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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024
Em Bela Vista Eduardo Riedel teve 66,17 do votos, 7.385 contra 3.776 votos de Contar

Em Bela Vista Eduardo Riedel teve 66,17 do votos, 7.385 contra 3.776 votos de Contar

Em Bela Vista a votação para presidente da República e Governador do estado de Mato Grosso do Sul aconteceu neste domingo 30 de outubro em 68 seções. Durante a votação, o promotor de justiça William Marra em entrevista à imprensa, informou que a votação foi bem mais rápida que a do 1° turno, sem registro de crime eleitoral.

O Tribunal Regional Eleitoral teve que trocar urnas que tiveram problemas, o número de urnas substituídas não foi informado.

O governador eleito de MS, Eduardo Riedel (PSDB) no segundo turno recebeu mais votos em Bela Vista que no primeiro turno. Foram 7.385 votos (66,17%).

Capitão Contar (PRTB), teve a preferência de 33,83% dos eleitores e registrou 3.776 votos. 

Os votos brancos e nulos para governador de MS somaram 6,08% do total no município. Ao todo, 26,90% dos eleitores aptos a votar no município não compareceram às urnas.

Com 100% das urnas apuradas Eduardo Riedel obteve 880.210 votos, 56,90%, capitão Contar teve 612.113 votos,43,10, a diferença favorável a Riedel foi 196.097 votos, 13,085 dos votos validos.

No Mato Grosso do Sul para governador do estado nulos foram 88.228, 5,70%. Brancos 39.059,2,52%, 6.912 urnas estavam à disposição dos eleitores neste segundo turno da eleição, com um total de 1.547.610 votos. No MS a abstenção foi de 445.840 eleitores, 2,37%

Fonte: Jatobá Noticia – Armando Loureiro

Eleição de Riedel quebra tradição e Reinaldo é o 1º a fazer sucessor em 32 anos

Eleição de Riedel quebra tradição e Reinaldo é o 1º a fazer sucessor em 32 anos

A eleição de Eduardo Riedel (PSDB), com 56,90% dos votos válidos, quebrou “tradição” de 32 anos em Mato Grosso do Sul. Desde 1990, quando eleitores sul-mato-grossenses foram às urnas pela primeira vez para escolher o governador, o atual mandatário consegue fazer o sucessor.

“Foi a vitória da gestão com responsabilidade”, disse Reinaldo Azambuja ao Campo Grande News. O governador afirma, contudo, que a conquista é de toda a equipe dos seus oito anos de gestão. ““Não é a minha conquista, a conquista do Reinaldo, é a nossa conquista, de toda uma e equipe. Temos um grupo unido, que sempre acreditou nesse modelo de administração”.

O chefe do Executivo estadual afirma ainda que apesar de Riedel não ser um nome popular, não enfrentou resistência no ninho tucano e ganhou apoio da população aos poucos. “O Eduardo tinha todos os predicados que a população procurava. Ajudou a construir as políticas públicas, conversou com toda classe política, percorreu o Estado. Sempre foi o candidato mais preparado. Quando a população teve de escolher entre alguém que só criticava e outro que apresentava propostas para o crescimento do Estado, não titubeou”.

Naquele ano, Marcelo Miranda governava Mato Grosso do Sul pelo então PMDB e Gandi Jamil, do PDT, era o candidato da situação – o partido do então governador estava na coligação. Mas, Pedro Pedrossian, do PTB, foi o eleito com 417.589 votos.

Quatro anos depois, Pedrossian lançou Levy Dias, do PPR, que foi derrotado por Wilson Barbosa Martins (PMDB), que obteve 392.365 votos, 53,70% dos válidos.

Em 1998, com apoio de Wilson, Ricardo Bacha foi candidato a governador pelo PSDB, sendo derrotado no segundo turno, por José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, que obteve 548.040 votos, 61,27% dos válidos.

