out 14, 2024 | Polícia
José Donizete de Medeiros, 60 anos, morreu após ter o braço e perna puxados por uma máquina de triturar cana acoplada a um trator. O acidente aconteceu no início da manhã do último sábado, dia 12 de outubro e a vítima chegou a se socorrida inconsciente para o Hospital Auxiliadora, da cidade de Três Lagoas. A informação inicial era de que o trabalhador rural havia se machucado em uma máquina de cortar capim.
Segunddo o site TL Notícias, o acidente aconteceu em uma propriedade rural perto da MS-320, em Três Lagoas, cidade localizada na região Leste de Mato Grosso do Sul. À polícia, a esposa da vítima contou que o acidente aconteceu por volta das 5h40 de sábado e que José escorregou durante o trabalho e foi puxado pelo triturador e ficou preso na máquina.
Ao ouvir os gritos de socorro, ela correu com um vizinho até o local. O trator foi desligado e a máquina parou de funcionar. Em seguida, o Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram acionados e ele foi levado para atendimento em estado grave.
No entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) de Três Lagoas como morte à esclarecer e é investigado.
Fonte: Dourados News – : Foto: TL Noticias
out 14, 2024 | Polícia
Na data de ontem (12/10), durante a Operação Padroeira do Brasil, a Polícia Militar Ambiental de Jardim/MS realizou patrulhamento fluvial no Rio Miranda. Em uma incursão a pé às margens do rio, na localidade conhecida como Poço do Sobradinho, no município de Nioaque/MS, a equipe abordou um grupo de pescadores em atividade.
Durante a fiscalização, seis pescadores foram flagrados utilizando petrechos de pesca não permitidos, conhecidos como “chasco”. Além disso, dois desses pescadores estavam com peixes abaixo do tamanho mínimo estabelecido pela legislação. Como os peixes ainda estavam vivos, eles foram imediatamente devolvidos ao rio.
Os seis pescadores foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Nioaque/MS, juntamente com os petrechos proibidos. Também foram confeccionados autos de infração administrativa para todos os infratores. Quatro deles receberam multa no valor de R$ 700,00 cada, enquanto para os dois que estavam com peixes fora da medida, foi acrescido R$ 20,00 por quilo de pescado apreendido, totalizando R$ 4.000,00 em multas.
Os infratores responderão por crime de pesca ilegal, cuja pena prevista é de 1 a 3 anos de detenção. A Polícia Militar Ambiental segue reforçando as ações de fiscalização para garantir o respeito às normas ambientais e a preservação dos recursos pesqueiros na região.
out 14, 2024 | Polícia
Polícia Militar Ambiental multou fazendeiro em R$ 1,13 milhão por maus-tratos a gado, em Rio Negro, a 153 quilômetros de Campo Grande. A fiscalização se encerrou neste sábado (12), após os policiais vistoriarem 3,418 hectares da propriedade rural e encontrarem 15 animais mortos, e bovinos em extrema magreza.
Conforme a nota, a área estava degradada, sem condições de alimentar os animais. No local, um dos mangueiros estava sem água, e não havia qualquer alimento nos cochos. Aos policiais, o capataz afirmou que haviam 24 bezerros recém-nascidos sendo alimentados pela família, visto que algumas vacas teriam morrido após o parto dos animais.
Segundo o depoimento do capataz, a alimentação dos bezerros estava sendo complementada com feno, mas o estoque havia acabado. O filho do proprietário da fazenda afirmou que estava enfrentando dificuldades para adquirir o feno devido à seca. Na fazenda, o capataz era o único responsável por cuidar de 2.027 cabeças de gado.
Ainda durante a vistoria foram encontradas animais deitados, “incapazes de se levantar devido ao estado avançado de magreza e desnutrição”, detalhou a nota. O proprietário não foi encontrado pelos policiais, mas foi multado em R$ 1,13 milhão pelo crime de maus-tratos, conforme a resolução n°1236, do Conselho Regional de Medicina Veterinária.
Os bovinos foram apreendidos, mas permanecem sob responsabilidade do proprietário, que foi notificado a fornecer alimentação e cuidados veterinários. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Rio Negro e ao Ministério Púbico Estadual. Conforme a PMA, esse é o segundo caso registrado na região do Pantanal.
out 14, 2024 | Polícia
A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, por meio da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e com recursos do FESP (Fundo Estadual de Segurança Pública), recebeu investimento de R$ 1,2 milhão para atualizar os espectrômetros FTIR Nicolet iS20.
Os novos equipamentos foram instalados na Divisão de Química e Toxicologia do IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses) em Campo Grande, e nos Núcleos Regionais de Laboratório em Corumbá e Dourados, substituindo os modelos anteriores.
O FTIR é utilizado para identificar substâncias químicas, como drogas e pesticidas, de forma precisa e ágil. “Com essa modernização, garantimos que nossas análises se mantenham como referência em precisão e confiabilidade, elementos essenciais no suporte técnico às investigações e à justiça”, afirmou o coordenador-geral de Perícias, José de Anchiêta Souza Silva.
Em 2023, a Polícia Científica realizou mais de 6.300 exames de química e toxicologia forense em todo o Estado. A atualização visa manter a qualidade dos serviços periciais. Nos dias 07 e 08 de outubro, 15 peritos criminais do interior e da Capital participaram de um treinamento especializado para garantir o uso eficiente dos novos dispositivos.
O investimento e a capacitação reforçam a estrutura da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, mantendo a eficiência e excelência necessárias para responder rapidamente, especialmente no combate ao narcotráfico e a crimes transfronteiriços.
