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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 09 de Maio de 2025
Operação Guardião reforça policiamento no Centro da Capital, reduz crimes e leva segurança aos cidadãos

Operação Guardião reforça policiamento no Centro da Capital, reduz crimes e leva segurança aos cidadãos

Oferecer segurança e tranquilidade para consumidores, comerciantes e trabalhadores da região central, além dos que moram ali. É com esse objetivo que a Operação Guardião está nas ruas de Campo Grande, reforçando o policiamento no Centro. Além do aumento da sensação de segurança, a presença da polícia já traz frutos na redução dos índices de criminalidade.

Com um plano de policiamento anual dividido em quatro fases, a estratégia iniciada em janeiro deste ano baseia-se na atuação tanto preventiva, para evitar a ocorrência de crimes com a presença dos policiais, quanto emergencial, referente às chamadas no 190.

O planejamento conta ainda com trabalho de inteligência, que realiza um mapeamento semanal e determina os locais onde o trabalho policial deve ser reforçado.

Entre os crimes elencados, estão:

Furto qualificado em comércios: redução de 64,51%, de 31 para 11 casos;
Furto simples em comércios: redução de 60%, de 50 para 20 casos;
Roubo em via pública: redução 56,52%, de 46 para 20 casos;
Furto simples em residências: redução de 54,16%, de 24 para 11 casos;
Furto de veículo: redução de 40%, de 35 para 21 casos;
Furto qualificado em residências: redução de 27,27%, de 11 para 8 casos.

Comandante do 1º BPM (Batalhão da Polícia Militar), a tenente-coronel Kátia Santos Souza explica que a análise criminal feita a partir das denúncias registradas em delegacia e no telefone de emergência contribuem para a prevenção de crimes, alimentando o sistema de dados.

“Conforme ocorrem os registros e chamadas no 190, aquele local é mapeado e intensificamos o policiamento ali. Nesta semana já está sendo mapeado o policiamento que vamos empregar na próxima. A semana é sempre iniciada baseada no mapeamento de toda a área do primeiro batalhão”, frisa a oficial que comanda o batalhão responsável pela área central.

De acordo com dados da plataforma Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional), da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), houve uma redução de pelo menos 36% dos principais crimes registrados na área central de Campo Grande em agosto de 2024, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

Segurança sentida na pele

Em funcionamento desde 1976, a Ótica Itamaraty está localizada no centro de Campo Grande, na rua Barão do Rio Branco. Com quase 50 anos de trajetória, a loja construiu sua história no local e enfrentou diversos contextos ao longo dos anos, incluindo a criminalidade na região central, algo que no decorrer do tempo vem ficando para trás.

Thiago Vasconcelos Lani, de 29 anos, é vendedor na ótica e comenta que, no passado, o comércio já sofreu com pequenos crimes, como furto simples.

“Eu estava mostrando os óculos, dei uma bobeada e o cara foi embora. Quando eu fui ver a armação não estava mais ali”, conta.

Com o passar do tempo, Thiago afirma que percebeu um aumento do policiamento na região, que consequentemente reduziu a ocorrência de casos criminais. O vendedor destaca que além de promover maior segurança aos comerciantes, o reforço da vigilância na região central da cidade também fomenta a circulação e contribui para o bem-estar dos clientes, que buscam o local principalmente para fazer compras.

“Os clientes vêm para fazer os óculos e as pessoas sabem que eles estão com dinheiro para fazer compras. Ultimamente as coisas melhoraram, sempre passam viaturas aqui, a polícia está sempre circulando e ainda tem a colaboração de seguranças particulares que cuidam na parte da noite, que também ajuda”, comenta.

Reunindo o universo geek na esquina da rua 14 de julho com a Marechal Rondon, a loja Anime-se vende de roupas a objetos colecionáveis.

Atualmente o comércio, inaugurado em 2022, tem passado por dias tranquilos com o reforço do policiamento na região.

Rodrigo Azevedo de Melo, de 45 anos, é líder de equipe no local e afirma que, com a formação de novos policiais, a presença de equipes no centro aumentou durante o dia e facilitou o registro de ocorrências cotidianas, além de evitar que outros crimes ocorram. Segundo Rodrigo, além dos profissionais em formação, viaturas policiais também circulam com frequência.

