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Bela Vista-MS Quinta-Feira, 28 de Março de 2024
A fórmula contra o Coronavírus: Por Wilson Aquino*

A fórmula contra o Coronavírus: Por Wilson Aquino*

O sofrimento das pessoas por conta do Coronavírus está chegando ao fim. Está com os dias contados. A cura está prestes a ser anunciada. Pesquisadores de vários países do mundo estão dedicando suas vidas em busca da fórmula da vacina contra o COVID-19. São profissionais de diversos níveis de formação, especialmente da área da saúde e que estão determinados a fazer a sua parte, com o apoio de governos e do povo, para encontrar logo a salvação.

Será o fim do poder desse vírus, inimigo invisível, que já ceifou milhares de vidas; que abalou o mundo, prejudicando enormemente sua economia com o fechamento de milhares de empresas e empregos;  mudando hábitos e costumes dos povos, dos quais foram tiradas a liberdade de ir e vir.

E os dias de março de 2020 certamente entrarão para a história como “O período em que a Terra parou”. Obviamente não sabemos ainda o que está por vir e muito menos o tamanho dos estragos que serão provocados nos lares, nas cidades e nos países, depois que esse “tsunami” passar. Entretanto, como a própria história nos ensina, depois dos estragos de uma violenta tempestade, há sempre um novo amanhecer de sol brilhante, com o desabrochar de flores multicoloridas e cantar de pássaros contentes. Aliás, essa Lei Divina vale individualmente também para todo ser humano. O que nos assegura afirmar que: por mais difíceis que sejam os problemas que o indivíduo esteja passando, por mais pesado que seja o fardo, amanhã será outro dia. Um dia muito mais alegre e melhor.

O confinamento do homem em sua casa, em família, enquanto o mal lá fora se espalhava, o fez refletir sobre seu próprio comportamento; sobre a forma como vinha conduzindo sua vida. Os valores dados às coisas materiais, que no mundo capitalista toma conta de mente e corpo das pessoas, deixando longe os (maiores) valores espirituais. Ignorando o conhecimento de que o poder de Deus é sobre tudo e todas as coisas. Sobre todos nós.

O medo de perder a vida ou a vida de seus familiares pelo vírus, obrigou o homem a se humilhar mediante à sua fragilidade e dobrar os joelhos em arrependimento e oração a Deus, implorando Sua ajuda neste momento tão delicado.

Então, o tempo que os pesquisadores vão demorar para encontrar a cura vai depender exatamente dessa fé em Deus e da quantidade de joelhos dobrados em oração a Ele.

Não duvide, pois depende de nós, depende de cada um de nós, a solução, a salvação do país, do caos maior que ainda está por vir, por conta dos danos à economia.

Os grandes cientistas e suas descobertas – que revolucionaram o mundo, permitindo ao homem evoluir intelectualmente com mais qualidade de vida – só surgiram porque o Senhor permitiu. Porque Ele, e somente Ele, achou que era a hora de virem à tona.

Se Einsten não revelasse ao mundo a Teoria da Relatividade e outros conhecimentos revolucionários em seu tempo, não tenha dúvida: outro faria isso, pois era o tempo do Senhor para que desfrutássemos desses conhecimentos.

Essa é a Lei. É assim que as coisas funcionam. Tudo no tempo do Senhor. As coisas ficam mais fáceis se O buscarmos com toda fé e humildade no dia a dia.

“Vinde a mim todos os que estão cansados e oprimidos  que eu vos aliviarei”, assim nos diz o Senhor, por intermédio das Escrituras Sagradas. Escrituras que certamente estão em quase todos os lares mas que, infelizmente, há anos não são sequer abertas.

A leitura diária  traz conhecimento da Palavra Dele, Seus Mandamentos e Ensinamentos que nos fortalecem em nossa fé e nos tornam indivíduos melhores, não apenas espiritualmente, mas moralmente e profissionalmente também.

E como muitos joelhos estão dobrados, em todo o mundo, em oração a Ele, por Sua ajuda, não tenha dúvida que assim sendo, um novo amanhecer está bem próximo para a alegria e tranquilidade de todos.

