set 9, 2024 | Política
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) realizou, no período de 20 de junho a 31 de agosto, um total de 9.693 peticionamentos foçados na eleição de 2024
Foram apresentadas 255 Ações de Impugnação de Registro de Candidatura (AIRC) contra candidatos que não atendiam aos requisitos necessários para concorrer por apresentarem causas de inelegibilidade.
Segundo o Ministério Público, são 7.644 processos, no total. Foram 364 denúncias recebidas e 329 admitidas e distribuídas às Promotorias de Justiça das respectivas Zonas Eleitorais. As denúncias mais comuns são de propaganda irregular e compra de voto.
Na Capital, destaque para duas impugnações de vices, que derrubaram candidaturas de prefeitos. As irregularidades levaram à cassação da chapa de Ubirajara Martins (DC) e Jorge Batista (PCO), que precisarão substituir o vice se não conseguirem emplacar recurso para validar os impugnados. Caso contrário, estarão fora das urnas.
Fonte: Ivestigams
set 9, 2024 | Polícia
Segundo a Polícia Militar Ambiental, cerca de mil animais foram encontrados agonizando às margens do rio Taquari, região pantaneira, que enfrenta incêndios e seca intensa
Um proprietário rural foi preso na manhã deste domingo (8), em Campo Grande, pela morte de 50 cabeças de gados e por maus-tratos de mil encontrados agonizando. O crime aconteceu em uma fazenda, na região de Tupã, entre Coxim e Rio Verde, Mato Grosso do Sul. Veja o vídeo acima.
set 9, 2024 | Diversos
Celulares interceptados pela Polícia Penal em presídios de Mato Grosso do Sul agora estão servindo como ferramenta de ensino na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, na capital, uma das mais tradicionais da Rede Pública, onde atualmente estudam 315 alunos do ensino médio em período integral e mais 17 da educação especial.
A iniciativa faz parte do Projeto “Transforme”, uma colaboração a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), o Ministério Público Estadual e instituições de ensino superior como a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e a Estácio de Sá, além do apoio da SED (Secretaria de Estado de Educação). Idealizado pela promotora Jiskia Sandri Trentin, da 50ª Promotoria de Justiça, é inspirado no Projeto “Alquimia II”, do Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Os celulares, apreendidos por policiais penais durante revistas e arremessos em presídios, passam por um rigoroso processo de investigação e inteligência antes de serem repassados ao projeto, com autorização da 1ª Vara de Execução Penal de Campo Grande e da Vara de Execução Penal do Interior. Após serem formatados e higienizados pelas universidades parceiras, os aparelhos são então entregues às escolas que os solicitam, como no caso da Escola Estadual Lucia Martins Coelho que fez o pedido e recebeu 50 celulares.
“Acreditamos que esta parceria em prol do ensino público pode render muitos frutos”, afirma o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini. “A educação é um esforço coletivo e iniciativas como essa evidenciam como a colaboração pode fazer a diferença, promovendo a inclusão digital”, complementa.
Para o dirigente, o projeto não só representa um avanço na utilização de recursos tecnológicos nas escolas, mas também demonstra como iniciativas inovadoras podem criar oportunidades valiosas para a educação.
Diretor da Escola Lúcia Martins Coelho há cinco anos, Márcio Beretta Cossato foi quem procurou a Agepen para que a escola fosse beneficiada com o projeto. “Foi um ganho significativo, pois os celulares servirão para pesquisas e, de acordo com nosso regimento, serão usados apenas para fins pedagógicos. Muitos alunos não têm acesso a celulares ou internet, e com esses dispositivos, poderemos oferecer uma educação mais igualitária e rica”, comenta.
Segundo o diretor, a integração dos celulares no ambiente complementa a utilização de computadores, já que a escola dispõe 18 máquinas para uma média de 30 alunos por sala e isso irá ampliar as possibilidades aos professores. “Os celulares permitirão que cada aluno tenha acesso individual à internet e aos recursos digitais, melhorando a qualidade do aprendizado”, informa.
Os aparelhos são utilizados de forma planejada pelos professores, integrados ao planejamento pedagógico e à coordenadora de Práticas Inovadoras, Sabrina Rodrigues Marques. Conectados à rede wi-fi da escola, eles podem ser usados em diferentes disciplinas para enriquecer as aulas.
A professora Ruth Bobadilha, que leciona Espanhol, já está aproveitando os novos recursos. “Os celulares estão sendo muito úteis para pesquisas e atividades em sala de aula. Nossos alunos, que são uma geração tecnológica, precisam desse tipo de interação para complementar seu aprendizado. A tecnologia melhora significativamente a dinâmica das aulas”, defende.
Cursando o 1º ano do Ensino Médio, a estudante Ana Clara Pirani, 15 anos, também comemorou a chegada dos celulares: “Hoje, estamos usando os aparelhos em aulas de Espanhol para explorar temas como falsos cognatos. É muito interessante e facilita muito nosso aprendizado. Agradecemos muito por essa oportunidade”, comenta.
