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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024
Leia Coluna Amplavisão: Os políticos tentando driblar a pandemia

Leia Coluna Amplavisão: Os políticos tentando driblar a pandemia

Amplavisão 1405 – Os políticos tentando driblar a pandemia

MANDETTA:  Li e ouvi as entrevistas do ex-ministro da saúde após chegar ao MS. Sem ranço, equilibrado. Tem o ‘time’ da sua condição e não se deixa levar por críticas e pesquisas; não nutre ilusões pelos elogios sinceros ou não. Os 8 anos na Câmara deram-lhe uma boa visão do universo político. Faz questão de separar sua gestão do seu partido (DEM), ressaltando que se norteou pela ciência.  As referências ao presidente Bolsonaro sem críticas, mágoas, acidez e ironias – nem no episódio da sua demissão. Ignora as mensagens do celular, o calendário eleitoral e as postagens das redes sociais. Em paz.

DESGASTE: Qual o futuro do PDT no pleito da capital neste ano? Perdendo os dois vereadores e o ex-candidato Odilon de Oliveira, o partido tem problemas. O deputado Dagoberto Nogueira tem consciência do isolamento partidário e da carência de novos nomes. O parlamentar seria o candidato como última opção? Mas há riscos levando-se em conta que no pleito de 2018 obteve apenas 8.423 votos na capital. E mais; o partido em nível nacional vai mal pelas declarações e imagem de seu líder maior Ciro Gomes.

É CERTO ‘uma eleição é diferente da anterior’, mas alguns fatores podem balizar. Em Campo Grande tiveram mais votos que Dagoberto para a Câmara Federal: Vander Loubet (PT) 8.680 votos; Beto Pereira (PSDB) 15.152; Tereza Cristina (DEM) 15.631; Loester Truts (PSL) 29.028; Luiz Ovando (PSL) 31.303; Rose Modesto (PSDB) 49.435 e Fábio Trad (PSD) 57.020 votos. Outro fator relevante: pela sua postura nesta pandemia, o prefeito Marcos Trad (PSD) pode melhorar ainda mais sua condição.

O DISCURSO: Em toda eleição ele deve  sintetizar o projeto de governo do candidato. Esse talvez possa ser o grande desafio dos demais postulantes a prefeitura da nossa capital. O tempo vai passando, as atenções centradas no coronavirus  dispersam o  exercício da política de contato nas bases eleitorais. É neste contexto que quem está no poder ocupa esse vácuo com ações de cunho eleitoral. Final de abril e os  concorrentes ainda tímidos ou desorganizados para a batalha sem o ‘brado de guerra’. Sei não…

1-DA ASSEMBLEIA:  Deputado Antônio Vaz (Republicanos): aprovado em 1ª. Votação projeto criando o Conselho dos Direitos da Infância e Juventude; pede mais equipamentos de proteção aos profissionais da saúde. Deputado Lucas de Lima (Solidariedade) feliz com a arrecadação pela LIVE para ajudar carentes; distribuiu R$909 mil a 14 cidades pelo Fundo Estadual da Saúde. Deputado Marçal Filho (DEM) quer a construção da Casa de Apoio do Hospital Regional de Dourados; Destinou R$650 mil a 6 cidades da região Sul do Estado.

O JEITO’:  Recluso, tenho lido também  biografias de personagens e de políticos. E a conclusão é única: para ser político é preciso levar jeito. É como o craque que bate no lugar certo da bola na cobrança de falta. Vale mais o jeito que a força. Duas biografias no foco comparativo: Ruy Barbosa e Itamar Franco. Ruy foi uma notável enciclopédia viva que desde a infância surpreendeu  pela inteligência e dedicação. Unanimidade nacional, independentemente de preferencia política, não conseguiu se eleger presidente da República apesar das duas tentativas. Sua oratória e cultura não formaram um binômio que exalasse carisma. Personalista, não conseguia agregar.

‘O ESTÍLO’: Para alguns lembra o personagem Forrest Gump interpretado por Tom Hanks. O azarão que deu certo. Esse o Itamar Franco! Prefeito de Juiz de Fora (MG) duas vezes  e senador por dois mandatos , vice presidente de Collor de Mello, presidente do Brasil, embaixador, governador de Minas Gerais e finalmente eleito senador em 2010. Morreu em 2012 tendo ocupado os cargos mais importantes da vida pública. Os intelectuais sempre encontravam defeitos nele, mas ele ‘batia na bola’ com seu jeito provinciano, simples, cultivando valores como a lealdade.  Merecia ser reconhecido pelo Plano Real – quando só tecem loas ao ex-presidente Fernando H. Cardoso.

