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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 29 de Março de 2024
Coronavírus transformou a vida em Batayporã, que agora é sinônimo de medo

Coronavírus transformou a vida em Batayporã, que agora é sinônimo de medo

Batayporã, a 311 km de Campo Grande, foi uma das 19 cidades sul-mato-grossenses que passaram os 365 dias de 2019 sem registrar um único homicídio. Com 11.329 moradores, segundo estimativa feita ano passado pelo IBGE, o povoado encravado entre o município de Nova Andradina e a Usina Hidrelétrica Sérgio Motta, no Rio Paraná, é um lugar tranquilo, onde todo mundo se conhece.

Mas a palavra “Batayporã” agora mete medo nas pessoas. E o motivo é um só: o novo coronavírus que aterroriza o mundo e até esta quarta-feira (8) já tinha afetado quase 1,5 milhão de pessoas e provocado a morte de 87 mil no planeta.

“Você está indo para Batayporã? Não está com medo?”, se assustou o frentista de um posto de combustíveis na MS-276, rodovia que dá acesso de Dourados à região de Nova Andradina e depois a Batayporã.

Foi nessa pequena cidade emancipada em 12 de novembro de 1963 que ocorreram as duas primeiras mortes por Covid-19 em Mato Grosso do Sul: Eleuzi Silva Nascimento, 64, no dia 31 de março, e Sônia Regina dos Anjos, 66, na madrugada de segunda-feira (6).

Da esquerda para direita: Anderson Tolotti, Marcela Leite Macedo, Sidney Olegário Marques e o prefeito Jorge Takahashi (Foto: Helio de Freitas)
Outros quatro moradores de Batayporã estão com o coronavírus. Todos infectados por contato com a primeira vítima, eles estão isolados em casa e são acompanhados diariamente por uma médica da saúde pública.

Aos 63 anos de idade, Jorge Takahashi faz parte dos grupos de risco apontados pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Por isso tem passado boa parte do tempo isolado no sítio. Nesta quarta, ele aproveitou que precisava assinar documentos na prefeitura e reuniu parte da equipe para falar com a reportagem.

Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Além do prefeito, estavam presentes os secretários de Administração e Finanças Sidney Olegário Marques e de Saúde Marcela Leite Macedo e o coordenador da Vigilância Sanitária Anderson Tolotti.

Usando máscara, assim como todos os assessores presentes na roda de conversa, Jorge Takahashi não esconde a preocupação com os efeitos que o coronavírus ainda pode causar na cidade e admite: tem muita gente com medo de ir até o local. “Já tem estabelecimento com falta de alguns produtos porque o pessoal não quer vir aqui para fazer a entrega, por medo”, afirmou ele.

Nesta semana, o comércio da cidade voltou a funcionar após o prefeito flexibilizar algumas medidas adotadas logo após a primeira morte. Mesmo assim, praças e parques do núcleo urbano continuam fechados. Foi preciso até interditar bancos nas calçadas para evitar aglomeração nesses locais, antes muito frequentados para rodas de conversa e tereré.

Nas ruas, moradores tentam levar vida tranquilamente, mas ninguém esconde o medo de contágio (Foto: Helio de Freitas)

Nas ruas, é possível perceber que os moradores tentam levar a rotina de cidade pequena. Alguns conversavam nas calçadas do centro e em frente às casas nos bairros. Poucos usavam máscara, que passou a ser recomendada pelo Ministério da Saúde.

A reportagem constatou algumas filas, principalmente em frente às duas agências bancárias e à casa lotérica. O prefeito afirma que determinou à equipe rigor na fiscalização para evitar aglomerações e mandou recado: “vamos acompanhar, fiscalizar, orientar, mas se for preciso endurecer as medidas, vamos fazer porque em primeiro lugar vamos pensar na saúde de nossos moradores”.

Reunião do prefeito com a equipe está prevista para a semana que vem, para avaliar os primeiros dias do comércio aberto. Como parte das ações contra a pandemia, a prefeitura decretou ponto facultativo na Semana Santa e apenas serviços essenciais estão funcionando.