“De uns anos para cá a região estava ficando um pouco estranha, e agora com a segurança está sendo bem legal, as coisas melhoraram muito. O pessoal está tendo mais confiança para vim fazer a sua compra, visitar o estabelecimento. Os policiais a cada dez, vinte minutos sempre estão passando”, informa o comerciante.

Além dos comércios, a presença e circulação de viaturas da PM no centro da Capital também contribui para a sensação de segurança da população que frequenta a região.

Clarisse Lino tem 74 anos e visita a área com frequência para buscar medicações e passear. A aposentada, que costuma parabenizar os policiais sempre que os vê, ressalta a importância dessa atuação no dia a dia do campo-grandense.

“Aqui não está igual era de primeiro. Eu ando por aqui e sempre vejo policiais na rua, pra lá e pra cá, andando ou parado. Para mim está muito bom, sinto segurança de andar, ver as lojas. Os policiais trabalham com o povo e em benefício do próprio povo, precisamos valorizar isso”.

Operação Guardião

Na primeira fase da operação, ocorrida de janeiro a março deste ano, o 1° BPM deu início ao mapeamento e adequou a equipe que já estava à disposição no local. Além disso, o policiamento foi intensificado com o apoio de outros batalhões em uma força tarefa para evitar furtos e roubos na área central, bem como reduzir a criminalidade e violência.

Na segunda fase, de abril a junho, a operação dobrou o número de viaturas e posicionou metade no policiamento ostensivo, 24 horas por dia, e metade nos atendimentos de urgência, sem qualquer demanda reprimida. A presença policial em tempo integral contribuiu para reduzir a criminalidade, evitando que as áreas ficassem descobertas mesmo durante as ocorrências atendidas por viaturas destinadas à emergências.

Entre a segunda e terceira etapa, o batalhão registrou uma redução significativa nos casos de furtos de fios e de veículos. Atualmente na fase 3, de julho a setembro, o policiamento triplicou em relação ao início do plano. De acordo com a tenente-coronel Kátia Santos Souza, a presença policial e a atuação preventiva tem reduzido também as chamadas de urgência.

Para o último trimestre do ano e quarta fase da operação, de outubro a dezembro, o objetivo do batalhão é, com a formação de novos soldados, implementar quatro ou cinco vezes mais viaturas quando comparado a janeiro. A intenção é promover um final de ano tranquilo e seguro para a população que irá frequentar a região central.

“O objetivo é a gente chegar a uma área central em que a população possa caminhar tranquilamente para fazer compras em um dezembro muito seguro. É isso que eu estou preparando para a região. Claro que não se pode esquecer um celular, não dá para largar uma bolsa dando bobeira, mas ninguém vai precisar andar se defendendo. Até o final do ano, aqui vai existir ainda mais segurança”, destaca a tenente-coronel.

Heloisa Duim, do Programa de Estágio Supervisionado
Fotos: Bruno Rezende

Operação Ágata Oeste causa prejuízo de quase R$ 10 milhões ao crime em 6 dias

Operação Ágata Oeste causa prejuízo de quase R$ 10 milhões ao crime em 6 dias

O Comando Conjunto da Operação Ágata Oeste divulga, neste sábado (7), o balanço parcial das ações realizadas entre os dias 1 e 6 de setembro. A operação concebida pelo Ministério da Defesa e realizada pelas Forças Armadas visa combater crimes transfronteiriços na fronteira oeste, entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Vale ressaltar que esta edição da Operação Ágata Oeste 2024 é a primeira conduzida pela Força Aérea Brasileira e a primeira missão multidomínio em solo brasileiro.

Em seis dias de operação, equipes da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira, além de órgãos de segurança pública federal e estadual, foram empregadas em 196 missões que resultaram em R$ 9.882.718,52 milhões de prejuízo ao crime organizado.

Neste período, foram apreendidas 4,1 toneladas de mercadorias irregulares, além de entorpecentes. Até a sexta-feira (6), foram 1,2 tonelada de maconha, 262,2 quilos de pasta base de cocaína, 71,6 quilos de cocaína, 79,4 quilos de skunk e 1,8 quilo de haxixe.