2-DA ASSEMBLÉIA:  Deputado  Capitão Contar (PSL): Aprovado seu projeto que o  cria o aplicativo para denunciar agressões às mulheres; pede criação de linhas de crédito para dar fôlego aos pequenos empresários. Deputado Zé Teixeira (DEM): reafirmando sua postura em defesa dos cortes dos gastos da Assembleia Legislativa. Deputado José C. Barbosa (DEM): Pede ações mais intensas do Procon contra abusos dos preços no comércio; Autor de indicação pedindo mais apoio ao programa que visa distribuir equipamentos de proteção contra o coronavirus aos agentes penitenciários.

SÓ ATRAPALHA!  Aquela bronca de Antônio Ermírio de Moraes contra o Estado na regulação da economia tem precedente. Na biografia de Irineu Evangelista de Souza – ‘Barão de Mauá’ – fica evidente que apesar de sua trajetória fantástica como um  empreendedor liberal, a União foi a responsável pela sua derrocada, morrendo falido. Em 1860, 8 das 10 maiores empresas no país eram dele. Mas a mania do Governo em se meter onde não entende, com leis e decretos malucos inviabilizou seus negócios. Aliás, isso continua ocorrendo. Contra ele pesou por ser contrário a escravidão e a Guerra do Paraguai. Aqui, sugiro a leitura da biografia deste grande brasileiro . Vale a pena.

‘TROTES’: Infelizmente continuam nos telefones de urgência e emergência. Ano passado chegaram a quase 10% das chamadas que resultaram em deslocamentos inúteis que provocaram custos e prejuízos a quem necessitava. Quadro que o deputado Capitão Contar (PSL) quer reverter com programa permanente através de projeto que tramita na Assembleia Legislativa prevendo palestras, campanhas educativas  e identificação com cobrança da pessoa física ou jurídica titular da linha dos valores referentes às despesas do acionamento indevido. Uma iniciativa simpática e oportuna.

O EXILADO.  A política também tem disso. Foram 17 anos na Europa. O advogado Washington Luiz foi vereador e prefeito em Batatais. Em 1904 elegeu-se deputado estadual, foi Secretário de Justiça, prefeito de São Paulo de 1914/1920; presidente de São Paulo (1920/1924); eleito senador em 1925; em 1926 eleito presidente da república derrotando o gaúcho Assis Brasil.  Em 1930 apoiou seu vice Júlio Prestes vitorioso contra Getúlio Vargas. Veio a’ Revolução de 30’, foi deposto, preso, exilado na Europa. Retornando em 1947 veio a falecer em 1957. Estive em Batatais e visitei a Câmara Municipal onde o gabinete do ex-vereador ilustre permanece conservado.

3-ASSEMBLEIA: Deputado Lídio Lopes (Patriota): ativo na presidência da Comissão de Justiça e Redação ’; em contato com prefeitos do Cone Sul devido a pandemia do Coronavirus. Deputado Gerson Claro (PP): Líder do Governo é o condutor de questões  na Casa e dialoga com líderes dos partidos. Deputado Neno Razuk (PTB): Aprovado seu projeto que denomina ‘Felipe A. Prechitko’ o trecho da MS 420 entre Douradina e a BR 163. Deputado Evander Vendramini (PP): Aprovado seus projetos instituindo a Medalha do Homem Pantaneiro e consagrando o carnaval de Corumbá como patrimônio cultural do MS -,  pede apoio a bancada federal ao projeto que suspende juros de cheque especial no período da pandemia do coronavirus.

‘HOMEM ELÉTRICO’: Das suas 2.330 patentes que Thomas Edson registrou, 424 são ligadas a eletricidade e ao progresso: a lâmpada incandescente, o fonógrafo, rodas de borracha, embalagem à vácuo, microfone de carbono, cinescópio, bateria de carro elétrico, caneta elétrica de estêncil e estrada de ferro eletrificada. Em 1888 fundou a ‘Edson General Eletric’ que dominou o segmento nos ‘EUA’, que convenhamos:  não é  potência por acaso.  Detalhe: Henry Ford foi um dos seus funcionários. Um ditado de sua autoria mostra bem a personalidade dele: “A inquietação e o descontentamento são as primeiras necessidades do progresso”.

