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Bela Vista-MS Quarta-Feira, 07 de Maio de 2025
Polícia Militar Ambiental apreende armas e materiais de caça durante operação em Coxim

Polícia Militar Ambiental apreende armas e materiais de caça durante operação em Coxim

Durante operação realizada por Policiais Ambientais de Coxim, na data de ontem (21/10) , na rodovia MS-418, próximo ao município de Pedro Gomes, os policiais abordaram uma camionete de cor prata, ocupada por quatro indivíduos.

Ao realizarem busca no interior do veículo, os policiais encontraram três armas de fogo, além de diversos objetos comumente utilizados para a prática de caça, como lanternas, facas, redes, mochilas e munições intactas e deflagradas.

Os proprietários das armas foram identificados e solicitou-se a apresentação da documentação necessária para o porte e transporte do armamento. Diante dos fatos, todos os indivíduos, juntamente com o material apreendido, foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Coxim para as providências cabíveis.

A Polícia Militar Ambiental reforça que a prática de caça é proibida em todo o território nacional, conforme estabelece a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98). A instituição segue atuando de forma rigorosa para coibir crimes ambientais e garantir a proteção da fauna e flora do estado de Mato Grosso do Sul.

Motorista de aplicativo é agredido com foice durante corrida particular em Ribas do Rio Pardo

Motorista de aplicativo é agredido com foice durante corrida particular em Ribas do Rio Pardo

Motorista de aplicativo de 49 anos foi agredido com uma foice durante uma corrida particular, solicitada por um homem, de 41 anos. O autor da agressão é o próprio passageiro, com quem a vítima já teve um atrito no passado. O caso ocorreu na noite deste domingo (20), em Ribas do Rio Pardo, a 96 quilômetros de Campo Grande.

Segundo informações do registro policial, o motorista conta que fez uma corrida particular até Ribas do Rio Pardo e na volta, como voltaria com o carro vazio, aceitou outra corrida particular, na qual o passageiro estava esperando na rodoviária do município.

Chegando no local, ele percebeu que o passageiro era um homem com quem ele já teve atrito em outro momento da vida. O autor da agressão avançou contra a vítima com uma foice.

A vítima relata que segurou as mãos do autor e entraram em luta corporal. Além disso, outros  indivíduos, um motorista de táxi, um guarda e dois indivíduos que aguardavam ônibus tentaram impedir a situação e entraram no meio dos dois.

O motorista foi atingido com cabo de foice nas costas a apresenta lesões na face e cabeça.

A Polícia Militar foi acionada. Não há informações se o suspeito foi  preso.

Assassinado em Sidrolândia passava férias com o pai: ‘saiu andando e vou receber no caixão’, diz mãe

Assassinado em Sidrolândia passava férias com o pai: ‘saiu andando e vou receber no caixão’, diz mãe

Abalada com a morte de Nielson Alves Olmedo, a mãe usou a rede social para falar do assassinato do filho em Sidrolândia, na madrugada deste domingo (20). O rapaz morava em Corumbá e foi para Sidrolândia passar as férias com o pai.

Com muita dor palpável nas palavras, a mãe descreveu o sentimento de receber o filho de volta em um caixão.

“Meu filho saiu daqui de casa para passar as férias com o pai em Sidrolândia, saiu andando e vou receber ele aqui em um caixão”, escreveu a mãe.

A mulher ainda citou que a morte foi um engano e pede justiça pelo crime.

“Meu filho nem morava aí, nem frequentava essa cidade, por engano a vida do meu filho foi tira, meu Deus como pode eu peço justiça dos homens e Deus, agora não vou ter o meu filho aqui comigo, quem me cuidava e trabalhava para me manter, meu Deus o que vou fazer agora”, diz em desespero.

Assim como a mãe, os amigos também clamaram por justiça.

“O meu amigo, que Deus o tenha, que a justiça seja feita, que Deus possa confortar o coração da família e dos amigos, Corumbá está se luto”, comentou um rapaz.

“Que Deus ti receba meu amigo, só lembranças restarão do nosso futebol e moagem de times”, lembrou um amigo.

O crime

Nielson foi esfaqueado na noite deste sábado, no cruzamento da Rua Marechal Deodoro com a Rua João Márcio Ferreira Terra, no bairro São Bento, em Sidrolândia. A vítima foi atacada por uma dupla de moto, foi socorrido em vaga zero para Campo Grande, mas não resistiu.

De acordo com o Babalizando, o ataque ocorreu enquanto Nielson estava na companhia do pai. Eles foram surpreendidos por dois homens em uma motocicleta Factor preta. O carona da moto desceu e desferiu dois golpes nas costas de Nielson, que estava em uma bicicleta.

