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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 03 de Maio de 2024
Investimentos do Governo do Estado reforçam vigilância aérea nas região de fronteira

Investimentos do Governo do Estado reforçam vigilância aérea nas região de fronteira

A segurança pública do Estado recebe mais um reforço para combater a criminalidade. Desta vez será construído um heliponto na nova sede do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), em Dourados. O governador Reinaldo Azambuja autorizou a sua implantação e ainda revelou que um novo helicóptero será enviado ao município. O objetivo é fortalecer a vigilância na fronteira, para o enfrentamento ao crime organizado.

“Vamos instalar o heliponto e também iremos enviar um helicóptero para Dourados, que vai servir a todas as forças de segurança, desde do DOF, Polícia Militar e Civil, assim como Corpo de Bombeiros. Nosso objetivo é reforçar e equipar cada vez mais segurança pública”, afirmou o governador. Ele ainda anunciou que Dourados ainda vai receber um caminhão escada para atender os casos de incêndios em prédios. “Ele estará disponível para fazer este salvamento e assim ajudar as pessoas que estiverem em risco”.

Mato Grosso do Sul tem apenas três helipontos registrados na Agência Nacional de Aviação (Anac), sendo um em Campo Grande, outro em Três Lagoas e o terceiro em Ribas do Rio Pardo, todos particulares. Os helicópteros permitem uma certa versatilidade para pousos em diversos locais como hospitais e quarteis, ou até mesmo parques, o que não descarta o investimento em uma estrutura própria para esse tipo de aeronave.

Heliponto do DOF será o primeiro no Estado para atender órgãos públicos

Com obra em fase inicial, o investimento no novo equipamento será de R$ 282.279,24, de recursos próprios do Governo do Estado, o que vai fortalecer o combate ao crime na região de fronteira, como destaca o governador Reinaldo Azambuja. “Agora, nossa polícia vai contar com uma estrutura melhor para reforçar ainda mais a segurança da fronteira e a proteção de todos os brasileiros”, afirma.

De acordo com o superintendente Viário da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Derick Machado, o novo equipamento será composto por um heliponto de 25,5mx25,5m, com capacidade para suportar aeronaves de até 6t, além de uma taxiway (faixa de pista para o deslocamento) e estacionamento de aeronaves. Derick explica que as aeronaves do poder público também usam os aeroportos para pouso e, para isso, precisam disputar espaço com os aviões. “Quando se tem um heliponto, o piloto pode vir direto”, acrescenta.

A aeronave que ficará baseada no heliponto já foi adquirida pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) é um helicóptero Squilo AS350-B3, que tem capacidade para dois pilotos e quatro passageiros. A aeronave está sendo equipada e entrará em operação assim que o heliponto do DOF for entregue.

Nova sede do DOF

Obra da sede do DOF em Dourados

Com investimento de R$ 5,1 milhões, a nova sede do DOF está sendo construída em um terreno de 17.400 m² na Marginal Guaicurus, conhecida como prolongamento da Rua Coronel Ponciano. A obra está em pleno andamento com 67% executada e a previsão de entrega é setembro de 2022.

Além do heliponto, a nova sede contará com auditório, alojamentos, salas de aula, cozinha, refeitório e ambientes administrativos. A unidade policial ainda terá salas de logística, inteligência, investigação e cartórios, entre outras.

Joilson Francelino, Seinfra 
Fotos: Chico Ribeiro

Polícia Militar Ambiental prende eletricista campo-grandense e apreende veículo carregado com cigarros e pneus contrabandeados

Polícia Militar Ambiental prende eletricista campo-grandense e apreende veículo carregado com cigarros e pneus contrabandeados

Policiais Militares Ambientais de Dourados realizavam patrulhamento ambiental na rodovia MS 270, no município e apreenderam um veículo Fiat Palio transportando cigarros contrabandeados e pneus do Paraguai, entre as cidades de Dourados e Itaporã. No veículo abordado ontem (20) no final da tarde, em que estava o condutor, um técnico em eletricidade de 32 anos, foram apreendidos 300 pacotes de cigarros e oito pneus.