O petista foi reeleito em 2002 e em 2006, o PT tentou eleger Delcídio do Amaral, mas o escolhido para governar Mato Grosso do Sul, com 61,34% dos votos válidos, foi André Puccinelli, do PMDB. O peemedebista queria passar a faixa para Nelsinho Trad, peemedebista até então, em 2014, o ano em que Reinaldo Azambuja (PSDB) foi eleito com 55,34% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou Delcídio do Amaral (PT), com votação de 44,66%, e Nelsinho ficou em terceiro, com 16,42%.

Nestas eleições, o tucano Eduardo Riedel, que foi secretário da gestão Azambuja por ceca de sete anos e meio, obteve 808.210 votos contra 612.113 de Renan Contar (PRTB), que atingiu percentual de 43,10%.

CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Lula derrota Bolsonaro e é eleito presidente do Brasil

Lula derrota Bolsonaro e é eleito presidente do Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, foi eleito novo presidente do Brasil, derrotando o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), na disputa do segundo turno, neste domingo.

Com 98,50%  das urnas apuradas, o petista foi matematicamente eleito com 50,81% dos votos válidos, contra 49,19% de Bolsonaro.

Disputa foi voto a voto do início ao fim. Petista conquista à presidência por diferença de 1,5 milhão de votos e assume, em janeiro de 2023, seu terceiro mandato, após 12 anos.

Os dois entraram para história política do país: Lula como o único a chefiar o país com três mandatos, e Bolsonaro, como o único a não obter a reeleição depois do Brasil redemocratizado.

Lula manteve a vantagem que obteve no primeiro turno, quando obteve 48,43% dos votos válidos, e Bolsonaro teve 43,20%.

Lula acompanhou a apuração dos votos, em casa, e irá para o Hotel Intercontinental, onde concederá uma entrevista coletiva ainda nesta noite.

O Hotel é o mesmo onde Lula fez sua coletiva após vencer as eleições presidenciais pela primeira vez na vida, em 2002.

Biografia

Luiz Inácio Lula da Silva nasceu em 27 de outubro de 1945 na cidade de Garanhuns, interior de Pernambuco. Casado com Marisa Letícia, desde 1974, tem cinco filhos.

Em dezembro de 1952, a família de Lula migrou para o litoral paulista. Em 1956, a família mudou-se para São Paulo.

Aos 12 anos de idade, Lula conseguiu seu primeiro emprego numa tinturaria. Também foi engraxate e office-boy.

Com 14 anos, começou a trabalhar nos Armazéns Gerais Columbia, onde teve a Carteira de Trabalho assinada pela primeira vez.

Lula transferiu-se depois para a Fábrica de Parafusos Marte e obteve uma vaga no curso de torneiro mecânico do Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. O curso durou 3 anos e Lula tornou-se metalúrgico.

Passou por várias fábricas, até ingressar nas Indústrias Villares, uma das principais metalúrgicas do país, localizada em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

Trabalhando na Villares, Lula começou a ter contato com o movimento sindical, sendo eleito presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema em 1975.

Em 10 de fevereiro de 1980, Lula fundou o PT, juntamente com outros sindicalistas, intelectuais, políticos e representantes de movimentos sociais, como lideranças rurais e religiosas.

Em agosto de 83, participou da fundação da CUT – Central Única dos Trabalhadores. Em 1986, foi eleito o deputado federal mais votado do país, para a Assembléia Constituinte.

O PT lançou Lula para disputar a Presidência da República em 1989. Perdeu a disputa, no segundo turno, por pequena diferença de votos.

Em 1994 e 1998, Lula voltou a se candidatar a presidente da República e foi derrotado por Fernando Henrique Cardoso.

Em 27 de outubro de 2002, aos 57 anos de idade, Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito Presidente da República Federativa do Brasil, tendo José Alencar como vice.

No dia 29 de outubro de 2006, foi reeleito presidente da República com mais de 58 milhões de votos.

Deixou a presidência em 1º de janeiro de 2011, sendo sucedido por Dilma Roussef.