ARIEL PALÁCIOS:  “ (…) Assim é Cristina Kirchner, capaz de ter um acesso de fúria por uma marca errada de água mineral colocada em cima de sua mesa ou por uma crítica, inclusive com uma caricatura que destaque seus lábios – supostamente – recheado de botox.  Os humoristas deliciam-se em ilustrá-la como uma shopaholic…Cristina, cuja fortuna aumentou 930% entre 2003 e 2010, define sua política como “nacional e popular…”. (do seu livro ‘Os Argentinos’- edição 2013).

REFLEXÃO: “Quem vai segurar a mão na hora da despedida derradeira? Quem dará o último beijo? Quem vai pronunciar as últimas palavras de conforto? Quem irá cerrar as pálpebras? Em tempos de pandemia ficou difícil responder essas perguntas. Muitas pessoas no leito da morte estão isoladas. Sem famílias e sem amigos, sem carinho e sem ternura. Elas deixam a vida sem poderem se despedir…( – ) É difícil imaginar algo mais desumano. Priva os pacientes, especialmente aqueles à beira da morte, de seus últimos instantes de alegria, de seus últimos desejos, de seus últimos anseios.” ( Astrid Prange )

No facebook: “Em época de pandemia escute os médicos, mas em época de eleições escute os professores de história”.

 

 

 

 

 

 

A caridade nunca falha: Por Wilson Aquino*

A caridade nunca falha: Por Wilson Aquino*

Em tempos de pandemia, em que o homem, em quarentena, se vê obrigado a se afastar do mercado de trabalho, de seu ganha pão de todos os dias, por conta de um vírus ameaçador de sua vida e à vida de sua família, a Caridade nunca foi tão necessária para a sobrevivência de todos.

Junto com palavras sinônimas como a Solidariedade e o Amor ao próximo, o momento é agora da Caridade aflorar no coração de todos aqueles que podem, de alguma forma, ajudar os necessitados, que são muitos em todo o país, em todo o mundo. Uma palavra de esperança, um pedaço de pão, são ajudas que tantos necessitam.

É preciso socorrer os pobres e desempregados, que estão com suas dispensas e panelas vazias. Consequentemente, com fome.

São milhares de milhares de pessoas e famílias no Brasil e no mundo que estão atravessando uma fase dificílima por conta da reclusão obrigatória em casa, sem poder trabalhar. Pessoas que trabalham hoje para poder comer e viver amanhã, mesmo com o mínimo de dignidade. Dependem vitalmente de remuneração a cada fim de semana, quinzena ou mês. Sem isso, o caos. Com consequências incalculáveis, já em andamento.

E não basta achar que a resolução desse problema social é apenas do Governo. Por maior que sejam as somas; por maior que sejam os esforços de se destinar R$ 600 ou mais para essas pessoas, sabemos que muitas, mas muitas mesmo, não serão alcançadas por conta de diversos fatores. Precisamos fazer a nossa parte.

Muito se pode fazer para ajudar. Como o esforço patronal de manter  os empregos de todos os seus funcionários sem redução salarial, o quanto de tempo que suas riquezas permitirem; A doação de cestas básicas de mantimentos a famílias que vivem nas periferias das cidades; A extensão de prazos para o pagamento de nossos devedores e até, se for o caso, o perdão de determinadas dívidas, são maneiras  que podemos executar em benefício de nossos semelhantes.

Como em todas as coisas e situações, podemos sempre tirar aprendizados e lições, não há dúvida de que  a quarentena propicia oportunidade única do homem mergulhar no fundo de seu próprio ser para então enxergar todas as falhas e imperfeições de sua armadura que usa no combate do dia a dia. Obter esse conhecimento e consciência permite ao homem consertar, se assim o quiser, para tornar-se melhor.

Qualquer ato ou ação em benefício do próximo, em forma de Caridade, de doação, não tem preço no tocante ao fortalecimento e crescimento espiritual de quem serve.

Felizes aqueles que, mesmo com pouco, muito fazem para que alguns tenham mais conforto material e espiritual.

Felizes aqueles empregadores que abrem mão de ganhar muito e praticamente sozinho, para permitir àqueles que os servem  sejam também remunerados com salários justos (valores que deveriam ser pagos pelo que ele realmente vale. Pelo que ele rende à empresa e não simples pisos e tabelas que são legais, porém imorais na maioria dos casos, quando se sabe que são eles, empregados, grandes responsáveis por grandes fortunas adquiridas pelo empregador).

