O Programa Sextou na ALEMS abordou, nesta sexta-feira (25), o tema Novembro Azul – “Drible o Preconceito e Cuide da sua Saúde”. Os palestrantes, o mestre em Oncologia e bioquímico Johnny Fouad Matta, e a bioquímica Camilla Muzzi Grinfelder tiveram um bate-papo com os servidores da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul (ALEMS), orientando e tirando dúvidas sobre os métodos de prevenção do câncer de próstata.
Segundo ele, as ações do Novembro Azul são importantes. No entanto, a decisão de cuidar de si mesmo, cuidar da saúde, é do próprio homem. “Quem deve cuidar de você é você mesmo. Os homens precisam se alertar quanto a isso”, disse Johnny.
O bioquímico alertou que o câncer de próstata é silencioso e, assim como qualquer tipo de tumor ou câncer, o quanto antes for diagnosticado, mais rapidamente poderá ser tratado e, até mesmo, curado. Ele lembrou que é o segundo tipo de câncer que mais acomete os homens, atrás apenas do câncer de pele.
Já a bioquímica Camilla, falou sobre os sinais de alerta, entre eles: Fluxo urinário fraco ou interrompido; disfunção erétil; sangue na urina ou no sêmen; vontade de urinar frequentemente à noite; dor no quadril, costas, coxas, ombros ou outras partes do corpo.
“Esses sintomas comuns são relacionados ao aumento benigno da próstata”, enfatiza. “A doença maligna, por ser um tumor que começa na região periférica da próstata, não afeta o sistema urinário na sua fase inicial. Portanto, nessa fase, não apresenta sintomas, os quais ocorrem em estágio mais avançado da doença. Os homens precisam estar atentos, pois o câncer de próstata por ser uma doença silenciosa e, se não tratada corretamente, o paciente pode vir a óbito. É necessário driblar o preconceito, explicou Camilla.
A orientação do Ministério da Saúde é para que homens que não tenham histórico na família de câncer realizem exames a partir dos 50 anos. Já para aqueles que têm casos na família, é orientado o exame preventivo a partir do 45 anos. “O problema é que os homens ficam esperando os sintomas aparecerem para realizar exames”. E completou lembrando da necessidade de realizar os dois exames: Antígeno Prostático Específico (PSA) e toque retal.
Na Assembleia Legislativa, o Novembro Azul tem uma campanha instituída por meio da Lei 4.636/2014, de autoria do deputado Zé Teixeira (PSDB) e coautoria do ex-deputado Marquinhos Trad. A lei objetiva a realização de ações integradas para a promoção da conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer. Saiba mais clicando aqui.
O Sextou na ALEMS é uma iniciativa da Escola do Legislativo Senador Ramez Tebet e conta com o apoio da Secretaria de Comunicação Institucional da Casa de Leis. Assista na íntegra a edição de hoje clicando aqui.
Com o apoio da Prefeitura de Bela Vista, este fim de semana na fronteira do Apa promete ser de muita adrenalina e velocidade. O motódromo do município, às margens do rio Apa, receberá neste sábado e domingo (26 e 27/11), a sexta etapa da Copa Sul-mato-grossense de Velocross.
CATEGORIAS:
As provas vão reunir pilotos de todo o Estado e serão disputadas nas categorias:
A presença de uma mulher indígena e um homem trans na mesa de autoridades em sessão solene na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) representa uma transformação da psicologia, profissão que tem se tornado mais inclusiva e diversa. A observação foi feita e reforçada por participantes da solenidade, realizada na noite desta sexta-feira (25). Proposto pelo deputado Pedro Kemp (PT), que também é psicólogo, o evento celebrou os 60 anos de regulamentação da psicologia como profissão no Brasil. Na ocasião, 60 pessoas foram homenageadas.