* Com informações do Planalto

Eduardo Riedel é eleito governador de Mato Grosso do Sul

Eduardo Riedel é eleito governador de Mato Grosso do Sul

O candidato Eduardo Riedel foi eleito o novo governador de Mato Grosso do Sul, derrotando Capitão Contar, do PRTB.

Com 92,29% das urnas apuradas, Ridel obteve 56,40% dos votos válidos, contra 43,60% de Contar, sendo matematicamente eleito.

A vitória representa uma virada de Riedel. No primeiro turno, Contar teve a maioria de votos, somando 26,71% dos votos válidos, contra 25,16% de tucano.

Riedel acompanhou a apuração dos votos em casa, com a família. Ainda hoje, ele concederá a primeira entrevista como governador eleito.

Pela manhã, ao votar, Riedel afirmou que irá construir o seu governo com diálogo.

“A política se faz com diálogo e é assim que se constrói a democracia. Fiz uma campanha propositiva, percorri todos os 79 municípios do Estado e sei o que cada um precisa”, disse, na ocasião.

Ele lamentou ainda a disseminação de fake news, que teve divulgação massiva neste pleito, e que o combate a essas informações falsas é um desafio.

“Só nesta campanha derrubamos mais de 100 notícias falsas. Isso é realmente muito ruim, mas acontece em todas as áreas e agora foi evidenciada na poítica”, lamentou.

Quem é Riedel?

Jovens Mônica e Eduardo abraçados em frete a um veículo nas estradas de terra da Sapé Agro. (Foto: Arquivo pessoal)

Jovens Mônica e Eduardo abraçados em frete a um veículo nas estradas de terra da Sapé Agro. (Foto: Arquivo pessoal) – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

O empresário Eduardo Riedel, de 53 anos, foi candidato da federação PSDB/Cidadania em coligação com Republicanos, PP, PSB, PL e PDT.

O deputado estadual Barbosinha, do PP, é o vice.

Natural do Rio de Janeiro (RJ), formou-se em ciências biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Realizou, também, mestrado em zootecnia na Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Jaboticabal (SP).

Casou-se em 1994 com Mônica Morais e hoje possui dois filhos: Marcela e Rafael.

Em 1995, o então candidato assumiu a gestão da propriedade rural da família, em Maracaju, adquirindo experiência em gestão. Desde então, passou a assumir cargos relacionados à administração.

Segundo informações de sua biografia no site oficial de campanha, Eduardo Riedel foi presidente do Sindicato de Maracaju em 1999 e, posteriormente, foi vice-presidente na Federação da Agricultura e Pecuária de MS e, posteriormente, foi diretor da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

Em 2015, Riedel se afastou do cargo de diretor presidente da Famasul (2012-2014), ficando à frente da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica de Mato Grosso do Sul, sob o governo de Reinaldo Azambuja, cargo em que permaneceu até 2021.

Durante a pandemia da Covid-19, em 2020, o Governo de Mato Grosso do Sul, com apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), criou o Programa de Saúde e Segurança na Economia (Prosseguir), que tinha como objetivo informar dados e indicadores à sociedade, bem como desenvolver ações mais eficientes aos impactos da Covid-19 em nosso Estado.

Para coordenar e administrar esse projeto, o governador Reinaldo Azambuja nomeou, em julho de 2021, Eduardo Riedel como presidente do Comitê Gestor do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir).

Após cerca de 7 anos de parceria, Azambuja passa o bastão para Riedel na corrida eleitoral deste ano para o cargo de governador.

Eduardo Riedel é recebido com festa e apoio popular em Corumbá e Ladário

Eduardo Riedel é recebido com festa e apoio popular em Corumbá e Ladário

Faltando dois dias para eleição, candidato realizou carreatas nas duas cidades, conversando e pedido apoio dos moradores

Neste momento de definição eleitoral, o candidato ao Governo de MS, Eduardo Riedel (PSDB), esteve nas cidades de Corumbá e Ladário, onde realizou carreatas que marcam a reta final de campanha. Ele conversou com os moradores e destacou que os dois municípios vão ser importantes para o desenvolvimento de toda região do Pantanal.