Felizes aqueles que compreendem com toda a força de seu Espírito, o grande e poderoso significado do Mandamento de Deus, de “Amar ao próximo como a ti mesmo”, e praticam com alegria a Caridade.

Felizes sim, pois serão todos abençoados  com alegria e prosperidade. Afinal, a Caridade nunca falha, pois ela é o puro amor de Cristo.

Todo indivíduo precisa trabalhar essa virtude no seu interior. Quem não se esforça para que a Caridade  se evidencie e floresça no coração, mente e ação, precisa se empenhar mais na prática do amor e da bondade, além de dobrar os joelhos em oração.

Na autoavaliação que a quarentena tem permitido aos montes, o homem precisa enxergar seus  sentimentos egoístas, maldosos, mesquinhos… e procurar mudar para respeitar e ajudar o próximo. Somente dessa forma ele encontrará mais alegria na vida e desfrutará da verdadeira e plena felicidade.

É isso… a Caridade nunca falha!

*Jornalista e Professor

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A frutificação no pomar: Por Mazão Ramires*

A frutificação no pomar: Por Mazão Ramires*

Todo bom fruto tem em seu processo de cultivo um especial preparo, cuidado e dedicação desde a semente para que suas raízes, caules e folhas cresçam fortes e saudáveis para gerar frutos doces e saborosos.

No pomar da minha infância eram laranjas, as mais gostosas e doces. Me lembro de ir com meu pai ao laranjal. Era lindo! O colorido vibrante daquele lugar e o seu cheiro de ambiente agradável, fresco e natural. O que mais me chamava a atenção eram os frutos maduros, alaranjados que eram colhidos e que viravam, pelas mãos de minha querida mãe, o melhor suco, bem gelado e natural. Enquanto me esbaldava na degustação, ela falava da riqueza do fruto em vitamina “C”, que era boa para a imunização contra doenças, especialmente a gripe.

Nesses tempos de quarentena, essas boas lembranças me remetem a algumas leituras desses episódios: A fragilidade do ser humano, especialmente aqueles com saúde debilitada, mais susceptíveis a contrair o vírus de uma gripe, o COVID-19.

Também reflito sobre todo aquele preparo de solo, fértil, para geração de bons frutos, como a educação os cuidados que recebi desde a minha infância de meus zelosos pais. Boa educação e formação, resultam em bons cidadãos, honrados e respeitados. Colhemos aquilo que plantamos, por isso é necessário todo cuidado com aquilo que estamos cultivando no dia a dia, no corre-corre da vida, antes agitada, agora, temporariamente, em quarentena. Sempre é tempo de reflexão e análise dos adubos que estamos inserindo em nossas vidas. Terrenos inférteis e má adubação podem trazer muitos prejuízos.

Plantar uma semente é um ato que pode ser significativo para quem o pratica e uma metáfora perfeita sobre a esperança. O fruto pode ser uma palavra, um sonho ou projeto. E é um ato de fé, depositar toda nossa confiança no Senhor. Com o tempo é a nossa perseverança que conta, para o conhecimento e paciência em saber e praticar.

E a cor laranja sempre me chamou a atenção desde a infância, recordo da Copa do Mundo de Futebol da França (1998), quando a Seleção Holandesa com seu uniforme alaranjado chamava muito a atenção na tela da televisão com suas cores fortes, que me lembravam as laranjas maduras do pomar da minha infância.

Na atualidade a cor ainda me segue. Na igreja onde congrego (El Shaddai), nos dias de festas e celebrações os membros ficam com a camiseta da mesma cor (laranja).

Tem um evento anual, o “Fruto Fiel”, que celebramos com os novos membros, a cor laranja prevalece. Está vivo em minha memória um evento de 2013 quando uma parte do ginásio ficou todo alaranjado. Sim! era muita gente. Famílias com suas crianças, jovens, adolescentes, adultos e anciãos. No meio da festa uma enorme bandeira laranja foi estirada de cima para baixo na arquibancada, como se faz em estádio de futebol, muito lindo e emocionante.

“A terra por si mesma produz o fruto”. (Marcos 4:28 BKJ), Quando semeamos a Palavra do Evangelho podemos ter a segurança de que receberemos ajuda de Deus para colhermos bons e saborosos frutos.

Na minha caminhada no Reino de Deus, em abril de 2012, pensei em desistir da jornada, não foram poucas vezes que pensei assim.