Maria Ester Rossoni, Comunicação Polícia Científica
out 14, 2024 | Polícia
As provas do Encceja PPL (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para pessoas privadas de liberdade) acontecem nos dias 15 e 16 deste mês, para custodiados do sistema prisional em todo o país. O exame visa aferir habilidades e saberes em nível de conclusão do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio para fins de correção do fluxo escolar.
Em Mato Grosso do Sul, 3.255 custodiados pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) realizarão o exame, em 36 presídios e cinco patronatos penitenciários. Além deles, participam do Encceja no estado internos da Penitenciária Federal e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, cujo quantitativo não está incluso nos números informados pela agência penitenciária.
Conforme os dados apresentados pela Divisão de Assistência Educacional da Agepen, o total representa um aumento de 11,8% de inscritos, com relação ao ano passado, quando 2.910 pessoas em privação de liberdade participaram e de cerca de 61,3% no comparativo de cinco anos atrás, com 2.017 inscritos ao todo em 2019.
As provas acontecem em unidades da Agepen em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Aquidauana, Amambai, Bataguassu, Cassilândia, Dois Irmãos do Buriti, Ponta Porã, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Jardim, Coxim, Caarapó, Ivinhema, Nova Andradina, Paranaíba e Naviraí.
O Encceja PPL visa aferir habilidades e saberes em nível de conclusão do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio para fins de correção do fluxo escolar, além de possibilitar remição de pena aos custodiados.
A participação nos exames de certificação conta com o engajamento das equipes de servidores das unidades penais, que promovem a divulgação e conscientização dos internos, e contam com o apoio da Diretoria de Assistência Penitenciária e da direção-geral da Agepen, visando o papel fundamental que a educação exerce no desenvolvimento intelectual e na formação moral da pessoa, servindo de instrumento basilar para a ressocialização.
Para o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, é de extrema importância incentivar a formação educacional dos reeducandos. “A educação tem sido uma ferramenta eficaz no processo de ressocialização das pessoas privadas de liberdade, além de possibilitar a construção de novos valores e mudanças de comportamentos”, ressalta.
De acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), do Ministério da Educação, a prova voltada às pessoas em situação de prisão segue o mesmo formato da regular, o que muda é o conteúdo das questões.
Comunicação Agepen
out 10, 2024 | Polícia
Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul mostram que o número de apreensões de drogas cresceu 33% entre janeiro e setembro deste ano, quando foram tiradas de circulação em todo o Estado 407,5 toneladas de entorpecentes. No mesmo período de 2023 o volume apreendido pelas forças estaduais de segurança foi de 307,4 toneladas.
Ainda conforme o levantamento realizado pela Sejusp, a maconha lidera as apreensões no Estado, com 387,7 toneladas, seguida do skunk (8,4 toneladas) e da cocaína (7,5 toneladas). Além disso, as maiores apreensões de Mato Grosso do Sul são registradas nos municípios localizados no interior (367,6 toneladas), principalmente nos 55 localizados na linha e faixa de fronteira.
Para o diretor do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), coronel Wilmar Fernandes, a troca de experiências com outros estados e o investimento em capacitação e inteligência são fatores que impulsionaram o crescimento de 33% registrado entre janeiro e setembro deste ano. Apenas o DOF já apreendeu mais de 117 toneladas de drogas, respondendo por boa parte das apreensões realizadas no Estado.
“Em menos de um ano nós realizamos dois cursos de policiamento especializado de fronteira, sendo um no final de 2023 e o outro já no início de 2024, que contemplaram efetivos dos estados que compõem o bloco do SULMaSSP, que são o Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e o próprio Mato Grosso do Sul. Então acredito que essa troca de experiências, informações de inteligência, de imediato refletiu no aumento das apreensões de drogas”, diz o diretor do DOF.
Quem também concorda que o trabalho de inteligência contribui para o aumento das apreensões de drogas é o delegado Ivan Barreira, diretor do Departamento de Polícia Especializada da Polícia Civil, o DPE, a quem estão subordinadas delegacias como o Garras, a Denar e a Derf, por exemplo.
“Esse aumento no número de apreensões é resultado de um trabalho mais efetivo de todas as forças de segurança, de várias linhas de investigações e do trabalho de inteligência que vem fortalecendo todo o emprego investigativo e propiciando esses resultados que temos”, lembra.
Na Capital o aumento foi de 92%
Enquanto no Estado as apreensões cresceram 33%, em Campo Grande o aumento registrado foi de 92% no período de janeiro a setembro deste ano, em comparação com os mesmos meses do ano passado. Este ano, as polícias estaduais apreenderam 39,9 toneladas de drogas na Capital, contra as 20,7 contabilizadas no ano anterior.
A exemplo do que acontece no Estado inteiro, na Capital a maior quantidade de drogas apreendidas é de maconha, com um total de 35,3 toneladas. Em segundo lugar fica a cocaína, com 3,9 toneladas, e em terceiro vem a pasta base de cocaína, com 555,2 quilos. Em Campo Grande não há registros de apreensões de haxixe e crack neste ano.
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, destaca que a repressão ao tráfico de drogas vem sendo intensificada nos últimos anos no Estado e que os investimentos feitos pelo Governo de Mato Grosso do Sul estão sendo fundamentais para o aumento de prisões e apreensões.
“Esse crescimento demonstrado pela estatística reflete o empenho e dedicação dos nossos servidores no combate ao crime, bem como resulta dos investimentos em inteligência, no reaparelhamento da segurança pública, com novas viaturas e armas, por exemplo e da contratação novos policiais”, enfatiza Videira.
Mesmo com um aumento significativo nas apreensões de drogas, as prisões por tráfico tiveram um pequeno crescimento de 4% no Estado, enquanto na Capital houve queda de 10%, o que mostra que o crime prefere os grandes carregamentos.
Joelma Belchior, Comunicação Sejusp
Fotos: Arquivo/DOF