 

*Jornalista e Professor

A Fé em meio ao COVID-19: Por Mazão  Ramires*

A Fé em meio ao COVID-19: Por Mazão Ramires*

Mazão Ramires

Tudo começou em dezembro de 2019. Enquanto as pessoas em todo o mundo planejavam e sonhavam com um novo e próspero ano novo, a China soou o alerta à Organização Mundial de Saúde – OMS sobre o surgimento de uma “pneumonia misteriosa”, que mais tarde foi identificada como o Coronavírus, o COVID-19, que hoje apavora pessoas em todos os países.

A chegada do vírus ao Brasil, em 26 de fevereiro, foi anunciada pelo nosso conterrâneo, o ministro da Saúde Dr. Luiz Henrique Mandetta. Algumas semanas depois, na segunda quinzena de março, vivenciamos a quarentena por conta da pandemia que se instalou, provocando medo, desespero das pessoas que se obrigaram a permanecer fechadas em suas casas. Ruas desertas, filas para entrar em supermercados sem se contagiar e, ao mesmo tempo, o medo de acabar a comida. A economia soa o sinal de alerta.

A escassez aparece junto às comunidades mais carentes, desprovidas de reservas financeiras para as compras e sem poder sair para ganhar o sustento. As desigualdades sociais no Brasil chegam ao extremo quando milhares de famílias perdem renda. Impera o medo de passar fome.

Para piorar ainda mais o quadro caótico, surge um mar de conflito de informações. Um reality show entre os governantes.  Isso fez o povo de Deus se reunir para orar em maior quantidade e intensidade. O foco, inédito, foi padronizar e sintonizar as orações em todo o globo pelo fim do domínio desse vírus maligno. Uma fé global.

Tenho o costume de escrever no bloco de Notas do celular, as coisas “loucas” que Jesus prepara para mim, mas durante a quarentena, vendo a minha igreja fazer um trabalho social incrível na sociedade, entregando cestas básicas, isso tem me encorajado muito e esticado a minha FÉ.

A Bíblia nos mostra que: “Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tiago 2:13). Como o simples falar não ajuda muito numa situação como esta, tampouco terá valor reivindicar nossa fé sem demonstrar os frutos do amor. Daí a beleza e grandiosidade da ação solidária.

Vimos então pessoas saindo da exclusão de suas casas, munidas da fé, encarando filas de supermercados para montar  cestas básicas na igreja El Shaddai, para então entrar nas comunidades mais carentes, levando a ajuda da qual tanto precisam e pela qual tanto oraram. Foram doados com amor e mais do que isso, por esse ato, foram amadas por Ele que nos deu todas às coisas. Cremos na vitória.

Ajudar os necessitados faz justiça ao oprimido e reflete tanto o coração de Deus como os mandamentos da Bíblia. Também abre muitas portas para a mensagem do Evangelho, como descreve João (14.15), na Bíblia quando prega o Amor e a Obediência.

Não vamos baixar a guarda, Vamos, todos, exercer a fé, ser solidários, encorajando com palavras de ânimo, fé e esperança!
Vivemos uma guerra espiritual que não se combate com armas humanas, mas sim  com oração, jejum e louvor a Deus. Vamos buscar estratégias do céu, criatividade para fazer o bem e declarar as boas notícias que estão por vir, muito breve.

Toda guerra, com as bênçãos de Deus, só tem um resultado: a vitória! e com o nosso time incansável, com testemunhos que nos faz lembrar do que o Nosso Pai já fez por nós, assim continuaremos firmes e mais fortes.

*Mazão Ramires – Fotógrafo e publicitário.

www.twitter.com/mazaoramires

Leia Coluna Amplavisão: Projeto ou promessa: qual é melhor?

Leia Coluna Amplavisão: Projeto ou promessa: qual é melhor?

NAS URNAS: Quem ganhará? Quem perderá com essa pandemia principalmente nas cidades maiores do MS? O tema não pode ser a base principal do discurso do candidato que precisa exibir biografia exemplar, luz própria e projeto de gestão que vá além de frases de efeito dos marqueteiros. Se eleição não é Olimpíada (vale só competir! ) e nem piquenique , o candidato há que estar preparado. Aliás, as postagens nas redes sociais antecipam: tem candidato na capital, por exemplo, que sairá menor do que na entrada.

BIOGRAFIA: Não vale sem conteúdo relevante, só de referencias evasivas que não convençam. O eleitor há de fazer a comparação entre os atributos do candidato com os desafios que o esperam à frente desta ou daquela prefeitura. É bem assim: quanto menor a comunidade, maior é o nível de conhecimento biográfico do candidato. Qualidades e defeitos afloram, debatidos até em salões de beleza. Já em cidades maiores o candidato passa por sabatinas, inclusive nas entidades de vários segmentos da comunidade.