Porém foi então que eu conheci a bela história de Jesus Cristo pregando aos seus discípulos: “Eu sou a Videira, vocês são os ramos. Quando vocês estiverem unidos a mim e eu a vocês, num relacionamento íntimo e orgânico, não imaginam que colheita terão.” ( A Mensagem — João 15).

Permanecer e criar raízes! Essa era a mensagem que me remeteu ao pomar. Decidi perseverar.

Logo vieram as colheitas: o fruto do casamento com minha linda esposa, Bia; nosso filho João; Meu crescimento como profissional e cidadão. No descanso do pomar há frutificação! Aprendi.

Na quarenta, igrejas sem cultos, nós assistindo por tv e celulares as mensagens. Minha esposa posta uma foto no Instagram do nosso filho sentado no banco da Igreja com a legenda: Saudades da minha igreja.

Com os emoji: um coração vermelho partido no meio e outro coração laranjado.

Vemos nosso filho ‘’trancado dentro de casa’’ sem a sua rotina de brincar, ir ao parquinho e à igreja. Ao assistir os Cultos pela TV, o nosso pequeno João (um ano e sete meses), dança e canta em frente à transmissão. Às vezes, do nada ele fica parado, pensativo com o semblante para baixo. Aí então minha esposa comenta comigo: — Acho que ele deve estar sentindo saudade da Igreja.

Isso me leva a um profundo sentimento de reflexão e, ao mesmo tempo, de gratidão e responsabilidade em deixar um legado de Fé para nosso filho e ser anfitrião do Reino para minha casa e junto à minha Família.

Com a influência do Espírito Santo, podemos participar da educação daqueles que estão crescendo e se tornando bons frutos. No final, eu sei que o Reino de Deus estará carregado de bons frutos para colheita.

*Mazão Ramires – Fotógrafo e publicitário.

www.twitter.com/mazaoramires

Proclamação bicentenária ao mundo: Por Wilson Aquino*

Proclamação bicentenária ao mundo: Por Wilson Aquino*

A Primeira Presidência e o Conselho dos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias divulgou no domingo (5) uma manifestação histórica sobre “A Restauração da Plenitude do Evangelho de Jesus Cristo”. Ela foi lida pelo presidente da igreja, Russel M. Nelson, como parte de sua mensagem na 190ª Conferência Geral Anual, em Salt Lake City, Utah, EUA e que foi transmitida a todo o mundo pela internet. Segue a íntegra da Proclamação, com informações incríveis que aumentam nossa fé no Grande Plano de Deus para a humanidade:

A Primeira Presidência e o Conselho dos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Solenemente proclamamos que Deus ama Seus filhos de todas as nações do mundo. Deus, o Pai, deu-nos o nascimento divino, a incomparável vida e o infinito sacrifício expiatório de Seu Filho Amado, Jesus Cristo. Pelo poder do Pai, Jesus ressuscitou e conquistou a vitória sobre a morte. Ele é nosso Salvador, nosso Exemplo e nosso Redentor.

Há duzentos anos, em uma linda manhã de primavera em 1820, o jovem Joseph Smith, procurando saber a qual igreja se unir, dirigiu-se a um bosque perto de sua casa, ao norte de Nova York, EUA, para orar. Ele tinha algumas dúvidas relativas à salvação de sua alma e teve a confiança de que Deus o orientaria.

Com humildade, declaramos que, em resposta à sua oração, Deus, o Pai, e Seu Filho, Jesus Cristo, apareceram a Joseph e deram início à “restauração de todas as coisas” (Atos 3:21) conforme foi predito na Bíblia. Nessa visão, ele aprendeu que, após a morte dos primeiros apóstolos, a Igreja de Cristo da época do Novo Testamento deixou de existir na Terra. Joseph foi um instrumento fundamental para o retorno dela.

Declaramos que, sob a orientação do Pai e do Filho, mensageiros celestiais vieram instruir Joseph e restabelecer a Igreja de Jesus Cristo. João Batista ressuscitado restaurou a autoridade para batizar por imersão para a remissão de pecados. Três dos primeiros doze apóstolos — Pedro, Tiago e João — restauraram o apostolado e as chaves da autoridade do sacerdócio. Outros também vieram, inclusive Elias, o Profeta, que restaurou a autoridade para unir as famílias para sempre em relacionamentos eternos que transcendem a morte.

