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Bela Vista-MS Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024
Celebrar a arte entre o hoje e o amanhã: Por Roberto Guimarães

Celebrar a arte entre o hoje e o amanhã: Por Roberto Guimarães

O centro cultural Oi Futuro celebra 15 anos de vida neste maio de 2020. Uma década e meia prestando serviços à população e renovando, ano a ano, o compromisso com a inovação e a criatividade. Sempre apostando na convergência entre linguagens artísticas, entre públicos diversos e entre criadores, que, com suas contribuições visionárias, ajudaram a escrever uma história de sucesso. Uma atuação que se expande para além de nossos limites físicos, já que produzimos e apoiamos ações em outros bairros da cidade e em todas as regiões do país.

Trazer o futuro no nome sempre nos impôs desafios. Da abertura, em 2005, até hoje, novos vocábulos e conceitos foram criados e o uso das tecnologias, bem como a sinergia da ciência e com outros saberes, operaram muitas transformações no fazer e consumir arte. Apostar na experimentação e na natureza múltipla das artes visuais, da música, do pensamento e das artes performáticas, desde o ano um, reforçam o pioneirismo do Oi Futuro. Um espaço que se mostrou de cara como um ponto de referência para os realizadores que, de algum modo, investigam a mistura de meios e de suportes. Jovens ou profissionais com carreiras consolidadas, coletivos e curadores que veem no centro cultural o lugar mais adequado para exibirem seus trabalhos “difíceis de nomear”.

Revisitar nossa trajetória enche-nos de orgulho. Nomes importantíssimos da arte contemporânea brasileira tê a oportunidade de realizar mostras individuais que marcam suas carreiras, de forma definitiva, no Oi Futuro. Grandes artistas internacionais têm suas obras expostas pela primeira vez no Brasil graças ao Oi Futuro. Logo em nossos primeiros anos, diretores e curadores viram em nós o lugar por excelência para a realização de seus festivais, o que nos tornou inspiração – e base – para outros eventos semelhantes.

Para além da produção e da exibição, o Oi Futuro é também a sede de projetos de estímulo ao pensamento e à reflexão. Iniciativas que reúnem criadores, pesquisadores, membros da academia, filósofos – do Brasil e do mundo – debatendo questões do contemporâneo. No teatro, nas artes performáticas, o Oi Futuro tem oportunidade de apresentar ao público brasileiro nomes de dramaturgos do mundo nunca antes encenados por aqui e que ganham suas primeiras montagens em nosso palco. O Oi Futuro também estimulou trabalhos de pesquisa e obras nascidas da inquietação de jovens autores e diretores brasileiros. Com suas companhias ou individualmente, muitos deles ganharam maior reconhecimento ao passarem por nosso palco.

O Oi Futuro é o único espaço privado do Rio que mantém temporadas constantes de montagens para o público infanto-juvenil e suas famílias. Com o patrocínio da Oi, dezenas de montagens foram produzidas e tiveram estreia no centro cultural. Invariavelmente, são indicadas – e ganham – prêmios dedicados a esse tipo de iniciativa. Com o lançamento do LabSonica, laboratório de experimentação artística, em 2018, o incentivo à pesquisa e à experimentação no campo do som aumentou ainda mais.

E somos também um museu. Um dos primeiros museus no Brasil a explorar a interatividade e a tecnologia como recursos para engajar os visitantes, o Museu das Telecomunicações detém o maior acervo do setor e foi recentemente reformulado e rebatizado como Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades.  Com esse novo posicionamento, tentamos colocar o visitante, de forma radical, no centro da experiência museológica, fazendo que se reconheça, ainda mais, nas narrativas que estamos desenvolvendo.

O mundo chega a este maio de 2020 tendo que rever muitos paradigmas. Os espaços privados e públicos de ocupação e intervenção, os hábitos, as modalidades de diversão e informação, os prazeres, alegrias e tristezas estão sendo passados em revista.  Mais que nunca, é importante lembrar o quanto a arte sensibiliza, nos leva adiante, constrói pontes entre pessoas e tempos. Seguimos em frente, com a arte entre o hoje e o amanhã.

