A Corrida Internacional Elenilson da Silva foi realizada neste domingo, 27 de abril, nas cidades de Bela Vista (Brasil) e Bella Vista Norte (Paraguai).
O evento foi promovido pela empresa Java Trail Run, com apoio da Secretaria Municipal de Esportes e da Fundesporte, do governo do Estado de Mato Grosso do Sul.
Resultados oficiais: 10K Feminino
1° lugar: Nancy Dias
2° lugar: Betina dos Santos
3° lugar: Larissa Vieira
4° lugar: Yasmine Porto
10K Masculino
1° lugar: Leonardo Moraes das A. Messias
2° lugar: Valdeci Arce Sebastião
3° lugar: Daniel Ferreira dos Santos
4° lugar: Reginaldo Machado Aquino
5K Feminino
1° lugar: Roberta de Lima Medina
2° lugar: Erika Barbosa dos Santos
3° lugar: Jéssica de Moraes Berlofa
4° lugar: Dairini Camargo Cardoso
5° lugar: Glaucia Biagi de Oliveira
5K Masculino
1° lugar: Elenilson Silva
2° lugar: Joaquim Teixeira
3° lugar: Jailson Valhente
4° lugar: Claiton Dineire da Silva
5° lugar: Gilmar Mesquita Cardoso
A competição reuniu 300 atletas de diversos municípios brasileiros e também do Paraguai, reforçando a integração esportiva entre os dois países. O evento foi um grande sucesso, consolidando a Corrida Internacional Duas Fronteiras como uma das principais provas da região.
Laguna Carapã comemora 33 anos de emancipação com 90% de cobertura dos serviços de tratamento de esgoto e pavimentação asfáltica e drenagem em várias vias do município. Para garantir qualidade de vida aos moradores e desenvolvimento local, o Governo do Estado aplicou, nos últimos dois anos, mais de R$ 205 milhões de recursos próprios para melhorar a infraestrutura de Laguna Carapã.
O governador Eduardo Riedel esteve neste domingo (27), no Parque de Exposições Colorindo Pezzarico, acompanhado da primeira-dama, Mônica Riedel, secretários estaduais e parlamentares, para participar da tradicional Festa do Pé de Soja Solteiro, realizada também em comemoração ao aniversário da cidade e que faz arte do calendário oficial de eventos de Mato Grosso do Sul.
Riedel destacou o salto de desenvolvimento, junto com a tradição cultural que o município carrega. “É sempre importante valorizarmos nossas tradições. É uma festa que envolve o setor produtivo e toda a sociedade, não só de Laguna, mas da região, e que contempla exposição agropecuária, shows, e também esse campeonato. As famílias produtoras se envolvem numa brincadeira, mas que sempre relembra a importância da soja na nossa economia, na nossa cultura de atividade produtiva”, afirmou.
Riedel ainda lembrou dos investimentos que Laguna Carapã recebeu nos últimos anos. “Nós estamos perto de universalizar a cobertura de esgoto que já se encontra em 90%”, completou.
O concurso Pé de Soja Solteiro tem como principal intuito destacar as potencialidades de Laguna Carapã na produção de soja, além do caráter festivo e turístico. A cada edição, é premiado o produtor que apresentar o pé de soja com a maior quantidade de vagens com grãos. Como existe uma categoria nacional, produtores de todo o país participam do concurso.
Já o prefeito Municipal de Laguna Carapã, Itamar Bilibio, mencionou a otimização e aplicação de recursos da sua gestão e daqueles que o antecederam, além da parceria com a Câmara Municipal. Segundo ele, os recursos ultrapassam os R$ 120 milhões. “Se vocês pegarem a proporção com cidades grandes, é um recurso muito alto”, esclareceu.
Laguna Carapã é lar de 6,7 mil sul-mato-grossenses, que vivem no município e nos distritos de Carapã, Bocajá e Bom Fim, e de acordo com informações da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso do Sul), o município possui 128.872,64 hectares dedicados ao cultivo do grão e a estimativa de produção para este ciclo é de 41,47 sacas por hectare.
Laguna Carapã significa “Lagoa Torta”, nome guarani, dado pela grande lagoa que existe na região. O município foi criado através da Lei nº 1261 de 22 de Abril de 1992, desmembrado do município de Ponta Porã.