Mesmo ferido, ele ainda conseguiu caminhar por alguns metros antes de cair. O agressor, que vestia short bege e camiseta branca, fugiu a pé em direção ao bairro Jatobá, enquanto o condutor da motocicleta fugiu com o veículo em direção à Rua Trajano R. Ferreira.

A Polícia Militar fez buscas no acampamento Jatobá, mas o autor do crime ainda não foi localizado.

O pai de Nielson relatou à polícia que, momentos antes do ataque, eles estavam em um bar na Rua da Aviação, também no Bairro Jatobá. A polícia esteve no local com o pai da vítima, mas o dono do bar afirmou que não houve nenhuma briga e que nenhuma motocicleta com as características descritas esteve no local.

Fonte: Top Midia News

Em guerra ao contrabando, Receita Federal intensifica fiscalizações na fronteira

Em guerra ao contrabando, Receita Federal intensifica fiscalizações na fronteira

A Receita Federal  de Mato Grosso do Sul declarou ‘guerra’ ao contrabando no início da semana com mais de 62 veículos apreendidos e quase R$ 6 milhões em produtos ilegais. As ações, concentradas nos municípios de Dourados, Corumbá e Mundo Novo, visam combater o tráfico de drogas e a comercialização de mercadorias contrabandeadas.

Segundo a equipe policial, as apreensões ocorreram no âmbito da Operação Fronteira RFB, uma iniciativa deflagrada na última segunda-feira (14) para intensificar as ações em pontos de fronteira terrestre frequentemente utilizados em rotas de contrabando, descaminho e outros ilícitos.

Como parte da ação, foram realizadas fiscalizações em estradas, estabelecimentos comerciais, Correios e residências utilizadas como depósitos.

Em Corumbá e em Dourados, por exemplo,  duas apreensões  nos Correios somaram mais de 2.400 itens ilegais retirados de circulação

No município de Dourados, equipes militares conseguiram encontrar um veículo recém-abandonado às margens da Rodovia MS-164 com 527 tabletes de maconha prensada, totalizando cerca de 600 kg de entorpecentes.

Já em Mundo Novo, foram apreendidos cerca de R$1 milhão em mercadoria, incluindo 3 veículos, eletrônicos de alto valor agregado, cigarros eletrônicos, perfumes, entre outros produtos diversos.

Em outra ocasião, na cidade de Ivinhema, a Receita Federal também apreendeu 4 veículos advindos de descaminho

Recorde de apreensões

Consolidado como uma das principais rotas do tráfico de drogas no Brasil, dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (SEJUSP) mostram um recorde de apreensões de drogas no Estado.

De acordo com o levantamento, o Estado registrou um aumento de 33% nas apreensões no comparativo com o mesmo período do ano anterior, totalizando cerca de 407,5 toneladas de drogas retiradas de circulação.

A maconha liderou o ranking das substâncias apreendidas, com aproximadamente 387,7 toneladas, seguida pelo skunk (8,4 toneladas) e pela cocaína (7,5 toneladas). A maior parte das apreensões concentrou-se nas cidades fronteiriças, com destaque para Ponta Porã, onde quase uma tonelada de cocaína foi apreendida em apenas uma semana.

Fonte: Correio do Estado – Alexandra Cavalcanti

PMA de Bela Vista Autua seis pessoas por pesca predatória

PMA de Bela Vista Autua seis pessoas por pesca predatória

Na data de ontem, 18/10, a Polícia Militar Ambiental (PMA) de Bela Vista, durante uma barreira realizada na rodovia MS-384, já no perímetro urbano da cidade, abordou um veículo com seis homens, todos residentes do estado do Paraná. Ao realizar vistoria no interior do veículo, foram localizados 12 kg de pescado, contendo as seguintes espécies: 1 cachara, 1 pacu, 1 curimbatá e 3 piaus, todos dentro das medidas permitidas.

Entretanto, ao questionar os abordados sobre a autorização para pesca, os mesmos afirmaram que não possuíam a documentação necessária. Além disso, foram encontradas no veículo três tarrafas, um petrecho proibido para a pesca.

Diante das irregularidades, a PMA lavrou autos de infração administrativa no valor de R$ 1.200,00 para cada autuado, totalizando R$ 7.800,00 em multas. Todo o pescado e os materiais foram apreendidos e os envolvidos encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais cabíveis.

Com a proximidade do período de defeso, que inicia no próximo mês, a PMA intensifica as fiscalizações focadas no combate aos ilícitos ambientais relacionados à pesca, visando proteger os recursos naturais do estado e garantir a preservação das espécies.