Roberto Guimarães

Gerente Executivo de Cultura do Oi Futuro

#centurocultural15

Amanhã pode ser tarde demais! Por Wilson Aquino*

Amanhã pode ser tarde demais! Por Wilson Aquino*

A relutância do homem de perdoar o próximo e a si mesmo é um grande inibidor de seu próprio crescimento. Ao preferir cultivar esse sentimento que provoca rancor, revolta e até ódio, o indivíduo se fecha para sentimentos mais nobres que se instalariam em seu peito permitindo ver e sentir a vida de maneira muito melhor, mais colorida, segura e alegre.

Os lares e as famílias são os ambientes e pessoas mais caros ao homem. No entanto, na contramão desse conceito, estes são também os terrenos férteis para as sementes da discórdia, mãe das brigas e desentendimentos, que provocam feridas que não se fecham, e que são carregadas, sem se cicatrizar, por longo tempo e até por toda uma vida.

O fardo de uma ferida aberta é muito pesado. Muito difícil de carregar. Todos aqueles que insistem em viver com mágoas e rancores provocados por conflitos com seu próximo (parentes, amigos, colegas de trabalho, vizinhos…) ou consigo mesmo (autopiedade) passam a se transformar em pessoas amargas, pessimistas, desmotivadas e, consequentemente, tristes. Correm risco inclusive de contrair doenças por conta do entesouramento desses sentimentos ruins no peito.

É lamentável e triste saber que membros de uma mesma família carregam pesados fardos de magoas, uns dos outros, por longos períodos sem se perdoar. Como podem, pais e filhos, se desentenderem a ponto de provocarem um grave rompimento da célula mater da sociedade? O pior é saber que na maioria dos casos o orgulho prevalece e nenhum dos lados tem interesse de tratar e estancar a ferida.

E para agravar ainda mais esse quadro, agora mesmo, em plena quarentena, onde no Brasil e no mundo o homem se viu obrigado a se recolher no próprio lar, em família, para não se contaminar com o Covid-19, houve incontáveis rupturas desta célula, provocando milhares de divórcios e separações.

Os números estão sendo contabilizados agora, mas já comprovam que muitas famílias foram incompetentes na convivência por um tempo mais longo com todos reunidos num mesmo ambiente. Lamentável e triste, pois o resultado desse ajuntamento deveria ser ao contrário, ou seja, de fortalecimento dos laços matrimoniais e das relações de pais e filhos, cônjuges, em amor, alegria e carinho.

Infelizmente serão novos relacionamentos interrompidos que provocarão dores e sentimento de revolta e (até) de vingança no coração de jovens e adultos.

Deus, na sua infinita bondade e sabedoria, que nos conhece como ninguém, deixou-nos Suas Escrituras Sagradas para que nos servissem de bússola para trilharmos com alegria, sabedoria e dignidade toda longa estrada da vida. Ele nos ensinou também que devemos perdoar a todos, até mesmo os nossos inimigos. Sua grande sabedoria está alicerçada no fato de permitir que todo aquele que perdoa sente um grande alívio, uma leveza e alegria incríveis no corpo e na alma. Quem O obedece e experimenta essa sensação, compara o alívio com o tirar um elefante das costas.

O homem precisa rever seus conceitos e procedimentos que vão contra o verdadeiro sentido da vida que é viver em harmonia consigo mesmo e com o próximo. E que a família, entre tantos valorosos adjetivos, é sim a mais importante e sagrada célula da sociedade. Assim sendo, perdoar agora é necessário e vital, porque amanhã pode ser tarde demais.

 *Jornalista e Professor

10° Regimento de Cavalaria Mecanizado de Bela Vista instalam tendas nas imediações da Lotérica em Antonio João

10° Regimento de Cavalaria Mecanizado de Bela Vista instalam tendas nas imediações da Lotérica em Antonio João

10° Regimento de Cavalaria Mecanizado de Bela Vista instalam tendas nas imediações da Lotérica em Antonio João

A cidade de Antônio João recebeu dos militares do 10° Regimento de Cavalaria Mecanizado de Bela Vista a instalação de duas tendas do Exército nas imediações da Lotérica para abrigar as pessoas do município que buscam receber o auxílio emergencial do Governo Federal.

