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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 17 de Maio de 2024
DOF recupera veículo roubado em Cuiabá e prende foragido da Justiça

DOF recupera veículo roubado em Cuiabá e prende foragido da Justiça

Policiais militares do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) recuperaram, na madrugada desta terça-feira (02/05), um veículo Fiat Mobi Like de cor vermelha roubado na cidade de Cuiabá (MT).

O passageiro, um homem de 36 anos, estava foragido da Justiça. Contra ele havia um mandado de prisão expedido pela 2ª Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul, por posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

Os militares se deslocavam em patrulhamento ostensivo pela rodovia MS-379 quando avistaram o veículo, em alta velocidade, que seguia no sentido Laguna Carapã/Dourados. Durante a abordagem, condutor e passageiro deram informações desconexas sobre a viagem, o que motivou os policiais a procederem com a checagem detalhada dos dados pessoais e do veículo.

Conforme especificações do Boletim de Ocorrência do Estado do Mato Grosso, o veículo fora roubado no dia 19 de março do corrente ano.

A ocorrência foi registrada e entregue na Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), em Dourados.

Terras indígenas podem atrasar projeto de R$ 35,8 bilhões para ferrovia em MS

Terras indígenas podem atrasar projeto de R$ 35,8 bilhões para ferrovia em MS

O Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul (MPF-MS) quer saber se a construção do novo traçado da Estrada de Ferro Paraná Oeste (Nova Ferroeste), que começa no município sul-mato-grossense de Maracaju e liga o Estado até o Porto de Paranaguá (PR), pode afetar áreas indígenas que estão localizadas próximo à ferrovia.

De acordo com o MPF-MS, foi encaminhado um ofício ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) requisitando informações sobre áreas possivelmente impactadas.

Com isso, o projeto da Nova Ferroeste, que tem previsão de investimento de R$ 35,8 bilhões, pode ter de ser paralisado para que estudos sobre as áreas indígenas de MS sejam feitos.

“O documento de Estudo de Impacto Ambiental [EIA] da ferrovia já foi periciado pelo MPF e identificou-se que ‘os estudos que compõem o componente indígena e quilombola não se preocupam em caracterizar todos os grupos e comunidades que serão atingidos, usam apenas como referência a comunidade indígena kaingang, de Rio das Cobras, no estado do Paraná, e a comunidade quilombola de Manoel Ciriáco, também no estado do Paraná. […] O estudo técnico faz referência a outras terras indígenas não delimitadas, demarcadas ou em situação de estudo, além de citar vários acampamentos, porém, não desenvolve uma caracterização desses a fim de tentar descrever e mensurar eventuais impactos’”, diz trecho de nota encaminhada ao Correio do Estado.

Ainda conforme o MPF-MS, no ofício encaminhado às entidades consta um mapa que mostra as áreas indígenas próximo ao novo traçado da ferrovia e sobre as quais o EIA não teria apresentado estudo. Até o fechamento desta matéria, porém, os órgãos ainda não haviam respondido ao documento enviado.

MPF-PR

O pedido da procuradoria de Dourados também foi endossado pelo MPF do Paraná, que em março havia feito a mesma alegação a esses órgãos e ao governo daquele estado, responsável pela viabilização do projeto. No ofício, a procuradoria de Londrina alegou que há 43 territórios indígenas em Mato Grosso do Sul e no Paraná localizados nas proximidades do novo traçado da ferrovia e que eles deveriam ser levados em consideração.

O MPF-PR recomendou que um novo Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental – Estudo do Componente Indígena (EIA/Rima) fossem feitos para aprofundar informações sobre essas áreas indígenas.

O procurador da República Raphael Otávio Santos, que assina a recomendação, destaca diversas falhas no estudo já realizado e que precisam de reparo, sob pena de nulidade de todo o processo de licenciamento ambiental, que ainda está em andamento.

Segundo ele, a análise feita até o momento “desconsiderou de forma manifesta a existência de povos indígenas na área de influência do empreendimento”.

O procurador ainda alerta que o complemento do estudo deve ser realizado ainda nesta fase de licenciamento, ou seja, antes da expedição da Licença Prévia (LP) pelo Ibama, pois eventuais correções necessárias no projeto seriam menos custosas ao empreendedor.

