(67) 99634-2150 |
Bela Vista-MS Domingo, 05 de Maio de 2024
O Dia da Democracia e o voto no Brasil 

O Dia da Democracia e o voto no Brasil 

              Quarta-feira, 15 de novembro de 1989. Centenário da Proclamação da República. Após 39 anos os brasileiros finalmente podiam escolher o seu presidente. A última vez tinha sido no distante 03 de outubro de 1960, quando o paulista Jânio Quadros foi eleito. Depois dessa eleição vieram os anos sombrios da ditadura, a longa e arrastada abertura política, e os intermináveis cinco anos de governo Sarney. O cidadão ficou quase quatro décadas sem poder dizer quem ele queria para dirigir o seu país.  

       Quase não dá para acreditar nisso. É como se você, cidadão ou cidadã, adulto, responsável, pagador dos seus impostos fosse considerado uma criança, incapaz de cuidar de si mesma. Você mora e trabalha, tem toda sua vida no país, mas não pode opinar como quer que ele seja conduzido nos próximos anos. É a usurpação de um direito inalienável de todos nós. 

       E ainda há aqueles que, hoje, às vésperas da eleição presidencial mais acirrada desde a redemocratização, voltam a falar em golpe de Estado, fechamento de Congresso e ditadura… Sem chance! Não dá para abrir mão desse direito. 

     Como se vê, a trajetória do voto e da democracia de forma geral no Brasil, até aqui não foi fácil. Aliás, continua não sendo fácil.  

      Um pouquinho de história talvez ajude a darmos mais valor a essa preciosidade que é o direito cívico do voto.     

       Durante todo o período colonial, de 1500 a 1822, havia eleições apenas para cargos municipais, como o de vereador, juiz e tesoureiro. Os ocupantes eram chamados de “homens bons”. E, para poder se candidatar, o indivíduo tinha que ser maior de 25 anos, católico, alfabetizado e ser pessoa de posses e sabida influência na região. Como se vê, não era para qualquer um não, já que a grande maioria da população era composta por escravos, analfabetos, ou não tinha nem as posses nem o poder de influência na cidade, necessários para se candidatar a um desses cargos. Mulheres, nem pensar. O Brasil era uma colônia de uma monarquia absolutista europeia. O rei não tinha cidadãos, tinha apenas súditos. 

        Com a independência em 1822, as coisas mudaram um pouco, mas bem pouco mesmo. O Brasil continuou a ser uma monarquia, aliás, um império. E, para dar ares mais modernos ao seu regime, o imperador, no caso D. Pedro I, outorgou uma Constituição, a de 1824. Novos cargos eletivos foram criados, como o de deputados para as províncias (os estados na época) e para a Corte imperial, no Rio de Janeiro, além das câmaras municipais que já existiam. Porém, para poder participar dos pleitos, seja como eleitor, seja como candidato, era preciso ter comprovada uma renda mínima, que variava conforme o cargo. Quanto mais alto o cargo, maior a renda. 

E os senadores e juízes? Simplesmente eram indicados pelo Imperador, sem maiores conversas. 

        O regime imperial brasileiro durou até a Proclamação da República, em 1889. E, esse modelo de participação eleitoral extremamente restritivo se chama de “voto censitário”, isto é, exige da pessoa uma renda mínima anual para poder participar. Além disso, escravos, não católicos, analfabetos e as mulheres continuavam impedidos de votar. Nem sombra de participação popular, portanto. 

       Mas, finalmente a República. Enfim, a “liberdade abriu suas asas sobre nós”. Quem nos dera! 

        Considerando apenas o período da chamada República do Café com Leite, isto é, de 1889 até 1930, quem comandava as votações eram os coronéis, os poderosos de cada localidade. O coronel era o responsável por todo o processo eleitoral, desde a arregimentação de eleitores, a segurança nos locais de votação, até a realização das eleições e a feitura das atas das zonas eleitorais. E, vale destacar que, naquela época, não havia uma Justiça Eleitoral para aplicar os pleitos de forma imparcial. Como se vê, as eleições precisavam acontecer por mera formalidade, porque os resultados já eram sabidos de antemão. E tem mais, mesmo nessa situação farsesca, mulheres e analfabetos não votavam. O voto era de “cabresto” e cada coronel mandava e abusava no seu “curral” eleitoral.  

