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Bela Vista-MS Terça-Feira, 07 de Maio de 2024

Mantendo os pagamentos em dia, SES destina R$ 7,3 milhões à saúde da Capital

Campo Grande (MS) – Mantendo em dia os investimentos feitos na saúde de Campo Grande, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), concluiu mais um pagamento nessa terça-feira (16.07) no valor de R$7,3 milhões. A quantia é referente à quitação de diversos setores, incluindo Samu, Assistência Farmacêutica, UPA, etc. Parte do montante também foi destinada aos hospitais da Capital que estão com os aportes mensais regularizados.

Com o pagamento de ontem, somente para a Estratégia de Saúde da Família foi reservado mais de R$ 1 milhão. Já para o Hospital Universitário de Mato Grosso do Sul (HU) foram pagos R$ 300 mil que serão investidos em custeio de ações em saúde. Para o Hospital do Câncer Alfredo Abrão foi encaminhado R$ 650 mil e mais R$ 217 mil para o Hospital São Julião.

O Centro Especializado em Reabilitação e Oficina Ortopédica (CER) da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), que foi homologado recentemente como o Centro de Referência dos Ostomizados em Mato Grosso do Sul, recebeu, juntamente com o Instituto de Pesquisas, Ensino e Diagnósticos (IPED/APAE) e o projeto de Equoterapia também da APAE, o valor de R$ 423 mil.

Matéria publicada nessa terça-feira (16.07) pelo Portal do Governo do Estado revelou o valor pago entre janeiro e julho desse ano ao município de Campo Grande, incluindo alguns repasses em atraso. Foram mais de R$ 53,4 milhões para o setor de saúde da Capital destinados a serviços como SAMU, UPA, Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias, além de hospitais como a Santa Casa, São Julião, Hospital do Câncer, entre outros.

Manter o aporte financeiro de acordo com o cronograma e regularizar pendências é o que têm feito Mato Grosso do Sul se destacar entre outros estados brasileiros, já que a situação financeira no país tem promovido situações onde custeio tem se tornando missão difícil de se cumprir.

Com o investimento na saúde, municípios conseguem proporcionar à população atendimento de qualidade. “Esse é o desafio proposto pelo governador Reinaldo Azambuja, cuja meta é possibilitar aos gestores municipais, que são os prefeitos e secretários municipais de Saúde, ofertarem uma saúde de qualidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”, explica o secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende.

Campo Grande é referência estadual para diversos serviços de alta complexidade e por isso há uma imensa procura por esses atendimentos, oriunda de todos os municípios. “Muitas vezes ocorrem superlotações em unidades de saúde da Capital. Estamos trabalhando para reorganizar a atenção básica e hospitalar a fim de que gradativamente boa parte desses usuários possam ser atendidos em seus municípios de origem”, ressaltou o secretário.

Luciana Brazil, Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Comerciante mata o tio a tiros de pistola em Campo Grande durante cobrança de dívida

Comerciante mata o tio a tiros de pistola em Campo Grande durante cobrança de dívida

Osvaldo Foglia Junior, de 47 anos, morto a tiros na noite de ontem (16) em uma conveniência na Rua Marquês de Lavradio, no Jardim São Lourenço, em Campo Grande, tinha ido cobrar uma dívida com o suspeito do crime, identificado como Miguel Arcanjo Camilo Junior, 32 anos. Eles são tio e sobrinho.

Hoje pela manhã, o proprietário da loja de panelas que fica ao lado da conveniência amanheceu limpando o sangue que ainda estava na calçada. No chão, ficaram as marcas feitas pela perícia, como indicação de onde foram localizadas 3 cápsulas deflagradas.

O vizinho, que pediu para não ser identificado, disse que ficou surpreso com o assassinado. “Há 3 anos funcionava aqui. As vezes o tio trabalhava junto, atendendo no caixa. Deve ser briga de família, porque o Miguel parecia muito tranquilo”.

Conforme informações do boletim de ocorrência, por volta das 19h, Osvaldo foi até a conveniência Morena Frios e Açougue procurando por Miguel, que é dono do lugar, para cobrar uma dívida. Os dois acabaram discutindo.

Durante a briga, Miguel sacou uma arma de fogo e disparou contra Osvaldo, que estava dentro de um veículo Toyota Corolla. Ele morreu no lugar. Após o crime, o suspeito fugiu em um Chevrolet Camaro e ainda não foi localizado.