Jorge Luiz Takahashi prevê dias difíceis, mesmo após o período de maior contágio, apontado pelas autoridades sanitárias. “Nossa principal fonte de receita é o FPM [Fundo de Participação dos Municípios], que já vem zerado por causa de dívidas antigas parceladas. O ICMS deve cair bastante por causa da crise. Se o governo federal não agir para ajudar os pequenos municípios, não sei o que ainda vamos enfrentar”, disse o prefeito.

Dengue x coronavírus – A pandemia do novo coronavírus, que já atinge um a cada 1.886 moradores de Batayporã, afetou toda a estrutura de saúde pública da pequena cidade, onde nascem em média 120 crianças por ano e as mortes não passaram de 67 no ano passado.

O biólogo Anderson Tolotti, 32, coordenador da Vigilância Sanitária do município, tinha até recentemente como maior preocupação cuidar do combate à dengue e agora precisa correr atrás até para cumprir as regras sobre velório e enterro.

Ao Campo Grande News, ele afirmou que não foi pego de surpresa porque já vinha se informando sobre as orientações do Ministério da Saúde, mas não esconde a dificuldade enfrentada no caso das duas mortes. Formado na Uems em Nova Andradina, Anderson faz mestrado na mesma universidade, em Dourados.

No dia 31 de março, a Vigilância Sanitária acompanhou de Dourados até o cemitério municipal o carro da funerária com o corpo da primeira vítima, Eleuzi Silva Nascimento, 64. O caso dela já tinha sido confirmado como Covid-19, por isso não poderia ter velório e o caixão foi direto para o cemitério para ser enterrado. Um genro e uma neta vindos de Cuiabá (MT), além um representante da família, acompanharam à distância. Os demais familiares que moram na cidade estavam de quarentena.

Na segunda-feira (6), situação semelhante ocorreu após a morte de Sônia Regina dos Anjos, 66, no Hospital Regional de Nova Andradina. O corpo seguiu direto para o cemitério de Batayporã e enterrado, na presença do marido e de dois sobrinhos.

Anderson afirma que a preocupação com os demais assuntos de interesse de sua área não acabou, principalmente com a dengue, mas diz que já pediu reforço na equipe. Além de ajudar a cumprir as medidas sanitárias nos estabelecimentos comerciais que voltaram a funcionar nesta semana, ele também precisa coordenar a higienização dos espaços públicos. Nesta quarta, a limpeza foi feita nos arredores da cadeia local.

Fonte: Campo Grande nNews

Sicredi Centro-Sul MS distribui resultados para associados

Sicredi Centro-Sul MS distribui resultados para associados

Cooperativa alcançou a marca de R$ 106,2 milhões de resultado em 2019; a maior parte do valor retorna diretamente para o associado incentivando o desenvolvimento local

A Sicredi Centro-Sul MS – instituição financeira cooperativa – proporciona um modelo diferenciado para os seus associados, que preza pela transparência na gestão e o relacionamento. E um destes diferenciais cooperativistas é a distribuição dos resultados produzidos a cada ano com os seus associados. Em 2019, a Sicredi Centro-Sul MS obteve o resultado de R$ 106,2 milhões, correspondente ao saldo positivo nas operações financeiras realizadas por todos os associados da Cooperativa durante o ano.

Nesta segunda-feira, dia 6, a Cooperativa creditou na conta dos associados o valor referente à divisão dos resultados, proporcional ao volume de suas operações realizadas do exercício de 2019. Esta decisão ocorreu de acordo com a deliberação dos próprios associados durante a Assembleia Geral Ordinária, realizada por videoconferência,no dia 3,com os coordenadores e suplentes dos 78 núcleos, que representam todos os associados da Cooperativa.

Conforme a aprovação em Assembleia, as divisões do resultado foram creditadas 50% do valor em depósito a prazo e 50% em cota capital. Entre o grande destaque, tem-se novamente a poupança, em que se manteve a decisão dos associados em distribuir 2% sobre o saldo médio da poupança, o que representa mais de 46% do rendimento médio anual. Já os depósitos a prazo foram aprovados a distribuição de 1,5% sobre o saldo médio, isto representa que uma aplicação contratada a 100% do CDI, com a participação do resultado, chega a 125% do CDI.