PROJETO

O novo traçado da Ferroeste englobará oito municípios em Mato Grosso do Sul: Maracaju, Itaporã, Dourados, Caarapó, Amambai, Iguatemi, Eldorado e Mundo Novo.

O projeto da nova ferrovia vai expandir a atual Ferroeste, que liga os municípios de Cascavel (Oeste) e Guarapuava (região central) a Maracaju e Paranaguá, com ramais para Foz do Iguaçu e Cascavel, num total de 1.567 quilômetros.

O investimento estimado é de R$ 35,8 bilhões. O leilão para executar o empreendimento será realizado na B3. O vencedor vai executar as obras e operar a malha ferroviária por 99 anos.

No ano passado, o então governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou que o projeto da Nova Ferroeste é estratégico sob o ponto de vista da logística e também da competitividade.
“No futuro, com a viabilização da ferrovia, o nosso estado vai diminuir a exportação de commodities e ampliar a exportação”, explicou na época o então governador.

Também no ano passado, o titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, disse que a Nova Ferroeste se insere na proposta de desenvolvimento da logística do Estado.
“A questão ferroviária sempre se colocou como prioridade dentro do governo”, afirmou em 2022.

SAIBA

A recomendação do MPF-PR é para que sejam consideradas no estudo as comunidades localizadas nos 49 municípios por onde a ferrovia vai passar e também as aldeias que ficam em cidades próximas.

Fonte: Correio do Estado

Asma: pneumologista esclarece dúvidas frequentes    

Asma: pneumologista esclarece dúvidas frequentes    

Além da predisposição genética, alguns estímulos externos contribuem com o desenvolvimento da doença  

A asma é uma doença inflamatória, no geral, de origem imunoalérgica, que causa inflamação das vias aéreas e o aumento da secreção pelos próprios brônquios, levando a desenvolver vários sintomas respiratórios, principalmente tosse, falta de ar, chiado no peito e dificuldade para respirar. Além disso, durante as crises, podem surgir alergias, como rinite e irritação de pele.  

Além da predisposição genética, alguns estímulos externos contribuem com o desenvolvimento da doença, como alteração de temperatura, vírus, bactérias, poluição, fumaça de cigarro e, principalmente desencadeantes alérgicos, como poeira, pólen, ácaros, cheiros como de perfume, produtos químicos, produtos para cabelos, dentre outros.    

Normalmente, a doença começa na primeira infância, com diferentes fases, mas há casos em que ela aparece somente na fase adulta.    

“Apesar de ser uma doença crônica, que não tem cura, a pessoa que tem a doença não precisa tomar medicação sempre. Como ela é uma doença que tem fases de maior ou menor intensidade, muito por conta dos fatores externos, o tratamento medicamentoso vai variar de acordo com a necessidade e prescrição médica”, pontua Dr. Henrique Ferreira de Brito, pneumologista da Unimed Campo Grande, que esclarece outras dúvidas frequentes. Confira!  

Como evitar as chamadas crises asmáticas?  

Para evitar as crises de asma, é preciso, em primeiro lugar, ter diagnóstico preciso da doença, depois, identificar o tipo de asma e a gravidade dela. Com isso, é prescrito o tratamento mais adequado para cada paciente.  

Além disso, é bom estar sempre atento aos fatores ambientais, como já citados, e que podem desencadear as crises, não fumar nenhum tipo de tabaco (cigarro, narguilé, cigarros eletrônicos e outros) e manter o calendário vacinal em dia.  

Tratamentos  

Inicialmente, o tratamento é não medicamentoso, o chamado “educação ambiental”. Também é realizado teste de alergia no paciente, que identifica possíveis estimulantes de quadros respiratórios, como mofo, ácaro, pelo de animais, dentre outros.  

Um fator importante é manter a limpeza do quarto e do ambiente de trabalho, essencial para a renovação do ar.  

Já os tratamentos medicamentosos, se baseiam em terapias anti-inflamatórias, como bronco dilatadores. É importante entender que cada paciente recebe a prescrição de tratamento mais adequada para o seu caso,  e nós avaliamos cada paciente para prescrever a dose, a composição de um ou mais bronco dilatadores, a necessidade de associação de anti-inflamatórios, tipo de antialérgicos, tudo isso para evitar que o paciente tenha crises.  

Quem tem asma pode praticar atividade física?  