             A Revolução de 1930 prometia acabar com esses desmandos e, em parte acabou. Mas, impôs outros tão terríveis quanto. Governando de forma ditatorial durante a maior parte do tempo da chamada Era Vargas (1930 a 1945), o presidente Getúlio só convocou eleições muito de vez em quando. As três instâncias do poder legislativo, municipal, estadual e federal, ficaram fechadas na maior parte do tempo; partidos políticos foram cassados e os ocupantes dos cargos executivos eram indicados pelo ditador.  

       Avanços formais aconteceram, de fato. O voto se tornou secreto, as mulheres passaram a ter direito a votar e serem votadas, e foi criada a Justiça Eleitoral. Pena que todo esse avanço quase nunca saiu do papel. 

      A redemocratização que se seguiu a deposição de Vargas deu novo ânimo à cidadania no Brasil. As liberdades democráticas voltaram a ser asseguradas por lei, e as conquistas do período anterior foram mantidas. Porém, a festa durou pouco. Tivemos apenas quatro eleições presidenciais até o espírito autoritário assombrar novamente a democracia brasileira e afugentar o povo da possibilidade de escolha do seu próprio presidente. Em 1964 teve início a ditadura que se prolongaria até 1985. Partidos fechados, juízes destituídos dos cargos, imprensa e artistas censurados, opositores aprisionados, exilados ou mortos. Vigorava um silêncio sombrio no país dos generais. 

      Mas, a sementinha da esperança, que levou tanto tempo germinando, finalmente brotou. Desde 1989 voltamos a poder escolher nossos representantes. A democracia ainda continua a ser uma plantinha frágil, então “há que se cuidar do broto”, mas sabemos que é “uma nova autora a cada dia”, e no próximo dia 30, vamos para as urnas com um “coração de estudante” no peito. 

**Celso Ramos, professor e historiador da Estácio

27.Out – Evangelho do Dia: Lucas 13,31-35

No mesmo dia chegaram alguns dos fariseus, dizendo a Jesus: “Sai e vai-te daqui, porque Herodes te quer matar”. Disse-lhes ele: “Ide dizer a essa raposa: eis que expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e ao terceiro dia terminarei a minha vida. É necessário, todavia, que eu caminhe hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não é admissível que um profeta morra fora de Jerusalém. Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os enviados de Deus, quantas vezes quis ajuntar os teus filhos, como a galinha abriga a sua ninhada debaixo das asas, mas não o quiseste! Eis que vos ficará deserta a vossa casa. Digo-vos, porém, que não me vereis até que venha o dia em que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor!”.

Veículo furtado em Campo Grande é recuperado pelo DOF em Bela Vista

Veículo furtado em Campo Grande é recuperado pelo DOF em Bela Vista

*Veículo furtado em Campo Grande é recuperado pelo DOF em Bela Vista

O DOF (Departamento de Operações de Fronteira) recuperou nesta terça-feira (25/10), na cidade de Bela Vista, um veículo VW/Parati furtado no último dia 14, em Campo Grande. Na ação ninguém foi preso.

Os policiais faziam patrulhamento no perímetro urbano do município quando visualizaram o veículo parado de forma suspeita, no bairro Costa e Silva. Ao realizarem a checagem no sistema foi constado o furto na capital do Estado este mês.

Diligências foram feitas na região, mas nenhum suspeito foi localizado. O veículo foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil de Bela Vista.

A ação envolvendo os policiais do DOF aconteceu dentro da Operação Hórus, parceria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O DOF mantém um canal aberto direto com o cidadão para tirar dúvidas e fazer denúncia através do telefone 0800 647-6300. Não precisa se identificar e, a ligação, será mantida em absoluto sigilo. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.

Riedel cresce e lidera pesquisa 4,8 pontos à frente de Contar

Riedel cresce e lidera pesquisa 4,8 pontos à frente de Contar

Eduardo Riedel tem 52,4% dos votos válidos, enquanto Capitão Contar registra 47,6% 

Eduardo Riedel (PSDB) lidera a corrida eleitoral ao governo de Mato Grosso do Sul neste segundo turno. A terceira rodada da pesquisa Novo Ibrape, divulgada pelo Campo Grande News nesta quarta-feira (dia 26), mostra Riedel com 52,4% dos votos válidos. O candidato Capitão Renan Contar (PRTB) tem 47,6%. Desta forma, o primeiro colocado está 4,8 pontos percentuais à frente.