“Tenho muita satisfação e alegria de receber a todos e a todas nesta Casa de Leis, nesta Casa da cidadania. É uma grande alegria poder celebrar a nossa profissão”, saudou o deputado Pedro Kemp em seu discurso de abertura. O parlamentar enfatizou que a ALEMS sempre foi palco de debates sobre a importância da psicologia e sobre políticas de saúde mental para todas as pessoas. “A psicologia é tão importante que não pode ser privilégio de poucos, mas precisa estar em todos os lares”, disse o parlamentar.
O deputado destacou que a psicologia, embora precise avançar mais, já traz em sua história a ampliação do cuidado de todas as pessoas independentemente das diferenças. “A psicologia tem importante papel na luta pelo cuidado de crianças e adolescentes, idosos, negros, indígenas, população LGBTQIA+”, comentou Pedro Kemp. A psicologia também tem avançado como área profissional inclusiva e diversa. “Aqui no Estado, temos psicólogos trans, homens, mulheres, negros, indígenas, pessoas com deficiência. Estamos avançando na construção de uma sociedade inclusiva”, considerou.
Além de Pedro Kemp, compuseram a mesa de autoridades os psicólogos Walkes Jacques Vargas, presidente do Conselho Regional de Psicologia da 14ª Região (CRP 14/MS), Marilene Kovalski, ex-presidente do CRP 14/MS e representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Glace do Carmo Freitas Siqueira, representante da Federação Nacional de Psicólogos, Oriene de Moura David, vice-presidente do Sindicato dos Psicólogos de Mato Grosso do Sul, Vanessa Silva de Souza, conselheira do CRP 14/MS e representante da Articulação Brasileira de Psicólogos Indígenas, João Fernando dos Santos Vilela, homem trans, coordenador da Comissão de Gênero e Diversidade Sexual do CRP 14/MS, e, de forma retoma, Ana Sandra Fernandes Arcoverde Nóbrega, presidente do CFP.
“Mande a tristeza embora”
Antes das falas dos integrantes da mesa e das entregas dos diplomas aos homenageados, houve um momento cultural, comandando pela cantora e compositora Marta Cel.
Acompanhada pelo músico Renan Silva, a cantora, de voz forte e suave, lembrou a todos que “a felicidade está no caminho” e que é preciso abraçar “a vida no peito”. Esses são versos da canção “O tempo não espera ninguém”, composta por Teófilo e Michel Teló.
Além dessa apresentação, Marta também “mandou a tristeza embora” com a música “Tá escrito”, composição de Xande de Pilares e Gilson Bernini.
Psicologia com os pés na realidade
Durante a solenidade, diversas pessoas fizeram uso da palavra, entre as quais o presidente da CRP 14/MS, Walkes Vargas. Ele reforçou a transformação da psicologia. “Transformamos a psicologia, que estava, única e exclusivamente, a serviço das elites, em uma psicologia que coloca os pés na realidade e se volta para toda população brasileira”, afirmou. “Desenvolvemos o nosso saber e fazer clínicos e rompemos as quatro paredes dos consultórios, chegando aos territórios onde acontecem os sofrimentos étnicos e políticos da população negra, comunidades tradicionais, indígenas, mulheres, idosos, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência”, discursou Vargas.
As considerações de Vargas foram reforçadas por Ana Sandra Fernandes Arcoverde Nóbrega, presidente do CFP, que participou do evento remotamente. “A psicologia tem assumido o compromisso com a eliminação de qualquer forma de negligência, discriminação, de exploração e de violência”, afirmou Ana Sandra. “É muito importante neste momento dizer sobre uma psicologia que tem, ao longo dos anos, estabelecido uma série de marcos normativos que tiveram grande impacto social no fortalecimento da democracia e dos direitos humanos”, destacou a presidente do CFP.