De acordo com a promotora de Justiça Jiskia Sandri Trentin, além desses 50 aparelhos doados à Escola Lúcia Martins Coelho, já foram repassados à Semed (Secretaria Municipal de Educação) 744 celulares destinados aos alunos das escolas públicas municipais de Campo Grande. “Atualmente temos 143 celulares prontos para serem doados e outros 2.070 cuja doação já foi autorizada pela 1ª VEP e 1ª VEPin, para serem formatados pelas universidades parceiras”, informa a promotora.
A idealizadora do projeto garante estar muito feliz com os resultados alcançados. “Começamos esse trabalho durante a pandemia, para auxiliar os alunos menos favorecidos economicamente a continuarem seus estudos, e não paramos de dar utilidade a aparelhos celulares apreendidos em presídios que iriam para a destruição, isso com o precioso auxílio das instituições de ensino superior parceiras, que através de seus alunos puderam preparar os aparelhos para a reutilização pelo Projeto Transforme”, ressalta Jískia.
A promotora pontua, ainda, que a iniciativa acabou inspirando a elaboração do Projeto de Lei Federal n. 1906/2021, em trâmite no Congresso Nacional, que prevê a alteração da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), a fim de que os aparelhos telefônicos apreendidos dentro dos estabelecimentos prisionais em todo o país sejam doados a alunos da rede pública de ensino.
Keila Oliveira, Comunicação Agepen
Fotos: Tatyane Santinoni
set 9, 2024 | Política
O governador Eduardo Riedel participou da abertura do Fiap (Fórum Internacional da Agropecuária), que acontece nesta segunda-feira (9), em Cuiabá (MT). Durante o evento ele defendeu um agro sustentável, com ações que possam reduzir a distância do mercado global. Além disto citou a importância de definir um posicionamento estratégico do Brasil para o setor.
“Estamos aqui buscando respostas e entender a complexidade do setor e ao mesmo tempo formular um posicionamento estratégico do país, que nos levem a mesma direção, acredito que este é o propósito do Fiap. Assim cada vez mais diminua a distância entre aqui que somos e o mercado global”, descreveu o governador.
Riedel destacou que agro brasileiro já demonstrou a capacidade de produzir com sustentabilidade e que deve se posicionar diante de temas necessários. “Por exemplo não minimizar a questão da rastreabilidade, a discussão sobre as queimadas e desmatamento. Mato Grosso do Sul é um poucos estados brasileiros que tem incentivo a produção agropecuária na linha da sustentabilidade. No balanço de carbono e biodiversidade, o Estado tem feito o dever de casa. Tanto que propusemos ser carbono neutro em 2030”, completou.
O governador fez questão de elogiar a reunião entre o setor público e privado, que promove discussão sobre o futuro do agronegócio, tão importante para o Brasil e ao Estado. “Contem com Mato Grosso do Sul que é o irmão mais novo do Centro-Oeste, mais que cresce em uma taxa, que gera muitas oportunidades para nossa gente. Com uma agenda de investimentos em infraestrutura e logística”.
A abertura do evento também conta com a presença do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, além dos governadores Helder Barbalho (Pará) e Mauro Mendes (Mato Grosso), que é anfitrião do encontro. A comitiva do Mato Grosso do Sul também tem a participação dos secretários Rodrigo Perez (Segov) e Jaime Verruck (Semadesc).
Mesa de discussões
Para discutir o futuro do setor agropecuário no Brasil, o Fiap (Fórum Internacional da Agropecuária) reúne os principais representantes da iniciativa privada e poder público, para avaliarem o cenário e os desafios para produção. O evento acontece em paralelo ao G20 Agro 2024, que neste ano é liderado pelo governo brasileiro.
O encontro ocorre em Cuiabá, com o objetivo de promover discussões profundas sobre o setor, tendo como temática “O Que o Mundo Espera do Agronegócio Brasileiro na Próxima Década”.
Na programação estão previstos fóruns de discussões para definição de políticas públicas e ações estratégicas, que possam lidar com os desafios globais. Assim como palestras sobre as oportunidades do futuro (agro), tecnologias e experiências no Brasil que servem de referência ao mundo, além de painéis específicos sobre soja, agricultura regenerativa, código florestal e preservação da vegetação, novos caminhos da pecuária, entre outros.
Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS
Fotos: Bruno Chaves
set 9, 2024 | Ponta Porã
Policiais militares do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) apreenderam, na manhã desta segunda-feira (9) um veículo Renault Fluence de cor prata carregado com uma tonelada de maconha distribuídos em 73 fardos. Na ação ninguém foi preso.
Os militares faziam bloqueio policial para fiscalização na rodovia MS-164, quando visualizaram o momento em que o condutor do Fluence freou bruscamente e retornou, em alta velocidade, no sentido à cidade de Ponta Porã. O veículo foi abandonado cerca de 5 quilômetros à frente. Os policiais realizaram buscas na mata e adjacências, porém, o condutor não foi localizado. Equipes do DOF continuam em buscas pela região.
A ocorrência foi registrada e entregue na Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), em Dourados. O prejuízo estimado ao crime foi de 2 milhões.