Além disso, os associados da Cooperativa já haviam recebido mais de R$ 11,6 milhões referente aos juros ao capital em dezembro de 2019. O restante desta distribuição, de acordo com definições estatutárias e aprovação em Assembleia, foi destinado a Reserva Legal, utilizado para dar mais solidez à Cooperativa e ao Fates (Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social), usado para prestação de assistência aos associados, seus familiares e aos colaboradores.

Além disso, também, foram direcionados 1% do resultado para o Fundo Social, o representa mais de R$ 1 milhão, que serão direcionados para projetos voltados à área de Saúde, Educação, Esporte, Cultura, Meio Ambiente e Segurança, reforçando o comprometimento social da Cooperativa. E, mais 1% foi doado para o Hospital de Amor, para custeio de manutenção da unidade móvel que está percorrendo os municípios da região, trabalhando no diagnóstico e prevenção do câncer.

Crescimento

Em 2019, a Sicredi Centro-Sul MS teve resultado positivo de R$ 106,2 milhões, o que representa o crescimento de 11% em relação ao ano anterior. No fechamento do ano, a Cooperativa atingiu a marca de R$ 2 bilhões de ativos e patrimônio líquido de R$ 491 milhões, uma expansão de 17% e 19%, respectivamente, em relação a 2018.

Outro grande destaque foi na carteira de poupança, fechando o ano em R$ 453 milhões, o que representa o crescimento de 18% em relação ao ano anterior. Além disso, em 2019, foram concedidos R$ 1,6 bilhões em crédito, 33% a mais em relação a 2018.

De acordo com o presidente da Sicredi Centro-Sul MS, Sadi Masiero, uma instituição financeira cooperativa forte é capaz de promover mudanças na região onde atua. “O grande impacto local é resultado do fluxo de recursos financeiros que gira na comunidade onde estamos presentes. A partir da relação de parceria, nossos associados e nossa Cooperativa crescem juntos e, por consequência, a comunidade também usufrui dessa relação”, ressalta.

Participação

“É este ciclo virtuoso que faz com que os associados invistam cada vez mais na Cooperativa, contribuindo para uma disponibilidade de recursos ainda maior para apoiar outros associados. Mais uma vez, apresentamos o balanço com resultados positivos. Isso reflete o trabalho que vem sendo desenvolvido, focado nas bases do cooperativismo de crédito, com a participação dos associados, que contribuem para o crescimento sustentável de todos”, completa o presidente.

Conforme Giorgio Martins Bonato, diretor executivo da Sicredi Centro-Sul MS, a participação dos associados é o que alimenta o círculo de ajuda mútua levando em conta suas movimentações durante o ano. “Buscamos fortalecer o relacionamento próximo e o cooperativismo com os nossos associados. Isto permite que a Cooperativa esteja presente nas suas vidas, conheça os objetivos pessoais, profissionais e compreenda as suas necessidades. Desta forma, podemos disponibilizar soluções responsáveis para ajudá-los a prosperar e, assim, gerar desenvolvimento local e contribuir para o crescimento do associado, da Cooperativa e da comunidade”, afirma Bonato.

Cooperação

Diante do cenário de pandemia do novo coronavírus, a Sicredi Centro-Sul MS, está ainda mais próxima dos associados, realizando diversas medidas para contribuir com a minimização dos impactos econômicos e social na comunidade. As ações vão desde o estímulo a utilização dos canais digitais, até a liberação de linhas de crédito específicas para os associados que sofrerem maiores impactos com a redução da atividade econômica. “Estamos fazendo nossa parte e orientamos que todos sigam os cuidados recomendados pelos órgãos de saúde, afinal, gente que coopera, cuida”, finaliza o diretor executivo.

Sobre a Cooperativa Sicredi Centro-Sul MS

A Sicredi Centro-Sul MS está presente em 27 municípios da região sul do Estado: Amambai, Anaurilândia, Antônio João, Aral Moreira, Bataguassu, Batayporã, Bela Vista, Caarapó, Coronel Sapucaia, Deodápolis, Douradina, Dourados (5), Eldorado, Fátima do Sul, Iguatemi, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Juti, Laguna Carapã, Mundo Novo, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Ponta Porã e Rio Brilhante. Atualmente são mais de 83 mil associados atendidos pela Cooperativa.