PROJETO: Está ligado ao compromisso, comprometimento, caminhando próximo a lógica e ainda respaldado às vezes na ciência. Projeto não acena com milagres ou dádivas que agradam o eleitorado carente ou ‘interesseiro’. Já no projeto, o resultado de dois mais dois sempre será quatro. A promessa por sua vez, é muito mais genérica, superficial, mística e acima de tudo generosa no aceno de benefícios. Nela, praticamente não há limites. Tudo é possível e para todos. Basta crer ou sonhar.

1-DA ASSEMBLEIA: Deputado Antônio Vaz (Republicanos), Presidente da Comissão Estadual da Saúde: atento as ações anti-coronavírus, destinou R$900 mil a unidades básicas de saúde e hospitais de 18 cidades. Deputado Marçal Filho (PSDB): Voltou a cobrar do avanço da dengue e enalteceu a decisão da Justiça Federal do Distrito Federal que autorizou o uso do Fundo Partidário no combate ao coronavírus. Deputado José C. Barbosa (DEM): Votou pela destinação de emendas junto ao Fundo Estadual da Saúde; enalteceu o resgate dos direitos do Oficial Músico da Polícia Militar e cobrou ‘Plano B’ em Dourados no combate ao coronavírus.

2-DA ASSEMBLEIA: Deputado Neno Razuk (PTB) Pediu a sanitarização dos locais fechados de acesso coletivo ou privados, climatizados ou não, contra o coronavírus. Votou a favor do projeto destinando emendas parlamentares para o Fundo Estadual de Saúde. Deputado Lídio Lopes (Patriotas) presidiu a primeira reunião ‘on-line’ da Comissão de Justiça, distribuindo 21 projetos e enviando 11 deles ao plenário. Votou pela destinação de emendas parlamentares para reforçar o Fundo Estadual de Saúde. Deputado Contar (PSL) Pediu transparência nas ações oficiais contra o coronavírus; denunciou a questão da higienização dos postos de saúde; relator da CPI da Energisa justifica a pausa dos trabalhos para evitar riscos de transmissão do coronavírus.

3-DA ASSEMBLEIA: Deputado Gerson Claro (PP): Desenvolto nas ações do Governo. Nesta semana fez a interlocução para aprovação do projeto que reforça o Fundo Estadual de Saúde com ajuda das emendas parlamentares. Deputado Evander Vendramini (PP): Pediu 20 respiradores mecânicos para Corumbá: Destinou R$845 mil contra o coronavírus; Requereu benefícios ao pessoal da saúde; relatou projeto reorganizando o quadro dos músicos da PM; pediu a ANEEL a suspensão da bandeira tarifária. Deputado Lucas de Lima (Solidariedade): Atento as ações do Governo para amenizar os efeitos fiscais junto ao contribuinte devido ao coronavírus; votou pela inclusão do dinheiro das emendas parlamentares ao Fundo Estadual de Saúde.

SAGA: Palavra certa para definir a vida de Manoel da Costa Lima, cujo nome batiza uma avenida na capital – por onde a maioria que nela transita ou não – desconhece seus feitos fantásticos próximos aos contos de ficção que motivaram essa homenagem. Usei inclusive os dados do texto de Lígia Carriço de Oliveira Lima, sua filha formada em História/Geografia no Rio de Janeiro em 1945 e que lecionou na antiga Fucmat; falecida em 2008 antes do lançamento da biográfica em 2011 no Museu de Arte Contemporânea. Coube a sua filha Eliane C. de Oliveira Lima lapidar o trabalho que sua mãe deixara.

a marca registrada de Manoel Costa Lima em seus 88 anos de vida. Nascido em ‘Baus’ (1866) pertencente na época a Paranaíba. Sua mãe (poetisa) da Família Leal e seu pai paulista construtor de estradas, descendente do governador de Mato Grosso José da Costa Lima. Ainda moço veio para a região do Córrego Botas; dedicou-se a formação de fazendas e após contrair núpcias passou a residir na região do Anhanduizinho e Lontra. Na época a ligação comercial era só com Minas Gerais, para onde os fazendeiros levavam gado para vender. Reclamavam; a demora de 4 a 6 meses na viagem emagrecia o gado e diminuía os lucros. O desejo era vender em São Paulo.