Através da parceria com o comandante do 10° RCMEC, tenente-coronel Corrêa Neto, foi disponibilizado abrigo, proporcionando cadeiras com limpeza constante das mesmas, fornecendo máscaras de uso individual, álcool em gel e orientação das pessoas que precisam ficar aguardando na fila de atendimento.

Essa é uma medida simples que tem como objetivo humanizar e criar uma rede solidária nesse momento difícil que passamos. Agradeceu em rede social Afrânio Marques.

Fonte: Jornaltribunadafronteira

7 dicas para empresas e consumidores  atravessarem a crise do coronavírus com as contas em dia

7 dicas para empresas e consumidores atravessarem a crise do coronavírus com as contas em dia

* Everton Lopes é economista e especialista em Educação Financeira da Fundação Sicredi

O controle das finanças já é uma questão desafiadora e faz parte do dia a dia da maioria da população brasileira, mas na crise sanitária e econômica que o mundo inteiro está vivendo o planejamento se torna ainda mais importante para minimizar impactos e não contrair dívidas.

No Sicredi, instituição financeira cooperativa, a educação financeira sempre foi um dos principais pilares do relacionamento com associados e, por isso, separei sete dicas essenciais que vão ajudar Pessoas Físicas (PF) e Jurídicas (PJ) a manterem suas atividades econômicas e atravessarem esse período atípico.

1.       Reorganize suas finanças e renegocie dívidas.

Coloque no papel suas receitas e despesas. Como sempre, o ideal é gastar menos do que ganha, mas esse exercício é muito importante para se ter ideia dos gastos que podem aumentar durante a crise, como alimentação, luz e água; fundamental para cortar o que é supérfluo; e essencial para avaliar dívidas e pensar no que pode ser negociado a depender dos juros.

Se você também é PJ, avalie com calma o orçamento da sua empresa e estipule despesas prioritárias. Na lista das dívidas, é importante separá-las por “indispensáveis”, “dispensáveis” e “ajustáveis” (aquelas que podem ser diminuídas sem impacto na qualidade de vida, como assinaturas de TV).

2.       Separe a pessoa física da jurídica

Nunca esqueça que a sua empresa é uma coisa e você outra. Nesse momento, é muito importante priorizar o negócio que gera renda para sua sobrevivência e possivelmente para outras pessoas que dependem de você. No dia a dia essa separação pode não ficar tão clara, principalmente quando se é Microempreendedor Individual (MEI), mas é necessário lembrar que a crise passará e a Pessoa Jurídica precisa seguir forte e com disciplina para manter a atividade econômica.

3.       Busque alternativas de receita.

Na crise é preciso se reinventar. Se você é autônomo, busque rendas extras. Muitas pessoas estão confeccionando máscaras de tecido que ajudam a diminuir os riscos de contágio da covid-19. Outra alternativa são os brechós on-line para comercializar itens que você não usa mais, como roupas, sapatos, móveis, jogos e etc. Você também pode avaliar se é possível antecipar férias, adiantar o 13º salário ou ainda restituir imposto de renda.

Quem é PJ também deve ter criatividade. O espírito empreendedor é fundamental para lidar com as mudanças do mercado, por isso, procure caminhos que permitam que seu negócio continue ativo de forma remota, pela internet ou por telefone, aproveite as redes sociais para impulsionar vendas. Os restaurantes, por exemplo, estão apostando ainda mais nos aplicativos de entrega durante o distanciamento social. No Sicredi, criamos o Sicredi Conecta, um aplicativo para smartphone onde os nossos associados podem comprar e vender produtos entre si.

4.       Cuidado com a internet

Como mencionei anteriormente, a internet é um canal importante para impulsionar vendas, mas o tráfego aumentou nas últimas semanas por causa do distanciamento social e o mundo digital ficou ainda mais suscetível aos golpes. Se você é Pessoa Física, desconfie das promoções muito vantajosas, os “caça-cliques”, e também tome cuidado para não cair na tentação de comprar por impulso algo que não precisa.

Para os PJ’s, é importante lembrar que a internet também pode oferecer riscos. Muitos golpistas estão usando nome de empresas conhecidas para criar páginas falsas e roubar dados dos usuários, e isso pode gerar muita dor de cabeça. Esteja sempre atento e próximo dos seus clientes para garantir a segurança deles e minimizar impactos na sua imagem, caso isso aconteça.