O infrator (42), residente em Campo Grande, afirmou que adquiriu o cigarro e pneus na cidade de Pedro Ruan Caballero (PY) e o levaria para Campo Grande. O veículo e o cigarro foram apreendidos e foram encaminhados à Receita Federal de Dourados. O infrator responderá por crime de contrabando.

DOF apreende caminhão carregado com 25 mil pacotes de cigarro em Mundo Novo

DOF apreende caminhão carregado com 25 mil pacotes de cigarro em Mundo Novo

O DOF (Departamento de Operações de Fronteira) apreendeu na noite desta terça-feira (17/05), na MS-386, zona rural de Mundo Novo, um caminhão M.BENZ/321, carregado com 25 mil pacotes de cigarros contrabandeados do Paraguai. Na ação ninguém foi preso.

Os policiais faziam patrulhamento na rodovia, quando deram ordem de parada ao veículo. Os ocupantes ao perceberem a presença do DOF abandonaram o caminhão e correram em meio a uma mata. Diligências foram feitas na região, mas nenhum suspeito foi localizado.

Na carroceria do veículo foram localizados 50 caixas de cigarros de origem estrangeira. O material apreendido, avaliado em aproximadamente R$ 1.2 milhão, foi encaminhado à Receita Federal de Mundo Novo.

A ação envolvendo os policiais do DOF aconteceu dentro da Operação Hórus, parceria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

DOF prende mulher de 19 anos levando droga de Tacuru para Santa Catarina

DOF prende mulher de 19 anos levando droga de Tacuru para Santa Catarina

O DOF (Departamento de Operações de Fronteira) prendeu na manhã desta terça-feira (17/05), na MS-295, zona rural de Tacuru, uma mulher de 19 anos, transportando droga em um ônibus para Santa Catarina.

Os policiais faziam bloqueio na rodovia, quando abordaram o coletivo que fazia o itinerário Ponta Porã/Mundo Novo. Durante fiscalização foram localizados em uma bolsa 25 tabletes de maconha, que após a pesagem totalizaram 24,3 quilos do entorpecente.

Pela identificação da bagagem os policiais chegaram até a dona droga, que disse que foi contratada por um desconhecido para vir de Biguaçú (SC) até Tacuru para levar o entorpecente a Itapema (SC), onde receberia mil reais pelo transporte. A droga e autora foram encaminhadas à Delegacia da Polícia Civil de Tacuru.

A ação envolvendo os policiais do DOF aconteceu dentro da Operação Hórus, parceria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Equipe da PMA de Rio Negro presencia acidente com bitrem boiadeiro e ajuda a resgatar o motorista e parte do gado

Equipe da PMA de Rio Negro presencia acidente com bitrem boiadeiro e ajuda a resgatar o motorista e parte do gado

 Uma equipe da Polícia Militar Ambiental de Rio Negro realizava fiscalização ambiental pela rodovia BR 419 ontem (16) à tarde, no município de Rio Verde de Mato Grosso (MS), quando percebeu um caminhão bitrem boiadeiro desgovernado que vinha no sentido contrário da viatura, o qual logo em seguida tombou. Os Policiais rapidamente foram prestar socorro ao motorista que estava tentando sair da cabine pelo para-brisa do caminhão. A equipe o auxiliou a sair do veículo e ele disse apenas sentir tonturas e desorientação, além de alguns arranhões no braço.

Os Policiais iniciaram diligências para resgatar os bois da carroceira do caminhão, que era de aço e os animais estavam sofrendo, alguns feridos e outros já aparentando estarem mortos. Eles abordaram uma equipe da Agência Estadual de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul) para prestar auxílio com maquinário para a retirada do gado. Com uso de maçarico a gaiola foi aberta e os animais vivos foram liberados. A carreta transportava 65 animais e 12 morreram no acidente.