ANO DE 1900: Incentivado por amigos ele vai à Cuiabá pedir dinheiro para construir uma estrada rumo ao Estado de São Paulo. Mas do governador Antônio Pedro Alves de Barros ganha apenas autorização para construir a estrada às suas expensas. Decidido, ele vende a própria fazenda, junta os recursos, contrata o pessoal e inicia a obra na base da machado e foice numa extensão de 325 kms até o rio Paraná (que ainda não conhecia). Em 1904 já tinha pronto o memorial descritivo apresentado ao Governo. Mas a largura ( 2.500 metros) do rio o surpreende e percebe que seu projeto de transporte e navegação ganhara outra dimensão, muito maior que o concebido inicialmente.

NOVO DESAFIO: Manoel vai à Concepcion, Paraguai, vende 200 reses e compra um barco a vapor que batizou de ‘Carmelita’ e mais 7 carretões. Pelo rio Paraguai entra no rio Miranda e alcança o rio Aquidauana. Antes da cidade retira o vapor, desmonta-o colocando-o em partes nos carroções puxados por 200 bois em sistema de rodízio rumo a Campo Grande subindo pela Serra de Maracaju. A viagem durou 60 dias. Após 3 dias de descanso em Campo Grande a viagem continuou por 15 dias até o pontal do Lontra com o Anhanduizinho. Lá constrói uma oficina, o barco é montado e navega até chegar às águas do Anhanduí e depois o Pardo e o Paraná (Porto XV). A primeira travessia do rio Paraná ligando Mato Grosso ocorreu em 8 de outubro de 1906. Uma data histórica.

O VISIONÁRIO: Ele não para aí. Construiu balsas currais, embarcadouros e trouxe duas ‘chatas’ incrementando o comercio dos dois lados do rio Paraná. Convidou os paulistas para ocuparem as terras da região onde surgiram cidades cuja fundação ele incentivou ou participou. Um dos exemplos é Santa Rita do Pardo onde ele chegou a instalar uma central telefônica em 1916 para atender 36 fazendas. Sua ousadia foi o marco de uma nova era nas relações comerciais e sociais do Mato Grosso, cujo Governo acabou por indeniza-lo pela estrada através da titularização das terras que ele ocupava.

LEGADO: Para o ex-governador Fernando Correia da Costa a trajetória de Manoel da Costa Lima é digno dos feitos daqueles heróis da mitologia grega. Para o poeta Manoel de Barros os feitos dele são comparáveis a de outros personagens como o Marechal Rondon. Em 1970 as atuais BR 267 e 163 – nos trechos Porto XV-Rio Brilhante-Campo Grande foram batizadas com seu nome pelo reconhecimento de sua obra. Nosso herói não é do rol dos artificiais. É fruto de personalidade rara. Basta viajar no nosso imaginário para aferir a garra sem esmorecer diante de tantos obstáculos. Um herói sem retoques, cuja vida merece ser contada e reverenciada. Espero ter – resumidamente – proporcionado boas informações desse personagem histórico. Amei sua trajetória.

COMPORTAMENTO: O fator informação influencia na postura/opinião das pessoas. Mas ainda há resistências. É a leitura da amostra na capital (03/07/Abril) da ‘Ranking Pesquisas’ com 1.200 entrevistados sobre aspectos diversos do coronavírus. O leitor pode assim aferir em qual grupo comportamental se enquadra e deduzir até onde vai sua participação neste episódio inédito que não diferencia famosos e anônimos. Vamos lá…

PRIMEIRO: 75,25% tem muito medo de pegar e só 3% não tem. 74,16% lava as mãos/nariz/rosto – mas só 16,08 tira a roupa ao chegar em casa. 66,25% evita sair, 35% evita abraço/aperto de mão/beijar. 64,41 usa gel; só 29% usa máscara e apenas 28% areja a casa com janelas abertas. Interessante: só 23% toma vários banhos ao dia e quem higieniza objetos pessoais soma 13%. Outro problema: 26% foca a boa alimentação e os exercícios físicos. Cruel: 22,41 deixou de trabalhar e aqueles que deixaram de ir a festa totalizam 31,41%. Chega a 41,08% quem vê o isolamento como essencial e inevitável.