Também testemunhamos que a Joseph Smith foram dados o dom e o poder de Deus para traduzir um registro antigo, o Livro de Mórmon: Outro Testamento de Jesus Cristo. Páginas desse texto sagrado incluem um relato do ministério pessoal de Jesus Cristo entre o povo do Hemisfério Ocidental logo após Sua Ressurreição. O livro ensina sobre o propósito da vida e explica a doutrina de Cristo, que é essencial para esse propósito. Sendo um companheiro da Bíblia como livro de escrituras, o Livro de Mórmon testifica que todos os seres humanos são filhos e filhas de um Pai Celestial amoroso, que Ele tem um plano divino para nossa vida e que Seu Filho, Jesus Cristo, manifesta-Se hoje assim como o fez no passado.

Declaramos que A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, organizada no dia 6 de abril de 1830, é a Igreja de Cristo da época do Novo Testamento restaurada. Essa Igreja está alicerçada na vida perfeita de sua principal pedra de esquina, Jesus Cristo, em Sua Expiação infinita e em Sua Ressurreição literal. Jesus Cristo chamou novamente apóstolos e deu-lhes a autoridade do sacerdócio. Ele convida todos nós a nos achegarmos a Ele e à Sua Igreja, a recebermos o Espírito Santo e as ordenanças de salvação e a obtermos alegria duradoura.

Já se passaram duzentos anos desde que Deus, o Pai, e Seu Filho Amado, Jesus Cristo, deram início a essa Restauração. Milhões de pessoas no mundo todo aceitaram de boa vontade o conhecimento desses eventos que foram profetizados.

Com alegria declaramos que a Restauração prometida segue adiante por meio de revelação contínua. A Terra jamais será a mesma, à medida que Deus “congregar em Cristo todas as coisas” (Efésios 1:10).

Com reverência e gratidão, como apóstolos Dele, convidamos todos a saber — assim como nós sabemos — que os céus estão abertos. Afirmamos que Deus está desvendando Sua vontade para Seus amados filhos e filhas. Testificamos que aqueles que em oração estudarem a mensagem da Restauração e agirem com fé serão abençoados com a aquisição de seu próprio testemunho da divindade da Restauração e do propósito que ela tem de preparar o mundo para a prometida Segunda Vinda de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.

 

*Jornalista e Professor

Nota a Luiz Henrique Mandetta

Nota a Luiz Henrique Mandetta

A Associação Médica do Mato Grosso do Sul vem a público agradecer ao Colega Dr Luiz Henrique Mandetta o trabalho exemplar exercido à frente do Ministério da Saúde .

Você é o filho de nosso Estado e muito nos orgulha a sua competência profissional e postura ética. Cumpriu muito bem sua missão!

Como representante médica de nosso Estado e fazendo parte da AMB – Associação Médica Brasileira, quero transmitir congratulações. O presidente Bolsonaro não poderia ter escolhido um representante da saúde melhor para estar ao seu lado .

Você se despede de sua pasta, mas segue rumo a novos projetos. Aqui no estado o aguardaremos ansiosamente para que receba nossas homenagens!!

Dra Maria José Martins Maldonado

Presidente da Associação Médica do Mato Grosso do Sul

Diretora da Associação Médica Brasileira

Leia Coluna Amplavisão: Disputa inoportuna à beira do abismo

Leia Coluna Amplavisão: Disputa inoportuna à beira do abismo

E AGORA? O assunto começa a ganhar corpo diante das previsões sobre a pandemia: as eleições serão adiadas? Mas o adiamento depende de uma emenda a Constituição. Mas não fica só nisso; alterações no calendário eleitoral precisam obedecer ao princípio da anualidade. Isto é; eventuais mudanças só entram em vigor se aprovadas até um ano antes das eleições. Claro, existe a regra legal, mas o pessoal da toga não pode fechar os olhos aos novos cenários do país, aos estragos/mudanças que o coronavírus provocará. Mais importante que o poder é a vida. O alerta: A perfeita Suíça não é aqui. De leve… 