5.       Perdeu o emprego ou precisa demitir?

Para as Pessoas Físicas, em caso de desemprego o controle do seu orçamento deverá ser ainda maior daqui para frente. Faça um levantamento geral do que você tem a receber ou já recebeu, como férias, 13º salário, aviso prévio, FGTS, multa rescisória e saldo de dias trabalhados. Encaminhe seu seguro desemprego, fique atento ao benefício oferecido pelo governo, como o auxílio emergencial de R$ 600, e adeque suas despesas à nova realidade, fazendo máximo de economia possível e de maneira racional.

Se você é PJ e precisa reduzir sua equipe de funcionários, saiba que o governo federal criou um pacote de combate ao desemprego com opção de redução de salários e jornadas. Se você é MEI, lembre-se que os prazos para pagamento dos tributos referentes aos meses de março, abril e maio foram postergados para outubro, novembro e dezembro deste ano e que também é possível se enquadrar no recebimento do auxílio emergencial do governo neste link.

6.       Cuidado com o estoque de compras

Para quem é Pessoa Física, a recomendação é comprar sempre o essencial para o momento. A famosa lista de supermercado ajuda a racionalizar, evita a compra de itens supérfluos e ainda otimiza nosso tempo no supermercado, já que o período é de isolamento social e é preciso evitar lugares com aglomeração de pessoas. Além disso, comprar exageradamente pode provocar escassez dos produtos e influenciar no preço.

Se você é Pessoa Jurídica, seja comedido ao estocar produtos, especialmente alimentos. Infelizmente essa crise ainda não tem data para acabar e, mesmo que o preço seja vantajoso nesse momento, o recurso aplicado agora em produtos que podem não ser comercializados ou ainda perderem a data de validade pode fazer faltar mais adiante.

7.       Fique de olho no futuro

Aproveite o tempo de distanciamento social para pensar em oportunidades de negócios e desenvolvimento profissional. Seja Pessoa Física ou Pessoa Jurídica, se você estiver em uma situação financeira mais confortável, procure por cursos on-line que possam te ajudar a aprimorar o que você já faz. Outra alternativa para garantir rendimento é usar seu dinheiro em investimentos de baixo risco e muita liquidez. O recomendável em momentos de crise, como essa atual, é ter uma reserva de no mínimo 12 vezes seu custo fixo mensal. E não esqueça de usar o tempo livre para fazer sua declaração de Imposto de Renda, pois ela é um comprovante de rendimento que será útil na busca por crédito no futuro e o prazo para entregar a declaração acaba dia 30 de junho.

* Everton Lopes é economista e especialista em Educação Financeira da Fundação Sicredi

Como era bom o meu trabalho! Por Wilson Aquino*

Como era bom o meu trabalho! Por Wilson Aquino*

Wilson Aquino*

Só agora, depois de perderem ou se afastarem temporariamente de seus empregos por conta da quarentena do Coronavírus, muitas pessoas estão se dando conta de como eram bons os seus trabalhos, suas rotinas e responsabilidades diárias mesmo com suas cargas horárias quase sempre extrapoladas para poderem cumprir suas metas e objetivos nas empresas. Descobrem que eram felizes e não sabiam. Sentem falta até do acordar cedo; do enfrentamento do conturbado trânsito para entrar no corre-corre dos ambientes de trabalho no comércio, indústria e serviços.

“Como era bom o meu trabalho” me confidenciou um amigo demitido recentemente. A empresa onde trabalhava não suportou o longo período de inércia, sem produção, e o cortou. Foi demitido por contingência de despesas. Agora, em casa, sem poder sequer buscar novas oportunidades de trabalho, recorda do tempo em que murmurava por quase tudo no dia a dia de trabalho. “A segunda-feira então, era um martírio levantar e encarar o primeiro dia de uma longa e tenebrosa semana de trabalho. Quanta bobagem! Quantos pensamentos e sentimentos mesquinhos, pequenos e inconsequentes. Hoje, não só eu que perdi o meu emprego, mas até mesmo aqueles que estão há mais de mês em casa, sei que pensam no quanto dariam para um novo e seguro amanhecer de uma bela segunda-feira prazerosa de trabalho duro”, me escreveu o amigo.