PF indicia proprietários de 10 fazendas por crimes ambientais e invadir reserva Kadiwéu

PF indicia proprietários de 10 fazendas por crimes ambientais e invadir reserva Kadiwéu

A Polícia Federal já indiciou proprietários de dez fazendas por crimes ambientais e por invasão de terras da União. A investigação provou que as propriedades estão totalmente ou parcialmente dentro da Reserva Indígena Kadiwéu. A Justiça Federal negou habeas corpus para trancar o inquérito aberto a partir da Operação Ceceu, deflagrada pela PF em outubro de 2020 para apurar crimes ambientais no Pantanal.

Conforme despacho do juiz Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, da 5ª Vara Federal de Campo Grande, publicado nesta segunda-feira (16), a investigação foi aberta pela Polícia Civil e acabou sendo repassada à PF porque a reserva indígena é considerada patrimônio da União. Cerca de 1,5 mil indígenas vivem na área de 538.536 hectares, a maior reserva indígena demarcada em Mato Grosso do Sul.

Ao analisar imagens por satélite, os policiais constataram que pelo menos 21 das 22 propriedades rurais tinham desmatado área no Pantanal. “Com o afunilamento das investigações, constatou-se que dez (10) fazendas estão inseridas total ou parcialmente em terras públicas da União e possuíam atividade de pecuária, restando, ainda, três (3) fazendas sob investigações”, pontuou o magistrado.

A polêmica está no fato de que a área é considerada da União desde 1984, quando houve a publicação do decreto delimitando a área indígena dos kadiwéus. No entanto, os produtores rurais não se consideram invasores porque possuem títulos das propriedades rurais.

Com base nessa premissa, Mary Lúcia Ida Cazerta Aguiar, Cláudia Cazerta Aguiar e Fernando José Cazerta Aguiar ingressaram com habeas corpus para trancar a investigação. Eles são propriedades da Fazenda Baía da Bugra.

Conforme a defesa dos proprietários, a Polícia Federal não considerou a “legítima posse e propriedade dos pacientes mediante registro”. O indiciamento “revela desconsideração dos documentos públicos que comprovam a legítima posse e propriedade, bem como a exploração da atividade rural nos termos das leis extravagantes, através da decretação de apreender todo o gado encontrado dentro da área, em uma investigação absolutamente ilegal”.

Ao analisar o mérito do HC, o magistrado pontuou que é preciso dar continuidade para verificar se houve a prática dos crimes ambientais e a invasão de terra da União. “Não é possível aferir, sem a instrução processual, a atipicidade da conduta, argumento este que ampara a impetração”, frisou.

“Há, ainda, indícios que tenha ocorrido, em boa parte das propriedades, extração florestal seletiva, o que poderá configurar extração ilegal de madeiras. Verifica-se ainda, que em grande parte das propriedades, constatou-se focos de queimadas no interior dos imóveis e, ainda, em todas as propriedades foram localizadas benfeitorias, a maioria voltadas para pecuária (curral, sede, cercas, etc), que poderão ter utilizado madeira extraída das reservas florestais, além de sinais de outras atividades econômicas (plantios, pastagens, presença de gado, etc), podendo a posse e/ou utilização das áreas configurar invasão de terras da União, com a intenção de ocupá-las, havendo ainda, indícios de desmatamento para abertura de pista de pouso no interior de 1/3 dos imóveis analisados”, descreveu Fiorentini.

“Com base no referido decreto, a Autoridade Policial desconsiderou todos os registros imobiliários que os indiciados ofertaram em suas defesas, sob a alegação de comprovar a regular propriedade, bem como também desconsiderou todas as licenças concedidas para a atividade de pecuária, haja vista que a terra é da UNIÃO, sendo vedada a criação de gado, por não indígenas, em terras indígenas, sendo tais licenças inválidas/irregulares”, afirmou.

Pelo menos 10 fazendas estão na mira da PF por invasão de área indígena e crime ambientais no Pantanal (Foto: Arquivo)
Fonte: Ojacare