SEGUNDO: Para 65,50% o impacto na economia será grande; para 67,33% o maior medo é o desemprego e para só 31% é o coronavírus. Quanto as escolas, 68% apoia o fechamento e 29% é contra. Toque de recolher: 66% é a favor. A postura do prefeito Marcos Trad (PSD) é correta para 30,25%; transparente 25,33% e acertou na maioria das ações para 27,50%. Na avaliação geral o prefeito tem 52,50% de bom/ótimo; 25,41 % regular e 16 % de ruim/péssimo. Presidente Bolsonaro: bom 30,25%; 28% regular; ruim/péssimo 35%.

FRASES: Algumas da internet: “Ao final teremos muito mais falidos que gente morta. Foi mais fácil cancelar as aulas do que o carnaval. Isso mostra o que é importante no país. Enquanto os mortos não forem seus mortos – você não entenderá a gravidade da situação atual. Se o povo está nervoso pela falta do álcool gel, imagine quando faltar cerveja. Se os cabeleireiros não reabrirem 90% das loiras desaparecerão. Não vejo a hora de ir para o regime semiaberto. Quando isso acabar vou ter que mandar minhas mãos para os alcoólicos anônimos. Se não ainda não sabe ressuscitar fique em casa!”

ALBERT EINSTEIN: “É na crise que nascem os inventos, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ser superado. Sem crises não há méritos. É na crise que aflora o melhor de cada um, porque todo vento é uma carícia. Falar da crise é promovê-la e calar-se na crise é exaltar o conformismo. Em vez disto, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.”

 

Leia Coluna Amplavisão: Saúde – fator decisivo na política?

Leia Coluna Amplavisão: Saúde – fator decisivo na política?

‘BUTANTAN’ Aquela pesquisa onde o ministro Mandetta foi bem avaliado inclusive eleitoralmente pode ter sido a gota que faltava, embora ele não tivesse avançado o sinal e nem sido picado pela mosca azul. Além das discordâncias com o presidente Bolsonaro pesa suas ligações com o governador Caiado (Goiás) e outros políticos do DEM. Uma situação previsível, mas num momento inoportuno e delicado. Muito veneno no Governo. As perguntas: Mandetta aguentará até quando? Qual a próxima atitude de Bolsonaro? Se o ministro sair – seu substituto seguirá sua linha comportamental?

APOSTAS Claro que a saúde deságua na economia e por extensão chega a política. Essa é a visão clara que se tem inclusive no cenário de Campo Grande. Lideranças de partidos oposicionistas ao prefeito Marcos Trad (PSD) querem aproveitar o episódio do coronavirus para desgastá-lo. As entrevistas e manifestações com carreatas inclusive em protesto contra as medidas proibitivas da prefeitura podem ou não atingir o prefeito, que tem se portado racionalmente. É cedo para avaliação do resultado destes embates nas urnas, mesmo porque o calendário eleitoral corre riscos caso a epidemia se agrave.

‘MILAGRES do coronavírus: Apagou o fogo da Amazônia, acabou com a seca do Nordeste, com a dengue, zica e chikunguia – não se fala mais da herança do Gugú, a Marielle finalmente descansa em paz – acabaram os assaltos, sequestros e as manchas de óleo nas praias – zeraram as balas perdidas, acabou a corrupção, pararam de falar do Flamengo, não tem mais aborto, acabaram as novelas e todo mundo passou a rezar.

COMPARE as opiniões e conclua comigo; o placar de 7 a 1 na Copa foi pouco: Para o brasileiro Guilherme Arana (Atlético Mineiro) “a redução salarial não se justifica; temos que ficar em casa para seguir as determinações passadas, mas os jogadores não tem nada a ver com isso’. Já para o alemão Manuel Neuer “somos privilegiados, temos que aceitar a redução salarial – o Bayern tem mil empregados e muitos outros ligados indiretamente em tarefas importantes – queremos ajuda-los com esse gesto”.

EM FRENTE: Inegável, existem problemas, mas muitos desafios vão sendo vencidos. Assistindo o vídeo das primeiras barcaças carregadas de soja deixando a plataforma do Porto de ‘Murtinho’ rumo a Argentina fiquei convencido que o Governo acertou nesta aposta para exportar nossos produtos. Vejam bem; só neste primeiro trimestre mais de 10% da soja exportada pelo Estado saiu pelo Porto de Murtinho. Isso é só o começo! Pagamento aos funcionários e fornecedores em dia; obras em todas as áreas e vigilante no combate ao coronavírus dão ao Governo a imagem de estar efetivamente presente.