O levantamento tem margem de erro de 2,5%, com intervalo de confiança de 95%. No comparativo com a pesquisa divulgada em 18 de outubro, Riedel segue trajetória de alta. Na ocasião, o tucano tinha 51,3%. Já Contar vem em oscilação negativa: tinha 48,7%.

A nova pesquisa ouviu 1.600 pessoas em 31 municípios do Estado, no período de 20 a 25 de outubro. Entre os candidatos, Capitão Contar é rejeitado por 35% dos eleitores. Enquanto Eduardo Riedel tem rejeição de 27,4%. Outros 37,6% dizem que não sabem ou não rejeitam nenhum.)

O perfil da amostra contou com 52,1% de mulheres e 47,9% de homens. A maioria diz ter ensino médio: 36,9%. Outros 32,1% declararam ter até o ensino fundamental; 21% têm ensino superior e 10% se declararam analfabetos/lê e escreve.

Em relação à renda familiar, 43,1% disseram ter até dois salários-mínimos, 35,8% entre dois e cinco salários-mínimos, 14% de cinco a dez salários-mínimos e 7,1% mais de dez salários-mínimos.

No recorte de religião, 50,6% disseram ser católicos, 32,4% evangélicos, 11,7% sem religião, 3,1% outras religiões e 2,1% espíritas. Dos entrevistados, 22,6% são trabalhadores assalariados e com carteira assinada. Na sequência, estão as donas de casa (14,1%) e aposentados/pensionistas (13,7%).

A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com os números MS-09832/2022 e BR-02101/2022.

– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Dupla pesca 11 pintados em um só dia no rio Miranda

Dupla pesca 11 pintados em um só dia no rio Miranda

Dupla pescou onze pintados no Rio Miranda, no último sábado (22). O que chamou atenção dos pescadores foi o tamanho de cada peixe.

Um dos pintados mediu 1.52 centímetros é cerca de 50 quilos. “Foi um número bastante expressivo, fora da curva. Já pescamos 17 peixes num dia no mesmo rio, mas o que chamou atenção, foi o tamanho deles”, conta.

Girotto conta que foram pescados e soltos Pintados de 1,10 1,08 1,35, 1,38, 1,42 e o gigante de 1,52 metros. “A dificuldade que é para tirar. Embarcamos 11. Nessa pescaria fisgamos 16 pintados, cinco 5 escaparam, peixe muito.

A dupla contou com a ajuda do guia, Jonny Moreno. “Nessa pescaria é muito importante a ajuda de um guia para auxiliar no controle do barco. Muitas vezes temos que acompanhar o peixe com barco em movimento de tão rápido que ele sobe”.

Bruno foi campeão do FIPEC 2022 em Corumbá, neste ano. Ele pescou a maior quantidade de peixes, e conta que cada pescaria é uma emoção diferente.

“É como se fosse a primeira. Cada dia uma história na pescaria é assim”.

Fonte: Zdk News

Com projetos e experiência de gestão, Riedel explica como governará o MS do futuro

Com projetos e experiência de gestão, Riedel explica como governará o MS do futuro

Em entrevista à TV Morena, ele assegurou: “Faremos um novo ciclo de desenvolvimento, com justiça social e distribuição de renda”

Eduardo Riedel (PSDB), candidato ao Governo do Estado pela Coligação Trabalhando por um Novo Futuro (Número 45), concedeu nesta terça-feira (25) uma entrevista à jornalista Lucimar Lescano, da TV Morena, durante a sabatina com candidatos durante o jornal MSTV 2ª edição, que focou em propostas na educação, na saúde, política fiscal entre outros temas, com transmissão pela TV Morena, Globoplay e G1MS.

Riedel afirmou que quer ser governador de Mato Grosso do Sul para dar início a um ciclo de desenvolvimento inédito no Estado.  Segundo ele, as condições para este salto foram construídas nos últimos oito anos. “Faremos um novo ciclo de desenvolvimento, com justiça social e distribuição de renda”, assegurou.

Ele também focou nos planos de intensificar a malha de infraestrutura do Estado, e garantiu que não faz promessas vazias. “Quando eu falo que vou pavimentar as ruas dos bairros dos 79 municípios, tem gente que duvida. Serão necessários R$ 2,5 bilhões. É possível fazer. Quando eu digo que vamos reformular várias de nossas rodovias estaduais, para dar competitividade e possibilitar crescimento econômico, sei que serão necessários mais R$ 2 bilhões. E sei que é possível fazer. Nossas estradas, ferrovias, portos, chegando à Rota Bioceânica, nos darão um novo momento da história do Estado, e isso se refletirá em políticas públicas de saúde, educação, geração de emprego e renda, resultados”.

