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Bela Vista-MS Quarta-Feira, 01 de Maio de 2024

No dia de finado saudoso Luiz Corrêa da Silveira completa 44 anos de morte

O saudoso Luiz Corrêa da Silveira foi casado com Auriela Barbosa Corrêa, com quem teve doze (12) filhos: Jovira, Vicente, Ana, Luiz filho, Ivan, Auriela filha, José Júlio, Nilda, Ariadne, Urbano, Rachel e Marinice, sendo os três últimos já falecidos.

Luiz chegou em Três Lagoas nos idos de 1920, acompanhando a família, proveniente da região paulista de Cafelândia e Novo Horizonte. Seu pai Urbano Corrêa Leite, foi o primeiro açougueiro de Três Lagoas, e a mãe, Jovira Silveira Corrêa Leite, a fundadora da Primeira Igreja Batista de Três Lagoas.

A família era composta ainda pelos irmãos José Corrêa da Silveira (antigo dono da loja paraíso dos presentes), Vicente Correa da Silveira (Ferroviário), e Saudosa Jandira Corrêa Leão (esposa do saudoso jornalista Vicente Leão).

Luiz Corrêa foi um dos primeiros a abrir uma barbearia na cidade. Era o único a possuir confiança do temido pistoleiro Matador Camisa de Couro, Antonio Joaquim Aragão, que só fazia barba e cortava cabelo com Luiz e só engraxava suas botinas com o jornalista Luiz Filho, que na época era criança.

Luiz Corrêa foi também juiz de paz por mais de vinte anos. A época, o detentor desta função era escolhido por votação do povo, assim como o prefeito e os vereadores. O juiz de Paz era também o substituto legal do Juiz de Direito Luiz Corrêa ocupou por varias vezes este cargo.

Homem trabalhador, honesto e disciplinado, era exemplo para muitas pessoas na cidade. Numa das vezes em que substituía o Juiz de Direito Dr. Rui Garcia Dias, (in memorian) Desembargador, Luiz Corrêa foi surpreendido, no meio da noite, pela visita de um grupo de amigos, entre eles políticos e autoridades locais. Eles vinham informar que o filho de Luiz, Vicente, então com 16 anos, havia sido preso no Bar Marabá por estar jogando bilhar, à época, contravenção punida com rigor. Outros dez menores haviam sido detidos e, os pais, sabendo que Luiz estava como Juiz de Direito, pediam para que ele liberasse todos. A resposta dele foi a seguinte:
“O Delegado e os policiais fizeram o que a Lei manda e estão certos. O meu filho tem que respeitar a Lei e vai ficar preso”.
No outro dia os garotos foram soltos, mas ficou o exemplo de dignidade, honestidade e respeito às Leis.

Leia  Ponte sobre rio Paraguai passa por 2ª etapa de concretagem neste fim de semana e ficará interditada

Esta história foi contada pelo saudoso Desembargador Dr. Rui Garcia Dias e por familiares de Luiz Corrêa entre eles seu filho Jornalista Luiz Corrêa Filho (Luizinho), diretor do Jornal Correio de Três Lagoas e Jornal Espirita Luizinho foi homenageado pelo Tribunal de Justiça recentemente Melhor Profissional do Estado ele relembra com saudades do Pai, nosso homenageado nos 102 anos de Três Lagoas. Destacamos também que, por mais de 20 anos, foi dono do “Bar e sorveteria dos doze filhos”, na Rua Paranaíba, nº 1215, centro, próximo ao antigo Posto Texaco, hoje posto Shell do nosso amigo Mario Pinheiro. Trabalhando, justamente com toda a família neste estabelecimento, completava as despesas da casa.

Atualmente são sete filhos fazendo sua parte no progresso da cidade – Jose Julio B. Corrêa, que é o Papai Noel oficial do município, levando alegria por onde passa; Vicente B. Corrêa é funcionário do Governo Ângelo Guerreio. Ivan Corrêa é o único que adotou a profissão do pai, ou seja, é com a tesoura que criou três filhos. Assim como seu saudoso pai Luiz Corrêa da Silveira criou os doze filhos. Conserva em sua barbearia, a tradicional marca “São Luiz” com o slogan “Décadas de tradição”. Essa marca é mantida há mais de  80 anos. Jovira Maria é enfermeira aposentada da CESP e Nilda Maria, do lar, Ariadne pecuarista As outras duas filhas, Ana Maria e Auriela Filha, empresária e comerciante em Goiânia e Ilha Solteira, respectivamente.

Luiz Corrêa deixou sua história registrada em Três Lagoas, pela humilde, perseverança e fé em Deus com que conduziu sua vida, sem jamais prejudicar alguém. Criou os onze filhos na tesoura, como barbeiro, trabalhando incansavelmente, até os últimos dias de sua vida física. Faleceu no dia 02 de novembro de 1974. Seu grande exemplo de filho dedicado, pai amoroso e amigo leal, jamais será esquecido. Legou aos filhos o espírito luta e honestidade.