Campo Grande News

Saúde renova convênio com Cotolengo, entidade que atende pacientes com paralisia cerebral

Campo Grande (MS) – A Secretaria de Estado de Saúde (SES) assina nessa sexta-feira (12.07) a renovação do convênio com a instituição Cotolengo, em Campo Grande. O repasse anual de R$ 518.504 mil é destinado para ampliação e qualificação dos serviços oferecidos pela entidade, que atende crianças e adolescentes com paralisia cerebral grave vindas de famílias carentes. O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, participa da solenidade de assinatura que acontecerá no Cotolengo, às 9h30.

O convênio, dividido em parcelas mensais de R$ 43.208 mil, é revertido para o pagamento de profissionais, aquisição de material de consumo e serviço jurídico terceirizado. São atendidos 160 pacientes entre homens e mulheres de diversas idades. Quase 40 pacientes permanecem diariamente na instituição na modalidade integral- manhã e tarde. O restante passa pelo Cotolengo para receber os atendimentos específicos como fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia, pedagogia, terapia ocupacional, psicologia, enfermagem, assistência social, entre outros.

“A entidade faz um dos trabalhos mais importantes no Estado. O recurso repassado a eles é de extrema valia para que os serviços sejam contínuos”, disse o secretário.

História

Em Mato Grosso do Sul o Cotolengo teve início em 20 de julho de 1996, há 23 anos. Mas a instituição foi criada em 1830, em Turim, na Itália, pelo padre José Benedito Cotolengo. A instituição era chamada de “La Piccola Casa”, em italiano, que significa a Pequena Casa. Voltada para os cuidados médicos de pessoas de baixa renda, a obra multiplicou-se pelas mãos de São Luis Orione, fundador da Pequena Obra da Divina Providência, que foi levada para diversos países, inclusive o Brasil.

E foi dessa obra que surgiram os Pequenos Cotolengos, instituição reconhecida e premiada pela excelência do trabalho prestado às pessoas com deficiência e que foram abandonados pelas famílias ou vivem em situação de pobreza extrema.

Há diversos Pequenos Cotolengos no Brasil. Os religiosos orionitas (São Luis Orione) não medem esforços para fazer do Cotolengo uma obra não só de caridade, mas também evangelizadora.

São Luís Orione, proclamado santo pelo Papa João Paulo II, em 2004, afirmava que o Pequeno Cotolengo é um grande púlpito de evangelização, “um holofote a espalhar luz e luz de Deus para todos os lados”. Nos Pequenos Cotolengos o carisma orionita encontra sua máxima expressão, “acolhendo os mais pobres entre os pobres, pois no mais miserável dos homens brilha a imagem de Deus”.

Luciana Brazil, Secretaria de Estado de Saúde (SES). 

Com 12 horas gravação, cantor Flavio Otoni finaliza novo projeto em Campo Grande

Com 12 horas gravação, cantor Flavio Otoni finaliza novo projeto em Campo Grande

Com 12 horas gravação, cantor Flavio Otoni finaliza novo projeto em Campo Grande

O cantor Flavio Otoni esteve na última terça-feira (9) em Campo Grande no Mato Grosso do Sul para gravação do seu mais novo clipe que conta com direção de Magron Escobar e produção geral de Ede Gama.

“Muito amor nos mínimos detalhes… Um sonho de menino, que, enfim está saindo do papel”, contou o artista.

Nos stories do Instagram, Flavio adiantou alguns locais que vão fazer parte do projeto. As gravações começaram no início da manhã mostrando o Mercadão Municipal de Campo Grande, Av. Fernando Corrêa da Costa e a Morada dos Baís.

O trabalho musical também contou com a produção do Jorge Florentino, imagens aéreas do Carlos Eduardo, direção fotográfica de Fabio Moreira e direção musical e executiva da Sound Finger Produções.

Em outra postagem nas redes sociais, Flavio Otoni apareceu rodeado por crianças que aguardavam ansiosamente por autógrafos, movimentando o Museu José Antonio Pereira, no final da tarde.