“Essa pergunta é muito comum, e a resposta é ‘pode e deve fazer’, mas para isso, o paciente precisa ter consciência da sua condição, tratar a asma de acordo com a orientação do seu médico e só assim iniciar uma atividade física”, explica Dr. Henrique.      

O que fazer em ataques de asma?  

As crises de asma podem apresentar alguns sintomas: temperatura acima de 37 graus, batimento cardíaco acima de 110 e falta de ar.Caso alguém que você conheça, incluindo crianças, tenha uma crise de asma, existem algumas ações possíveis para controlar a situação:  

-Tente manter a calma para não deixar a pessoa em crise mais ansiosa  

-Se estiver em lugar fechado, busque abrir janelas e ventilar o espaço ou até levar a pessoa para fora  

-Sugira que a pessoa incline o tronco para frente e coloque as mãos nos joelhos  

-Oriente a pessoa a respirar devagar e expirar  

-Se a pessoa tiver remédios próprios para esse momento, dê o remédio na proporção indicada anteriormente pelo médico  

-Caso a pessoa não melhore, busque atendimento médico  

-Se for você que tiver o ataque de asma, tente seguir os passos da mesma forma.  

No entanto, existem raros ataques graves e os sintomas são um pouco diferentes: pele azulada, indicando falta de oxigênio no sangue, respiração curta, queda de pressão arterial e/ou da frequência cardíaca, exaustão, confusão mental. Diante de qualquer um desses sintomas, é necessário levar a pessoa para o pronto-socorro.  

Meio século de história

Já são cinco décadas de uma história escrita pelas mãos de médicos cooperados, colaboradores, clientes e pessoas que acreditam na Unimed Campo Grande. Esses 50 anos de existência, lutas e conquistas serão celebrados no dia 12 de maio, data em que é reforçada a trajetória do nascimento de um novo conceito em saúde para nosso estado.     

Inúmeros desafios foram enfrentados, mas diversas conquistas foram alcançadas para que hoje a cooperativa médica chegasse à posição de maior plano de saúde de Mato Grosso do Sul. Desde a sua criação, em 1973, os propósitos da Unimed CG continuam sendo a busca constante por cuidado, crescimento e inovação, a fim de proporcionar a melhor assistência à saúde aos seus beneficiários e ser um porto seguro aos médicos cooperados, para que exerçam sua profissão com autonomia e, assim, continuem dialogando de forma democrática os rumos da saúde. Isto é a base do nosso cooperativismo, focado fundamentalmente no ser humano. 

Solidariedade: 12º Arraia “Toca do Rato” agita Bela Vista dia 24 junho

Solidariedade: 12º Arraia “Toca do Rato” agita Bela Vista dia 24 junho

A tradicional festa que promete agitar a fronteira 12° Arraia da Toca do Rato já tem três atrações confirmadas para animar a maior festa junina solidaria da fronteira.

No dia 24 de junho, sábado, show de João Netto & Maria, a dupla bela-vistense Deniz & Lucas e Carrapeiro sobem no palco para animar os convidados que deverão ir à festa de traje à caráter.

Para participar do arraia em Bela Vista, o convidado devera ir a partir das 19h, com o convite e um kg de alimento não perecível.

A organização avisa que as mulheres tem que levar um prato de salgado e cavalheiro suas bebida menos de garrafa de vidro, será distribuído convite aos convidados.

Informações: 67 99672 5293.

Com apoio do Governo de MS, Festa da Linguiça de Maracaju recebe mais de 35 mil pessoas

Com apoio do Governo de MS, Festa da Linguiça de Maracaju recebe mais de 35 mil pessoas

O tradicional almoço encerrou a 27ª Festa da Linguiça de Maracaju, nesta segunda-feira (1º de maio, Dia do Trabalho). Considerada uma das festividades mais tradicionais de Mato Grosso do Sul, a Festa da Linguiça é organizada pelo Rotary Club de Maracaju, Casa da Amizade, e conta com o apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura. Também apoiam o evento a Prefeitura de Maracaju, além de parceiros da iniciativa privada.

Entre os dias 28 de abril e 1º de maio, passaram pelo Parque de Exposições Libório Ferreira de Souza cerca de 35 mil pessoas, e que contou ainda com shows musicais dos cantores Munhoz e Mariano, Yasmin Santos, e a dupla Gian e Giovani.