ASSEMBLEIA-1: Deputado Antonio Vaz (Republicanos) Presidente da Comissão que cuida dos assuntos da saúde atento a pandemia do coronavírus. Pediu a desinfecção das ruas da capital e a vacinação anti ‘influenza’. Deputado Lídio Lopes (Patriotas) entregou ambulância à Glória de Dourados e R$100 mil também de emenda ao combate ao coronavírus. Eleito Secretário de Turismo da Unale. Deputado Marçal Filho (PSDB) Requereu ao Governo ampliação do ‘Vale Renda’ e a suspensão da cobrança da próxima prestação do IPVA. Atento as atribuições parlamentares o deputado Lucas de Lima (Solidariedade) não perde o foco dos assuntos ligados a comissão que preside. Deputado Gerson Claro (PP) líder do Governo e membro da CCJR destinando mais de R$ 1 milhão para aparelhamento de hospitais de cidades do interior.

ASSEMBLEIA-2: Deputado Zé Teixeira (PSDB): requer a redução dos valores dos serviços cartorários. Deputado José C. Barbosa (DEM): comemora os investimentos da Sanesul em Dourados (rede coletora) no J. Guaicurus, Jequitibás, Cohab 2, Res. Sól Nascente, Pelicano. Deputado Contar (PSL): cobra melhor estrutura aos funcionários e órgãos da saúde e mais transparência nos contratos emergenciais do coronavirus. Deputado Neno Razuk (PTB): beneficiando 17 cidades na área da saúde com emenda de R$1.210 mil. Deputado Evander Vendramini (PP): requer a liberação dos alunos militares para fazerem os cursos em suas cidades. Comemora o adiamento do pagamento das parcelas de maio e junho do FCO – requerido pelo parlamentar.

FLASH BACH O último presidente eleito da Assembleia Legislativa do Mato Grosso (uno) foi Paulo Capiberibe Saldanha, eleito pela Arena em 1974 e com base eleitoral em Ponta Porã. Para exercer o resto do mandato presidencial assumiu o 1º vice presidente Cleomenes Nunes da Cunha. Saldanha ocupou o cargo de 15/03/1977 a 15/11/78 e se elegeu como deputado constituinte em 1978 em nosso Estado, mas em março de 1980 tomou posse como conselheiro do Tribunal de Contas e veio a aposentar em 20 de janeiro de 2012. Na sua vaga na Assembleia assumiu Manfredo Alves Correa.

PRESIDENTES (eleitos) Assembleia Legislativa do Mato Grosso (uno) de 1947 a 1978 em ordem cronológica decrescente: Paulo Saldanha, Nelson Ramos (duas vezes), Waldomiro Alves Gonçalves, José Cerveira, Renê Barbour, Emanuel Pinheiro (duas vezes), Augusto Mario Viana, Walderson Moraes Coelho, Edyl Pereira Ferraz, Manoel Oliveira Lima (duas vezes), Licínio Monteiro Silva, Wilson Dias de Pinho (duas vezes), Vicente Bezerra Neto, Rachid Mamede (duas vezes), Antônio C. Spinelli, Júlio Castro Pinto, Benedito Vaz de Figueiredo, Rosário Congro Neto, Clovis R. Cintra, Jary Gomes, Waldir dos Santos Pereira (duas vezes) e Virgílio Alves Corrêa Neto.

BARÃO DE LADÁRIO: Carioca, José da Costa Azevedo nasceu em 1825 e morreu em 1904. Oficial da marinha, estudou nos ‘USA’, lutou na Guerra do Paraguai, serviu na Comissão de Limites do Brasil com Uruguai e Peru percorrendo rios da Amazônia e participou do reconhecimento de limites com a Guiana Francesa. Na política foi deputado na Assembleia Geral pelo Amazonas, chegou ao Senado e foi Ministro da Marinha do Império. Segundo a história ele teria sido a única vítima da Proclamação da República ao ser baleado ( e sobrevivido) por um atirador desconhecido que resistira a uma ordem de prisão. Pela sua trajetória ele é homenageado com seu nome batizando ruas e logradouros públicos em todo o país, inclusive em Campo Grande.