Operação Bloodworm do GAECO desarticula facção criminosa em MS: 61 condenados e 302 anos de prisão

Operação Bloodworm do GAECO desarticula facção criminosa em MS: 61 condenados e 302 anos de prisão

Quando um efetivo de mais de 200 profissionais do Ministério Público e da segurança pública saiu às ruas logo ao amanhecer do dia 5 de maio de 2023, a missão era cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão de uma operação ambiciosa, desencadeada para desarticular em Mato Grosso do Sul uma das maiores facções criminosas do País, surgida há quase meio século no Rio de Janeiro (RJ). Passado um ano e meio, os resultados são expressivos, com 61 condenados a penas que somam mais de 300 anos.

Entre os sentenciados, quatro são advogados, que se utilizavam das prerrogativas profissionais para fazer o trabalho de “pombo-correio” dos faccionados, função apelidada de “gravata” no mundo do crime.

A maior condenação obtida pelo trabalho do GAECO foi de um policial penal – 10 anos e 8 meses de prisão – por se valer do cargo público para auxiliar as ações criminosas, incluindo dar acesso a telefones móveis aos presos na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira I, em Campo Grande. A unidade prisional, até então, era conhecida por ser “anticelular”.

Essas punições determinadas pela Justiça em primeiro grau são consequências da operação Bloodworm, lastreada em investigações feitas durante 15 meses pelo GAECO. O trabalho revelou que a facção do Rio de Janeiro estava se estruturando e expandindo suas operações no estado, utilizando a Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II como base.

Mesmo com rígidas regras de segurança da unidade, a entrada de celulares para uso dos presos foi facilitada pela corrupção de policiais penais e advogados a serviço da máfia. Por meio dos aparelhos, as lideranças negativas se comunicavam, mesmo estando no cárcere. De dentro da cadeia, coordenavam crimes como roubos, tráfico de drogas e comércio de armas, revelaram as provas obtidas. Preparavam-se, ainda, para uma guerra com a maior facção do Brasil, nascida em São Paulo, na tentativa de dominar o crime em Mato Grosso do Sul, região estratégica para o mercado ilegal de drogas, armas e também corredor de fuga de bandidos.

Confira os números da Bloodworm:

9 ações penais julgadas
2 ações penais pendentes de julgamento
61 pessoas condenadas
302 anos, 4 meses e 7 dias de penas no total

Crimes

A maioria dos condenados foi enquadrada por integrar organização criminosa armada. Os outros crimes envolvem associação para o tráfico, tráfico de drogas, corrupção ativa e corrupção passiva, os dois últimos majorados pela infringência de dever funcional pelo servidor público corrompido.

“O GAECO conclui como sendo extremamente satisfatório o resultado do árduo trabalho desenvolvido para o fim de responsabilizar integrantes da perigosa organização criminosa Comando Vermelho, ainda que existam alguns recursos seus em andamento para aumentar ainda mais o grau dessa responsabilização penal”, comenta nota conjunta do Grupo Especial de Atuação e Repressão ao Crime Organizado.

Para o GAECO, “a ofensiva atingiu o grupo criminoso em um momento em que, pela primeira vez na história, tentava de fato se estruturar e se fortalecer em nosso Estado com o fito de rivalizar com a outra facção aqui atuante há mais tempo e também por muitas vezes igualmente combatida pelo Ministério Público e, em especial, pelo GAECO”.

“A relevância da atuação foi tamanha que culminou na punição de dezenas de integrantes perigosos, com vasto histórico criminal; líderes locais e regionais dessa organização ramificada em todo o país; além de advogados, que se utilizavam da importante função para praticar crimes e auxiliar o grupo criminoso a se desenvolver e, ainda, um policial penal, que, por dar guarida à atuação dos meliantes, com eles cooperando para o ingresso de celulares no presídio, foi devidamente excluído da função pública”, explica a nota conjunta.

Trabalho a muitas mãos

As provas para levar às condenações foram recolhidas na fase de campo da operação Bloodworm, quando foram cumpridos 92 mandados de prisão preventiva e 38 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal, São Paulo e Mato Grosso. Para levar as ações a termo, a operação teve o apoio de diversas forças de segurança e inteligência: a Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Rio de Janeiro, os GAECOs dos Ministérios Públicos do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Goiás, o Batalhão de Choque da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e a GISP (Gerência de Inteligência Penitenciária), órgão da Agência de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul.

Em razão da existência de advogados como investigados, as ações foram acompanhadas pelas Comissões de Defesa e Assistência das Prerrogativas dos Advogados das Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil no MS, MT e RJ.

Entenda o nome

A denominação da operação como “Bloodworm” faz referência a um verme conhecido por sua ferocidade, resistência e coloração vermelha, características que se assemelham às ações violentas e hostis praticadas pela organização criminosa.