Outros que estão há quase 40 dias em recolhidos em casa, afirmam que estão com um desejo indescritível de retomarem à rotina de trabalho. Um deles disse que esse tempo no lar o ajudou a refletir e a gostar ainda mais de trabalhar, dando valor a cada dia, a cada instante que a vida lhe proporcionar.

Até quem não parou “muito”, porque continuou a exercer suas funções pelo sistema “home office” sente uma baita saudade do ambiente de trabalho, do relacionamento social e profissional durante o expediente, de chegar ao final do dia com o gostoso sentimento do dever cumprido. Torcem como nunca para que esse tempo logo volte.

Viram que por mais prazeroso que seja a chegada da sexta-feira (“sextooooou”) que para muitos é o último dia de trabalho na semana, para poder finalmente ficar em casa, reunidos em família, isso tem valor maior quando se trabalha duro, vivendo a rotina de produzir para então descansar e desfrutar do bom relacionamento doméstico, como uma recompensa pelo esforço desprendido. Ficar permanentemente em casa, de segunda a domingo, semana após semana, não tem muito valor para quem não está aposentado ou que vive em outra situação que se justifique, ainda mais  quando se está no auge de uma carreira profissional, num período em que o Brasil e o mundo enfrentam uma das maiores crises econômicas e de saúde da história.

O desejo de retomar a rotina de trabalho é cada vez maior mesmo junto àqueles que nada perderão financeiramente após tanto tempo afastado do emprego. Ao mesmo tempo, muito maior é a expectativa daqueles que esperarão o retorno à normalidade para então sair em busca de novas ocupações para poder ganhar o próprio sustento.

Em tempos assim, de extrema dificuldade, necessário se faz o fortalecimento espiritual do indivíduo. Somente dessa forma, quando o maior número de pessoas se voltarem a Deus,  O Criador de todas as coisas, em humildade e oração, as coisas melhoram. Primeiro para o próprio indivíduo que passa a se sentir mais forte, mais capaz  de enfrentar os obstáculos que estão (sempre) à frente. Depois é a família quem ganha quando o homem entesoura em seu peito os ensinamentos e mandamentos do Senhor. E, no final, quanto maior for o número de lares Cristãos, em reverência e oração, mais rapidamente cidades, estados e países sairão dessa crise de saúde e de caos na economia.

A quarentena também tem permitido isso. Uma aproximação maior do homem com o Criador. Para muitos, a pandemia é Bíblica pois, com outras roupagens, já ocorreu em épocas distintas da história da humanidade e, certamente com esse mesmo objetivo, ou seja, de fazer com que o homem pare, reflita e enxergue os caminhos tortos que têm trilhado ao longo da vida e se volte a Ele. Esse é O Plano.

Sempre é tempo mudar, de retroceder para trilhar novas veredas, com mais garra e determinação, sem deixar de lado, em momento algum, o lado espiritual das coisas; De exercer a fé de que tudo é possível; De que podemos ser melhores e amar todos os momentos da vida, mesmo as inevitáveis segundonas de um trabalho duro.

 

*Jornalista e Professor

Leia Coluna Amplavisão: Pedir votos sem abraçar?

Leia Coluna Amplavisão: Pedir votos sem abraçar?

PREOCUPANTE? A atual pandemia levando nos a revisão da tese de que a idade dos políticos pode representar vantagens. Nomes de personagens, ex-líderes são lembrados na argumentação. Mas muitos deles por aí, já priorizaram a própria saúde e entraram em reclusão preventiva, responsável e exemplar. Sabem bem, a exposição física pública é arriscada e tende a se agravar com a proximidade dos eventos atrelados a campanha eleitoral – onde as manifestações gestuais contam muito. Pedir votos sem abraçar?

A LISTA de políticos influenciadores que podem intervir no processo eleitoral e com idade na faixa de risco de contrair o novo coronavírus merece ser divulgada: Deputado José Teixeira (DEM) 80 anos; deputado Londres Machado (PSD) 78 anos; deputado Onevan de Matos (PSDB) 77 anos; vereador Loester Nunes (MDB) 73 anos; ex-governador André Puccinelli (MDB) 71 anos; ex-governador Zeca do PT – 70 anos; deputado Luiz Ovando (PSL) 69 anos; ex-senador Waldemir Moka (MDB) 69 anos; deputado Dagoberto Nogueira (PDT) 63 anos; deputado Paulo Correia (PSDB) 62 anos. É obvio; com o pleito na data prevista, permanecerão as dúvidas e suspeitas num ambiente intimidatório e desconfortável. E isso poderá influenciar nas urnas. 