Durante os quatro dias de realização, foram consumidas e comercializadas 10 toneladas de linguiça e toda a renda será destinada às entidades socio-assistenciais do município, entre elas, o Hospital Soriano Corrêa da Silva e projetos sociais da PM (Polícia Militar).

Para o governador Eduardo Riedel, que esteve presente na abertura do evento, e também participou do encerramento da Festa da Linguiça de Maracaju, o evento contribui para a economia do município, além de apoiar instituições de caridade.

“Há 27 anos, a Festa da Linguiça surgiu, em uma iniciativa de pessoas de Maracaju. O Rotary encampou a organização da festa, a prefeitura municipal sempre foi muito parceira e o Governo do Estado também. A tradição de Maracaju está expressa na culinária, nos costumes e na cultura, e o objetivo de todo este movimento é ajudar as instituições de caridade e a sociedade de maneira geral”, complementou. A festa gera mais de 600 vagas de trabalho, entre empregos diretos e indiretos.

Ao chegar no Parque de Exposições Libório Ferreira de Souza, Riedel cumprimentou o público, visitou estandes, entre eles, a Casa do Artesão de Maracaju, ganhou a camisa do time de futebol, o Maracaju Atlético Clube, e almoçou no pavilhão do Rotary Club.

A artesã Edenize Ferreira de Fava participa da feira há 10 anos. “Eu exponho bate-mão, necessaire, panos de prato, lixeirinha de carro, e outras peças”.

O artista sul-mato-grossense, Dilfânio Brites, o Garça, faz parte da terceira geração de artesãos da família e expôs o seu trabalho em madeira, pela primeira vez na feira. “É um privilégio. Tivemos o convite para estar aqui na feira. A festa abriu portas para mostrar o nosso trabalho”, afirmou o artesão.

O pavilhão do Rotary Club contabilizou 5.650 refeições servidas. A coordenadora do buffet, Maria Amélia Borges de Azambuja, trabalha há 17 anos na organização da festa.

“A nossa gastronomia é excelente. Servimos arroz branco e com guariroba, salada de repolho agridoce, vinagrete, creme de milho, mandioca, farofa, a nossa linguiça e carne assada. Este ano, superamos a expectativa. Foi uma festa muito boa e estamos muito contente e agradecemos ao Governo do Estado, a prefeitura e aos visitantes de todo o Mato Grosso do Sul e os que também vieram de outros estados”, comentou.

A Festa da Linguiça de Maracaju

O evento é um dos maiores da gastronomia do estado, responsável por atrair milhares de visitantes para o município, além de aquecer a economia local, oportuniza trabalhos temporários e dá visibilidade ao município.

Com características únicas, a linguiça de Maracaju deu origem a tradicional Festa da Linguiça que há 26 anos movimenta a economia não só do município, mas de todo Estado. Outro marco, foi no ano de 1997, quando entrou para edição anual do livro do Guinness Book, como a maior linguiça do mundo feita de uma tripa única do boi, com 31 metros.

No ano de 2016, uma nova conquista: o selo de Indicação Geográfica (IG) emitido pelo Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), garantiu a iguaria, proteção contra falsificações de origem e produção.

Festa da Linguiça

Criada em 1994, a Festa da Linguiça nasceu de um projeto do Rotary Club de Maracaju que buscava divulgar e valorizar a iguaria mais famosa da cidade. Os anos passaram e parcerias sendo firmadas, com isso o evento alcançou proporções internacionais, atraindo turistas de várias partes do Brasil e do exterior.

A parte gastronômica foi unida a outros atrativos como shows nacionais, exposição de veículos, máquinas e implementos, parque de diversões, artesanato, o que transformou a festa em um dos principais eventos turísticos de Mato Grosso do Sul.

A linguiça é preparada somente com carnes de primeira e temperada com ingredientes tradicionais misturados a itens curiosos, como o suco de “laranja azeda”, por exemplo, o que torna único o sabor dessa iguaria.

O preparo é 100% sul-mato-grossense, criado por famílias que vieram do triângulo mineiro no intuito de conservar os cortes nobres, deixando os demais para o preparo do charque.

Alexandre Gonzaga, Comunicação Governo de MS
Fotos: Bruno Rezende