 

Projeto do vereador Xetinho e Marquinhos Lino de prevenção aos impactos do coronavirus e aprovado

Projeto do vereador Xetinho e Marquinhos Lino de prevenção aos impactos do coronavirus e aprovado

Projeto do vereador Xetinho e Marquinhos Lino de prevenção aos impactos do coronavirus e aprovado. (Foto. Ademir Mendonça)

Em meio ao surto de coronavírus no Brasil e no mundo, vereadores de Bela Vista votaram e aprovaram nesta segunda-feira (06) o projeto de lei nº 02\2020 de autoria dos vereadores, Demecio Takeshi Higa – Xetinho (PODEMS) e Marquinhos Lino (MDB) que autoriza a prefeitura de Bela Vista, criar o plano de prevenção aos impactos do coronavirus, como forma de proteger a economia local.

O projeto dos vereadores autoriza a prefeitura a conceder incentivos fiscais, isenção sobre os impostos municipais, contas do SAAE, ou qualquer outro valor cobrado pela administração direta ou indireta no município.

De acordo com os vereadores a Lei e para beneficia estabelecimentos comerciais, indústrias, profissionais liberais, escritórios, autônomos e prestadores de serviço em geral.

O projeto prorroga por três meses, a data de vencimento das parcelas vincendas de parlamentos ativos de tributos municipais. Se necessário poderá ser prorrogado.  As despesas desta Lei correrão por conta de verba própria do orçamento municipal.

De acordo com os vereadores Xetinho e Marquinhos Lino, o momento e de dificuldade, por isso estamos pensando, mas pessoas, nos empresários, e esse projeto vêm para amenizar um pouco o impacto econômico, justificaram os vereadores.

Ademir Mendonça – Assessor de Imprensa

Governo e deputados destinam R$ 20 milhões para combate ao coronavírus nos 79 municípios

Governo e deputados destinam R$ 20 milhões para combate ao coronavírus nos 79 municípios

Campo Grande (MS) – Fundos Municipais de Saúde vão receber R$ 20 milhões dos R$ 36 milhões destinados aos deputados estaduais por meio de emendas. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (6.4) pelo governador Reinaldo Azambuja.

Esses recursos poderão ser usados livremente pelos prefeitos de Mato Grosso do Sul para as ações de combate à pandemia da Covid-19. Reinaldo Azambuja destacou que a iniciativa é dos próprios parlamentares e que não existe burocracia envolvendo o uso dos recursos.

“Eu fui procurado pelo presidente da Casa [Paulo Corrêa], pelos líderes e por todos os deputados. Nós acordamos com a Assembleia Legislativa em destinar mais de R$ 20 milhões para os 79 municípios. É um ato dos deputados que destinaram grande parte das emendas [para os fundos municipais de saúde]”, disse o governador.

Reinaldo Azambuja, que participou de entrevista à TV Morena, também reforçou a importância de manter o isolamento social e que essa é a medida mais eficiente para evitar a transmissão do vírus e um colapso no sistema de saúde.

“O isolamento foi importante em todas as regiões. A consciência [também]. Isso que vocês da imprensa têm falado e nós temos falado todos os dias: fique em casa, mantenha o isolamento, mantenha as atividades produtivas, mas com proteção aos trabalhadores e trabalhadoras para que não tenham o risco de serem contaminados ou contaminar os outros”, afirmou.

Paulo Fernandes – Subsecretaria de Comunicação

Foto: Chico Ribeiro

Com mais de 8 mil pessoas abordadas, barreiras sanitárias impedem avanço do Covid-19 no Estado

Com mais de 8 mil pessoas abordadas, barreiras sanitárias impedem avanço do Covid-19 no Estado

Campo Grande (MS) – O controle de trânsito de pessoas instalado pelo Governo do Estado nas divisas de Mato Grosso do Sul segue rigoroso e mais de oito mil cidadãos já foram abordados nas 13 barreiras terrestres e no Aeroporto Internacional de Campo Grande. Com o Posto de Corumbá e mais as unidades do Ceasa e Guia Lopes da Laguna, que contam com o apoio de servidores da Iagro, o Estado conta com 17 barreiras sanitárias em operação.

