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Bela Vista-MS Sábado, 04 de Maio de 2024
Acusados de homicídio contra adolescentes são presos em Amambai

Acusados de homicídio contra adolescentes são presos em Amambai

Dois homens, de 34 e 38 anos, acusados de serem autores de um homicídio, em outubro do ano passado, no município de Caarapó, foram presos nesta quarta-feira (4), em Amambai, a 351 quilômetros de Campo Grande.

Os suspeitos estavam com um mandado de prisão temporária em aberto, expedido pela 1ª Vara de Caarapó, pelo delito de homicídio qualificado por meio insidioso ou cruel com o uso de emboscada.

Eles são apontados como sendo os autores da morte do adolescente Flávio Aquino Benites, de 16 anos, que foi assassinado a facadas.

Os dois indivíduos estavam escondidos em uma aldeia indígena de Amambai e foram presos por uma equipe da delegacia de Amambai, com apoio da liderança da aldeia.

Fonte: Top Midia News

Polícia Militar Ambiental autuou 1.038 infratores e aplicou R$ R$ 23,6 milhões em multas por infrações ambientais em 2022

Polícia Militar Ambiental autuou 1.038 infratores e aplicou R$ R$ 23,6 milhões em multas por infrações ambientais em 2022

Campo Grande (MS) – A Polícia Militar Ambiental possui 27 Subunidades no Estado, sendo a sede do Batalhão em Campo Grande. A Unidade Ambiental confeccionou no Estado 1.038 autos por infrações ambientais, número 18% inferior a 2021 (1.265 autos). Ao todo foram arbitradas multas no valor de R$ 23.593.755,77, valor 56% inferior ao ano de 2021, que foi de R$53.204.114,57.

As infrações predominantes como normalmente têm acontecido anualmente foram contra a flora, com 569 autos de infrações confeccionados e 693 autuações no ano de 2021, seguidas por infrações relativas à pesca com 240 autuados em 2022 e 268 autuações no ano anterior. 139 autos de infrações foram confeccionados por poluição, contra 176 no ano de 2021. Por infrações contra a fauna, 90 pessoas foram autuadas, enquanto em 2021 foram 114. As demais infrações foram de transporte de produtos perigosos (agrotóxicos, combustíveis e outros), além de autuações por infrações contra o ordenamento urbano e a administração ambiental.

AUTUAÇÕES DAS 27 SUBUNIDADES

O valor de multas depende muito dos tipos de infrações. Como por exemplo no caso de poluição, as multas aplicadas podem ser de R$ 5.000,00 e chegar a R$ 50 milhões, dependendo do grau de danos causados e avaliados pelos Policiais no momento da autuação. Também, as multas por desmatamentos e incêndios são diferentes conforme a área afetada. Por exemplo, as supressões ocorridas em áreas e biomas protegidos que podem chegar a R$ 7.000.00 por hectare (como nos casos de áreas de preservação permanente – APP e bioma Mata Atlântica). Dessa forma, pode haver ano com menos autuações e ainda haver um valor maior de multas aplicadas.

Por esse motivo, os valores muito altos em 2021 relativamente ao ano passado devem-se às várias infrações de grandes áreas queimadas com valores de multas muitos altos, as quais foram reduzidas em 2021, dentro da Operação Prolepse da PMA de prevenção aos incêndios urbanos e rurais. Quando se comparam 2022 a 2021, os valores foram semelhantes.

Ressalta-se que as multas são baseadas no Decreto Federal nº 6.514/22/7/2008, que regulamenta a parte administrativa (multas) da Lei Federal nº 9.605/12/2/1998 (Lei de Crimes Ambientais). Dessa forma, o auto de infração é a primeira peça de um processo administrativo ambiental, que depois de ampla defesa dos autuados, será julgado pelo órgão ambiental estadual, o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). O órgão julgador poderá reduzir a multa até o mínimo previsto no Decreto Federal nº 6.514/22/7/2008, manter o valor aplicado pelos Policiais, ou majorar até o valor máximo previsto no Decreto.