“Agradecer a todos que participaram das duas carreatas em Corumbá e Ladário. Obrigado pelo apoio. A nossa trajetória até aqui foi linda, vamos rumo a vitória no dia 30, com o voto vão demonstrar a confiança que o Estado precisa trilhar no rumo do desenvolvimento e Corumbá e Ladário vão liderar este processo nesta região”, disse Riedel.

Em Corumbá, o prefeito Marcelo Iunes, destacou que apoia a candidatura de Riedel por ele ser o mais preparado e qualificado para administrar o Estado. “Quando esteve no Governo nos ajudou muito, trazendo recursos para cidade. Ele é o mais capacitado e tem experiência para conduzir o Estado”, descreveu.

Os moradores da região do Pantanal prestigiaram os dois eventos, mostrando apoio ao projeto de Riedel para Mato Grosso o Sul. As duas cidades são estratégicas para o desenvolvimento do Estado, por isso vão continuar a receber grandes obras e investimentos nos próximos quatro anos.

Desde que quando era secretário, Riedel teve uma atuação “municipalista”, tanto que 75 dos 79 prefeitos estão ao seu lado nesta campanha eleitoral. Ele desenvolveu inclusive o programa “Governo Presente”, em que as lideranças de cada cidade definiram quais eram as obras e prioridades de cada local. Assim foi formado o pacote de investimentos do Estado nos últimos sete anos.

Riedel garante impostos justos e ensina adversário sobre custo de serviços públicos

Riedel garante impostos justos e ensina adversário sobre custo de serviços públicos

Números apresentados por Riedel demonstram conhecimento do funcionamento da estrutura do Estado e capacidade para comandar trabalho de evolução de Mato Grosso do Sul

Investimentos massivos que possibilitem a redução da carga tributária. Essa é a meta do candidato a governador Eduardo Riedel (PSDB) quando o tema é a diminuição de impostos. Ele falou sobre essa questão durante o debate da TV Morena, promovido na noite de quinta-feira (27). O evento foi dividido em quatro blocos.

“Só o crescimento gera essa condição de redução de impostos”, comenta Eduardo Riedel, acrescentando sua fala com um questionamento básico sobre o custo da reforma de escolas públicas, que não foi respondido pelo adversário, por desconhecimento de causa.

Em resposta ao questionamento não respondido por Capitão Contar, Riedel falou que o adversário está confundindo custeio com investimento. “Escola reforma é investimento, custeio em educação é o insumo, o salário. Eu vou melhorar isso também e vou equiparar os salários dos professores”, revela o candidato durante o debate, completando.

“Sabe quanto custa essa equiparação?”, indagou Riedel à Contar, ficando sem resposta novamente e tendo que explicar para o adversário. “São R$ 600 milhões por ano. É isso tipo de coisa que é importante se debruçar antes de falar”, diz Riedel, continuando a explicação dizendo que faltam R$ 400 milhões para terminar as reformas das escolas.

Quanto ao Fundersul, Riedel relembra que os recursos pavimentam estradas que dão mais competitividade aos produtos sul-mato-grossenses, escoados por essas vias. “Mas topo diminuir, mas é uma decisão conjunta com os produtores saber qual vamos deixar de pavimentar com essa redução de recursos”, comenta.

Já sobre a redução do ICMS, ele afirma que todos os combustíveis estão abaixo dos 17%, sendo que o diesel segue em 12% e o etanol ficou em 11,3%. “Essa alíquota mais baixa é para combater distorções que atrapalham as empresas locais e nossa geração de empregos”, frisa, comentando que o Estado já perdeu R$ 1,24 bilhão com redução de tributos.

“Mas construímos uma economia forte e vamos atacar outras alíquotas, principalmente as de micro e pequenos empresários”, registra Riedel na discussão, revelando ali se importar com os negócios de menor porte e que também geram renda e empregos ao Estado.