(67) 99634-2150 |
Bela Vista-MS Sábado, 20 de Abril de 2024

Grupo Transportes lidera pelo segundo mês o IPC/CG

A inflação da Capital, em novembro, registrou alta de 0,03% em relação a outubro e fechou em 0,55%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG), divulgado mensalmente pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas (NEPES) da Universidade Anhanguera-Uniderp.

A ligeira alta já era prevista, segundo o coordenador do Núcleo de Pesquisas Econômicas da Anhanguera-Uniderp, Celso Correia de Souza, pois os últimos meses do ano são, tradicionalmente, de índices inflacionários elevados. “Apesar do aumento no índice, seu valor foi um pouco menor do que o ocorrido em novembro de 2013, quando registramos 0,58%. Desse modo, a inflação acumulada em 12 meses na cidade recuou, permanecendo em 6,45%, muito próxima do topo da meta inflacionária estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional para o ano de 2014, que é de 6,5%”, analisa.

Ainda segundo o pesquisador, este comportamento revela que a inflação não deve ultrapassar o teto da meta até o final do ano. “No próximo mês, dezembro, tudo indica que a tendência da inflação é continuar nesse mesmo patamar de novembro. Ligeiros aumentos devem ocorrer em virtude do final de ano, com as festas natalinas, que devem elevar os preços do grupo Alimentação. Produto como a carne bovina pode oferecer algum risco para a inflação, com majoração de preços devido à alta demanda para esta época”, complementa o coordenador do Núcleo de Pesquisas Econômicas da Anhanguera-Uniderp, Celso Correia de Souza.

Os grupos pesquisados que registram alta da inflação foram: Transportes (2,40%), Alimentação (1,08%) e Habitação (0,04%). Já os que ajudaram a conter o índice no mês passado foram Vestuário (-0,41%), Educação (-0,26%), Saúde (-0,20%) e Despesas Pessoais (-0,04%). “Assim como outubro, vemos o grupo Transportes no topo dos que mais contribuíram para a elevação da inflação em novembro. Isso aconteceu, principalmente, pelo aumento dos preços dos combustíveis e à alta da passagem de ônibus na Capital”, revela Souza.

Inflação acumulada – Nos últimos doze meses foi registrada uma inflação de 6,45%, número acima do centro da meta de 4,5%, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), mas ainda abaixo do teto da meta que é de 6,5%. No período, as maiores inflações acumuladas por grupos foram: Alimentação, com 10,01% e Educação, com 8,22%.

Leia  Sicredi Centro-Sul MS/BA alcança R$ 217 milhões de resultados financeiros em 2023

Analisando os 11 meses do ano, a inflação acumulada ficou maior, resultando em 5,78%, ultrapassando o centro da meta inflacionária para 2014, que é de 4,5%, mas ainda abaixo do teto, que é de 6,5%. Nesse tempo, os maiores índices por grupos foram: Alimentação, com 9,67% e Educação, com 8,05%.

Os dez mais e os dez menos do IPC/CG – Os responsáveis pelas maiores contribuições para a inflação do mês de outubro foram: ônibus urbano (0,17%), batata (0,11%), gasolina (0,08%), diesel (0,05%), queijo muçarela/prato (0,04%), cebola (0,03%), tomate (0,03%), óleo de soja (0,03%), vestido (0,02%) e fígado (0,02%).

Já os dez itens que mais ajudaram a segurar a inflação nesse período com contribuições negativas foram: : feijão (-0,04%), pescado fresco (-0,04%), papelaria (-0,03%), blusa (-0,03%), leite pasteurizado (-0,02%), queijo cremoso (-0,02%), frango congelado (-0,02%), calça comprida masculina (-0,01%), milho para pipoca (-0,01%) e sapato feminino (-0,01%).

Segmentos

Em novembro, o grupo Habitação apresentou uma relativa estabilidade em seu índice, resultando em 0,04%. Alguns produtos/serviços deste grupo que sofreram majorações de preços foram: inseticida (5,17%), desinfetante (4,48%), amaciante de roupas (4,32%), entre outros. Queda de preços ocorreu com: lustra móveis (-2,81%), pilha (-2,78%), sabão em barra (-1,85%), entre outros itens.

O índice de preços do grupo Alimentação registrou alta de 0,03% em relação a outubro, ficando em 1,08%. Aumento de preços foi registrado em produtos como: limão (58,41%), batata (33,10%), cebola (24,87%), entre outros alimentos. Grande queda de valor ocorreu com a manga (-17,69%), berinjela (-15,55%), queijo cremoso (-8,93%), feijão (-8,51%), entre outros.

