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Bela Vista-MS Sábado, 18 de Maio de 2024
Bela Vista: Prefeitura entrega computadores, colchões e lençóis para REME

Bela Vista: Prefeitura entrega computadores, colchões e lençóis para REME

O prefeito de Bela Vista, Reinaldo Piti (PSDB), acompanhado pelo secretário municipal de Educação, Idelcides Gutierres, realizou na manhã desta quinta-feira (03/11), no Cine São José, a entrega de computadores, colchonetes e lençóis, às escolas e centros de educação infantil da Rede Municipal de Ensino. Os materiais foram adquiridos com recursos próprios da administração municipal, e custaram 47.676,60.

O município adquiriu 470 colchonetes, 50 colchões de berço, 797 lençóis de colchonetes e 110 lençóis de berço, para equipar os Centros de Educação Infantil Municipal e atender melhor e com conforto às crianças. Também foram entregues 10 computadores, 5 para a Escola Jarbas Passarinho e 5 para Escola Sonete Leite Lino; equipamentos que também contaram com uma emenda parlamentar da deputada Mara Caseiro, solicitados pelo vereador Edinho Duarte.

“Uma felicidade muito grande poder entregar esses materiais para nossa Rede Municipal de Ensino, contemplar essas unidades, podendo melhorar o conforto e o trabalho de cuidar de nossas crianças. Nossa Educação sempre terá prioridade e um olhar especial na nossa Princesa do Apa”, destaca o prefeito Reinaldo Piti.

Obra da ponte sobre o Rio Paraguai começa em janeiro

Obra da ponte sobre o Rio Paraguai começa em janeiro

A ponte internacional com vão suspenso em estilo estaiada sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho e a cidade paraguaia de Carmelo Peralta, está em construção dentro do cronograma de conclusão, prevista para dezembro de 2024, e em janeiro do próximo ano começa a obra do lado brasileiro, em trecho de Pantanal.

A área está sendo preparada e o consórcio binacional de construtores aguarda licença da Receita Federal para movimentação de equipamentos.

A gigantesca obra financiada pelo Paraguai, com recursos (R$ 575,5 milhões) da Itaipu Binacional, segue em ritmo acelerado e já muda a realidade do lado paraguaio, com expansão urbana de Carmelo Peralta. A travessia concretiza um sonho de décadas: a ligação rodoviária entre os oceanos Atlântico (Santos) e Pacífico (Chile), tornando Porto Murtinho o centro econômico da Rota Bioceânica e Mato Grosso do Sul em um hub logístico da América Latina.

A Rota Bioceânica vai encurtar em 8 mil km a distância percorrida pelos produtos brasileiros rumo ao mercado asiático, integrando Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. A ordem de serviço da ponte, que será implantada no km 1000 da Hidrovia do Paraguai e distante 7 km pelo rio ao norte de Porto Murtinho, foi dada no dia 13 de dezembro de 2021 pelo presidente paraguaio Mario Abdo Benitez, em ato na fronteira com a presença do governador Reinaldo Azambuja.

“A ponte tem um simbolismo muito forte ao garantir esse corredor ao Pacífico, que dará maior competitividade a Mato Grosso do Sul e a toda região Centro-Oeste, integrando definitivamente o bloco de quatro países não só economicamente, mas também na cultura e no turismo”, destaca o governador. “O Centro-Oeste exporta 68% de sua produção aos países asiáticos e a rota vai encurtar distâncias e reduzir o custo do frete em até 35%.”

O cumprimento da ponte foi redimensionado para 1.310 metros e terá largura de 20,10 metros e quatro pistas, com capacidade para absorver o fluxo esperado de movimentação diuturna de cargas e tráfego de veículos bitrem. Nas laterais, serão construídas passagem de pedestres e uma ciclovia. A movimentação intensa no canteiro da obra traduz a consolidação de um projeto em realidade: são 320 operários e dezenas de máquinas em operação.

Conforme o engenheiro Sebastião Ronquim, gerente de Planejamento do consórcio binacional, formado pelas empreiteiras Tecnoedill Construtora, do Paraguai, e Cidade Ltda e Paulitec Construções, do Brasil, em duas semanas o serviço será intensificado do lado brasileiro com a mobilização dos equipamentos e início da implantação da usina de concretagem. O consórcio depende da legalização aduaneira dos maquinários importados junto à Receita Federal.

“Estamos mobilizados para começar essa nova etapa da obra no início do próximo ano, o que será possível com o acesso aberto pelo Governo do Estado e pela prefeitura de Porto Murtinho para que possamos movimentar máquinas pesadas, como as perfuratrizes”, disse. “Aguardamos a legalização na parte de transporte dos equipamentos, enquanto estamos preparando uma balsa de apoio para iniciarmos a montagem do canteiro de obra”, adianta.