Parentes denunciam que pacientes sofrem com o calor intenso em hospitais do Rio

Parentes denunciam que pacientes sofrem com o calor intenso em hospitais do Rio

Familiares falam que os hospitais Albert Schweitzer e Pedro Ernesto estão com problema nos aparelhos de ar-condicionado. Infectologistas alertam para os riscos que o calor pode oferecer para a saúde dos pacientes.

As famílias de pacientes que estão internados no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, e no Hospital Universitário Pedro Ernesto, que fica em Vila Isabel, na Zona Norte, afirmam que as unidades estão sem ar-condicionado e sofrem com o calor do verão carioca. Segundo os infectologistas, o calor pode oferecer riscos para a saúde dos pacientes.

De acordo com eles, além da falta de refrigeração, os familiares não podem nem levar ventilador para amenizar a situação

Albert Schweitzer executa diversos serviços de saúde Hemograma, Exame de Sangue, Exame de Urina, Exame de Anemia, Exame de Fezes, Exame de Diabetes, Exame de Hepatite, Exame de DST/HIV/Aids, Exame Toxicológico, eletrocardiograma entre outros.

“Eu sou filha de um paciente que está internado no CTI do Hospital Municipal Albert Schweitzer. O CTI está há quase 5 dias sem ar-condicionado. A administração fala que o ar-condicionado está em manutenção, mas ainda não tem previsão de voltar a funcionar”, afirma a familiar.

“O local está insalubre, insuportável. E a gente não pode nem levar um ventilador, porque não é permitido pela administração do hospital”, reclama ela.

No Hospital Universitário Pedro Ernesto, a reclamação é de meses. “Eles estão há bastante tempo sem ar-condicionado. Uns seis meses, mais ou menos. E o problema continua. A enfermaria de nefrologia do terceiro andar, todo mundo sem ar. Um calor horrível. Os pacientes têm que ficar expostos, né? Cada dia tá piorando mais a situação”, ressalta o filho de um paciente internado na unidade.

Este calor dentro de um hospital ajuda a proliferação de bactérias e doenças, além de dificultar a higiene dos pacientes, que já é bem precária.

“Uma UTI não deve funcionar sem aparelho de ar-condicionado. Primeiro: o calor é muito intenso. Pro profissional que está paramentado, com máscara, gorro, luva isso é muito ruim. Para o paciente que está deitado, imobilizado, com higiene que, por melhor que seja o cuidado, é precária, porque nunca será igual a um banho de chuveiro, também é ruim. Se a pele começa a ficar muito úmida com suor, acúmulo de secreção, isso facilita o desenvolvimento de bactérias que podem vir a infectar uma ferida de um simples cateter, às vezes”, explica o infectologista Celso Ferreira Ramos Filho.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, confirmou que a refrigeração do Hospital Municipal Albert Schweitzer apresentou defeito no dia 1 de janeiro e que 50% está operando. A previsão é de concerto nesta quarta-feira (4).

A assessoria informou que houve uma falha num dos aparelhos de ar-condicionado e que a equipe de manutenção está providenciando a troca do equipamento. A previsão é que o problema seja resolvido.

Mais de 1,5 mil presos em MS realizam provas do Enem nos dias 10 e 11

Mais de 1,5 mil presos em MS realizam provas do Enem nos dias 10 e 11

O Enem PPL (Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade) será aplicado em 10 e 11 deste mês em 39 unidades da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul).

Ao todo, 1.589 custodiados da Agepen estão inscritos para participarem das provas, que também serão aplicadas no estado a jovens em cumprimento de medidas socioeducativas e presos da Penitenciária Federal de Campo Grande, cujos números não estão inseridos. O total de participantes este ano em presídios estaduais é 51% superior ao registrado em 2022, quando 1.050 se inscreveram.