‘O PERSONAGEM’: Numa pesquisa, poucos que transitam pela Avenida Fernando Correia da Costa saberiam da trajetória do cidadão que empresta-lhe o nome. Filho do ex-governador Pedro Celestino C. da Costa, Fernando C. da Costa nasceu em 1903 em Cuiabá e aos 23 formou-se médico. Veio clinicar em Campo Grande e se elegeu prefeito em 1947 aos 44 anos de idade. Em 1950 chega ao Governo vencendo Filinto Müller por 5.500 votos; em 1959 se elege senador; em 1961 volta se eleger governador. Em 1967 ganha novo mandato de senador até 1975. No governo (1947-51) foi sucedido por João Ponce de Arruda e na última vez por Pedro Pedrossian. Morreu em Campo Grande, aos 87 anos, no dia 10/12/1987. Político honrado; sem nódoas – merece ser reverenciado!
HOMENAGEAR os homens públicos de bem deveria ser pratica bem maior que as noticias ruins envolvendo políticos ultimamente. A honestidade, uma obrigação, é vista hoje como exceção virtuosa. É mais ou menos como a imprensa noticia com surpresa até – quando o taxista devolve a carteira com dinheiro ao dono – o ex-passageiro. O conceito ruim da atual classe política se deve também às prisões de muitos deles, que embora soltos pelas ‘benesses’ da justiça, não se livram do estigma. Incomparável por exemplo – a conduta do dr. Fernando Correia da Costa com as de certos políticos do Estado, fregueses da Polícia. Aliás, espera-se que tenhamos ficado livres deles. Aleluia!
‘BEM NA VEIA’: “ Políticos te mandam ficar em casa e abrir mão de sua renda, mas não abrem mão do dinheiro público que paga o salário deles, nem abriram mão dos recursos do fundo eleitoral partidário. Toda uma população está sendo sacrificada para garantir o conforto deles em meio ao caos.” (jornalista Caio Coppolla – TV-CNN)
‘MANDETTA’ O que houve o leitor já sabe. Falarei do futuro dele citando Machado de Assis: “O tempo caleja a sensibilidade e oblitera (extingue) a memória das coisas”. (Memória Póstuma de Brás Cubas). Com 2022 longe, as opções são: Goiás, São Paulo e Campo Grande. Em Goiás perderia a visibilidade nacional, em ‘Sampa’ correria o risco de trombar com o ego do governador João Dória (DEM). Na ‘terrinha’ teria a missão de preservar o espaço para tentar o Senado ou o Governo. Lidar com o tempo e ‘ficar em casa’ como recomendava, seria um desafio para quem já foi designado pelo colunista como ‘a estrela que sobe’. Coisas da política. Nada que surpreenda a experiência.
DA ASSEMBLEIA-1: Deputado Antônio Vaz (Republicanos): Requer assistência às vítimas da violência domestica; a reabertura das igrejas na capital; a flexibilização da locação dos templos e que 1º de abril seja o ‘Dia do Clamor’. Deputado Contar(PSL): Pede intensificação no combate à dengue; suspensão da cobrança de ICMS às empresas afetadas pela crise e abertura de crédito para recuperação financeira delas. Deputado Lídio Lopes (Patriotas): Requereu, o congelamento dos valores das taxas do Detran-MS com atualização anual, dia 1º de maio e não mensalmente como é hoje. Deputado Marçal Filho (PSDB) quer os comerciários e comerciantes no rol dos prioritários na vacinação contra a gripe e participou de todas as sessões ‘on line’.
DA ASSEMBLÉIA-2: Deputado Evander Vendramini (PP): Requer à Febraban mais ações dos bancos com álcool gel e máscaras aos usuários; redução das mensalidades das escolas particulares; atendimento dos planos de saúde no combate ao coronavírus. Deputado José C. Barbosa (DEM); Requer a ação mais intensa do Procon quanto a fiscalização nos preços dos artigos da cesta básica; aprovou a prorrogação da validade do exame médico dos concursos da PM e Bombeiros. Deputado José Teixeira (DEM): Requer a construção da subestação pela Energisa em Inocência. Deputado Neno Razuk (PTB) presente nas sessões , aderiu a doação ao Fundo E. Saúde contra o coronavírus.

DA ASSEMBLEIA-3: Deputado João Henrique Catan (PL): Muito ativo nas sessões virtuais; lamenta a saída do Ministro Mandetta (Saúde), diz que o vírus ganha aliados no Brasil. Deputado Lucas de Lima (Solidariedade): presente as sessões ‘on line’ e no dia 13 fez uma LIVE arrecadando alimentos via facebook e youtube para os atingidos socialmente pelo coronavírus. Deputado Gerson Claro (PP): Líder do Governo ajudou a viabilizar o Fundo Estadual de Saúde. Presente as sessões ‘on line’, aposta no êxito das ações do Governo para minimizar os estragos pelo Coronavírus. 

