vida. Então, a capacitação vem para dar mais autonomia de trabalho e agregar valor às atividades de conservação ambiental que eles vêm desenvolvendo em conjunto com a nossa equipe”, explica o analista em geoprocessamento Pedro Cristofori que, em Brasília, fez a monitoria dos indígenas no curso.

Benefícios – Tanto para quem percorre longas distâncias em ações de prevenção e combate ao fogo quanto para ações de plantio de mudas nativas para recuperação de áreas degradadas próximas de nascentes, ter ferramentas de monitoramento remoto pode ser muito vantajoso, como afirma o presidente da Abink (Associação de Brigadistas da Nação Kadiwéu), Mesaque da Rocha.

“Por satélite, as informações são atualizadas a todo momento e isso ajuda a Abink. Como brigadistas, poderemos fazer a leitura de mapas (virtuais) antes de ir a campo ou planejar o plantio de árvores com base em informações retiradas do sistema. Outro ponto de interesse que temos é usar essa tecnologia a favor da pesquisa do pau santo, uma árvore nativa do nosso território que é essencial para as pinturas da cerâmica Kadiwéu”.

Coordenador do curso SIG (Sistemas de Informação Geográfica), Ray Pinheiro afirma que essa tecnologia é acessível, com baixo custo, e que, de cima, os satélites podem colaborar com setores da vida que muitas vezes são desconhecidos pela população.

“Eles podem fazer um censo da comunidade e, a partir daí, compartilhar informações com instituições que eles acharem pertinente, podendo ser aplicadas até em campanhas de vacinação, por exemplo”, diz Ray.

Promover a identificação de espécies para coleta, produção de um roçado, identificação das aldeias, com pontos de maior ou menor densidade populacional e mapeamento de áreas sagradas para as etnias são alguns dos muitos usos desse conhecimento geoespacial, conforme Pinheiro.

Elísio Veigas, chefe de brigada e vice-cacique da Aldeia São João, acredita que o SIG pode facilitar as tomadas de decisões das seis aldeias que compõem o TI Kadiwéu.

“O curso SIG permite que a gente coloque o nosso conhecimento de campo dentro dos mapas, montando projetos e expandido essas informações para a comunidade como um todo. O Programa Corredor Azul, da Wetlands International Brasil, tem nos apoiado muito dentro dos nossos trabalhos. Esta é a segunda vez que estamos em Brasília para dar continuidade ao curso e espero replicar nas aldeias tudo que foi visto aqui”, afirmou, após a capacitação.

Representante da Nature and Culture International e do IEB, Reinaldo Lourival destaca a importância da iniciativa de atrelar tecnologia ao conhecimento tradicional.

“Dentro da ideia de construir um etnomapa e fazer uma gestão territorial e ambiental, os SIG vêm trazer uma linguagem que também é inteligível do ponto de vista do plano de gestão territorial. Ele tecnifica um pouco mais uma coisa que é criada pelos próprios indígenas que é o Plano de Vida, o plano de gestão do seu território. Nesse sentido, você coloca para eles uma ferramenta que, teoricamente, já está na cabeça deles, que é parte do seu conhecimento de mundo. Por isso, é importante essa capacitação, pois ela permite que os indígenas tenham autonomia para manusear os sistemas e transferir os conhecimentos para dentro do software. Isso ajuda eles a comunicarem essa percepção do território de uma forma mais pragmática, dentro de mapas, que servem até mesmo para a rede de parceiros dos indígenas”, conclui.

Programa Corredor Azul 

Criado pela Wetlands International para ser desenvolvido no intervalo de 10 anos, 2017-2027, o Programa Corredor Azul (PCA) tem o objetivo de proteger a biodiversidade e garantir a conectividade de pessoas, natureza e economias em um território transfronteiriço, que abrange três grandes áreas úmidas do Sistema Paraná-Paraguai, são elas: Pantanal, os Esteros de Iberá e o Delta do Paraná.

Estendendo por 3.400 km desde o Pantanal brasileiro, envolve também Bolívia e Paraguai até desembocar no Delta do Paraná, na Argentina, formando o Sistema Paraná-Paraguai (Corredor Azul), um dos últimos exemplos do mundo de um grande sistema de rios de fluxo livre e contínuo. Já o nome do programa é uma alusão ao grande volume de água que circula dentro dessas importantes áreas úmidas da América do Sul. O Programa Corredor Azul é financiado pela DOB Ecology.

Captações e crédito: Sicredi incentiva empreendedorismo feminino

Captações e crédito: Sicredi incentiva empreendedorismo feminino

 Carteira de crédito voltada para empreendedoras é de R$ 7,7 bilhões 

A fim de ajudar a desenvolver o empreendedorismo feminino, o Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 6,5 milhões de associados e atuação em todas as regiões do Brasil, tem realizado captações no mercado nacional e internacional para fomentar o crédito. A carteira de crédito para empresas lideradas por mulheres (mais de 50% do capital social) fechou 2022 em R$ 7,7 bilhões em mais de 228 mil operações. 

“O acesso a crédito com taxas justas é essencial para o desenvolvimento de todos os negócios, principalmente os pequenos, que são nosso foco principal. Temos tido uma atenção especial em direcionar recursos para o público feminino, pois sabemos dos desafios que as mulheres, muitas vezes, encontram para empreender”, comenta Gustavo Freitas, diretor executivo de Crédito do Sicredi. “Acreditamos na força da diversidade e inclusão, e temos orgulho em ajudar milhares de mulheres em suas jornadas profissionais, o que beneficia toda uma cadeia a partir da geração de empregos e pagamento de fornecedores”, complementa.