“Aê galera, finalizamos agora a gravação do nosso novo projeto, esse projeto que a gente está fazendo há muito tempo, com muito amor, muito carinho, atento aos detalhes. Estamos completando 12 horas de gravação, desde às 6 da manhã até às 18 horas, vai ficar bem bacana se Deus quiser, espero que vocês apreciem bastante.”, revelou Flavio.

Governador participa do lançamento do programa Centelha em Mato Grosso do Sul

Governador participa do lançamento do programa Centelha em Mato Grosso do Sul

Governador participa do lançamento do programa Centelha em Mato Grosso do Sul

Campo Grande (MS) – O governador Reinaldo Azambuja participa nesta quarta-feira (10) do lançamento do programa Centelha no Mato Grosso do Sul. De âmbito nacional, o projeto estimula a criação de empreendimentos inovadores e dissemina a cultura empreendedora no Brasil. A solenidade de lançamento será realizada em Campo Grande, às 18h30, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo.

O programa vai oferecer capacitações, recursos financeiros e suporte para transformar ideias em negócios de sucesso. A iniciativa é do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e operada pela Fundação CERTI.

Em Mato Grosso do Sul, o programa Centelha é organizado e desenvolvido pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado (Fundect), órgão ligado a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro).

Funcionários da Caravana garantem elogios e ganham até presente pelo atendimento carinhoso

Funcionários da Caravana garantem elogios e ganham até presente pelo atendimento carinhoso

Campo Grande (MS) – Uniformizados com camisetas amarelas, os funcionários da Caravana da Saúde chamam a atenção de quem chega na estrutura montada no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian. Mas o que atrai os olhares não é apenas a roupa de cor vibrante, mas também o carinho empenhado no trabalho diário e humanizado. Entre as carretas do mutirão oftalmológico, é possível também encontrar colaboradores de uniforme cinza, mas a cor não importa, já que o respeito pelos pacientes é de impressionar até mesmo quem não enxerga mais. E o motivo de tanto amor gratuito? Os funcionários explicam que é genuíno; cada um se colocando no lugar do outro.

“Trabalhamos como se fosse pelos nossos pais, nossos avós. O cuidado é realmente especial e todos são tratados iguais”, disse Wellignton Pereira, 45 anos. Com os olhos cheios d’água, ele se emociona em falar das pessoas que saem das carretas enxergando o que já não viam há mais de anos.

“As histórias são emocionantes. O projeto (Caravana) traz um alívio imenso para essas pessoas. Traz felicidade em coisas tão simples, mas que para eles é tudo. Eu me emociono em falar porque ver pessoas que estavam cegas e de repente passam a enxergar. Procuramos fazer o melhor”, disse Wellington.

Wellington ajuda o paciente que acabou de fazer a cirurgia.O reconhecimento de quem é atendido na Caravana é tão grande que os presentes veem em forma de agradecimento. “Eu já ganhei um perfume e um bolo. A mulher me disse: ‘Você dá muita atenção às pessoas, posso te dar um presente? Você aceita?’. Eu aceitei de todo coração, claro”, contou Eder Cáceres, pela primeira vez trabalhando na Caravana da Saúde.

Éder acredita que o trabalho no projeto lhe trouxe muitos benefícios. “Garanto que me tornei uma pessoa melhor, sem dúvida. Temos tudo, braço, perna, olhos. A maioria está sem enxergar há mais de cinco anos e tudo por uma bobeira”, lembra ele.

Éder ajuda paciente pós cirurgia.A irmão de Éder, Ana Beatriz Cáceres, 18 anos, também se aventurou pela primeira vez no programa regional de saúde, criado pelo Governo do Estado e que teve início em 2015. Já na estreia, a jovem levou um presente para casa. “Eu ganhei um chaveiro de São Jorge de uma pessoa que passou por aqui. As pessoas são muito queridas. É maravilhoso. É cada história emocionante. A gente aprende muita coisa. Eles vão falando da vida deles e a gente vai aprendendo”, disse.

Durante a entrevista, a paciente Maria Conceição fez questão de interromper para elogiar “os amarelinhos”. “Ela (Ana Beatriz) é muito bem humorada. Ninguém fica de mau humor perto dela. Todos eles são incríveis”.