Arguido sobre sua política fiscal, Reidel garantiu que é possível reduzir paulatinamente os impostos, especialmente sobre os pequenos e micro empresários, com o objetivo de ganhar competitividade. “Hoje, a alíquota geral do Estado é de 17%. Mas, para cada segmento há alíquotas diferentes, como no caso do combustível. A gasolina é 17%, o etanol é 11,3%, o diesel é 12%. São as menores alíquotas do Brasil. E, mesmo com esta diminuição, nós vimos a receita aumentar. Isso ocorre pois a base de tudo é o crescimento do Estado. É este crescimento que garante a possibilidade de, no futuro, irmos reduzindo alíquotas, que é o que a gente tem defendido”.

Segundo o candidato, quando o Governo consegue criar um ambiente de desenvolvimento e crescimento, torna-se possível gerar resultados para investir nas políticas públicas e no próprio estado. “Não é à toa que nós conseguimos investir 12% da nossa receita corrente liquida. Temos espaço para diminuir impostos, especialmente para o micro e pequeno empresário, em setores específicos, para ganharmos em competitividade. O Estado tem que continuar crescendo”, defendeu.

EQUIPE DE GOVERNO

Respondendo à jornalista Lucimar Lescano sobre como pretende construir sua equipe de governo, Riedel foi enfático: “No sai seguinte à eleição, vamos trabalhar em cima de uma equipe de governo técnica, preparada e comprometida com o estado. Costumo dizer que quem está no 1º escalão nao tem ‘dedicação de tempo integral’, mas dedicação de ‘vida integral’. Tem que ter comprometimento e muito preparo técnico para fazer valer o projeto que nós temos para o MS”, avisou.

Provocado por Lescano sobre como se comportará diante de possíveis pressões de aliados por cargos, Riedel disse que este tipo de situação é inerente à velha política, e espetou: “Por que será quer eu nao recebi apoio de nenhum candidato derrotado no primeiro turno? Nós montamos uma base na ALEMS – da mesma forma como o presidente Jair Bolsonaro teve maioria no Congresso Nacional – que vai, inclusive, facilitar a discussão desta base que chamamos de governabilidade. Mas, isso não tem nada a ver com cargos”, assegurou.

Na sequência, Riedel fortaleceu: “Nós temos que ter uma equipe comprometida e técnica, para poder entregar aos sul-mato-grossenses o projeto que foi desenhado para o desenvolvimento do nosso Estado. Por isso é que falamos em renovação”.

SAÚDE E EDUCAÇÃO

Dois temas elencados durante a entrevista foram a saúde e a educação. No primeiro tópico, Riedel avisou que trabalhará pela complementação do projeto de regionalização da saúde e investirá na atenção básica.

“A regionalização da saúde vai requerer algo em torno de R$ 400 milhões em investimentos de infraestrutura e mais R$ 200 a R$ 250 milhões em equipamentos. Mas, a grande inovação está em levar aos municípios um contrato de gestão com os prefeitos e vereadores, para que possamos atuar na atenção primária. Esta é uma ação inovadora, e que se refletirá na qualidade dos 605 postinhos de saúde que nós temos espalhados pelos 79 municípios. É isso que fará a grande diferença no primeiro atendimento, na dificuldade de fila, de médico, de remédio”, disse.

Sobre a educação, Riedel afirmou ser esta a mais importante das políticas públicas, por entender que ela é chave na transformação da sociedade. O candidato afirmou que irá investir na renovação do parque tecnológico das escolas, e também na ampliação da rede de escolas de ensino em Tempo Integral. “Já temos 40% das nossas escolas neste modelo, e temos que chegar acima de 90% nos próximos 4 anos”.

Riedel também falou sobre a importância da conectividade na educação. “Quero levar a conectividade para todas as escolas, por fibra ótica, e assim vamos conseguir atingir a modernidade no ensino. Não só nos equipamentos, renovados e modernos, como na própria grade de ensino. Ouso dizer que a alfabetização é tão importante hoje quanto a inclusão digital. As pessoas hoje tem necessidade de aprender a se posicionar no mundo digital e tirar dele todo o potencial que este ambiente oferece, especialmente no empreendedorismo”.