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Sobre Luiz Correa da Silveira Filho

O saudoso Luiz Corrêa da Silveira foi casado com Auriela Barbosa Corrêa, com quem teve doze (12) filhos: Jovira, Vicente, Ana, Luiz filho, Ivan, Auriela filha, José Júlio, Nilda, Ariadne, Urbano, Rachel e Marinice, sendo os três últimos já falecidos.
Luiz chegou em Três Lagoas nos idos de 1920, acompanhando a família, proveniente da região paulista de Cafelândia e Novo Horizonte. Seu pai Urbano Corrêa Leite, foi o primeiro açougueiro de Três Lagoas, e a mãe, Jovira Silveira Corrêa Leite, a fundadora da Primeira Igreja Batista de Três Lagoas.

A família era composta ainda pelos irmãos José Corrêa da Silveira (antigo dono da loja paraíso dos presentes), Vicente Correa da Silveira (Ferroviário), e Saudosa Jandira Corrêa Leão (esposa do saudoso jornalista Vicente Leão).

Luiz Corrêa foi um dos primeiros a abrir uma barbearia na cidade. Era o único a possuir confiança do temido pistoleiro Matador Camisa de Couro, Antonio Joaquim Aragão, que só fazia barba e cortava cabelo com Luiz e só engraxava suas botinas com o jornalista Luiz Filho, que na época era criança.

Luiz Corrêa foi também juiz de paz por mais de vinte anos. A época, o detentor desta função era escolhido por votação do povo, assim como o prefeito e os vereadores. O juiz de Paz era também o substituto legal do Juiz de Direito Luiz Corrêa ocupou por varias vezes este cargo.

Homem trabalhador, honesto e disciplinado, era exemplo para muitas pessoas na cidade. Numa das vezes em que substituía o Juiz de Direito Dr. Rui Garcia Dias, (in memorian) Desembargador, Luiz Corrêa foi surpreendido, no meio da noite, pela visita de um grupo de amigos, entre eles políticos e autoridades locais. Eles vinham informar que o filho de Luiz, Vicente, então com 16 anos, havia sido preso no Bar Marabá por estar jogando bilhar, à época, contravenção punida com rigor. Outros dez menores haviam sido detidos e, os pais, sabendo que Luiz estava como Juiz de Direito, pediam para que ele liberasse todos. A resposta dele foi a seguinte:
“O Delegado e os policiais fizeram o que a Lei manda e estão certos. O meu filho tem que respeitar a Lei e vai ficar preso”.
No outro dia os garotos foram soltos, mas ficou o exemplo de dignidade, honestidade e respeito às Leis.

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Esta história foi contada pelo saudoso Desembargador Dr. Rui Garcia Dias e por familiares de Luiz Corrêa entre eles seu filho Jornalista Luiz Corrêa Filho (Luizinho), diretor do Jornal Correio de Três Lagoas e Jornal Espirita Luizinho foi homenageado pelo Tribunal de Justiça recentemente Melhor Profissional do Estado ele relembra com saudades do Pai, nosso homenageado nos 102 anos de Três Lagoas. Destacamos também que, por mais de 20 anos, foi dono do “Bar e sorveteria dos doze filhos”, na Rua Paranaíba, nº 1215, centro, próximo ao antigo Posto Texaco, hoje posto Shell do nosso amigo Mario Pinheiro. Trabalhando, justamente com toda a família neste estabelecimento, completava as despesas da casa.

Atualmente são sete filhos fazendo sua parte no progresso da cidade – Jose Julio B. Corrêa, que é o Papai Noel oficial do município, levando alegria por onde passa; Vicente B. Corrêa é funcionário do Governo Ângelo Guerreio. Ivan Corrêa é o único que adotou a profissão do pai, ou seja, é com a tesoura que criou três filhos. Assim como seu saudoso pai Luiz Corrêa da Silveira criou os doze filhos. Conserva em sua barbearia, a tradicional marca “São Luiz” com o slogan “Décadas de tradição”. Essa marca é mantida há mais de  80 anos. Jovira Maria é enfermeira aposentada da CESP e Nilda Maria, do lar, Ariadne pecuarista As outras duas filhas, Ana Maria e Auriela Filha, empresária e comerciante em Goiânia e Ilha Solteira, respectivamente.

Luiz Corrêa deixou sua história registrada em Três Lagoas, pela humilde, perseverança e fé em Deus com que conduziu sua vida, sem jamais prejudicar alguém. Criou os onze filhos na tesoura, como barbeiro, trabalhando incansavelmente, até os últimos dias de sua vida física. Faleceu no dia 02 de novembro de 1974. Seu grande exemplo de filho dedicado, pai amoroso e amigo leal, jamais será esquecido. Legou aos filhos o espírito luta e honestidade.