Engrossando o discurso de elogios, Ivanil de Souza, fez questão de enaltecer o trabalho dos funcionários enquanto aguardava a cirurgia de catarata. “O atendimento é mil. Atenção maravilhosa e eles não fazem diferença com ninguém. Pode ser feio, bonito novo ou velho, o tratamento é o mesmo. Só tenho elogios a todos. A gente sai daqui curado, já que o tratamento também é o diferencial”, avaliou.

Ana Beatriz mostra o chaveiro que ganhou.Vindos de lugares distantes, ou mesmo da Capital, os funcionários passam o dia na Caravana e realizam os mais diversos tipos de atendimento, que vão desde cadastro de pacientes até a paramentação e auxilio no pós cirurgia. Quase 100% deles não possui formação na área da saúde, mas independente disso todos se empenham para que o processo resulte em um único final: a satisfação dos pacientes.

“Eu sempre trabalhei com público. Já fui atendente de padaria, trabalhei em empresa de telefonia e até no Tribunal de Justiça do Trabalho. Quando eu soube dessa oportunidade achei bem interessante. É a minha primeira vez na Caravana.  Tem horas que o cansaço bate porque chegamos bem cedo, mas vale a pena”, contou Laiza Claudino, 22 anos.

Para ela o bom humor é a chave do sucesso. “Eu brinco com eles o tempo todo. Talvez eu não lembre desses pacientes depois, mas quem foi bem tratado, com certeza vai lembrar, a pessoa não esquece. Não tive nenhuma reclamação, acho que estou no caminho certo. Fomos treinados para estar sempre com sorriso no rosto e atender sempre da melhor maneira possível. Eu às vezes brinco: ‘senta do lado dessa moça bonita’, e na verdade já é uma senhora, mas eles adoram”, se diverte Laiza.

Laiza auxiliando pacientes.

Veterano na Caravana da Saúde, Edwin Mateus, 24 anos, participou da edição de 2016 quando o projeto passou por sua cidade natal, Ponta Porã. Farmacêutico por profissão, Edwin já trabalhou na empresa 20/20, que oferece a estrutura (carretas de atendimento) da Caravana, mas se desligou para estudar. Dessa vez, de férias do trabalho, ele aproveitou para participar do projeto novamente.

“É muito satisfatório ver o processo todo, ver o seu trabalho dando certo e as coisas fluindo. Tem pessoas que estão há três anos na fila do SUS (Sistema Único de Saúde) e saem daqui enxergando e isso é compensador”, disse o jovem que já foi à Bahia, São Paulo e Tocantins com a empresa 20/20.

Edwin durante exame oftalmológico.Alguns dos funcionários trabalham como freelancers e outros são contratados, como o Marcos Aurélio Jesus de Santana. Baiano, de Salvador, ele já passou por todas as Caravanas da Saúde realizadas em Mato Grosso do Sul. Há anos na empresa, ele não mede esforços para garantir a organização dos mutirões. Apesar de estar acostumado com tantas histórias sofridas, a emoção ainda está presente quando fala dos “milagres” que a caravana realiza.

“Não tem dinheiro que pague ver a pessoa saindo do centro cirúrgico, chorando, e parece até que fizemos um milagre. Não tenho dinheiro que pague. Ficamos emocionados em ver essas pessoas sorrindo feito criança”, disse Marcos.

Marcos na Caravana da Saúde no Hospital Regional.Caravana da Saúde

A Caravana da Saúde, que acontece no Hospital Regional desde o dia 17 de junho, termina na próxima sexta-feira, 05 de julho. Nessa edição foi ofertada apenas a especialidade oftalmológica e foram realizadas cirurgias de catarata, pterígio, yag laser e vitrectomia. O número de cirurgias feitas na Caravana superou a meta inicial do programa de realizar 2 mil intervenções cirúrgicas. Foram feitas mais de 3 mil procedimentos cirúrgicos, sendo a maioria de catarata. Aconteceram também quase 9 mil consultas oftalmológicas e mais de 38 mil exames.

As 79 cidades do Estado foram contempladas e Demandas espontâneas de pacientes que procuram a Caravana também serão atendidas, conforme a regulação.

O maior programa regional de saúde foi criado para zerar filas de espera no Sistema Único de Saúde (SUS), dando acesso a consultas, exames e cirurgias a pacientes que aguardam há anos por diversos procedimentos.

Luciana Brazil, Secretaria de Estado de Saúde (SES).