Com objetivo de levar orientação à população sobre animais silvestres, a PMA (Polícia Militar Ambiental) realiza uma série de ações, campanhas e até expedições para conscientizar ribeirinhos, pantaneiros e turistas sobre esta convivência e que práticas são consideradas ilegais.
Uma das grandes preocupações das autoridades é evitar o ato de “cevar animal”, que consiste em oferecer comida ou deixar alimento para atrair animais silvestres. Este ato é ilegal e criminoso, considerado maus tratos, previsto na Lei de Proteção à Fauna do Estado.
“Todo ano fazemos campanhas nas estradas sobre os animais silvestres, para evitar a ceva, maus tratos e atropelamentos, seja com cartazes ou placas em locais estratégicos para conscientização, em áreas como Pantanal, Bonito e outros locais que recebem grande fluxo de turistas”, afirmou o comandante 1º Batalhão da PMA, o major Diego Ferreira.
Esta ação da PMA tem a orientação por meio de panfletos, placas e parcerias com ongs e instituições do terceiro setor. “Reforçamos este trabalho principalmente na abertura da pesca, quando aumenta muito o fluxo de turistas. No segundo semestre este movimento também é grande”, destacou o comandante.
Major Diego reforçou que ataques de onças-pintadas são muito atípicas, já que existe esta convivência histórica e antiga dos pantaneiros e ribeirinhos com animais silvestres. No entanto ele admite que é preciso tomar devidos cuidados e precauções como não andar sozinho pela mata, manter uma distância segura e evitar a ceva.
“Vamos continuar com a fiscalização, porque realizar este ato (cevar) é um crime, e seguir nossas ações de conscientização e prevenção, tanto para quem mora na região, como turistas que passam pelo Pantanal, para que todos tenham o devido cuidado”.
A PMA inclusive realiza uma Expedição de Educação Ambiental junto aos ribeirinhos, que está na 10° edição, tendo como um dos focos principais a conscientização e educação ambiental. Realizada por via fluvial, a expedição tem duração de uma semana, com a participação de instituições públicas e privadas, com a oferta de uma série de serviços sociais (educação, saúde, psicológico, distribuição de roupas, jurídico) à crianças, jovens e adultos.
Conscientização da PMA sobre riscos de alimentar animais silvestres
Orientação e segurança
A professora da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), Paula Helena Santa Rita, coordenadora operacional do Gretap (Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal) conhece muito bem a realidade nos animais silvestres no Pantanal. Ela reafirma que ataques de onças-pintadas a seres humanos não é algo normal, pelo contrário, considera inclusive uma ocorrência rara.
“Como os especialistas enfatizam são baixíssimos os registros de ataques de onças-pintadas, pois a tendência é o animal fugir do ser humano. O que pode ocorrer é a população condicionar o animal, principalmente em relação a ceva, trazendo ele para próximo. Nós do Gretap sempre conscientizamos para não realizar esta prática”, disse a coordenadora.
Bióloga e médica veterinária, Paula Helena pondera que as onças são territorialistas, mas elas têm uma movimentação ampla, circulando bastante pela região, no entanto se existir a prática de “ceva” constante, o animal prefere permanecer no local por mais tempo.
“Muitas vezes o fornecimento do alimento é feito na mesma hora todo dia, o que acostuma o animal. Oferta de alimento para as onças é um grande risco. Às vezes até involuntária, deixando alimentos pra trás na pescaria. Há anos existe este trabalho de orientação das entidades, poder público e PMA. Os pesqueiros devem dispor desta conscientização e preparo em relação aos hábitos dos turistas”.
Mesma avaliação de Gustavo Figueirôa, que é biólogo e especialista em manejo e conservação da fauna silvestre. “Ataques de onças-pintadas a seres humanos são muito raros. Não são comuns. Existem muitas pessoas que vivem em áreas que tem onças e raríssimos ataques são relatados. São animais predadores, mas não é do seu feitio atacar seres humanos”.
Ele destaca que ataques ocorrem devido situações específicas. “Podem ocorrer na mata se houver o encontro e o animal estiver acasalando, protegendo o filhote ou se alimentando. Ou quando a onça perde o medo do ser humano, isto se deve muito em função da ceva ativa, atraindo o animal ou até não intencional, quando deixam alimentos próximo aos rios, resto de peixes após pescaria e as onças se aproximam pelo cheiro. Acostumam ir no local para se alimentar. Ficam mais próximas dos seres humanos”.