Dados da Comissão de Controle Sanitário de Mato Grosso do Sul (CCS/MS) mostram que 8,2 mil pessoas foram abordas nos postos fiscais e no Aeroporto Internacional de Campo Grande. O Posto Fiscal XV de Novembro, localizado na BR-267, no município de Bataguassu, divisa com São Paulo, realizou 3.221 abordagens. O Posto Fiscal Jupiá, em Três Lagoas, abordou 929 pessoas; Posto Fiscal Ilha Grande, em Mundo Novo, 541 pessoas; Posto Fiscal Ofaié, no Município de Anaurilândia, 414 pessoas. As demais unidades totalizam 1.299 abordagens.

Com a chegada dos repatriados vindos da Bolívia. O Posto Esdras, em Corumbá, registrou a abordagem de brasileiros sendo 436 pessoas, nesta sexta-feira (3). A barreira do Aeroporto Internacional de Campo Grande registra 817 verificações e no Ceasa, equipes fazem a desinfecção dos caminhões que chegam de outros estados.

Ao todo, 4.919 meios de transportes foram vistoriados. Carros é a maioria e somam 3.347 veículos. Na lista ainda entram caminhões (1.220), motocicletas (140), ônibus (56), vans (31), bicicletas (quatro) e até um veículo de tração animal (um). Além de 13 aeronaves.

Casos suspeitos de Covid-19

Até o momento, pelo menos 11 pessoas foram orientadas a procurarem uma unidade de saúde após apresentarem algum tipo de sintoma. A maioria foi no Aeroporto Internacional de Campo Grande, sendo seis casos registrados.

Os demais foram no Posto Ilha Grande, no Município de Mundo Novo, com três casos. E na Base de Fiscalização Móvel Campo Bom, em de Chapadão do Sul, e no Posto Fiscal Jupiá, no município de Três Lagoas, em cada unidade, um caso foi registrado.

 

ALEMS testa aplicativo e realizará terça-feira sessão por videoconferência

ALEMS testa aplicativo e realizará terça-feira sessão por videoconferência

Nesta sexta-feira (3), a equipe de informática da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) realizou o último teste para utilização de um aplicativo de votação à distância. A expectativa é que o dispositivo entre em operação na próxima terça-feira (7).

Conforme o gerente de Informática da Casa de Leis, Paulo Zandoná, os testes demonstraram que o sistema é estável. “Adquirimos a licença do sistema Zoom por 30 dias, com capacidade para conectar 250 pessoas ao mesmo tempo. O recurso mostrou bastante eficiência nos testes, inclusive, em nenhum momento travou”, explicou. Ainda segundo Zandoná, o próprio sistema fará a gravação das sessões legislativas.

Para o 1º secretário da Assembleia Legislativa, essa foi a opção escolhida por todos os parlamentares, que estão engajados em evitar a propagação da Covid-19. O aplicativo ja foi instalado nos aparelhos celulares dos deputados estaduais. “A tecnologia está contribuindo para que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul cumpra seu papel em meio a este momento tão difícil que atravessamos”, destacou Zé Teixeira.

Inovação

Na próxima terça-feira, deverá ser realizada a terceira sessão remota na ALEMS, sendo a primeira por videoconferência. “É diferente das sessões remotas anteriores, quando os deputados receberam a pauta e votaram por Whatsapp. Na próxima terça-feira, eles poderão, através de aplicativo de conversa com múltiplas pessoas, participar do pequeno expediente, do grande expediente, da Ordem do Dia, ouvir o que os outros deputados falam… O presidente conduzirá a reunião de forma virtual da mesma forma que acontece a sessão presencial”, explicou o secretário de assuntos legislativos e jurídicos, Luiz Henrique Volpe Camargo.

A inovação, além de ser importante e necessária em época de isolamento social em decorrência da pandemia do novo coronavírus, faz parte de projeto maior da Casa de Leis de informatização das atividades legislativas. “São duas frentes que estamos trabalhando: uma, que os processos que são físicos, se tornam eletrônicos; e a outra para que a comunicação também possa ser feita por meios eletrônicos”, disse Volpe Camargo.

Prorrogação

Atendendo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, e preocupada com a saúde e a integridade física de servidores, parlamentares, funcionários terceirizados e os mais de 50 mil cidadãos que visitam mensalmente a Casa de Leis, a Mesa Diretora decidiu prorrogar o prazo de suspensão das atividades presenciais até o próximo dia 17 de abril.