‘WANTED’: O deputado federal Loester Trutis (PSL) de volta as redes sociais. Ao lado de Ciro Fidelis, empresário na capital, prometem recompensa de R$100 mil para quem der informações que esclareçam o atentado de Adélio Bispo contra o presidente Bolsonaro. ‘Tio Trutis’ lembra que essa prorrogação de 90 dias para a Polícia Federal investigar o caso é uma boa chance de se descobrir quem estaria por trás do crime. O telefone para informações ‘sob sigilo’: 99107.5856. Uma baita grana nesta crise. Quem se habilita? 

1-DA ASSEMBLEIA: Deputado Antônio Vaz (Republicano): Autor do Projeto Empresa Amiga da Saúde para melhorar a estrutura das unidades da saúde. Deputado João Henrique (PL): autor do Projeto ‘Programa CNH Social; acompanhando de perto as ações da Secretaria de Saúde nas cidades do Bolsão. Deputado Lucas de Lima (Solidariedade); Membro titular da Comissão da Saúde; acompanha a distribuição de sua verba pessoal de R$909 mil em 13 cidades tendo o objetivo de combater o coronavírus. Deputado Contar (PSL): Ativo nas sessões on line, opinando com críticas e elogios pertinentes aos mais diferentes temas em debate na Casa, sem esquecer o combate ao coronavírus. 

‘DESTILARIA’ Quem frequenta as redes sociais tem uma boa noção de como anda o clima político, onde a radicalização é crescente e preocupante. Aproveita-se o espaço para destilar mágoas, frustrações e até ódio. Impressiona: todos se julgam especialistas na área, falando bobagens, discutindo o sexo dos anjos, o óbvio. Com a grande mídia dissecando o tema que ficou tóxico até, o colunista abre mão da sua abordagem, optando pela pauta da política local e outros temas menos estressantes. 

2-DA ASSEMBLEIA: Deputado Marcio Fernandes (MDB); Autor de projeto que concede pensão especial aos servidores públicos no combate ao coronavírus. Deputado Lídio Lopes (Solidariedade) presidiu sessão da C, C.Justiça e Redação; registrou sua admiração pela atuação de todos servidores da saúde contra o coronavírus. Deputado Evander Vendramini (PP) Autor de indicação para que o Governo atenda as justas reivindicações de ajuda do Movimento Organizado dos Profissionais de Eventos devido ao impacto causado pelo coronavírus. Deputado Gerson Claro (PP): Ativo durante a sessão semanal da CC Justiça e Redação; participou das sessões ordinárias como líder do Governo. 

1-QUESTÃO CULTURAL: O povo e seus valores. Masabumi Hosono, funcionário público, de família de ex-samurais, era o único passageiro japonês no ‘Titanic’. Ao soar o alarme, não esperou ser chamado e tomou o lugar num bote e se salvou. No Japão isso soou mal e ele perdeu o emprego e foi ‘condenado’ pela opinião pública por se salvar em vez de morrer no navio, desrespeitando o código de honra deles. Só em 1997 o Governo concedeu-lhe o perdão, reabilitando a sua família. Imagine isso no Brasil! 

2-QUESTÃO CULTURAL: Nakano Takeko nasceu em 1847 em Tóquio. Em 1867 já era uma notável samurai. Na ‘Guerra de Boshin’ em Fukushima, ela lutava com sua espada ao lado da irmã, tendo já abatido 5 inimigos, quando foi atingida por um tiro nas costas. Temendo que seu corpo fosse usado como troféu pelos oponentes, ordenou que a irmã a decapitasse. Feito isso, sua cabeça foi levada ao templo de sua família. 