Do lado paraguaio, a fase da obra se concentra na fundação para implantação de 28 pilares com profundidade de até 54 metros, nas duas extremidades do rio. O vão central da ponte (parte estaiada) terá 350 metros sustentado por quatro pilares de 120 metros de altura, a 30 metros do nível do rio. A parte chamada convencional (vigas pré-moldadas) se estenderá por 361 metros do lado brasileiro e 300 metros no Paraguai, segundo o projeto.

O engenheiro Sebastião Ronquim explica que o vão central terá ainda uma estrutura (blocos) de apoio de 150 metros de cada lado do rio, com previsão de iniciar a montagem do “tabuleiro” (parte estaiada) com lançamento de vigas e aduelas e concretagem da lage, em meados do próximo ano. “Nessa fase de pico da obra estaremos trabalhando com 600 funcionários”, informa Ronquim, um paulista de 64 anos da Paulitec Construções.

Símbolo de integração continental, a estrutura sobre o Rio Paraguai se transformará também em um marco histórico, “um monumento”, como se expressa o engenheiro. A beleza arquitetônica e a iluminação cênica projetada vão chamar a atenção e a travessia se tornará um atrativo turístico. “Cada obra dessa grandeza tem uma história, mas é uma satisfação trabalhar em um projeto que vai tirar uma região importante e esquecida do isolamento”, diz.

Instituições do agro paralisam atividades e empresários de MS prometem ‘greve geral’

Instituições do agro paralisam atividades e empresários de MS prometem ‘greve geral’

Como parte das manifestações contrárias ao resultado das urnas nas eleições do dia 30 de outubro, instituições de Mato Grosso do Sul ligadas ao agronegócio não têm expediente nesta segunda-feira (7). Empresários do setor, principalmente no interior do Estado, também convocam paralisação das atividades para movimento batizado de ‘greve geral’.

Instituições como a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), a Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja de MS) e a Fundação MS divulgaram em suas redes sociais que não haverá expediente hoje em “apoio às manifestações pacíficas e ordeiras que estão ocorrendo em todo o Brasil”.

Sindicatos rurais seguem a decisão das federações e associações e também interromperam os atendimentos nesta segunda em algumas cidades de Mato Grosso do Sul, como é o caso de Naviraí e Coxim.

Empresários do setor agropecuário também decidiram fechar as portas nesta segunda. Empresas de todo o Estado divulgaram no fim de semana que irão aderir à “greve geral”, como os manifestantes têm chamado a paralisação.

No interior do Estado, listas de empresas que teriam confirmado participação do ato circulam nas redes sociais. Ainda não há balanço de quantos estabelecimentos fecharam as portas nesta segunda em Mato Grosso do Sul.

Protestos em Campo Grande se concentram na Duque de Caxias

Em Campo Grande, as manifestações de insatisfeitos com o resultado da eleição presidencial se concentram na Avenida Duque de Caxias, em frente ao Comando Militar do Oeste.

Neste domingo (6), os atos se intensificaram à tarde e quem protestava no local convocava empresários a aderir à “greve geral”.

Na manhã desta segunda, apenas uma pista da avenida estava liberada para o tráfego, que seguia lento. No canteiro central da avenida, há barracas e caminhões, mas não havia manifestantes fazendo bandeiraço no momento em que a reportagem foi ao local, por volta das 7 horas.

Grades foram instaladas em pontos próximos da entrada do CMO e barracas de acampamento que estavam nos locais até a tarde de domingo, foram retiradas e se concentram no canteiro da via.

Caminhoneiros prometem voltar às rodovias

Em alguns estados do país, bloqueios de rodovias voltaram a ocorrer na madrugada desta segunda. Em Mato Grosso do Sul, conforme a PMR (Polícia Militar Rodoviária), não há estradas estaduais bloqueadas.

A corporação informou o Jornal Midiamax que até o momento há quatro pontos de manifestação distribuídos nas rodovias MS-134, MS-162 e MS-306.

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) ainda não informou sobre pontos de manifestação ou bloqueio nesta segunda.

Justiça condena Energisa a pagar indenização de R$ 5 mil a advogado por protesto indevido

Justiça condena Energisa a pagar indenização de R$ 5 mil a advogado por protesto indevido

A Justiça condenou a Energisa a pagar indenização por danos morais de R$ 5 mil a um advogado pelo protesto indevido de uma conta de luz. Apesar de ter pago a fatura, ele foi surpreendido com a inclusão do seu nome nos órgãos de proteção ao crédito. A situação só não foi pior porque a empresa não conseguiu cumprir a determinação para suspender o fornecimento de energia elétrica.

A sentença da 2ª Vara do Juizado Especial Central de Campo Grande é um alento para o consumidor que passou a ser vítima dos desmandos da poderosíssima concessionária de energia. O protesto em cartório não consta da Resolução 1.000 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Até o Procon foi solenemente ignorado após recomendar à empresa suspender o protesto em cartório.Neste caso, o advogado Vanderlei Porto Pinto foi surpreendido com a inclusão do seu nome no Serasa e em cartório de protesto pelo suposto não pagamento da conta no valor de R$ 135,53. O débito venceu no dia 11 de abril deste ano, mas foi quitado no dia 25 do mesmo mês.