‘1-HISTÓRIA’ Pelos mapas de antigamente temos a noção da extensão territorial de Mato Grosso; de Ponta Porã até a divisa com o Perú, Pará e Amazonas Em 1943 por estratégica de segurança e ocupação, o presidente Getúlio Vargas criou os territórios federais de Guaporé (mais tarde Rondônia) e de Ponta Porã desmembrados de Mato Grosso. No mesmo ato também foram criados os territórios de Iguaçu, Amapá e Rio Branco. Em 1956 o presidente Juscelino Kubitschek alterou a denominação do Território do Guaporé para Território de Rondônia. Em 1981 o presidente Médici promoveu o território de Rondônia para o Estado de Rondônia com 13 municípios (hoje tem 52) e nomeou o 1º governador – coronel Jorge Teixeira de Oliveira.

2-HISTÓRIA: O território de Ponta Porã teve como primeiro governador o coronel Ramiro Noronha. Mas a duração do território foi curta. Com a saída de Getúlio Vargas em 1945 e a posse de Eurico G. Dutra veio a Constituinte extinguindo em 1946 os territórios de Iguaçu ( Paraná e Sta Catarina) e Ponta Porã. Os constituintes de Mato Grosso se uniram aos parlamentares catarinenses e paranaenses que reivindicavam a reanexação das terras do território de Iguaçu. Destacou-se a atuação de Aral Moreira (UDN), deputado que faleceu em 06/11/1952 aos 54 anos de idade no exercício do cargo, tendo assumido o suplente Lucílio de Medeiros (UDN), de Corumbá.

3-HISTÓRIA: Quando da emancipação do Distrito de Rio Verde do Sul em 1976, esse novo município foi batizado de Aral Moreira em homenagem a esse político, advogado e jornalista, nascido em Aquidauana e prefeito de Ponta Porã em 1928. Quanto ao deputado Lucílio de Medeiros, nasceu em 1909 em Corumbá, tendo cursado o Colégio Anglo Latino em São Paulo e a Faculdade de Farmácia no Rio de Janeiro. Embora no cargo, tentou sem sucesso a reeleição ficando novamente como 1º suplente. Além desta experiência parlamentar – fora inspetor federal de ensino e prefeito de Corumbá onde um ginásio de esportes é batizado com seu nome.

O MERGULHO no passado da nossa terra é oportuno e necessário. Primeiro – porque o cenário político está anestesiado com a pandemia do coronavirus. Segundo – porque é preciso passar aos leitores mais novos informações históricas de um período distante e pouco divulgado por uma série de fatores. Parte da população veio de outros Estados e por razões diversas não conhece a nossa história. Aliás, espero que as crianças estejam recebendo nas escolas essas lições de conhecimento, sob pena de termos uma geração alienada; craques na informática e pernas de paus em cultura regional. Sobre o assunto, o deputado Fabio Trad (PSD) observa que os cuiabanos são bem mais ligados que nós.
A esquerda tá com medo de morrer ou de trabalhar? ( na internet)
A gente tem que se unir, procurar entender o outro, deixar suas diferenças de lado. (Senador Nelson Trad Filho-PSD)

Ser demitido por ter sido fiel à medicina será razão de orgulho (deputado Fábio Trad-PSD)

Aplicativo de marketplace do Sicredi registra, em uma semana, 2 mil novos usuários devido a confinamento social

Aplicativo de marketplace do Sicredi registra, em uma semana, 2 mil novos usuários devido a confinamento social

Sicredi Conecta, que promove negócios on-line entre associados dainstituição financeira cooperativa, reúne 11 mil usuários em todo o país

 A interrupção das atividades em grande parte do comércio, indústria e instituições financeiras, como tentativa de combater a pandemia do coronavírus (COVID-19), tem feito dos chamados marketplaces on-line uma boa alternativa para empresas e empreendedores manterem seus negócios em funcionamento. Nesse contexto, o Sicredi Conecta, aplicativo que permite que associados do Sicredi – instituição financeira cooperativa com 4,5 milhões de associados e atuação em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal –anunciem e vendam produtos e serviços entre si, registrou 2 mil novos usuários somente na última semana de março.

Desenvolvido pela startup Hallo, a ferramenta tem sido usada não apenas como maneira de manter a operação de empresas em andamento, mas também por pessoas que querem adquirir e comercializar produtos e serviços sem sair de casa, de forma segura e por meio das facilidades de pagamento oferecidas pelo Sicredi.