Gustavo ressalta que tanto os moradores locais, como turistas precisam ter medidas de segurança. “As onças por natureza não gostam deste contato, mas não podemos esquecer que elas são predadoras, todos devem ter o devido cuidado”.
Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS Foto: Silas Ismael/PMA
[…] “Rabi, sabemos que és um Mestre vindo de Deus. Ninguém pode fazer esses milagres que fazes, se Deus não estiver com ele”. Jesus replicou-lhe: “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus”. Nicodemos perguntou-lhe: “Como pode um homem renascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e nascer pela segunda vez?” Respondeu Jesus: “Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus. O que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do Espírito é espírito”. […]
Neste sábado, o Meu MS foi até Minas Gerais contar a história de três personagens e amigos que deram visibilidade ao Mato Grosso do Sul e à literatura brasileira. A reportagem especial integra uma série de matérias em comemoração aos 60 anos da emissora, apresentando histórias e personagens que marcaram a televisão ao longo do tempo.
O que uniu o repórter mais premiado do Brasil, Zé Hamilton Ribeiro, o poeta Manoel de Barros e o escritor Bosco Martins, autor do livro Diálogos do Ócio? A resposta é simples: o encantamento. Esse encantamento despertou nos três a paixão por Mato Grosso do Sul – seja no jornalismo rural de Zé Hamilton, na poesia de Manoel de Barros, que valorizava as pequenas coisas, ou nas reportagens de Bosco Martins, dedicadas à cultura sul-mato-grossense.
Zé Hamilton e o livro “Diálogos do Ócio”
José Hamilton Ribeiro e Bosco Martins, ambos de origem interiorana paulista, conheceram Manoel de Barros quando o poeta vivia uma vida tranquila em Campo Grande, na Casa Quintal (antiga Rua Piratininga). Ali, Manoel desfrutava do “ócio poético” com Bosco, em um espaço que chamava de “Escritório de Ser Inútil”.
Desses encontros, entre conversas profundas, pães de queijo da Dona Stella e recitações do “Bardo” (como Manoel chamava Bosco), nasceu Diálogos do Ócio – livro prefaciado por Zé Hamilton. Os três amigos compartilhavam a capacidade de transformar o simples em poesia, revelando a beleza do invisível no cotidiano.
Zé Hamilton, correspondente de guerra no Vietnã (onde perdeu uma perna ao pisar em uma mina), consolidou-se como um dos maiores nomes do jornalismo rural. Em seu livro O Gosto da Guerra, ele reflete sobre a insensatez humana: “A guerra é um momento de fraqueza do ser humano, não de grandeza. A grandeza está na poesia, na escrita, na mulher.”
Sua ligação com Mato Grosso do Sul começou com uma reportagem sobre o Pantanal, região que também inspirou Manoel de Barros. Ambos foram vozes essenciais para divulgar a riqueza natural e cultural do estado.
Gravação da Entrevista na Fazenda Forquilha
Na Fazenda Forquilha, em Uberaba (MG), Bosco Martins reencontrou Zé Hamilton, hoje com 89 anos, vivendo uma vida simples, cercado por livros e natureza. A conversa relembrou passagens marcantes, como a reportagem que mostrou ao compositor Mário Zan o que era uma chalana – embarcação que inspirou um dos hinos do Pantanal.
Zé Hamilton também falou sobre Manoel de Barros: “Ele era reservado, mas cada palavra valia ouro. Sua poesia não tem fim – como ele dizia, ‘gente besta e pau-seco não acabam nunca’.”
O encontro emocionante entre Zé Hamilton e Bosco Martins, em homenagem a Manoel de Barros, será exibido neste sábado no Meu MS, dentro das comemorações dos 60 anos da Globo. Assista neste link:https://youtu.be/ZXG92_qa3DY a reportagem especial com José Hamilton Ribeiro completa.
Serviços:
Programa Meu MS é produzido pela TV Morena e vai ao ar as 13:30 todos os sábados.
O “Meu MS” é dirigido por Kaká Neves e tem edição Thayná Oliveira.
A reportagem especial com José Hamilton Ribeiro tem a participação da equipe:
Bosco Martins Repórter, Jairton Costa cinegrafista, Pré-edição de Roque Martins.
Produção de Daniela Perez
Gravação da Entrevista na Fazenda Forquilha
Zé Hamilton e sobrinhos
Zé Hamilton mandando um oi para o MS
Equipe de Produção, Bosco Martins, Daniela Perez, Zé Hamilton e Jairton Costa cinegrafista