3-DA ASSEMBLEIA: Deputado Barbosinha (DEM): Comemora a antecipação das férias escolares conforme sua indicação de 17 de março; enalteceu o papel dos profissionais da saúde no combate ao coronavírus no Estado. Deputado Marçal Filho (PSDB): Viu aprovado sei projeto criando a Semana Estadual de Combate ao Trabalho Escravo tendo como referencia o dia 28 de janeiro; Aprovado em 1ª discussão o seu projeto que obriga os condomínios comunicarem à Polícia as agressões contra mulheres. Deputado Neno Razuk (PTB): Acompanha a aplicação de sua verba de R$1.210 mil a 18 municípios no combate ao coronavírus; aprovado em primeira votação seu projeto que inclui o nome do conjugue nas contas de água, luz, telefone e gás. 

VISIONÁRIOS. Fazem a diferença. Se aqui tivemos Manoel da Costa Lima, São Paulo teve o ‘Conde Matarazzo’ que veio da Itália em 1881 aos 27 anos e faleceu em 1937. Começou vendendo banha suína em Sorocaba (SP) e só tinha renda inferior a São Paulo e a União; patrimônio de 20 bilhões de reais (equivalente); mais de 200 fabricas e empresas; o 5º homem mais rico do mundo, conhecido como ‘O patrão de São Paulo’. Mas os seus sucessores não se acertaram na administração e nem abriram o capital social; veio o pedido de concordata pela neta gestora Maria Pia em 1984. Grande parte do patrimônio acabou diluída para saldar as dívidas em dólares. Aí as ‘Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo’ afundaram ao melhor estilo ‘Titanic’. 

O DESASTRE da administração familiar do ‘Império Matarazzo’ não é o único que temos visto. ‘Tudo que vem fácil, vai fácil’. O ‘Conde’, proprietário do automóvel (Packard) da placa número 1; tinha bancos, terras, fabricas, hidrelétricas, ferrovias, filiais na Europa, ‘EUA’ e Argentina. Empregava 35 mil pessoas. Deixou 11 filhos e talvez isso ajude a explicar o insucesso da nova geração. O filho Chiquinho não seguiu a receita do pai, “o segredo do negócio está na compra e não na venda”. Até a mansão na Av. Paulista acabou demolida em 1996 dando lugar a um shopping com 170 lojas. 

DETALHES: Sua mansão foi a 2ª. construída na Av. Paulista. Ele foi o doador da área do estádio do Palmeiras e fundador da FIESP. No final de 1914 ele volta à Itália (a passeio) com a mulher os filhos mais novos e com o início da Guerra permanece para coordenar a distribuição de alimentos na região de Nápoli, o que lhe rendeu o reconhecimento do Governo italiano com a comenda de ‘Conde do Reino’. Na velhice, foi proibido pelo médico de tomar os dois litros diários de vinho. Teria que se contentar com apenas um copo. Seguiu a recomendação usando um copo com a capacidade de um litro ‘apenas’. Na sua adega havia 6 mil garrafas. Uma figura que merece ser lembrada. 

A LIÇÃO: O ‘caso Matarazzo’ – embora emblemático pelo seu potencial na época – é apenas mais caso em que a administração familiar passa a ser incompatível com a nova realidade econômica e a própria estrutura empresarial. Administrar meia dúzia de padarias, hotéis e lojas só com gente da família é possível. Mas quando se trata de um conglomerado de empresas de segmentos diversos neste mundo globalizado, é preciso ter profissionais competentes e abrir o capital através de ações. Quem demorou a fazer essa delicada transição gestacional, naufragou com seu negócio ou ficou para traz! 

EFEITO CASCATA: O pesquisador Fernando M. Lamas (Embrapa) preocupado com o futuro do algodão, cuja safra no MS começa em julho. Apesar de sermos o 5º produtor mundial consumimos menos que 1/3 e o restante exportamos. Com o petróleo barato, o fio sintético ganha espaço no mercado na indústria. Com essa crise ainda há estoque da safra passada nas indústrias. Um indicativo ruim! Indaga-se: os contratos firmados serão honrados pelos importadores? Como se portará a China, seu maior produtor e maior consumidor? Irá impactar na economia do MS e nos nossos municípios produtores.

“Nenhum coração mais doce bateu no coração de um Presidente da República do que no peito de Juscelino Kubitschek. Bolsonaro tem essa opção; ser um Juscelino ou um presidente qualquer”. (Deputado Fábio Trad-PSD).