O Comando Conjunto da Operação Ágata destaca duas ações que resultaram na apreensão de grande quantidade de droga. A primeira, em 4 de setembro, aconteceu em parceria com a Polícia Federal. Agentes federais com apoio da Polícia do Exército localizaram 270 quilos de pasta-base e cocaína escondidos no fundo falso de um caminhão, na MS-162, em Dourados.

Outra ação de destaque foi realizada nesta sexta-feira (6), em parceria com o DOF (Departamento de Operações de Fronteira), na MS-289, em Amambai. Foi apreendida 1,1 tonelada de maconha em dois veículos. Nesta ação, um homem, de 26 anos, foi preso e um adolescente, de 17 anos, apreendido.

Confira abaixo o resumo das ações da Operação Ágata Oeste dos dias 1 de setembro até 6 de setembro:

Missão multidomínio – Conduzida pela Força Aérea Brasileira, a Operação Ágata Oeste 2024 inova ao empregar meios e técnicas que cruzam informações adquiridas por satélites e aeronaves remotamente pilotadas e tripuladas, terrestres, navais e cibernéticos em fontes abertas para planejar e executar as ações.

Operações multidomínio consistem em atuar, dentro da estrutura do Ministério da Defesa, empregando cinco diferentes áreas militares: marítima, terrestre, aéreo, espacial e cibernético.

O avanço rápido da tecnologia e das informações, atualmente empregando satélites, aeronaves remotamente pilotadas e a exploração cibernética, possibilitam coordenar atividades militares em todos esses domínios de forma integrada, essencial para o sucesso no moderno campo de batalha.
Operação Conjunta Ágata Oeste – A Operação Ágata Oeste integra o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), do Governo Federal, e é caracterizada por ações integradas entre as Forças Armadas e diversos órgãos de segurança pública e de fronteira, incluindo agências federais e estaduais. Essa colaboração visa garantir uma resposta coordenada e eficiente às ameaças na região.

Nesta edição, são empregados 1,7 mil militares e utilizadas 12 aeronaves, 16 embarcações e 217 viaturas, além do satélite do Projeto Lessonia e da Aeronave Remotamente Pilotada Hermes RQ-900, que permitirá uma vigilância mais eficaz e abrangente da área de operação.

Homem em surto psiquiátrico é espancado no Guanandi II

Homem em surto psiquiátrico é espancado no Guanandi II

Um paciente psiquiátrico, 38 anos, foi espancado e teve ferimentos na cabeça, durante surto psicótico, na noite desta segunda-feira (9), no bairro Guanandi II, em Campo Grande.

A polícia foi acionada para atender o homem que estava causando transtornos na via e nos comércios ao redor do endereço indicado. Ao chegar no local, a equipe encontrou o homem ensaguentado com sangramento na cabeça.

Aos policiais, a vítima disse não saber o motivo das agressões. Uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros foi acionada e prestou atendimento ao paciente e o encaminhou para a Santa Casa.

O caso foi registrado como lesão corporal na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) Cepol.

Fonte: Top Mida News – Corpo de Bombeiros atendeu a vítima. Imagem ilustrativa / Reprodução/Ivinotícias

Proprietário rural de MS é preso por maus-tratos e morte de 50 cabeças de gado

Proprietário rural de MS é preso por maus-tratos e morte de 50 cabeças de gado

Segundo a Polícia Militar Ambiental, cerca de mil animais foram encontrados agonizando às margens do rio Taquari, região pantaneira, que enfrenta incêndios e seca intensa

Um proprietário rural foi preso na manhã deste domingo (8), em Campo Grande, pela morte de 50 cabeças de gados e por maus-tratos de mil encontrados agonizando. O crime aconteceu em uma fazenda, na região de Tupã, entre Coxim e Rio Verde, Mato Grosso do Sul. Veja o vídeo acima.

O suspeito foi investigado após animais serem encontrados mortos e agonizando às margens do rio Taquari, região pantaneira, que enfrenta incêndios e seca intensa.

Segundo a Polícia Militar Ambiental (PMA) de Coxim, durante quatro dias de investigação, as equipes encontraram a propriedade rural abandonada, com falta de água e pastagens e ainda, sem alimentos para os animais.

Conforme a polícia, mais de 50 gados foram encontrados mortos e 1 mil vivos, porém debilitados e incapazes de se locomover.

Ainda durante a vistoria, alguns policiais socorreram animais que estavam atolados em uma poça de lama e ofereceram água de garrafas térmicas para os gados.