‘O METEORO’: Tudo mudou ou mudará! De Porto Murtinho a Nova Iorque. Aquilo que vimos nos filmes de ficção aconteceu. Mas não foi aquele bloco gigante de pedra (desviado pelo Superman) vindo do espaço que iria explodir a terra em pedaços. Foi sim o ‘meteoro’ invisível que exige o microscópio para detectá-lo e não um telescópio. A chegada do coronavírus anuncia uma crise abrangente, complexa para a humanidade e com consequências também na política no Brasil e no mundo. Para uma macro visão do leitor estamos publicando abaixo opiniões diversas sobre a pandemia e seus reflexos.
‘VARGAS LIOSA’: “Acredito que é impossível não ter medo da morte se você não estiver muito desesperado ou tiver uma vida demasiada trágica para desejar que ela acabe. Essa é a exceção à regra. O normal é ter medo da extinção. Em uma situação como a que vivemos agora, vendo amigos ou conhecidos que desaparecem arrastados por essa doença, é impossível que o medo da morte não se espalhe. É a reação saudável, natural. Além disso, graças à morte a vida é maravilhosa, tem essas compensações fantásticas, como a leitura, por exemplo. Espero que aumente graças à pandemia!” (Mario V. LIosa, escritor peruano ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 2010).
‘LER E PENSAR’: “O mundo está em suspensão. O momento é de recolhimento, de silêncio. A experiência do isolamento social, para enfrentar o horror do coronavírus pode trazer lições valiosas à humanidade. Se essa tragédia serve para alguma coisa é mostrar quem nós somos. É para nós refletirmos e prestar atenção ao sentido do que venha mesmo ser humano. E não sei se vamos sair dessa experiência da mesma maneira que entramos. Tomara que não”. (Ailton Krenak, ativista sócio ambiental e defesa dos direitos indígenas e doutor honoris causa pela Universidade de Juiz de Fora)
‘BILL GATTES’: “Quando eu era criança, o desastre que mais temíamos era uma guerra nuclear. Hoje, o maior risco de catástrofe global não se parece uma bomba, mas sim com um vírus. Investimos muito em armas nucleares, mas bem pouco em um sistema de barrar uma epidemia. Não estamos preparados. É bastante provável que o mundo viva uma epidemia assim nos próximos 10 ou 15 anos. Para lutar contra as pandemias globais, também se deve lutar contra a pobreza. É por isso que corremos o risco de ignorar a relação entre segurança de saúde e segurança internacional.” (trecho de palestra proferida por Bill Gattes em 2017)
‘FUTURO?’: “Haverá mudança drástica de cultura, e a escassez da pandemia mostrará que para construirmos um mundo melhor, futuro desejado por todos, há um preço a pagar. Reagir é pouco, precisamos antever os sinais emergentes para agir no presente… O imediatismo deve mudar…Com a transformação e o avanço da tecnologia podemos tudo, mas é hora de ver o que realmente será bom para todos de nossa espécie. O crash econômico fará a humanidade repensar sua forma de viver e trabalhar, especialmente de fazer negócios”. (Jaqueline Weigel)
REALIDADE: “Nosso sistema está na reta final, pois tornou-se mais destrutivo do que criativo. Devemos construir uma alternativa. A maioria das pessoas vive confusa. Inúmeros políticos anunciam um fim gradual da crise, apesar de que os indicadores mostram o contrário. Os partidos políticos considerados progressistas converteram-se em gestores do sistema. As instâncias morais limitam-se a denunciar os abusos, sem indicar as causas ou condenar a lógica que os produzem…” (Birgit Daiber – François Houtart)
‘DAY AFTER’: Falando o português bem claro – vamos ter que alterar todos os planos pessoais e empresariais; cortar na carne e rever conceitos de estilo de vida. Implica em economizar, diminuir o dinheiro em circulação e a arrecadação de impostos. Exemplo; aqui no MS. a venda de combustíveis caiu 60% e a venda do varejo em 50%. Algumas atividades e profissões terão que ser repensadas. As demissões já chegaram por aqui. Mas os indicativos são apocalípticos aqui, no país e no mundo. Estamos todos no mesmo barco. A situação é infinitamente pior que as crises nos ‘Governos Sarney e Dilma’. Boa hora para conferir se Deus realmente é brasileiro.
Quem é mais rápido: o coronavírus ou as más notícias? ( na internet)