Somente em 2022, a instituição realizou mais de 134 mil operações, concedendo R$ 4,6 bilhões em crédito para mulheres empreendedoras. Para isso, o Sicredi tem buscado recursos no mercado internacional para apoiar empreendedoras brasileiras. Foram R$ 438 milhões captados em novembro de 2021 junto à DEG e à Proparco, instituições alemã e francesa, respectivamente, e R$ 496 milhões em um empréstimo sindicalizado contando com a estruturação da International Finance Corporation (IFC) e recursos dos bancos SMBC e BNP Paribas, em abril do ano passado. Ainda, parte dos R$ 780 milhões captados via emissão de Letra Financeira Sustentável em junho de 2022 também está voltada ao público feminino.

Comitê Mulher

Nacionalmente, o Sicredi realiza o Programa Comitê Mulher, uma solução não-financeira, que desde 2020 potencializa a pauta da inclusão, da diversidade e da equidade em toda a estrutura da instituição. Indo além da formação de grupos de discussão sobre estes temas, a iniciativa engloba um conjunto de ações que buscam promover a equidade de gênero, o empoderamento e a capacitação de mulheres para que elas possam participar da gestão em todos os níveis da organização e aumentar sua representatividade no cooperativismo de crédito. Inclusão, diversidade e equidade são temas impulsionados por meio da agenda 2030 do Pacto Global da ONU e seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O Programa Comitê Mulher Sicredi atende diretamente ao objetivo “Igualdade de Gênero” (ODS 5), que visa alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas. 

Curso gratuito

No mês da mulher, o Sicredi está lançando o Curso Mulher Empreendedora, online e totalmente gratuito na plataforma Sicredi na Comunidade. A qualificação é indicada para mulheres associadas e não-associadas, que buscam aprimorar as habilidades e competências relativas ao tema, e auxilia na criação e expansão de seus negócios. Acesse www.sicredi.com.br/nacomunidade para participar do curso. 

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 6,5 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.400 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando mais de 300 produtos e serviços financeiros.

Site do Sicredi: www.sicredi.com.br

Redes Sociais: Facebook |Instagram | Twitter | LinkedIn | YouTube

Johnys solicita emendas ao deputado Paulo Corrêa para atender a Escola Vera Guimarães Loureiro com ar condicionado

Johnys solicita emendas ao deputado Paulo Corrêa para atender a Escola Vera Guimarães Loureiro com ar condicionado

Durante a sessão ordinária desta segunda-feira (06) de março, o vereador, presidente da câmara municipal de Bela Vista, Johnys Hemory Denis Basso (DEM) fez pedido verbal que foi endereçada ao Deputado Estadual, Paulo Correa, solicitando ar condicionado para as salas da Escola Estadual, Vera Guimarães Loureiro.

Tendo a educação como uma das prioridades do mandato, voltado para a educação e acreditando ser esta a principal forma de construir um país e um município melhor e mais justo, com cidadãos comprometidos com o desenvolvimento da nação.

O Deputado Estadual Paulo Corrêa, afirmou que será destinado esse recurso  para a compra de ar condicionado para a escola, pois entende ser de extrema importância para o nosso município e principalmente para os alunos, comentou Johnys.

Vereado Johnys Basso reivindica ao deputa Paulo Correa recuperação da MS 384 – Bela Vista \ Caracol

Vereado Johnys Basso reivindica ao deputa Paulo Correa recuperação da MS 384 – Bela Vista \ Caracol

Durante a sessão ordinária desta segunda-feira (06) de março, o vereador, presidente da câmara municipal de Bela Vista, Johnys Hemory Denis Basso, fez pedido verbal que foi endereçada ao Deputado Estadual, Paulo Correa, solicitando recuperação na MS 384, ligando Bela Vista a Caracol.

Johnys afirmou que tem recebido vários pedidos de moradores de Bela Vista e Caracol, sempre atento as reivindicações, Johnys justificou que a referida via esta em situação caótica, gerando transtorno aos motoristas. A solicitação foi feita pessoalmente ao deputado. A indicação, articulada pelo Vereador e pelo ex-prefeito de Caracol, Manoel Viais, foi encaminhada ao governador Eduardo Riedel e ao secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo.

Ademir Mendonça – Assessor de Imprensa

08.Mar – Evangelho do dia: Mateus 20,17-28

2ª Semana da Quaresma. ComFac. de S. João de Deus, Rlg.

Subindo para Jerusalém, durante o caminho, Jesus tomou à parte os Doze e disse-lhes: “Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte. E o entregarão aos pagãos para ser exposto às suas zombarias, açoitado e crucificado; mas ao terceiro dia ressuscitará”. Nisso aproximou-se a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e prostrou-se diante de Jesus para lhe fazer uma súplica. Perguntou-lhe ele: “Que queres?”. Ela respondeu: “Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. […] Jesus, porém, os chamou e lhes disse: “[…] Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, se faça vosso servo. E o que quiser tornar-se entre vós o primeiro, se faça vosso escravo. Assim como o Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por uma multidão”.