Elas desempenham melhor que os homens obras da acabamento
Mais de 600 mulheres já estão incorporadas na indústria da construção civil de Campo Grande. Elas exercem as mais variadas funções e se destacam nas atividades de acabamento, como azulejistas e trabalhos com gessos. “Elas são mais caprichosas que muitos homens nessas atividades e ao que tudo indica, vieram para ficar na construção civil”, afirma José Abelha Neto, presidente do Sintracom/CG (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande).
O número (600) é pequeno em comparação ao universo masculino do setor, cerca de 30 mil, mas, segundo o líder sindical, a cada dia tem aumentado o número de mulheres nos canteiros de obras, tanto de pequenas, médias e grandes obras.
Entre as mulheres existem ainda muitas que não tem muita especialização e acabam trabalhando como ajudantes. Outras já se esforçaram mais e fizeram cursos e por conta disso tiram bons salários como pintoras de parede, pedreiras e encanadoras, entr outras funções nas empresas. Outras preferem trabalhar por conta, especializadas, por exemplo, como azulejistas e fazem seus próprios orçamentos a empresários e proprietários de imóveis e executam o serviço, quase sempre sozinhas, ganhando bons “honorários” por serviços executados.
Algumas já adquiriram carros próprios, zeros, inclusive, só com trabalhos especializados na construção civil. “Elas são dedicadas, focadas e determinadas”, defende Abelha Neto, que acredita que um número cada vez maior de mulheres deverá ingressar no setor em 2015.
Fonte: Wilson Aquino