O coordenador do Núcleo de Pesquisas Econômicas da Anhanguera-Uniderp, Celso Correia de Souza explica os motivos da variação de preços do itens apontados. “O grupo Alimentação sofre muita influência de fatores climáticos e da sazonalidade de alguns de seus produtos, principalmente, verduras, frutas e legumes. Alguns produtos aumentam de preços ao término da safra, outros diminuem de preços quando entram na safra. Quando o clima é desfavorável há aumentos de preços, ocorrendo quedas quando o clima se torna favorável”, diz.

Leia  Sicredi Centro-Sul MS/BA alcança R$ 217 milhões de resultados financeiros em 2023

Em novembro, dos treze cortes de carne bovina pesquisados pelo NEPES da Anhanguera-Uniderp, somente o contra-filé teve queda no preço, de -0,20%. Os maiores aumentos foram computados com o fígado (8,50%), filé mignon (8,28%), picanha (6,50%) e ponta de peito (5,24%).

Quanto à carne suína, todos os cortes estudados tiveram elevações de preços. A bisteca registrou alta de 2,87%, o pernil ficou 2,49% mais caro e a costeleta 2,05%. “Certamente está havendo uma migração de consumidores de carne bovina para a carne suína, o que provocou esse aumento do produto”, considera Souza.

O frango resfriado teve queda de preço de -1,73% e os miúdos de frango um pequeno aumento de 0,54%. “O frango continua sendo uma boa opção para a substituição da carne bovina, que está com preço muito alto”, indica o pesquisador da Anhanguera-Uniderp.

Passando para o grupo Transportes, não houve nenhuma queda de preço em qualquer produto/serviço pesquisado. O IPC/CG demonstra alta de 2,40%. As causas são os aumentos nos preços da passagem de ônibus urbano (11,11%), da gasolina (2,68%), do diesel (2,16%), do automóvel novo (0,68%), do etanol (0,37%) e pneu novo (0,32%).

Já o grupo Educação teve uma pequena deflação em seu índice, da ordem de (-0,26%), devido a queda de preços em produtos de papelaria (-2,40%).

O grupo Despesas Pessoais apresentou estabilidade em novembro, com pequena deflação da ordem de -0,04%. Alguns produtos desse grupo que tiveram elevação de valor foram: papel higiênico (3,83%), fio dental (2,37%) e sabonete (1,10%). Já, queda de preços ocorreu com: absorvente higiênico (-4,54%), xampu (-3,35%), protetor solar (-2,03%), entre outros.

Saúde também apresentou deflação, fechando em -0,20%. Os produtos desse grupo que aumentaram de preços foram: antialérgico e broncodilatador (2,48%), hipotensor e hipocolesterínico (0,13%) e antiinfeccioso e antibiótico (0,09%). Já, os produtos que tiveram quedas de preços foram: antidiabético (-6,19%), material para curativo (-2,34%), vitamina e fortificante (-2,31%), entre outros.

Leia  Sicredi Centro-Sul MS/BA alcança R$ 217 milhões de resultados financeiros em 2023

Com o mesmo comportamento, o grupo Vestuário registrou moderada deflação em seu índice, de -0,41%. Os itens que tiveram aumento de preços foram: vestido (7,25%), lingerie (2,14%), sandália/chinelo masculino (1,01%), entre outros. Queda no valor ocorreu com: blusa (-4,52%), sapato feminino (-3,85%), calça comprida masculina (-2,20%), entre outros.

IPC/CG – O Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/ CG) é um indicador da evolução do custo de vida das famílias dentro do padrão de vida e do comportamento racional de consumo. O Índice busca medir o nível de variação dos preços mensais do consumo de bens e serviços, a partir da comparação da situação de consumo do mês atual em relação ao mês anterior, de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos. A Universidade Anhanguera – Uniderp divulga mensalmente o Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande.

Sobre a Anhanguera Educacional
A Anhanguera já transformou a vida de mais de um milhão de alunos e, há 20 anos, está ajudando a mudar o futuro do nosso país. Alinhada à nova fase de desenvolvimento do Brasil, a Instituição oferece conveniência e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação, extensão e Pronatec, contribuindo com o projeto de vida de crescimento e ascensão profissional dos alunos. A companhia é líder no uso de novas tecnologias no setor educacional e está presente em todos os estados brasileiros, com 70 campi e mais de 500 unidades de educação a distância. Em 2014, passou a integrar o grupo Kroton Educacional, uma das maiores organizações de educação do Brasil, com uma trajetória de sucesso de mais de 45 anos.

Com um índice de 92,2% dos cursos com conceito positivo no MEC frente à média de 87% das demais instituições privadas, a Anhanguera conta com 92 cursos estrelados pelo Guia do Estudante (edição 2013) e é a marca mais valiosa do setor de educação no país, segundo o ranking BrandZ Top 50, divulgado anualmente pela Millward Brown.

Fonte: Cidiana Pellegrin