Após os levantamentos feitos pela PMA, Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e o Ministério Público Estadual (MPE), o destino dos animais ficará a cargo da Justiça, que pode determinar o sequestro de bens do proprietário ou realizar um leilão.

Multa

De acordo com a PMA, o proprietário rural pode ser multado em R$ 3 mil por cada animal, aplicada diariamente, podendo somar mais de R$ 2 milhões. A infração prevê uma pena que varia entre 3 meses a 1 ano de detenção, conforme previsto em lei. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.

Polícia Militar Ambiental de Águas do Miranda autua condutor por transporte irregular de madeira nativa

Polícia Militar Ambiental de Águas do Miranda autua condutor por transporte irregular de madeira nativa

No último sábado (09/09), durante patrulhamento, uma equipe da Polícia Militar Ambiental de Águas do Miranda abordou um caminhão que transportava madeira da espécie Aroeira, beneficiada em forma de 76 palanques. Durante a abordagem, os policiais solicitaram ao condutor a apresentação do Documento de Origem Florestal (DOF), obrigatório para o transporte de produtos de origem vegetal nativa.

O motorista apresentou um DOF autorizando o transporte de 8,29 metros cúbicos de madeira. No entanto, após a fiscalização minuciosa da carga, os policiais constataram que o volume transportado era significativamente maior, totalizando 12,42 metros cúbicos, configurando um transporte irregular.

Diante de tal fato, o condutor foi autuado por transportar produto de origem vegetal nativa sem a devida licença válida. Tanto o caminhão quanto a carga de madeira foram apreendidos e, juntamente com o motorista, encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana para a adoção das providências legais cabíveis.

Polícia Militar Ambiental de Aquidauana realiza operação em assentamento rural e autua 4 propriedades

Polícia Militar Ambiental de Aquidauana realiza operação em assentamento rural e autua 4 propriedades

A Polícia Militar Ambiental (PMA) de Aquidauana realizou ontem uma fiscalização ambiental no Assentamento Nova Esperança, localizado no município de Nioaque. A ação faz parte de uma operação para coibir o desmatamento ilegal na área de atuação do 1º BPMA, que abrange a região do Pantanal.

Durante a vistoria no assentamento, os policiais encontraram diversas irregularidades, incluindo o corte e beneficiamento de madeiras nativas como cumbaru, angico, carvão-branco e aroeira, sendo esta última encontrada em maior quantidade. A aroeira, já beneficiada em tábuas, palanques e esteios, é uma espécie considerada nobre, muito visada pela longa durabilidade e resistência às intempéries. Além disso, foi identificada uma área de vegetação nativa desmatada. Em nenhum dos casos foi apresentada licença ambiental expedida pelo órgão competente.

Em uma das propriedades foram apreendidas nove árvores, sendo cinco aroeiras já beneficiadas em firmes, postes e palanques. No segundo lote, foram encontradas 120 lascas de madeira e oito esteios. Em outro lote, havia 10 palanques e nove firmes, e, na última propriedade, foram apreendidas 100 lascas de madeira sem procedência, além de cinco hectares de área desmatada.

No total, quatro proprietários de lotes foram autuados, totalizando cerca de 12 metros cúbicos de madeira apreendidos, em sua maioria já utilizados para cercamento dos lotes e construção de mangueiros. Nesses casos, os autuados ficaram como fiéis depositários. Para cada um foi emitido um auto de infração administrativa, com multa de R$ 3.000,00. O quarto autuado, responsável também pelo desmatamento, recebeu uma multa adicional de R$ 1.500,00 pela área desmatada, totalizando R$ 13.500,00 em multas.

Esta operação marca o início de uma série de fiscalizações voltadas à proteção da flora que a Polícia Militar Ambiental está realizando, com o objetivo de coibir práticas ilícitas de desmatamento. Ressaltamos que a proteção da flora é essencial para a preservação de todo o ecossistema pantaneiro, abrangendo a manutenção da fauna, do clima e a preservação do solo, especialmente diante da severa seca e dos graves incêndios que o Pantanal enfrenta. Nesse contexto, a Polícia Militar Ambiental segue firme na defesa do meio ambiente, cumprindo seu papel de proteger o bem maior da sociedade: a vida.