O aumento é reflexo de como a Agepen tem avançado nas ações de educação prisional como forma de reinserção do privado de liberdade ao convívio social, contribuindo para a redução dos índices de criminalidade. Evolução sentida também na participação de reeducandos estudando, com ampliação de 38,8% em um ano e garantia da alfabetização ao ensino superior em presídios de MS.

Somente em Campo Grande, serão 536 participantes, entre eles a custodiada Rosana Penajo, 40 anos, que cumpre pena no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi, onde concluiu ensino médio. “O Enem está chegando e minha expectativa é conseguir uma boa nota, pois em breve irei para o semiaberto, e as notas do exame são essenciais para eu conseguir cursar o ensino superior”, comenta a reeducanda. “Só tenho gratidão a todos os envolvidos neste projeto que poderá abrir portas para mim no futuro”, complementa.

Expectativa dividida também pela interna Miriã Paschuin, 25 anos, que concluiu o ensino fundamental no presídio e conseguiu boas notas no Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que garantiu a ela também a conclusão do ensino médio; agora foca no Enem como meio de acesso ao ensino superior. “Estas oportunidades que temos dentro do sistema prisional, nos faz acreditar que nossa vida não acaba aqui, muito pelo contrário, se quisermos, é só o recomeço de uma nova história”, afirma.

Além da capital, as provas serão realizadas em unidade penais de Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Paranaíba, Bataguassu, Amambai, Aquidauana, Cassilândia, Jardim, Rio Brilhante, Ponta Porã, São Gabriel do Oeste, Jateí, Coxim, Caarapó, Ivinhema, Nova Andradina, Naviraí e Dois Irmão do Buriti.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as provas do Enem PPL têm o mesmo nível de dificuldade do exame regular. O exame é aplicado desde 2010 pelo Inep, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Nas mesmas datas, o INEP irá realizar a reaplicação das provas para os estudantes que tiveram algum tipo de problema logístico no dia da aplicação regular ou que estavam acometidos por doenças infectocontagiosas e comprovaram ao Instituto.

Keila Oliveira, Agepen

Fundect prevê pesquisas sobre indígenas, meio ambiente e agricultura familiar em 2023

Fundect prevê pesquisas sobre indígenas, meio ambiente e agricultura familiar em 2023

Um dos pilares na nova gestão, a inovação, ciência e tecnologia têm grandes perspectivas para 2023, como a previsão de editais de pesquisas científicas sobre questões ambientais, comunidades indígenas, agricultura familiar e mulheres, assim como novas parcerias em relação a inovações para o poder público.

“Agora a partir de 2023, com o nosso governador Eduardo Riedel, a tendência é avançar ainda mais em ciência e tecnologia, com diversas ideias para inovação e editais para pesquisas científicas, desenvolvidas pelas universidades, em temas importantes ao Estado”, descreveu o diretor-presidente da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul), Márcio de Araújo Pereira.

Araújo adiantou que em breve será publicado edital de mais de R$ 12 milhões em investimentos para projetos de inovação, em parceria com Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). “Também vamos trabalhar para pesquisas e projetos que busquem soluções para o poder público, sempre dando ênfase aos negócios sustentáveis”.

O diretor destacou Mato Grosso do Sul já é destaque no setor pelos investimentos realizados nos últimos 8 anos e que a expectativa é positiva para este novo ciclo. “Teremos inovações importantes, vamos continuar chamando a atenção do Brasil, de forma positiva, trazendo mais visibilidade para Mato Grosso do Sul”, completou.

Desde 2015 foram investidos R$ 182 milhões no setor. “Estão incluídos projetos de pesquisa, ciência básica e aplicada, processo de inovação, bolsas de estudo de mestrado, doutorado e até de ensino médio. O Estado deu um salto muito grande, fez história, despontou no Brasil. Vamos continuar trabalhando para levar este desenvolvimento”.

Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de Mato Grosso do Sul
Foto: Divulgação/Fundect