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Bela Vista-MS Domingo, 01 de Junho de 2025

Após anos de trabalho contínuo, desde a restituição do status sanitário do Estado – que envolveu o fortalecimento do sistema de vigilância sanitária e implantação de um programa de fiscalização de divisas e fronteiras – até a implementação do plano de comunicação e investimentos em estrutura e contratação de pessoal, Mato Grosso do Sul alcança hoje um marco histórico: o reconhecimento como área livre de febre aftosa.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (29), às 5h20 (no horário de MS, 11h20 na França), durante cerimônia na 92ª Sessão Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), realizada em Paris.

Uma comitiva do Governo do Estado liderada pelo secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, acompanhou a solenidade ao lado do secretário-executivo de Desenvolvimento Sustentável, Rogério Beretta, do diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Vigilância Sanitária Animal e Vegetal), Daniel Ingold, e equipe técnica.

Também participaram da cerimônia a senadora Tereza Cristina (PP-MS), o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, e o deputado estadual Paulo Corrêa, representando a Assembleia Legislativa do Estado.

“É um passo importante para o Estado e histórico. Isso é altamente significativo, há toda uma trajetória para conquistar esse status. São mais de R$ 250 milhões investidos na Iagro em pessoal, equipamentos e em inteligência. Hoje a Iagro é uma das agência mais modernas do Brasil. Quem conhece a Sala de Situação sabe nossa capacidade de rastreabilidade, todo o acompanhamento do trânsito animal, a seriedade com que esse trabalho é desenvolvido”, frisa o governador Eduardo Riedel, que ainda completa.

“A partir de agora os produtores de Mato Grosso do Sul têm mercados abertos, mercados nobres, e nós vamos buscar esses mercados para ampliar nossa exportação. Isso gera mais emprego, agrega valor para nossos produtos, atrai novos investimentos. Por isso é um dia feliz hoje, histórico. Foram 20 anos para chegar nele”, conclui Riedel.