Só que a Energisa decidiu enviar a conta para protesto em cartório três meses após o pagamento. O pedido de protesto foi feito no dia 1º e efetivado no dia 13 de julho deste ano. Além disso, a concessionária determinou o corte. A sorte do consumidor foi que a prestadora de serviço não cumpriu a determinação de suspender o fornecimento de luz.

Com o crédito suspenso na praça, Porto recorreu ao Poder Judiciário para pedir tutela de urgência para excluir seu nome do protesto e do Serasa. Ele ainda pediu indenização por danos morais em valor a ser arbitrado pelo juízo.

“Ressalto que, uma vez realizado o pagamento em rede conveniada, a ré responde solidariamente por eventuais falhas na prestação do serviço por culpa desta, sem prejuízo de eventual direito regresso contra o causador do dano”, pontuou a juíza leiga Suzette Trindade Amado.

No dia 29 de setembro deste ano, o juiz F. V. de Andrade Neto homologou a sentença condenando a Energisa a pagar indenização de R$ 5 mil por danos morais pela inclusão indevida do nome do consumidor no protesto em cartório e no Serasa. O magistrado não considerou a ordem de corte para calcular a indenização porque ela acabou não sendo efetivada.

O valor deverá ser corrigido pelo IGP-M e por juros moratórios de 1% ao mês até o pagamento. O valor deverá ser quitado em 15 dias.

A Energisa alegou que houve inconsistência no pagamento, mas não provou qual teria sido a “inconsistência”. No dia 1º deste mês, a concessionária de energia recorreu da sentença. Conforme o advogado Renato Chagas Corrêa da Silva, do escritório Ernesto Borges, “não há qualquer elemento de prova nos autos que demonstre ofensa à honra subjetiva do demandante”.

Os transtornos pelo protesto indevido e a restrição ao crédito no mercado não foram suficientes para sensibilizar a Energisa a cumprir a decisão da Justiça.

O Procon já havia recomendado que a Energisa suspendesse o protesto de clientes em cartório.

Fonte: Ojacare

Contra resultado das urnas, capitais brasileiras passam por novo dia de protestos

Contra resultado das urnas, capitais brasileiras passam por novo dia de protestos

Brasileiros fazem atos contra o resultado das eleições em várias cidades do Brasil. Além de São Paulo e Brasília, capitais como Rio de Janeiro, Salvador (BA), Recife (PE), Porto Alegre (RS) também registraram protestos neste domingo, 6.

Na capital paulista, manifestantes mantêm uma vigília em frente à sede do Comando Militar do Sudeste, quartel do Exército, desde a segunda-feira 31. A instalação fica na Avenida Sargento Mario Kozel Filho. No local, existem barracas montadas para dar apoio e receber doações de água e alimentos. A estratégia é manter o ato até que o resultado da eleição seja revisto.

Em Brasília, os manifestantes fizeram os protestos na frente do Quartel General do Exército. Famílias com brasileiros de todas as idades, profissões e classes sociais formam os grupos. Ontem, sábado 5, uma foto registrou o momento em que vários manifestantes taparam a boca com a mão, em protesto.

Protestos realizados na cidade do Rio de Janeiro, neste domingo , 06 | Foto: Saulo Angelo/Futura Press/Futura Press/Estadão Conteúdo

No Rio de Janeiro, as concentrações ocorreram em frente ao Comando Militar do Leste. A base militar está localizada próxima à Praça Duque de Caxias.

Protesto realizado na cidade do Rio de Janeiro, neste domingo , 06 | Foto: Saulo Angelo/Futura Press/Futura Press/Estadão Conteúdo

Em Petrópolis, cidade a pouco mais de 60 quilômetros do Rio de Janeiro, manifestantes ocupam a via em frente ao 32o Batalhão de Infantaria Leve.

Manifestantes se reúnem em frente ao 32o Batalhão de Infantaria Leve, em Petrópolis (RJ), neste domingo, 6 | Foto: Davi Corrêa/Futura Press/Estadão Conteúdo

Em Recife, os protestos se concentraram nas portas do Comando Militar do Nordeste. Na capital baiana, do mesmo modo, o ato também foi realizado na frente de uma base militar, o quartel da Mouraria. Já em Porto Alegre, os manifestantes se dirigiram ao centro da cidade.

O resultado que levou aos protestos

Nas eleições de domingo 30, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, Lula recebeu cerca de 60 milhões de votos contra 58 milhões do presidente Jair Bolsonaro (PL). Assim, a diferença ficou em torno de 2 milhões de votos — menos de 2 pontos porcentuais. Ao mesmo tempo, quase 38 milhões de eleitores não escolheram nenhum dos dois candidatos no último domingo, somando a quantidade dos que não votaram com os votos nulos e em branco.

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