“A psicologia também é território indígena”
Um dos momentos mais fortes da solenidade foi o do discurso de Vanessa Silva de Souza, que representou a Articulação Brasileira de Psicólogos Indígenas. “Cleijomar Vasques, mais um jovem guarani-kaiowá e LGBTQIA+, foi assassinato”, iniciou Vanessa, em referência a crime de ódio e homofobia ocorrido no dia 12 deste mês na comunidade indígena Limão Verde, em Amambai. Ela também mencionou outros crimes contra a população indígena. “Faz 35 anos que Marçal de Souza foi assassinato, 25 anos que Galdino foi queimado vivo em Brasília”, citou Vanessa.
A psicóloga lembrou, ainda, que Mato Grosso do Sul é o estado que mais mata indígenas e que esse assunto precisa ser falado. “A psicologia precisa falar sobre isso; mais que falar, precisa ouvir. E precisa ouvir a nós, povos indígenas. Precisamos ser ouvidos, porque estamos aqui, sempre estivemos aqui. A psicologia também é território indígena”, finalizou.
Emoção no agradecimento
Em nome dos homenageados, discursou a psicóloga Celi Corrêa Neres, vice-reitora da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems). Celi foi delegada eleita para gerir o recém-criado CRP14/MS em 1996, além de conselheira em duas ocasiões.
Emocionada, Celi Corrêa discorreu sobre a história da profissão do psicólogo e reforçou o papel da luta por uma profissão inclusiva. “Conseguimos vencer a perspectiva de uma psicologia fundamentalista. Por isso estamos aqui com essa composição de mesa, que agrega a diversidade e toda singularidade humana, que foi, por muito tempo, esquecida pela psicologia”, comentou. E terminou sua fala, citando Sigmund Freud: “Um dia, quando olhardes para trás, verás que os dias mais belos foram aqueles nos quais lutastes”.
Regulamentação
A profissão de psicólogo foi regulamentada no Brasil pela Lei Federal 4.119/1962, publicada no dia 27 de agosto daquele ano. Em Mato Grosso do Sul, há 5 mil profissionais com inscrição ativa, de acordo com o CRP 14/MS. A maior parte dos psicólogos, conforme o deputado Pedro Kemp, é formada por mulheres – elas representam 85% da categoria.
Além do público presente no plenário, a sessão pôde ser acompanhada pelos canais de comunicação da Casa de Leis.
Confira a relação dos homenageados:
Alexandra Ayach Anache (UFMS – Desenvolvimento Humano e Educação Especial)
Alexandra Graboski (in memoriam)
Ana Maria de Vasconcelos Silva (UFMS Pantanal – Educação)
“Velai sobre vós mesmos, para que os vossos corações não se tornem pesados com o excesso do comer, com a embriaguez e com as preocupações da vida; para que aquele dia não vos apanhe de improviso. Como um laço cairá sobre aqueles que habitam a face de toda a terra. Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos esses males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem”.
Alunos do CEIM Zulmira Ossuna em Bela Vista, participam de uma iniciativa ligada ao tema Copa do Mundo que foi idealizado pela Diretora Cléo Aranda com apoio dos professores. O Ceim e um dos que mais tem demanda no município.
O principal objetivo Projeto ‘Minha Primeira Copa’ e construir memórias afetivas em relação à Copa do Mundo, e marca uma ação diferenciada, promovendo novas descobertas aos pequenos.
O futebol é uma paixão nacional e a Copa do Mundo é uma oportunidade de oferecer um ensino-aprendizagem lúdico para despertar o interesse dos alunos pelo estudo.
Com esta ação, os professores abordam não somente o esporte, mas a importância da Copa do Mundo, especialmente na infância e adolescência, promove o desenvolvimento intelectual, o desenvolvimento esportivo, a integração e a alegria.
“De acordo com a Diretora Cléo Aranda – ao idealizarmos o projeto, pensamos na Copa do Mundo como inspiração, que valorizasse também a realidade do aluno e as atividades escolares”. “Por isso, a palavra ‘Primeira’, para mostrar que houve uma apropriação do tema com foco na realidade do momento e no beneficio que o tema oferece aos pequenos”.