“Nosso propósito é oferecer soluções inteligentes e simples que auxiliem para o desenvolvimento financeiro de nossos associados, beneficiando também a comunidade local. Essa é uma das maneiras que encontramos para estimular e ajudar pequenos e médios negócios e a economia das regiões que atuamos”, Tiago Nicolaidis, líder da Transformação Digital no Sicredi.

Desde que o Sicredi Conecta foi implantado, em 2019, o app contabiliza 11 mil usuáriose 3,5 mil publicações. É, atualmente, utilizado por cooperativas de crédito do Sicredi em 13 estados: Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco,Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Nesta última semana, além do aumento de 2mil novos associados usuários, foi registradotambém o aumento do tempo médio de permanência no aplicativo – cinco vezes maior que o usual – e quintuplicou o número de pessoas que clicaram no botão comprar.

“Muito mais do que oferecer crédito, a plataforma possibilita que os usuários divulguem seus negócios e vendam on-line seus produtos e serviços em um formato que evita o contato direto, seguindo as medidas necessárias neste momento de prevenção, ajudando a movimentar a economia”, coloca Bruno Grahl, CEO da Startup Hallo.

A ferramenta é resultado do programa Inovar Juntos, programa de parcerias com startups e alternativas inovadoras, por meio do qual o Sicredi selecionou a Hallo para desenvolver essa tecnologia.Desde seu lançamento, em 2018, o programa já envolveu cerca de 400 startups de várias regiões do país.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4,5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.800 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

 *Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

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Startup Hallo

Criada em 2015 por Bruno Grahl e João Paulo Ros, a Hallo surgiu para revolucionar o mercado financeiro com soluções para conectar cooperados e correntistas, gerar oportunidades e auxiliar instituições a venderem seus produtos e serviços. A plataforma desenvolvida pela Hallo é personalizada, atendendo às necessidades e seguindo a identidade visual de cada banco, cooperativa ou fintech.

 

Nos primeiros 71 dias de 2020 Pantanal registra 674 focos de incêndio

Nos primeiros 71 dias de 2020 Pantanal registra 674 focos de incêndio

“Conectando pessoas, natureza e economias ao longo do Sistema de Áreas Úmidas Paraná-Paraguai”

Número elevado revela primeiro trimestre atípico na região

Com objetivo de avaliar e premiar as iniciativas pantaneiras e de regiões circunvizinhas que adotem boas práticas sustentáveis e respeitosas ao uso de recursos naturais, está aberto o Prêmio Reserva da Biosfera do Pantanal. Fazendas e comunidades sustentáveis podem participar do concurso, que encerra suas inscrições no dia 15 de abril. O cadastro é feito pelo site de forma gratuita.

O concurso “Prêmio Sustentabilidade na Reserva da Biosfera do Pantanal” é uma ação organizada pelo Comitê da Reserva da Biosfera do Pantanal, com apoio da Fundação Neotrópica do Brasil e Wetlands International Brasil em parceria com a Nature and Culture International – NCI, Instituto Internacional de Educação do Brasil – IIEB e Fundação Manoel de Barros, com gerenciamento de dados pela Produtora Natureza em Foco.

Essa é a primeira edição do prêmio, que busca demonstrar que é possível conciliar o uso produtivo da região pantaneira com preservação e sustentabilidade, de modo a fortalecer o equilíbrio econômico, social, cultural e ambiental, como recomendado pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Iniciativas dessa natureza contribuem para reduzir o impacto ambiental e o consumo de recursos ao longo do tempo, além da melhoria da qualidade de vida dos pantaneiros.

Duas categorias serão premiadas, fazendas sustentáveis e iniciativas comunitárias sustentáveis. Fazendas que estão localizadas na região do Pantanal ou áreas circunvizinhas que trabalham as boas práticas em suas fases produtivas podem se inscrever, tal como atividades de pecuária, agricultura de subsistência, produção de mel, turismo sustentável, integração com pesquisas, entre outros.

Também podem participar comunidades que buscam aliar a sustentabilidade em seu ciclo operacional. Isso inclui atividades de artesanato, produção de mel, comidas típicas, pesca, vivências comunitárias, turismo sustentável, atividade turística, educação ambiental, entre outros. O primeiro lugar em cada categoria ganha R$ 8 mil e o segundo lugar R$ 4 mil.

Para ler o regulamento completo e fazer a inscrição acesse o link.

Reportagem: Lucas Arruda